Namorada de Mentirinha escrita por Lari


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura pessoa...
PS.: momentos hots!!!



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– Eu te amo. – eu sussurrei antes que minha cabeça tivesse uma chance de perceber o que eu tinha dito. Olhando para o hematoma no pulso de Megan, eu senti meus olhos ficando molhados pelo meu fracasso. Eu deveria ter cuidado dela melhor. Eu sabia que algo estava errado quando Megan demorou a voltar do banheiro. Eu não queria me impor a ela, ser aquele cara grudento por isso eu esperei. Mas eu tinha quase esperado tempo demais, Vander poderia...

Eu deveria ter acompanhado ela até o banheiro. Eu não deverei ter deixado que ele a tocasse. Eu tinha falhado com ela.

Quando eu vi ele a imprensando na parede, eu senti tanta raiva. Como ele ousa tocá-la? E se eu não tivesse..?

Eu não quero nem pensar.

Eu meditava sobre as minhas inadequações até que me dei conta de uma coisa. Megan não disse nada de volta. Ela estava apenas olhando para mim. Ela não sentia o mesmo.

Como poderia?

Ela poderia ter quem ela quisesse

Mas eu a amava.

– Está tudo bem. – disse olhando para baixo. Mesmo que ela não me amasse, eu ainda a amava. – Eu sei que...

Megan me interrompeu com um beijo, me atordoando momentaneamente com o choque família surgindo através dos nossos corpos.

– Faça amor comigo. – ela sussurrou, os lábios mal separados do beijo que tínhamos acabado de compartilhar.

Hã?

– Hã? – questionei, incrédulo. Eu devo ter escutado errado.

– Faça amor comigo, Davi. – ela disse novamente, passando o nariz contra o meu, antes de voltar a me beijar.

Por puro instinto, eu enfiei os meus dedos em seus cabelos, segurando seu rosto perto do meu, enquanto eu aprofundava ainda mais o beijo.

– Davi. – ela gemeu e montou em minha cintura.

– Megan. – eu disse baixinho, como se seu nome fosse uma oração.

Ela começou a mover seus quadris contra a minha ereção no ritmo mais tortuoso e delicioso ao mesmo tempo. Ela gemeu, jogando a cabeça para trás, lembrando-me que apenas dois pedaços de tecido estavam nos separando. Eu agarrei seus quadris, esfregando minha ereção contra ela em sincronia com tanta seriedade. Eu estava completamente perdido em seu... seu cheiro, seu cabelo... sua voz...

Ela me queria.

– Megan...

Ela me queria!

– Por favor. – ela acrescentou, passando a mão pelo meu rosto.

Minhas mãos se moveram desde sua cintura desenhando por cima da sua tatuagem até chegar as suas costas e começar a desenganchar o sutiã. Parte de mim ainda estava um pouco incrédulo. Megan... me queria. Eu? Eu tinha pensado sobre este momento inúmeras vezes e isso estava prestes a...

Espere um momento.

– Você tem certeza? – Talvez ela estive-se em choque pelos últimos acontecimentos. – Você não precisa...

Ela me interrompeu, segurando meu rosto enquanto balançava a cabeça, com um sorriso.

– Para um homem inteligente, você com certeza é obtuso. – disse lentamente levando suas mãos para trás. – Eu quero você Davi. – disse se inclinando para dar um beijo. Como se fosse um som eu ouvi o som dos ganchos de seu sutiã soltando e as alças deslizando por seus braços até que ela jogou-o por cima do ombro.

Eu tinha visto os seios de Megan antes, mas agora? Havia um ar diferente entre nós. Era como se tudo estivesse alto e silencioso, ao mesmo tempo. Isso era.. de outro mundo. Era como se eu estivesse vendo pela primeira vez. Levantei minha mão, de repente ansioso e com medo de tocá-la. Certamente toda essa perfeição não poderia ser real. Ela sorriu, pegando as minhas mãos e colocando em seus seios. Um duplo suspiro escapou de nós, enquanto eu me deleitava com quão suave era sua pele.

– Megan.. – eu mal falei antes de apertar e beliscar um de seus mamilos perfeitos entre meus dedos, tendo o outro em minha boca.

– Hum... – ela gemeu, sua mão massageando meu pescoço. Senti seu mamilo eriçar enquanto eu chupava, fazendo-a sibilar de prazer. Troquei minhas ministrações, lentamente virando para colocar Megan em suas costas.

Minha boca encontrou o seu caminho de volta para a dela e eu senti suas pequenas mãos brincando com a barra da minha boxer, puxando para baixo. Quebrando o nosso beijo, me movi para descer pelo resto do caminho, meu pau pulando livre.

Megan mordeu seu lábio inferior. Eu vi quando sua mão fez o caminho para me acariciar.

– Não. – disse segurando o pulso dela, o colocando acima de sua cabeça com a outra mão. – Me deixa te amar. – eu sussurrei em seu ouvido. Eu queria que isso fosse sobre ela. Eu queria... precisava... que ela soubesse que eu estaria sempre lá para ela.

– Mas.. – ela tentou argumentar.

– Não. – repeti, cortando-a com um beijo. Meus lábios saboreando o gosto dela, recusando-se a parar em sua boca. Seus lábios... seu pescoço... seus seios... sua barriga... seu umbigo, eu continuei até que cheguei à Terra Prometida.

Olhei para o material preto de sua calcinha, vendo uma mancha molhada entre as pernas. Ela se esforçou para poder esfregar as pernas juntas para criar fricção. Eu coloquei minhas mãos em seus joelhos, negando seu pedido.

– Isso precisa sair. – disse em tom de brincadeira, puxando o tecido de seda pelas pernas de Megan, deixando seu corpo completamente nu para mim.

Eu a vi brilhante com pingos de excitação e imediatamente senti minha ereção ficar ainda mais dura. Não sabia que era possível.

Corri meus dedos para cima e para baixo na sua fenda, meus dedos ficando escorregadios com sua excitação.

– Davi.. oh! – ela gritou e fechou os olhos, quando meus dedos brincavam com seu centro. – Ooh... – gemeu empurrando contra minha mão quando comecei a massageá-la. Seus gritos se intensificando quando comecei a massagear seu clitóris com meu polegar. Minha boca começou a aguar com a visão diante de mim.

Desde que eu tinha provado meus dedos depois de Megan me deixar tocá-la pela primeira vez, eu queria provála a partir da fonte. Eu puxei meus dedos, fazendo com que ela grunhisse em confusão.

– Por que você... OH! – ela gritou quando eu enterrei meu rosto entre suas pernas e acariciei minha língua em torno de seu centro antes de sugar seu clitóris em minha boca. Seu sabor era muito melhor do que eu jamais poderia ter imaginado. Ela tinha gosto de pecado e salvação junto. – Ah... – ela gemeu, arqueando suas costas, seus dedos massageando meu coro cabeludo enquanto tomei o meu tempo com ela.

– Dav... – ela tentou falar, mas eu podia sentir seu orgasmo se aproximando. Eu mordisquei suavemente em seu nó firme, fazendo-a gritar o meu nome quando eu rapidamente suguei o que ela me oferecia.

Ela me agarrou pelos cabelos, me puxando para cima e esmagando seus lábios nos meus mais uma vez.

– Eu posso provar a mim mesma em você. – ela gemeu, ofegante.

– Você é deliciosa. – eu disse a ela, passando minhas mãos sobre seu corpo.

Ela passou as mãos pelas minhas costas até chegar a minha bunda, apertando e empurrando meus quadris para frente. Meu pau sentiu o calor convidativo entre as suas coxas.

Eu não podia esperar mais.

Parando para olhar em seus olhos, eu me coloque em sua entrada. Quando comecei a empurrar para frente, sei as mãos dela me afastando de repente.

– Espere.

– O quê? – perguntei ansioso. – Você está tendo duvidas? – acrescentei, tentando encontrar qualquer sinal de hesitação.

– Não. – negou, balançando a cabeça. – Eu.. uh apenas.. – ela gaguejou. – eu .. eu ... – parou de novo.

Ela estava com medo.

– Esta tudo bem. – eu a acalmei, fazendo um carinho no seu rosto. – Nós não temos que...

– Eu não estou em nenhum controle de natalidade. – disse rápido cobrindo o rosto.

– Oh.

– Você tem uma... camisinha? – questionou, em um sussurro.

– Sim.

– Estamos um pouco adiantados, não estamos? – perguntou com a sobrancelha arqueada.

– Não. – balancei minha cabeça, um pouco envergonhado. – Quando meu pai me deu aquelas camisinhas, eu coloquei duas delas na minha carteira para que ele pensasse que tinha usado alguma. Eu não achei que realmente precisaria delas.

Isso era tão embaraçoso.

– É uma coisa boa que você presta atenção aos detalhes. – ela sorriu, retirando os braços que estavam ao meu redor.

Dei a volta na cama para encontrar minha calça e peguei a embalagem, colocando um dos preservativos.

– Onde estávamos? – perguntei, beijando seu pescoço.

Não demorou muito para nós voltarmos para onde tínhamos parado. Beijar Megan era mais fácil do que respirar para mim. Mais uma vez, eu me encontrei na entrada dela, empurrando meus quadris para frente...

– Eu sou virgem. – ela sussurrou para mim.

Hã?

– Hã?

Eu acho que ouvi errado.

– Eu... eu sou virgem. – ela disse novamente, olhando nos meus olhos.

– O quê?

– Eu nunca tive relações sexuais antes. – ela disse.

– Mas... mas... você é linda, Megan! Você poderia ter tido qualquer homem que quisesse.

– Bem... – ela deu de ombros. – Eu realmente nunca gostei de algum dos caras que eu conheci. No colégio, parecia que todo mundo estava fazendo isso e eu não queria fazê-lo apenas porque era a coisa para ‘se’ fazer. – ela suspirou. – Então, eu comecei minha faculdade e acabei emendando um curso no outro, não teve ninguém que realmente chegou a me interessar... antes de eu conhecê-lo, eu estava focada no meu trabalho no escritório e em assessorar a Marra. – ela mordeu o lábio, passando seus dedos sobre a contusão no meu queixo. – Eu não tinha encontrado ninguém, até você.... que eu queria... assim. – ela completou.

Me senti ansioso. Ela queria que eu fosse seu primeiro. Eu seria bom o suficiente? Será que eu estragaria tudo para ela?

– Tem certeza que você me quer? – eu perguntei. – Você não quer alguém...?

– Não. – ela negou. – Eu estive esperando por você, Davi. Eu quero compartilhar isso com você. – disse fazendo um carinho no meu rosto. – Eu escolho você. Eu amo você. – ela sorriu enquanto uma lágrima rolou pelo seu rosto.

– Você me ama?

– Claro que sim. – ela me beijou.

Ela me amava?

Megan me amava!

Puta merda.

– Faça amor comigo. – ela sussurrou.

– Se doer, me diga e eu vou parar. – a avisei.

– Tudo bem. – ela assentiu. Eu lentamente comecei a empurrar para dentro dela. – Ah! – eu ouvi sua respiração enquanto senti sua testa pressionando na curva do meu ombro.

Porra.

Eu mal estava dentro dela e eu senti tudo!!! Ela é tão...

Suave.

Molhada.

Apertada.

Quente.

Era tão bom, eu me perguntava como diabos eu ia ser capaz de durar todo o período de tempo razoável dentro dela.

Centímetro por centímetro, eu empurrei para frente até que senti sua barreira esticando.

– Eu te amo. – eu a beijei, avançando o resto do caminho, fazendo com que sua barreira se quebrasse.

– Eu também te amo. – ela suspirou, passando as mãos ao longo das minhas costas.

Eu dei-lhe um tempo para se adaptar, esperando que ela relaxasse antes de começar a me mover.

– Você está bem? – questionei, lutando para manter o controle.

Tão... bom!

– Hum.. Dê-me um minuto. – ela gemeu de desconforto. – Beije-me. – suspirou. E ela não precisaria pedir duas vezes, comecei a beija-la suavemente, encaixando minha língua na dela. Depois do que pareceu uma eternidade, para mim, eu senti seus quadris rolarem contra os meus.

– Porra. – gemi em seu pescoço, começando a me mover lentamente dentro dela.

Perfeição.

Era a única palavra para descrever esse momento.

Perfeição.

Começamos um ritmo, trabalhando juntos. Eu lutei para manter o controle. Esta era a sua primeira vez. Eu não queria machucá-la.

– Megan... – gemi, pegando sua perna e envolvendo em torno da minha cintura. Me senti ir mais profundo no seu interior do que antes.

– Davi... – ela gemeu no meu ouvido, pressionando seu peito contra o meu. – Ah..! – ela gritou, soando uma parte de dor e outra de prazer.

– Eu sinto m...

– Não. – ela cravou as unhas mais forte no meu ombro. – Não pare. – ela suspirou, seus quadris movendo em sintonia com o meu.

– Eu estou machucando você...

– Eu estou bem. – ela beijou meu pescoço. – Não se reprima. – ela sussurrou.

– M-Me-Meg... – senti meu orgasmo se aproximando.

– Perca o controle... – ela implorou. – Eu posso aguentar. Você não vai me machucar. – ela sussurrou e mordiscou minha orelha.

Eu respondi com meus quadris, aumentando o ritmo, esmagando o dela em cada passagem.

– Megan... – eu estava hipnotizado pela visão de seus seios movendo-se com os nossos esforços. Seus olhos fecharam, a boca abriu tentando recuperar o fôlego.

Apenas um pouco mais de tempo...

Eu precisava vê-la.

– Megan. – eu implorei, oscilando à beira.

Ela fixou seus grandes olhos castanhos aos meus enquanto arqueava as costas e suas paredes se apertaram em torno de mim enquanto ela gritava, provocando meu orgasmo.

Oh, Deus.

Eu tinha acabado de fazer amor com Megan.

Eu tinha acabado de dar um orgasmo... a Megan durante a sua primeira vez.

Uau!

Suas mãos continuaram viajando para cima e para baixo nas minhas costas quando meu rosto caiu na curva de seu pescoço.

Megan me ama.

Eu sorri contra seu pescoço, colocando um beijo ali. Ouvi uma fungada.

Ela estava chorando?

– O que foi? – olhei preocupado para seu rosto. – Você está bem?

Porra. Eu a tinha machucado.

– Sim. – ela enxugou os olhos. – É só que... eu te amo. – ela sorriu.

– Eu também te amo. – eu nos virei para que eu pudesse abraçá-la melhor.

– Uau. – ela olhou para mim. – Eu não sou mais virgem.

– Não, você não é. – eu disse o óbvio.

– Eu entendo agora.

– Entende o que?

– A obsessão de Camilinha com sexo. – ela respondeu. – É incrível.

– Sexo com você é incrível. – eu sorri, depositando um beijo na sua testa.

– Você é muito incrível, também. – ela depositou um pequeno beijo no meu queixo, se aconchegando mais perto de mim.

Eventualmente, nós adormecemos, ainda abraçados.

O sol brilhou através da janela me batendo diretamente nos olhos. É desnecessário dizer que isso me acordou.

Virei-me e olhei para Megan. Eu ainda não conseguia acreditar que ela era realmente minha.

Ela me ama.

Ela me ama!

Minha felicidade durou pouco, até que Megan deslizou o braço de debaixo do travesseiro e eu tive um vislumbre do que Vander tinha feito para ela.

Ontem à noite, ela tento me fazer sentir melhor, dizendo que não doía. Olhando para elas agora, deviam doer. A cor agora era de um tom de roxo quase preto. O pulso parecia um pouco inchado também. Eu cheguei mais perto e pude perceber que as contusões era na forma da mão de Vander. Como ele se atreve a marcá-la com a sua perversão? Eu queria matá-lo, mas eu não poderia estar com Megan se estivesse na cadeia.

Eu decidi tomar um banho antes de perceber que nem Megan nem eu tínhamos roupa limpa. Talvez aqui perto tivesse alguma loja que vende-se roupas, então coloquei minha roupa suja para descer. Deixe um bilhete para Megan na cama, dizendo onde eu tinha ido para ela não se preocupar. Aproveitaria para comprar algo para o nosso café da manha.

Quando a porta do elevador se fechou eu analisei meu reflexo no espelho, a lateral do meu queixo estava de uma cor azulada puxando para o roxo.

Fodido Vander.

Infelizmente não tinha nenhuma loja por perto segundo o porteiro em contra partida felizmente tinha um Starbucks perto. Eu entrei e algumas pessoas estavam me olhando torto, revirei os olhos. Me aproximei do caixa para fazer o meu pedido.

– Oh, meu DEUS! – a garota do caixa ofegou.

Eu bufei revirando os olhos.

– Como... o que aconteceu com seu rosto? – perguntou. O que ela achava que tinha acontecido?

– Eu entrei em uma briga de gangues. – disse tentando ser sarcástico.

– Sério? – ela disse, se inclinando sobre o balcão. Ela, na verdade parecia mais interessada. – O que você vai fazer mais tarde? – ela sorriu.

Eu balancei minha cabeça para o atrevimento desta garota, e apenas fiz o meu pedido alguns cookies, donuts e pão de queijo.Um café para mim e um expresso com Chantilly para Megan pois ela tinha me dito que era o seu favorito. Estava aguardando meu pedido quando senti meu celular vibrar.

Megan: Olá, Love.

Eu: Olá, namorada troféu.

Megan: Café da manhã?

Eu: Estou arrumando isso.

Megan: Sorte minha ter um namorado atencioso. Camilinha mandou sms avisando que passara aqui mais tarde e trará mudas de roupa.

Bem o problema com as roupas está resolvido.

Eu: Vou estar de volta em 15 minutos.

Megan: Contando os minutos. Eu te amo!

Eu: Eu também amo você.

Eu sorri, enviando a resposta enquanto a garota estava colocando o meu recibo na sacola. Sai voltando para o apartamento ignorando os olhares que as pessoas estavam me lançando.

Meu celular tocou durante o caminho.

– Como você está Davi? – suspirei.

– Estou bem Arthur.

– Cara, você tinha que vê-lo. – ele meio que riu. – Não sabia que você sabia bater desse jeito. E Megan também o acertou em cheio porque tinha marca de dedos no rosto dele. – ele completou.

– Quão ruim? – perguntei um pouco nervoso.

Megan ou eu poderia ficar em apuros. Vander merecia, mas Megan não merecia reencontrar aquele traste.

– Não se preocupe. – ele tentou me tranquilizar. – Camilinha e eu mentimos para a policia. Eu disse que ele caiu.

– Mas...

– Eram dois contra um. – ele me interrompeu. – Ninguém realmente viu o que aconteceu, e o tapa poderia ter sido de qualquer pessoa. Você acha que eles vão acreditar em dois espectadores sóbrios ou um babaca bêbado?

Dei de ombros, mesmo que ele não pudesse ver. Por tudo que eu sabia aquele lugar poderia ter uma filmagem de segurança. O pensamento deixou-me inquieto. Sim, Vander havia agredido Megan. E sim eu bati nele apenas para defendê-la.

– Vocês estão seguros. – ele tentou me tranquilizar quando não respondi. – Nós vemos mais tarde.

– Ok. Até mais.

Desliguei quando cheguei na entrada do apartamento. Entrei deixei as coisas na mesa da sala, segui para o quarto e percebi a luz do celular de Megan piscando, sinalizando que ela tinha uma chamada perdida. Curioso, peguei o celular dela para ver que Jonas tinha ligado.. Eu sabia que Megan ainda estava brava com ele. Ouvi o chuveiro ligado e tive uma ideia. Eu sabia que era uma possibilidade remota, mas eu pensei que deveria pelo menos tentar. Eu bati o botão de chamada e ouvi o tom de discagem. Assim que eu estava preste a desligar, Jonas atendeu ao telefone.

– Megan. – ele disse, parecendo aliviado com a chamada.

– Na verdade, é o Davi. – o corrigir. Ouvi uma bufada audível do outro lado. – Não desligue! – disse rápido.

– O quê? – resmungou, curto. – Estou ocupado.

– É sobre a Megan. – o informei,

– O que foi? – ele perguntou rapidamente. – Ela está machucada?

– Eu preciso te dizer uma coisa. – respondi.

Passei o próximo par de minutos relatando a ele o que aconteceu no clube na noite passada. Eu sabia que Megan iria ficar irritada se ela descobrisse que eu tinha lhe dito, mas se alguém pudesse impedi-la de ficar em apuros, era o pai dela.

– Vocês estão com problemas? – ele questionou.

– Eu não sei. – respondi honestamente. – Meus amigos disseram que cuidaram dele com a policia, mas estou com medo de que ele possa vim a causar alguns problemas.

– Eu vou cuidar disso. – ele me assegurou. – A vida está prestes a ficar muito difícil para esse Vander. – ele prometeu.

– Obrigado.

– Na verdade, muito obrigado. – ele respondeu, me chocando. – Obrigado por protegê-la. – disse em voz baixa.- Você pensa que sua mãe teria a certeza de que ela tomasse algumas aulas de autodefesa. – ele suspirou.

– Ela é minha namorada. Esse é o meu trabalho. – eu disse a ele. Eu amava Megan.

Eu queria me casar com ela... um dia, se ela me aceitasse.

– Ela ainda está irritada? – ele perguntou, como se ele tivesse com medo de ouvir a resposta.

– Sim.

– Ela vai superar isso.

– Eu não sei, Jonas. – respondi honestamente.

– Eu tenho que ir. – ele suspirou. – Eu vou lidar com isso. Não se preocupe.

– Ok. – disse, desligando.

Me sentir melhor depois dessa ligação.

Olhei para cama e vi os lençóis de ontem à noite enrolado no chão ao lado da cama e as roupas dela dobrada sobre a cama.

Hum....

De repente me senti ousado, caminhei até a porta do banheiro e olhei para dentro. Eu vi a silhueta de Megan através do boxe. Inclinando a cabeça para trás para tirar o shampoo, o peito estufado, projetando os seios para frente em exposição.

– Você não tem que ficar ai olhando. – eu ouvi sua voz angelical provocando. – Vamos. – ela acenou, abrindo o boxe me chamando para entrar.

– Se você diz... – eu sorri, fechando a porta do banheiro atrás de mim e tirando minha roupa.

– Eu senti sua falta. – ela afirmou, ficando na ponta dos pés para me beijar quando me juntei a ela.

– Eu senti a sua também. – peguei o sabonete. – As pessoas olhavam para mim como seu eu fosse louco. – balancei minha cabeça.

– Eles estavam olhando para você, porque você está gostoso! – ela disse passando as mãos ao longo do meu peito agora molhado. – Contusões fazem você parecer sexy. – ela beijou sobre meu coração.

– Você está sentindo alguma dor? – questionei, massageando suas coxas.

– Um pouco. Mas nada que eu não possa lida.

– Sinto muito....

Ela me beijou, terminando a nossa discussão. Passamos o tempo nos reencontrando com o corpo do outro. Mesmo que nós apenas começamos nosso relacionamento sexual, eu sabia que nunca iria ter o suficiente de Megan.

– Eu te amo. – eu disse a ela, passando uma toalha sobre seu corpo para secá-la.

– Eu também te amo. – disse pegando a minha mão. – Eu adoro a forma como nós continuamos dizendo isso. – ela riu, pulando na cama.

Tomamos o nosso café da manhã enrolados na toalha e assistindo a alguns desenhos que estavam passando na televisão, sem interrupções.

Logo Megan recebeu uma mensagem da Camilinha avisando que ela já estava chegando e Megan decidiu colocar a minha blusa, eu não sei se ela sabia, mas ela ficava extremamente sexy com minha blusa. Quanto a mim, fiquei com a toalha mesmo, iria esperar a Camilinha chegar para poder me trocar. Estávamos no quarto abraçados e conversando quando a campainha tocou.

Megan foi atender e logo ela voltou acompanhada da Camilinha.

– Oi pessoal. – ela disse sorrindo. – Aqui estão uma muda de roupa para vocês. Tenho certeza que vocês não iriam querer fazer a caminhada da vergonha – ela disse rindo e entregando duas sacolas para Megan que me entregou a minha, sorri indo ao banheiro me trocar.

Me vesti rapidamente, Camilinha tinha pegado uma blusa azul. uma bermuda jeans e uma boxer preta.

Voltei para o quarto e Megan também já estava vestida, ela estava com um vestido preto com alguns detalhes que deixavam parte da sua tatuagem a mostra, ela colocou a minha blusa por cima, dando um nó em cada lado a deixando aberta... como sempre ela estava linda e completamente sexy.

– Hey. – ela sorriu quando sai do banheiro vindo me abraçar.

– Vocês não estão super carinhosos? – Camilinha riu, fazendo Megan revirar os olhos. – Eu estou aqui também para raptar a nossa linda Megan. – ela informou.

– Não. – ela desafiou brincando, enquanto eu a abraçava mais apertado.

– A festa que a sua mãe nós convidou é hoje a noite. Eu não tenho o que vestir. – Camilinha brincou. – Eu sei que a Megan não é muito ligada com moda, e que ela vai acabar usando o vermelho que ela tinha trago para o casamento, mas eu sei que ela não me deixaria na mão também! Ela sabe que isso é classificado como emergência de moda.

– Nós não temos que ir. – eu dei de ombros, sentindo o cheiro de Megan.

Eu queria ter um pouco mais de relações sexuais com Megan, séria bom ter a casa só pra gente.

– Besteira. Luene já me cobriu de avisos. – Camilinha informou. - Todas as mulheres têm cabelo e unhas marcadas em algum SPA em algumas horas... o que significa que temos tempo limitado. – ela terminou depois de provavelmente fazer um calculo mental.

– Eu acho que estou bem. – Megan sorriu, ainda abraçada a mim.

– O quê? – Camilinha perguntou confusa. – Eu estou perdendo... – ela começou, mas depois congelou.

Ela olhou para mim. Então olhou para Megan. E repetiu suas ações, algumas vezes, pensando. Seus olhos de repente se arregalaram e suas sobrancelhas se ergueram.

– Oh...

– Camilinha... – Megan disse escondendo o rosto no meu peito.

– Meu...

– Por favor, não.. – ela sussurrou ainda com o rosto escondido.

– DEUS! – Camilinha gritou, correndo pelo quarto. – LENÇÓIS DE SEXO! – disse apontando para o bolo de lençóis no chão.

– Camilinha. – Megan começou. – Você está sendo tão...

– AAAH! – ela continuou gritando e veio na nossa direção puxando Megan de mim e começando a saltar para cima e para baixo.

Hã? O que estava acontecendo?

– Isso é desnecessário. – Megan avisou, olhando para a amiga animada.

– Não, não é. – Camilinha rebateu, enxugando uma lágrima imaginária de seu olho. – Eu não achei que isso iria acontecer. – ela bateu palmas.

Hã?

– Camilinha...

– Megan perdeu seu V-Card... Megan perdeu seu V-Card... – ela começou a cantar e fazer uma dança.

– Hã?

– Você!! – Camilinha se aproximou de mim agora me abraçando. – Você fez da minha pequena Megan uma mulher! – ela me apertou e deu um beijo no meu rosto.

– Ok. – Megan pegou a sua bolsa e a sacola com as roupas da noite passada. – Estamos saindo agora.

– Como foi? – Camilinha perguntou a amiga. – Foi mágico? Doeu? Na minha primeira vez eu senti que a minha boceta estava...

– Eu te vejo mais tarde. – Megan disse antes de me dar um beijo, abafando o som da voz de Camilinha.

– Ok. – suspirei, derrotado.

– Eu vou sentir a sua falta. – ela sorriu, ainda arrastando a amiga perguntadora para fora do quarto.

– Eu te amo. – acenei.

– Eu também te amo. – ela riu e fechou a porta.

– SUA VADIA! – ouvi a risada de Camilinha de trás da porta.

– Cale-se já! – Megan respondeu enquanto suas vozes ficaram mais e mais distantes.

Eu ri, pegando as minhas roupas e colocando dentro da sacola.

Logo as seguindo pelo corredor, depois de trancar o apartamento, mais tarde devolveria a chave para Camilinha.

Eu estava apaixonado.

E era realmente correspondido.

E isso era incrível.


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Notas finais do capítulo

Só suspiro.. quando terminei esse capítulo me senti incrível!! ^^
Espero que vocês tenham gostado de ler ele, tanto quanto eu gostei de escreve-lo...
É isso pessoal.. obrigada a todos que comentaram no capítulo passado!! ;)
Até mais