Me and you escrita por Princess14


Capítulo 15
Nova escola


Notas iniciais do capítulo

Oieee gentee, estava com saudades de escrever isso. Quem aí está assistindo Cumplices de um resgate?? Eu estou.
Boa leitura pessoal.



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DOIS DIAS DEPOIS

Acordei às 07:40, tomei meu banho e comecei a me arrumar(link nas notas finais). Em poucos minutos eu já estava pronta. Desci as escadas e Duda já estava a minha espera com todas as malas prontas e colocadas no canto da sala.

− Até que enfim, já estava pra ir no seu quarto e te arrastar pela orelha – ele fala se levantando e se esticando. – A mãe fez café da manhã, está lá na cozinha.

− Tá, vamos logo – falo levando minhas malas até as dele, e indo em direção à cozinha, onde encontro minha mãe sentada à mesa comendo.

− Bom dia filha, ansiosa para o primeiro dia de aula? – ela pergunta notando meu nervosismo

− Muito – eu afirmo me sentando junto a ela na mesa

− Relaxa você vai se dar bem – Duda fala se sentando também a mesa

− É o que eu espero – eu falo pegando u pão e logo em seguida colocando-o na boca.

Depois de tomarmos café, levamos as malas para o carro e partimos para o aeroporto, com rumo a Brasília, a cidade do internato.

(...)

− Vou sentir muita saudade de vocês – minha mãe falava aos prantos, enquanto nos despedimos dela.

− Mãe não vai ser por muito tempo – eu falava tentado acalmá-la

− E além do mais, nós vamos vir aqui todas as férias – Duda fala.

− Vocês vão me ligar? – ela perguntava

− Mas é claro mãe – eu falo e ela começa a se acalmar

− Tudo bem meus filhos, boa sorte – ela fala nos abraçando pela décima vez.

− Tchau mãe – nós falamos e fomos e direção ao avião que estava à espera dos últimos passageiros. Entramos no avião, e sentamos nas nossas poltronas, a minha ficava na janela e a de Duda à minha direita. Coloquei meus fones e sinto o avião decolando, olhei para Duda que também estava com seus fones de ouvido e dei um sorriso de lado, que logo foi retribuído. Olho pela pequena janela, e vejo os prédios da grande São Paulo se distanciando, já era a segunda vez que via aquilo, a última vez já fazia bastante tempo, quando meus pais se separaram e eu viajei para Nova York com meu pai. Colo meus olhos e cochilo.

Acordo e vejo que ainda estávamos em pleno voo, mas permaneço acordada. Viro para o lado e vejo que Duda estava dormindo, resolvo deixa-lo desse jeito. Chamo a aeromoça e peço um lanche, a mesma logo atende.

“Senhores passageiros, gostaríamos de informar que dentro de instantes pousaremos no aeroporto de Brasília, desliguem qualquer aparelho eletrônico, mantenha o encosto de suas poltronas na posição vertical, sua mesa fechada e travada e afivelem o cinto de segurança.” – a aeromoça anuncia. Eu desligo o celular e Duda acorda ainda sonolento.

− Já chegamos? – ele pergunta se despreguiçando

− Quase – eu afirmo e olhamos pela janelinha a cidade de Brasília e o aeroporto que estávamos perto de pousar. Logo ouvimos a aeromoça anunciando:

“Agradecemos por escolherem a nossa companhia aérea e desejamos a todos um bom dia”

(...)

− Vamos logo com essas malas Duda! – eu reclamava enquanto Duda pegava as malas na esteira.

− Bem que você podia ajudar – ele fala pegando a ultima mala da esteira

− Larga de reclamar e me dá minhas malas logo – eu falo e ele me entrega as malas.

− Vamos o táxi já está nos esperando lá fora – ele fala e eu concordo indo em direção ao taxi. Colocamos as malas no bagageiro com a ajuda do taxista e partimos para a escola.

(...)

O táxi havia parado em frente a um edifício enorme, certamente o internato. Duda pagou o taxista, retiramos as malas do carro, e fomos em direção à entrada da escola. Fui seguindo Duda, já que ele conhecia o colégio de ponta a ponta, afinal estudava lá desde o ensino médio.

Fomos em direção ao auditório, onde todos estavam. Lá encontramos todos os alunos, alguns sentados e a maioria em pé, fazendo muito barulho, provavelmente por terem passado muito tempo sem se ver e estavam matando a saudade e colocando o papo em dia. Alguns estavam se abraçando, alguns se pegando (provavelmente namorados), e alguns somente conversando animadamente. Sentamos em nossas poltronas, que ficavam no meio do grande auditório. Em questão de instantes, uma mulher alta, magra, com uma aparência de 40 e poucos anos, subiu ao palco. Rapidamente todos calaram a boca, e de pouco foram sentando em seus assentos. Ela pegou o microfone e se pronunciou.

− Bom dia alunos – ela falou sorrindo meiga – Espero que tenham gostado das férias, pois a partir de agora não terá mais moleza, somente estudos. – ela falou, trazendo várias vaias e caras desanimadas. Mas logo após riu. – É brincadeira alunos, claro que teremos alguns momentos de diversão, mas não serão todos os dias. – falou agora levando uma voz séria – Perdão... Como pude me esquecer... Os novatos não devem saber quem sou, certo? – perguntou fazendo todos os novatos balançarem a cabeça positivamente. – Bem, eu sou a diretora Ágata, e este é o coordenador geral, Diogo, meu braço direito – ela falou apontando para um homem alto, um pouco gordo e com uma cara nada amigável, que estava ao seu lado. – Sejam bem vindos à sua nova casa, durante esses anos. Espero muito que gostem do lugar e acima de tudo estudem muito. Gostaria de falar algo Diogo? – ela falou passando o microfone para o homem.

− Muito bem alunos, gostaria de deixar bem claro, que aqui não é um lugar de diversão, mas sim de estudos e de concentração. − ele falou firme e rígido – Vocês iram receber o livro de regras da nossa escola. Não queremos ver nenhum de nossos alunos violando essas regras. E uma ultima coisa... Espero que gostem da escola. – ele encerrou sua fala e devolveu o microfone a diretora.

− Bom alunos, hoje não haverá aula, pois será o dia de todos se organizarem em seus quartos, e os novatos conhecerem melhor a escola. Todos terão que ir até a quadra, onde estão os nossos funcionários preparados para orientar vocês, entregar seu livro de regras e falar onde serão seus quartos. Pois bem, alunos podem ir, tenham um bom dia, e amanha terá aula normalmente. Até logo. – ela concluiu e desceu do palco. Poucos segundos depois só pude ver a correria de todos os alunos. Segui a multidão, pois certamente estariam indo para a quadra. Chegando lá, havia uma imensa fila, na qual eu não estava muito perto do começo.

Aproximadamente uma hora depois, quase havia chegado minha vez, já estava muito cansada, com minhas malas, e aguardando todo esse tempo em pé. Pense em uma pessoa que parecia um zumbi. Logo a fila andou, e chegou minha vez. A mulher pediu minha certidão de nascimento, meu RG, meu CPF, isso é o que? O FBI? Logo que ela cadastrou tudo no computador, ela pegou um dos muitos livros de regras, imprimiu um numero e me entregou. Olhei para o papel sem entender, ela me olhou e falou “É o numero do seu quarto”, dei um sorriso, peguei minhas malas, e tudo que trazia, e saí da fila. Andei sem rumo, ainda com o papel na mão e olhando para os lados. Andei, andei e andei, mas não achei, continuei andando e olhando para o papel, até alguém esbarrar em mim, eu caio no chão e a pessoa também.

− Você não olha pra onde anda, garota? – gritou a menina magra, alta e loira, que agora estava jogada no chão.

− Não tenho culpa se uma vadia sai correndo pelos corredores, esbarrando em todos, e não olha pra onde vai. – eu falo em um tom alto, me levantando e catando minhas coisas. Ela também se levanta.

− Escuta aqui garota, você sabe quem eu sou? Não! Então olha o jeito que fala comigo, eu posso transformar sua vida em um inferno! – ela falou em um tom ameaçador, no qual não me assustou.

− Nossa! Que medo! – eu falei irônica e logo ri.

– Se cuida garota! – ela finalizou, levantou o nariz e saiu rebolando como uma verdadeira puta. O que eu fiz? Nada! Fiz foi rir da cara dela, afinal ela pensa que me assusta? Pois está muito enganada. Por que não revidei? Bem, não estava afim de briga hoje, além do mais estou muito cansada. Preciso achar meu quarto tomar meu banho e descansar.

Com meus pés doendo, apertei o passo, esperando encontrar os dormitórios. Andei mais um pouco e vi uma placa escrita “quartos femininos” apontando para a direita, segui as placas, fui guiada até uma enorme escada. Segui o caminho, e depois de muita procura encontrei meu quarto. Parei em frente ao apartamento de numero 129, o mesmo numero do meu papel. Respirei fundo, bati na porta e entrei.

− Oiii – Marce e Majo gritaram ao me ver entrando no quarto

− Nossa! Que coincidência! – eu falei surpresa, como era possível em meio a esse tanto de alunos, eu sair exatamente com minhas melhores amigas.

− Na verdade, não foi bem uma coincidência – Marce falou, na verdade sussurrou.

− Como assim? − falei sem entender

− Bem... Como meu pai tem uma certa “influencia” – Majo falou – Eu pedi para ele falar com o diretor, para ver se não tinha como ficarmos no mesmo quarto, e ele aceitou. – ela falou convencida.

− Sabia que tinha alguma coisa errada, isso era muita coincidência! – eu falei

− Ah... Isso não foi nada, só um suborno pequeno, nada demais! – ela falou e nós rimos. Peguei minha mala, e entrei no quarto, pois ainda estava na porta.

− Essa é minha cama – Majo falou apontando para uma cama que ficava perto da penteadeira.

− E essa é a minha – Marce falou apontando para uma cama que ficava perto da de Majo.

− E a única que sobrou é a minha – eu falei jogando minhas coisas em cima da cama, que era muito grande, logo me jogando também e afundando minha cara no travesseiro. As meninas riram.

− E aí o que querem fazer? – Majo perguntou animadamente

− Eu só quero dormir – eu afirmei ainda com a cara enfiada no travesseiro

− Nem quer conhecer a escola? – Marce perguntou

− NÃO! Talvez depois!

− Está bem! Vamos terminar de arrumar nossas coisas e depois que você acordar vamos à cantina. – Marce afirmou e eu concordei.

Me ajeitei na cama e dormi. Estava muito cansada. Minhas pernas estavam doendo, e minha cabeça praticamente explodindo.

Duas horas depois...

Acordei e vi as meninas me olhando.

− Ficaram esse tempo todo me olhando? – eu perguntei ainda sonolenta

− Não! Nós arrumamos as nossas coisas e assistimos, mas aí estávamos com fome e ficamos esperando você acordar – Majo falou.

− Bom... Eu também tô com fome, então vamos lá – eu falei me levantando e me despreguiçando.

− Vamos! – elas falaram se levantando da cama e abrindo a porta.

− Depois nós apresentamos a escola pra você ok?! – Marce perguntou e eu confirmei

Andamos bastante, eu sempre seguindo as meninas, não sabia onde ficava nada naquele lugar. Entramos em uma lanchonete que havia dentro do internato. Fomos nos servir. Peguei minha comida e logo vi os meninos (Jai, Paulo, Mário, Davi, Daniel e Koki) e Valéria sentados em uma mesa na cantina. Ao me verem acenaram e eu fui à direção da mesa e sentei. Logo Marce também se sentou.

− E aí, já apresentou a escola para a Ally? – Jai perguntou para Marce

− Não... Ela só quis dormir – ela falou e eu ri

− Era de se esperar – Jai falou rindo

− Cala a boca Jai – eu falei e ele levantou as mãos em forma de redenção.

− Oi amor! – Majo falou para Jai se sentando perto dele e dando um selinho

− Ai que nojo, vão fazer isso em outro lugar – Paulo falou pela primeira vez nesse dia.

− Ui ui ui! Viraram namoradinhos foi? – Koki falou com uma voizinha irritante

− Não é da sua conta japonês – Jai retrucou, calando o japonês.

− Oi meu amooor – falou uma voz enjoada que estava se aproximando, fazendo todas olharem para ela – O que VOCÊ está fazendo aqui? – ela falou olhando para mim e fazendo uma cara de nojo


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem, favoritem e acompanhem, se quiserem. Obrigada e até a próxima.
Look Alicia - http://www.polyvore.com/cgi/set?id=173843465



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