Me and you escrita por Princess14


Capítulo 10
O beijo


Notas iniciais do capítulo

Oiee gente, desculpa não ter postado nesses dias, estava muito ocupada com os livros que eu falei. Mas pensa nuns livros ruim, livros de 1800 e sei lá das quantas, eu tó sofrendo. E ainda pra piorar, meu pai disse para eu diminuir o tempo da fanfic, ele disse que eu perco muito nisso, e que isso não vai trazer futuro pra minha vida, e que era pra eu começar a estudar pra minhas provas, sendo que as provas vao ser daqui um mês e eu nem sei o conteudo, minhas aulas nem começaram, então resumindo pai doido. Mas, penei pra fazer esse capitulo, pois fui fazendo de pouco em pouco, mas tá aí. E me desculpem mesmo pela demora. Ah gente eu esqueci de colocar os links no capitulo anterior então, eu vou colocar nesse. Beijos e espero que gostem. A opção ganhadora da votação é a opção 2, vou colocar em pratica logo logo.



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– EIII! – grita a pessoa que agora estava completamente encharcada.

– Paulo?! – eu digo saindo debaixo da mesa e impressionada ao vê-lo todo encharcado me encarando furioso.

– SUA LOUCA, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? – ele pergunta gritando e indo pegar uma toalha para se enxugar, e só depois disso percebo que ele estava só de calça moletom e sem camisa.

– Ér... Que eu me assustei – eu digo olhando seus músculos bem definidos, e sinto minhas bochechas queimarem.

– Mas não precisava me molhar com um balde de água fria!!! – ele diz em um tom um pouco mais calmo – Cara, essa água tava gelada – ele murmura se enxugando com a toalha e chacoalhando a cabeça com a intenção de secar o cabelo.

– Tudo bem... Mas da próxima vez vê se não me assusta – eu digo e ele dá um riso abafado. – Mas desculpa aí, não foi minha intenção te molhar.

– Tudo bem, relaxa Licita... – ele fala indo pegar um copo de agua e eu também pego. – Mas, mudando de assunto... Posso te fazer uma pergunta?

– Já está fazendo...

– Engraçadinha – ele diz irônico – Eu posso?

– Depende... – eu falo desconfiada

– Só me responde... – ele fala e dá uma longa pausa me deixando mais curiosa.

– Desembucha homem – eu falo curiosa, todo aquele suspense estava me deixando louca.

– Rola alguma coisa entre você e o Jai? – ele fala, me fazendo engasgar com a água, que eu estava bebendo, e começar a tossir desesperadamente. – Você tá bem Licita? – ele pergunta notando meu estado e eu faço um sinal positivo com as mãos.

– Tô bem sim – eu digo recuperando o folego – Mas respondendo a sua pergunta... Não, nós somos só amigos – eu digo e volto a dar um gole em minha água – Mas posso saber o porquê da pergunta?

– Ah sei lá, é que vocês estão sempre juntinhos, se abraçando, quase se beijando, aí eu pensei que rolasse alguma coisa... – ele fala com cara de nojo.

– Ciúmes Guerra?? – eu pergunto o zoando

–Não... – ele diz – Tá... E se TALVEZ, eu estivesse com ciúme, qual o problema? – ele diz chegando mais perto de mim.

– Haha Paulo, não me faça rir. – eu disse irônica e ele me olha confuso. – Primeiro de tudo, não somos namorados pra você ficar com ciúmes – eu digo o olhando, e ele abaixa a cabeça – E segundo, VOCÊ com ciúmes, me polpe...

– Qual seria o problema, se EU tivesse ciúmes?! – ele pergunta confuso.

– Você é Paulo Guerra, PAULO GUERRA!! – eu digo e ele novamente me encara confuso – Paulo Guerra não sente ciúmes... NUNCA, você mesmo me disse antes de eu ir para Nova York.

– É antes era, isso já faz 5 anos, as coisas mudam, as pessoas mudam, você não acredita que eu mudei? – ele fala

– Ér... Muito não, por que pelo que me lembro, você sempre foi muito insensível com as meninas principalmente comigo, não se lembra?!

– Lembro, mas se isso fosse uma forma de eu ficar mais próximo de você, sem que desconfiassem que eu gostava de você.

– Sério Paulo, quem faz isso?

– Se não acredita nisso tudo bem... Mas pelo menos tenta acreditar em mim, eu mudei. – ele diz chegando mais perto de mim e eu recuo.

– Não acredito em você – eu falo e ele se aproxima cada vez mais, me fazendo bater de costas na parede, e ele me imprensar. Estávamos bem próximos, uma proximidade que não sentia há certo tempo. Podia sentir seu perfume, que por sinal era muito gostoso. Nossas respirações estavam se misturando, e nossos batimentos cardíacos bem mais acelerados.

– Eu sei um jeito de te provar que mudei – ele fala em um tom mais baixo cada vez mais perto, me tirando de meus pensamentos. E em segundos depois já estávamos com os lábios colados, nossas línguas estavam em completa harmonia, suas mãos voaram para minha cintura, a apertando cada vez mais contra o seu corpo. Já as minhas mãos foram para sua nuca, me fazendo mexer em seu sedoso cabelo. O beijo era calmo e romântico, mas logo foi se tornando mais apressado. Mas nos separamos bruscamente ao ver alguém entrando na cozinha.

– O que está acontecendo aqui? – disse Marce entrando na cozinha, e vendo o chão molhado, as mãos de Paulo na minha cintura e nós dois ofegantes.

– Na-nada – eu disse tentando disfarçar o nervosismo, muito falho.

– Bem, eu já estou de saída – disse Paulo enfim tirando a mão da minha cintura, subindo as escadas e entrando no seu quarto.

– Ahhhhh – começou a gritar Marce e eu logo tampei a sua boca.

– Por que você tá gritando Marce? – eu falei e tirei a mão da boca dela

– Não sabia que você tava pegando meu irmão... – ela disse super animada e dando pulinhos de alegria. – Bem vinda à família, cunhada...

– Opa opa opa, calma aí e volta a fita... Cunhada? – eu disse ainda sem entender

– É logico Licita, se você namora meu irmão, você vira minha cunhada – ela disse toda animada.

– Calma aí amiga, seria uma honra ser da mesma família que você, mas...

– Mas o que Alícia? – ela disse me interrompendo

– Mas eu e o Paulo não estamos namorando. – eu digo

– Mas você gosta dele não gosta? – ela pergunta

– Eu? Gostar daquele peste? NUNCA – eu minto e ela me encara desconfiada.

– Gosta sim! Eu vi o jeito que você olhava pra ele – ela diz confiante e depois de alguns segundos me encarando resolvo abrir o jogo.

– Tá bom, você me conhece mesmo né?! Eu talvez goste dele sim, só um pouco. – eu confesso, tirando a parte que não era “só um pouco”.

– Que bom cunhada, quer dizer amiga – ela fala me abraçando

– Acho melhor nós irmos dormir, já são quatro da madrugada – eu falo e ela concorda. Subimos para o nosso quarto, abrimos a porta com cuidado para não acordar Majo e Val, que estavam dormindo tranquilamente, caminhamos na ponta dos pés até nossas camas e deitamos.

– Boa noite cunhada – Marce diz já deitada na cama.

– Boa noite pequena – eu digo, me deitando na cama e me embrulhando com o lençol que Marce havia me dado. Ela desliga o abajur que havia em seu criado mudo, e eu logo adormeço.

NA MANHÃ SEGUINTE

Me desperto, com Majo em cima de mim, me sacolejando e gritando:

– ALIIIIICIIAAAAA – Majo grita me fazendo acordar

– Bom dia pra você também – eu disse

– ALIIIICIIIAAAAA, SUA LOUCA ME CONTA TUUUDDOO – ela grita ainda me sacolejando e gritando cada vez mais.

– Do que você está falando? – eu perguntei confusa

– Do seu beijo com o Paulo – Majo fala

– Não sei do que está falando – eu digo me fazendo de desentendida e levantando.

– Não adianta negar, a Marce nos contou tudo – Val se pronuncia pela primeira vez no dia e eu olho para Marce que ria sem graça.

– Nossa Marce amigona você en?! – eu digo irônica

– Ah, mas quando a senhorita estava pensando em contar pra gente?! – diz Val colocando as duas mãos na cintura

– Bem... Vou ser sincera, antes eu estava pensando em nem contar pra vocês – eu falo e elas arregalam os olhos.

– Como assim, nós não éramos melhores amigas? – diz Val dramatizando

– Oh amiga, não fica assim, eu tô brincando, eu ia contar quando eu acordasse... – eu digo fazendo elas se acalmarem

– Tudo bem então... – ela diz e eu vou ao banheiro e começo a escovar os dentes

– Mas nos diz amiga, ele beija bem? – pergunta Majo me fazendo engasgar com a pasta de dente, mas logo me normalizo, termino de escovar os dentes e saio do banheiro, agora indo em direção a minha mala para pegar minha roupa. – Amiga? Você ainda não me respondeu... – diz Majo e eu ignoro – Só responde menina, se ele beija bem ou mal?

– BEM!! – eu digo já sem paciência e sento na cama de frente para elas. – Tudo bem, eu sei que vocês querem me interrogar, então vão sigam em frente – eu digo, e elas batem palminhas e começam o interrogatório.

– Como você se sentiu? – Majo perguntou

– Muito bem

– Foi só um beijo ou beijo de língua? – Val perguntou

– Eita, vocês não acham que estão querendo saber de mais?

– Não – Marce se pronunciou e eu murmuro um “affs”

– Então beijo ou beijo de língua? – Val pergunta novamente

– Só um beijo

– Ele beija bem? – Majo perguntou novamente

– Essa eu já respondi

– Mas eu quero saber de novo – disse Majo – Ele beija bem ou muito bem?

– Ér... Muito bem – eu digo envergonhada

– Conta os detalhes – disse Val – A Marce disse que quando chegou na cozinha vocês estavam agarradinhos.

– Isso é mesmo necessário?

– SIM – elas falam em uníssono

– Bom... – eu ia dizendo, mas fui interrompida pela mãe da Marce que nos chamou para tomar café.

– Salva pelo gongo – diz Val

Eu entro no banheiro, coloco uma calça jeans rasgada, uma blusa cinza da Hollister e um vans azul marinho. Saí do banheiro, e as meninas me esperavam no quarto de Marce conversando. Saímos do quarto, descemos as escadas e fomos em direção à cozinha, onde estava a mãe de Marce.

– Bom dia filha! Bom dia meninas! – diz a mãe da Marce dando um beijo na testa de sua filha. – Como dormiram?

– Muito bem – todas falamos em uníssono e nos sentamos a mesa.

– Mãe, onde estão o papai e o Paulo? – Marce falou percebendo a falta de dois membros de sua família.

– O seu pai foi trabalhar, por que as férias dele acabou. – a mãe de Marce falou com o sorriso meigo de sempre

– E o Paulo? – ela perguntou

– O Paulo estava dormindo, aí eu o chamei, ele já deve estar descendo – sua mãe disse pegando os sucos na geladeira.

– Pronto meninas podem comer – disse a mãe de Marce colocando os sucos na mesa. Atacamos o bolo, os pães, o café e todas as outras coisas que havia na mesa. Depois de alguns minutos Paulo desceu as escadas, logo me encarou e sorriu, e eu retribuo. Chegou à mesa e sentou-se na cadeira ao meu lado. – Bom dia filho! – se pronunciou novamente a mãe de Marce e Paulo. – Dormiu bem? – a sua mãe perguntou, ele logo olhou para mim com um sorriso e retornou o olhar novamente para sua mãe.

– Muito bem, aliás, como um anjo – ele disse me olhando e sorrindo, e sinto minhas bochechas queimarem. Majo que estava ao meu lado sussurra um “Hmmm” bem baixinho, e eu a reprovo com o olhar. Todos lanchamos, vários olhares eram direcionados na mesa a mim, principalmente de Paulo. Passando um tempo, as meninas já haviam terminado o café, então subiram para o quarto, me deixando sozinha com Paulo e a mãe dele.

– Paulo, eu vou sair pra comprar algumas coisas no supermercado, depois vou resolver algumas coisas, então vou demorar um pouco ok?! – disse a mãe de Marce pegando sua bolsa.

– Ok, mãe... – Paulo falou olhando para a comida que havia no prato.

– Avisa pra sua irmã, e se precisarem de alguma coisa é só ligarem – ela fala e sai da cozinha, deixando eu e Paulo a sós. A ouvimos ligar o carro, abrir o portão, o barulho do carro ir diminuindo e diminuindo até se cessar, e o barulho do portão se fechando. Eu termino meu café, vou até a pia, coloco meu prato e meu copo na pia, e vou até a varanda que eles tinham, me sento em uma cadeira e fico observando o lugar, até sentir que não estava sozinha. Me viro e vejo Paulo atrás de mim se aproximando para ficar ao meu lado na varanda.

– Paulo o que está fazendo aqui? – eu pergunto e ele me olha

– Pelo que eu sei, essa é minha casa – ele diz sorrindo.

– É verdade – eu digo também sorrindo.

– Ér... Eu tava pensando... – diz Paulo se sentando em uma cadeira ao meu lado

– No que?

– Se você não queria sair comigo hoje? – ele pergunta um pouco nervoso

– Claro... – eu digo sorrindo e ele retribui – Ah, e sobre ontem...

– Eu sei, a Marce viu e saiu fofocando para as meninas – ele diz me interrompendo

– Como você sabe?

– Eu conheço a minha irmã... Aquela pirralha fofoqueira – ele fala rindo e olhando para o chão

– Ei... Não fala assim dela, ela pode ser fofoqueira às vezes, mas é uma ótima amiga – eu falo e ele me olha rindo. – E agora do que você tá rindo?

– É incrível o jeito que você defende suas amigas, mesmo elas sendo do jeito que são.

– Ér... Eu defendo quem eu gosto. – eu falo

– E você me defenderia? – ele pergunta

– Bem, eu acho que você não precisa de ninguém pra te defender, você sabe se defender muito bem sozinho – eu falo – Mas se um dia precisasse, eu talvez te defenderia – eu falo e ele sorri, eu retribuo o sorriso.

– Eu acho melhor eu ir... Tenho que arrumar algumas coisas – ele diz se levantando – Mais tarde eu posso te mandar uma mensagem?

– Pode – eu falo e ele sorri

– Tudo bem – ele diz indo pra perto da porta – Ah Licita – ele fala se virando pra mim e eu o olho – Da próxima vez que quiser pegar alguma coisa no meu quarto, pelo menos bate na porta ok?! – ele fala saindo com um sorriso satisfeito e me deixando lá naquela cadeira sorrindo sozinha.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo ficou grandinho, mas é pra compensar a demora. Espero que tenham gostado. Infelizmente não postarei com tanta frequencia, pelo meu pai e os livros, mas quando puder lanço um novo capitulo, tenham paciencia comigo por favor. Comentem se gostaram, odiaram, amaram e deem dicas para proximos capitulos. E só lembrando que os casais já estão decididos. Obg por tudo, beijos pra vocês e até loguinho.
Pijama Ally - http://www.polyvore.com/cgi/set?id=170108139
Pijama Majo - http://www.polyvore.com/cgi/set?id=170105517
Pijama Val - http://www.polyvore.com/cgi/set?id=170106010
Pijama Marce - http://www.polyvore.com/cgi/set?id=170106905



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