Me and you escrita por Princess14
Notas iniciais do capítulo
Oiee gente, desculpa não ter postado nesses dias, estava muito ocupada com os livros que eu falei. Mas pensa nuns livros ruim, livros de 1800 e sei lá das quantas, eu tó sofrendo. E ainda pra piorar, meu pai disse para eu diminuir o tempo da fanfic, ele disse que eu perco muito nisso, e que isso não vai trazer futuro pra minha vida, e que era pra eu começar a estudar pra minhas provas, sendo que as provas vao ser daqui um mês e eu nem sei o conteudo, minhas aulas nem começaram, então resumindo pai doido. Mas, penei pra fazer esse capitulo, pois fui fazendo de pouco em pouco, mas tá aí. E me desculpem mesmo pela demora. Ah gente eu esqueci de colocar os links no capitulo anterior então, eu vou colocar nesse. Beijos e espero que gostem. A opção ganhadora da votação é a opção 2, vou colocar em pratica logo logo.
– EIII! – grita a pessoa que agora estava completamente encharcada.
– Paulo?! – eu digo saindo debaixo da mesa e impressionada ao vê-lo todo encharcado me encarando furioso.
– SUA LOUCA, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? – ele pergunta gritando e indo pegar uma toalha para se enxugar, e só depois disso percebo que ele estava só de calça moletom e sem camisa.
– Ér... Que eu me assustei – eu digo olhando seus músculos bem definidos, e sinto minhas bochechas queimarem.
– Mas não precisava me molhar com um balde de água fria!!! – ele diz em um tom um pouco mais calmo – Cara, essa água tava gelada – ele murmura se enxugando com a toalha e chacoalhando a cabeça com a intenção de secar o cabelo.
– Tudo bem... Mas da próxima vez vê se não me assusta – eu digo e ele dá um riso abafado. – Mas desculpa aí, não foi minha intenção te molhar.
– Tudo bem, relaxa Licita... – ele fala indo pegar um copo de agua e eu também pego. – Mas, mudando de assunto... Posso te fazer uma pergunta?
– Já está fazendo...
– Engraçadinha – ele diz irônico – Eu posso?
– Depende... – eu falo desconfiada
– Só me responde... – ele fala e dá uma longa pausa me deixando mais curiosa.
– Desembucha homem – eu falo curiosa, todo aquele suspense estava me deixando louca.
– Rola alguma coisa entre você e o Jai? – ele fala, me fazendo engasgar com a água, que eu estava bebendo, e começar a tossir desesperadamente. – Você tá bem Licita? – ele pergunta notando meu estado e eu faço um sinal positivo com as mãos.
– Tô bem sim – eu digo recuperando o folego – Mas respondendo a sua pergunta... Não, nós somos só amigos – eu digo e volto a dar um gole em minha água – Mas posso saber o porquê da pergunta?
– Ah sei lá, é que vocês estão sempre juntinhos, se abraçando, quase se beijando, aí eu pensei que rolasse alguma coisa... – ele fala com cara de nojo.
– Ciúmes Guerra?? – eu pergunto o zoando
–Não... – ele diz – Tá... E se TALVEZ, eu estivesse com ciúme, qual o problema? – ele diz chegando mais perto de mim.
– Haha Paulo, não me faça rir. – eu disse irônica e ele me olha confuso. – Primeiro de tudo, não somos namorados pra você ficar com ciúmes – eu digo o olhando, e ele abaixa a cabeça – E segundo, VOCÊ com ciúmes, me polpe...
– Qual seria o problema, se EU tivesse ciúmes?! – ele pergunta confuso.
– Você é Paulo Guerra, PAULO GUERRA!! – eu digo e ele novamente me encara confuso – Paulo Guerra não sente ciúmes... NUNCA, você mesmo me disse antes de eu ir para Nova York.
– É antes era, isso já faz 5 anos, as coisas mudam, as pessoas mudam, você não acredita que eu mudei? – ele fala
– Ér... Muito não, por que pelo que me lembro, você sempre foi muito insensível com as meninas principalmente comigo, não se lembra?!
– Lembro, mas se isso fosse uma forma de eu ficar mais próximo de você, sem que desconfiassem que eu gostava de você.
– Sério Paulo, quem faz isso?
– Se não acredita nisso tudo bem... Mas pelo menos tenta acreditar em mim, eu mudei. – ele diz chegando mais perto de mim e eu recuo.
– Não acredito em você – eu falo e ele se aproxima cada vez mais, me fazendo bater de costas na parede, e ele me imprensar. Estávamos bem próximos, uma proximidade que não sentia há certo tempo. Podia sentir seu perfume, que por sinal era muito gostoso. Nossas respirações estavam se misturando, e nossos batimentos cardíacos bem mais acelerados.
– Eu sei um jeito de te provar que mudei – ele fala em um tom mais baixo cada vez mais perto, me tirando de meus pensamentos. E em segundos depois já estávamos com os lábios colados, nossas línguas estavam em completa harmonia, suas mãos voaram para minha cintura, a apertando cada vez mais contra o seu corpo. Já as minhas mãos foram para sua nuca, me fazendo mexer em seu sedoso cabelo. O beijo era calmo e romântico, mas logo foi se tornando mais apressado. Mas nos separamos bruscamente ao ver alguém entrando na cozinha.
– O que está acontecendo aqui? – disse Marce entrando na cozinha, e vendo o chão molhado, as mãos de Paulo na minha cintura e nós dois ofegantes.
– Na-nada – eu disse tentando disfarçar o nervosismo, muito falho.
– Bem, eu já estou de saída – disse Paulo enfim tirando a mão da minha cintura, subindo as escadas e entrando no seu quarto.
– Ahhhhh – começou a gritar Marce e eu logo tampei a sua boca.
– Por que você tá gritando Marce? – eu falei e tirei a mão da boca dela
– Não sabia que você tava pegando meu irmão... – ela disse super animada e dando pulinhos de alegria. – Bem vinda à família, cunhada...
– Opa opa opa, calma aí e volta a fita... Cunhada? – eu disse ainda sem entender
– É logico Licita, se você namora meu irmão, você vira minha cunhada – ela disse toda animada.
– Calma aí amiga, seria uma honra ser da mesma família que você, mas...
– Mas o que Alícia? – ela disse me interrompendo
– Mas eu e o Paulo não estamos namorando. – eu digo
– Mas você gosta dele não gosta? – ela pergunta
– Eu? Gostar daquele peste? NUNCA – eu minto e ela me encara desconfiada.
– Gosta sim! Eu vi o jeito que você olhava pra ele – ela diz confiante e depois de alguns segundos me encarando resolvo abrir o jogo.
– Tá bom, você me conhece mesmo né?! Eu talvez goste dele sim, só um pouco. – eu confesso, tirando a parte que não era “só um pouco”.
– Que bom cunhada, quer dizer amiga – ela fala me abraçando
– Acho melhor nós irmos dormir, já são quatro da madrugada – eu falo e ela concorda. Subimos para o nosso quarto, abrimos a porta com cuidado para não acordar Majo e Val, que estavam dormindo tranquilamente, caminhamos na ponta dos pés até nossas camas e deitamos.
– Boa noite cunhada – Marce diz já deitada na cama.
– Boa noite pequena – eu digo, me deitando na cama e me embrulhando com o lençol que Marce havia me dado. Ela desliga o abajur que havia em seu criado mudo, e eu logo adormeço.
NA MANHÃ SEGUINTE
Me desperto, com Majo em cima de mim, me sacolejando e gritando:
– ALIIIIICIIAAAAA – Majo grita me fazendo acordar
– Bom dia pra você também – eu disse
– ALIIIICIIIAAAAA, SUA LOUCA ME CONTA TUUUDDOO – ela grita ainda me sacolejando e gritando cada vez mais.
– Do que você está falando? – eu perguntei confusa
– Do seu beijo com o Paulo – Majo fala
– Não sei do que está falando – eu digo me fazendo de desentendida e levantando.
– Não adianta negar, a Marce nos contou tudo – Val se pronuncia pela primeira vez no dia e eu olho para Marce que ria sem graça.
– Nossa Marce amigona você en?! – eu digo irônica
– Ah, mas quando a senhorita estava pensando em contar pra gente?! – diz Val colocando as duas mãos na cintura
– Bem... Vou ser sincera, antes eu estava pensando em nem contar pra vocês – eu falo e elas arregalam os olhos.
– Como assim, nós não éramos melhores amigas? – diz Val dramatizando
– Oh amiga, não fica assim, eu tô brincando, eu ia contar quando eu acordasse... – eu digo fazendo elas se acalmarem
– Tudo bem então... – ela diz e eu vou ao banheiro e começo a escovar os dentes
– Mas nos diz amiga, ele beija bem? – pergunta Majo me fazendo engasgar com a pasta de dente, mas logo me normalizo, termino de escovar os dentes e saio do banheiro, agora indo em direção a minha mala para pegar minha roupa. – Amiga? Você ainda não me respondeu... – diz Majo e eu ignoro – Só responde menina, se ele beija bem ou mal?
– BEM!! – eu digo já sem paciência e sento na cama de frente para elas. – Tudo bem, eu sei que vocês querem me interrogar, então vão sigam em frente – eu digo, e elas batem palminhas e começam o interrogatório.
– Como você se sentiu? – Majo perguntou
– Muito bem
– Foi só um beijo ou beijo de língua? – Val perguntou
– Eita, vocês não acham que estão querendo saber de mais?
– Não – Marce se pronunciou e eu murmuro um “affs”
– Então beijo ou beijo de língua? – Val pergunta novamente
– Só um beijo
– Ele beija bem? – Majo perguntou novamente
– Essa eu já respondi
– Mas eu quero saber de novo – disse Majo – Ele beija bem ou muito bem?
– Ér... Muito bem – eu digo envergonhada
– Conta os detalhes – disse Val – A Marce disse que quando chegou na cozinha vocês estavam agarradinhos.
– Isso é mesmo necessário?
– SIM – elas falam em uníssono
– Bom... – eu ia dizendo, mas fui interrompida pela mãe da Marce que nos chamou para tomar café.
– Salva pelo gongo – diz Val
Eu entro no banheiro, coloco uma calça jeans rasgada, uma blusa cinza da Hollister e um vans azul marinho. Saí do banheiro, e as meninas me esperavam no quarto de Marce conversando. Saímos do quarto, descemos as escadas e fomos em direção à cozinha, onde estava a mãe de Marce.
– Bom dia filha! Bom dia meninas! – diz a mãe da Marce dando um beijo na testa de sua filha. – Como dormiram?
– Muito bem – todas falamos em uníssono e nos sentamos a mesa.
– Mãe, onde estão o papai e o Paulo? – Marce falou percebendo a falta de dois membros de sua família.
– O seu pai foi trabalhar, por que as férias dele acabou. – a mãe de Marce falou com o sorriso meigo de sempre
– E o Paulo? – ela perguntou
– O Paulo estava dormindo, aí eu o chamei, ele já deve estar descendo – sua mãe disse pegando os sucos na geladeira.
– Pronto meninas podem comer – disse a mãe de Marce colocando os sucos na mesa. Atacamos o bolo, os pães, o café e todas as outras coisas que havia na mesa. Depois de alguns minutos Paulo desceu as escadas, logo me encarou e sorriu, e eu retribuo. Chegou à mesa e sentou-se na cadeira ao meu lado. – Bom dia filho! – se pronunciou novamente a mãe de Marce e Paulo. – Dormiu bem? – a sua mãe perguntou, ele logo olhou para mim com um sorriso e retornou o olhar novamente para sua mãe.
– Muito bem, aliás, como um anjo – ele disse me olhando e sorrindo, e sinto minhas bochechas queimarem. Majo que estava ao meu lado sussurra um “Hmmm” bem baixinho, e eu a reprovo com o olhar. Todos lanchamos, vários olhares eram direcionados na mesa a mim, principalmente de Paulo. Passando um tempo, as meninas já haviam terminado o café, então subiram para o quarto, me deixando sozinha com Paulo e a mãe dele.
– Paulo, eu vou sair pra comprar algumas coisas no supermercado, depois vou resolver algumas coisas, então vou demorar um pouco ok?! – disse a mãe de Marce pegando sua bolsa.
– Ok, mãe... – Paulo falou olhando para a comida que havia no prato.
– Avisa pra sua irmã, e se precisarem de alguma coisa é só ligarem – ela fala e sai da cozinha, deixando eu e Paulo a sós. A ouvimos ligar o carro, abrir o portão, o barulho do carro ir diminuindo e diminuindo até se cessar, e o barulho do portão se fechando. Eu termino meu café, vou até a pia, coloco meu prato e meu copo na pia, e vou até a varanda que eles tinham, me sento em uma cadeira e fico observando o lugar, até sentir que não estava sozinha. Me viro e vejo Paulo atrás de mim se aproximando para ficar ao meu lado na varanda.
– Paulo o que está fazendo aqui? – eu pergunto e ele me olha
– Pelo que eu sei, essa é minha casa – ele diz sorrindo.
– É verdade – eu digo também sorrindo.
– Ér... Eu tava pensando... – diz Paulo se sentando em uma cadeira ao meu lado
– No que?
– Se você não queria sair comigo hoje? – ele pergunta um pouco nervoso
– Claro... – eu digo sorrindo e ele retribui – Ah, e sobre ontem...
– Eu sei, a Marce viu e saiu fofocando para as meninas – ele diz me interrompendo
– Como você sabe?
– Eu conheço a minha irmã... Aquela pirralha fofoqueira – ele fala rindo e olhando para o chão
– Ei... Não fala assim dela, ela pode ser fofoqueira às vezes, mas é uma ótima amiga – eu falo e ele me olha rindo. – E agora do que você tá rindo?
– É incrível o jeito que você defende suas amigas, mesmo elas sendo do jeito que são.
– Ér... Eu defendo quem eu gosto. – eu falo
– E você me defenderia? – ele pergunta
– Bem, eu acho que você não precisa de ninguém pra te defender, você sabe se defender muito bem sozinho – eu falo – Mas se um dia precisasse, eu talvez te defenderia – eu falo e ele sorri, eu retribuo o sorriso.
– Eu acho melhor eu ir... Tenho que arrumar algumas coisas – ele diz se levantando – Mais tarde eu posso te mandar uma mensagem?
– Pode – eu falo e ele sorri
– Tudo bem – ele diz indo pra perto da porta – Ah Licita – ele fala se virando pra mim e eu o olho – Da próxima vez que quiser pegar alguma coisa no meu quarto, pelo menos bate na porta ok?! – ele fala saindo com um sorriso satisfeito e me deixando lá naquela cadeira sorrindo sozinha.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esse capitulo ficou grandinho, mas é pra compensar a demora. Espero que tenham gostado. Infelizmente não postarei com tanta frequencia, pelo meu pai e os livros, mas quando puder lanço um novo capitulo, tenham paciencia comigo por favor. Comentem se gostaram, odiaram, amaram e deem dicas para proximos capitulos. E só lembrando que os casais já estão decididos. Obg por tudo, beijos pra vocês e até loguinho.
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