O Especialista escrita por leonsk89


Capítulo 8
Segredos




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PLAYGROUND – 4 da manhã


Leon continuava de olhos abertos na cama fazia mais ou menos 2 horas. Seu olhar já havia se acostumado a escuridão do quarto e já conseguia notar todas as silhuetas dos móveis lá dentro. Tentara dormir no começo, mas logo percebeu que não iria conseguir. Leon e seus companheiros passaram os últimos dois dias procurando rastros de Ward por todo o país, por meio de câmeras e monitoramento dos possíveis esconderijos do fugitivo, além é claro, de correr atrás da HYDRA. O senador Christian Ward havia conseguido abafar o caso da fuga de Ward e ainda mantinha seu apoio a S.H.I.E.L.D. As coisas melhoraram um pouco, mas não muito e apesar de cansado, ainda havia bastante adrenalina no corpo e preocupações na cabeça de Leon.


Ao olhar o display de seu celular e notar que já eram 4 da manhã o agente simplesmente desistiu e resolveu levantar. Olhar as estrelas do lado de fora, treinar, atirar, voltar para a vigilância (embora Coulson tivesse praticamente ordenado que Leon fosse descansar um pouco) qualquer coisa era mais produtiva do que ficar deitado olhando o teto.


Leon se levantou devagar, tentando fazer o mínimo de movimento e barulho para não acordar Bobbi, que dormia em sua cama. Bobbi estava cansada como Leon, mas diferente dele, dormiu rapidamente, quando os dois foram deitar, duas horas atrás. Satisfeito por não ter acordado Bobbi, Leon vestiu roupas de treinamento e saiu de seu quarto, ainda tentando não fazer barulho algum.


O agente decidiu por treinar, então passou primeiramente na cozinha da base, pegando uma garrafa de água. Ao fazer o caminho de volta pelos corredores, em direção ao ginásio, Leon passou pela porta do escritório de Coulson, mas parou, com uma expressão curiosa ao ouvir música vindo do aposento. O agente imaginava que Coulson poderia estar trabalhando de madrugada, não seria tão estranho. A música, por outro lado, era bem incomum.


Leon estava com a mão na maçaneta da porta quando viu Skye se aproximar, com uma expressão alarmada. Madrugada, música no escritório de Coulson, Skye acordada (e alarmada). Todas as coisas que não se encaixavam, junto com “aquele assunto” que os dois tanto discutiam. De todas as pessoas que Leon conhecera desde que se juntou a S.H.I.E.L.D (excluindo Bobbi e Coulson, claro), Skye era com quem Leon mais tinha desenvolvido afinidade, e achava que realmente poderiam ser amigos no futuro, mas só depois que esse “assunto” fosse passado a limpo, Leon realmente poderia confiar nela.


“Acho que já é hora de vocês me contarem o que está acontecendo aqui. Não pedi transferência pra S.H.I.E.L.D pra ficar no escuro.” Leon disse, ainda com a mão na maçaneta.


Skye o observou por um segundo antes de balançar a cabeça positivamente, enquanto dizia: “Tem razão...e o DC já estava pretendendo te contar. Mas...talvez seja melhor que você veja mesmo.”


A cena que Leon presenciou quando abriu a porta foi no mínimo, inusitada. A parede que havia atrás da mesa de Coulson estava sem o painel de proteção, exibindo um quadro verde onde estavam entalhados diversos símbolos, círculos, pontos, retas, mas sem nenhum padrão que Leon pudesse identificar. Coulson não notara a presença dos dois agentes, e continuava a fazer os símbolos na parede, usando uma faca para entalha-los, como se estivesse em transe. Leon estava prestes a dizer alguma coisa, mas ouviu Coulson xingar enquanto a ponta da faca quebrava, e Skye aproveitou a oportunidade para levantar a agulha da vitrola (mais um dos itens clássicos de Coulson) que enchia a sala com música.


O diretor se virou, ainda desconcertado, com os olhos em Leon e Skye:


“Há quanto tempo...estão aqui?”


“Tempo o bastante.” Respondeu Skye, num tom sério, enquanto continuava: “May nos deu instruções específicas. Quando for à um encontro com essa parede maluca, eu vou junto.”


“Eu não queria acordar você...” Respondeu Coulson, que aos poucos recuperava a compostura.


“Estou com cara de quem tem dormido? E...eu não sou a única.” Skye respondeu, olhando para Leon, que resolveu falar:


“Ok...o que diabos tá rolando aqui? E nem venha me dizer que é uma longa história Phil, acho que ninguém aqui vai voltar pra cama mesmo.”


“Tem razão, Leon. Já está na hora de você saber mesmo...” Coulson respondeu, se sentando no chão do escritório, enquanto Leon e Skye sentaram na frente dele.


“Eu posso..?” Coulson perguntou, apontando para a garrafa de água que Leon segurava.


“Claro...” Leon observou enquanto Coulson bebeu praticamente metade da garrafa e enfim começou a falar:


“A batalha de Nova Iorque, você lembra, não é?”


“Lembro. Quando os Vingadores salvaram o dia. Eu...não estava no país na época, estava tentando não morrer no Oriente Médio, caçando um bio-terrorista. Mas meus pais e a minha irmã são de Nova Iorque. A delegacia do meu pai serviu de refúgio de civis. Ainda lembro dele dizendo que falou cara a cara com o Capitão América.” Respondeu Leon.


Coulson sorriu com a menção de seu ídolo, mas sua expressão ficou séria logo em seguida, quando continuou:


“Nessa batalha eu morri. E o diretor Fury, alguns dias depois, usou uma fórmula chamada GH-325 para me trazer de volta à vida.”


Leon apertou os olhos e balançou a cabeça, levantando uma das sobrancelhas.


“Você morreu...e te trouxeram...de volta?”


“GH-325 é um composto químico derivado do sangue de um alienígena. Dentre os efeitos que ele tem, um deles é a regeneração total de qualquer ferimento, desde que o corpo esteja preservado. A S.H.I.E.L.D alterou minhas lembranças pra que eu esquecesse tudo isso, mas eu as recuperei depois. Skye...” Coulson inclinou a cabeça para que Skye continuasse e voltou a beber o resto da água.


“Eu também fui injetada com a GH-325, quando eu fui baleada em uma missão, no ano passado. DC moveu mundos pra me trazer de volta, assim como o Fury fez por ele.” Skye disse, enquanto juntava ambas as mãos no colo, olhando nos olhos de Leon.


“Ok, pensando bem, Nova Iorque foi invadida por aliens de outra dimensão e foi salva com a ajuda de um gigante verde, um cara em uma armadura e o deus nórdico do trovão...na China eu enfrentei um cara que basicamente virou um T-Rex na minha frente. Eu consigo aceitar a existência dessa fórmula na cabeça. Mas o que isso tem a ver com esses símbolos? É um efeito colateral?” Perguntou Leon, passando a mão pelos cabelos.


“Eu comecei com isso depois que vi os mesmos símbolos na parede de John Garrett, um dos agentes da HYDRA que havia se infiltrado na S.H.I.E.L.D. Garrett havia injetado a fórmula em si mesmo, em uma tentativa de se salvar de uma doença fatal. Foi como se acordasse algo dentro de mim, algo que não consigo controlar. Eu tento, mas em algum momento fica impossível segurar e eu começo a fazer os símbolos. Eu entrei de acordo com May e Skye que só faria isso com uma das duas presentes, por segurança. Agora...acho que posso contar com você, não é Leon?” Perguntou Coulson, agora mais calmo e com a voz totalmente estável.


Leon balançou a cabeça positivamente enquanto dizia: “Claro, Phil.” E depois se virou para Skye, perguntando: “E você? Também sente essa compulsão por fazer os símbolos? E o que eles significam, no fim das contas?”


Skye deu de ombros e depois respondeu: “Não...nunca. Essa fórmula nunca me afetou em nada pra ser sincera. E não sabemos porque. E não sabemos o que são essas coisas...eu tenho uma teoria, de que é um mapa, mas do que, ou de onde, não fazemos a mínima ideia. Eu já tentei comparar com mapas de constelação, cartas de navegação, diagramas de genoma. Nada bateu, nada.”


“Mas preciso que continue trabalhando nisso, Skye.” Disse Coulson, que continuou: “Estão ficando mais frequentes. Antes era uma, ou duas vezes por mês. Depois uma vez por semana, mas agora...toda noite. Eu não consigo desligar isso.”


A fisionomia de Skye mudou de frustração para preocupação enquanto ela perguntava: “Toda noite? E como você tem dormido??”


Coulson simplesmente respondeu, com uma expressão séria e cansada: “É por isso que temos que encontrar essas respostas logo, Skye e Leon.”


“Ao menos, quando encontrarmos essas respostas, elas vão vir todas de uma vez.” Disse Leon, com uma expressão igualmente preocupada.


“Eu gosto do seu otimismo. Só uma coisa, Leon. Vamos manter isso entre nós quatro por enquanto. Não é que não confio nos nossos agentes, mas eles já tem preocupações demais e na minha posição de liderança....eu espero que você entenda...”


Leon suspirou e balançou a cabeça positivamente. Embora não gostasse da decisão, sabia que Coulson tinha razão.


“Hey, isso inclui a Bobbi, okay? Pelo menos por enquanto.” Pediu Skye, colocando uma das mãos no ombro de Leon.


“Pode deixar, Skye.” Leon sorriu e voltou-se para Coulson novamente:


“Mas vai ter que me fazer um favor. Vá descansar Phil. São cinco da manhã. Pelo menos por mais uma hora, ou eu trago todo mundo pra cá pra ver seus símbolos misteriosos.” Leon disse, num tom leve.


Coulson riu e disse que ia tomar um banho e depois fazer isso, saindo do escritório e deixando Leon e Skye sozinhos.


“Ainda sem sono?” Leon perguntou, checando o celular.


“Yep...” Skye respondeu num tom cansado, mas Leon sabia que era um cansaço mental e não físico.


“Então que tal um sessão de sparring? Quero ver o que a agente May anda te ensinando.” Leon sorriu, se dirigindo a porta, seguido por Skye, com um sorriso de desafio: “Fechado, agente Kennedy.”


Um dia depois


Leon, Bobbi, May e Tripp estavam preparando seus equipamentos. Haviam triangulado a posição de Ward em um perímetro aceitável e Coulson havia mandado que o quarteto o capturasse novamente. Ward era bom, mas não teria a mínima chance contra os quatro especialistas. O time já estava na rampa do Quinjet quando Skye entrou no hangar, com passos rápidos, levantando um dos braços e gritando o nome de Leon.


O quarteto se virou, observando Skye enquanto Leon se aproximava da agente:


“Aconteceu alguma coisa?”, perguntou Leon.


“Sim. Houve um...assassinato, conectado com a HYDRA. Coulson quer você no caso pra investigar comigo....” no final da frase Skye abaixou sua voz para que os outros na rampa não ouvissem: “É sobre os símbolos...”


“Entendido. Me dá só um minuto Skye e já vamos até o diretor.”


Leon se voltou para rampa, acenando positivamente com a cabeça para May e Tripp, que adentraram a aeronave, e se aproximou de Bobbi, segurando uma das mãos da agente.


“Já vimos esse filme, com papéis invertidos. Toma cuidado indo atrás do Ward ok? Como você mesmo disse na outra vez, ele é tão perigoso quanto nós.” Leon disse, com uma expressão preocupada no rosto.


“Vai ficar tudo bem Leon, ele é bom, mas não pode com nós três. Ademais, é bom que tenha pelo menos um especialista por aqui. Toma cuidado ok?”


Leon sorriu, levando a mão de Bobbi até os seus lábios e a beijando, dizendo logo depois: “Fique à salvo, e acabe com a raça dele.”


Bobbi sorriu, piscando um dos olhos e levando sua outra mão aos cabelos de Leon, numa carícia e depois se afastando, desatando sua mão do agente. Leon observou enquanto Bobbi entrava no Quinjet e a rampa fechava, e depois se voltou para Skye. Estava preocupado, mas Bobbi estava bem acompanhada, e Leon não duvidava nem por um segundo das habilidades dela. Ele tinha que se focar no novo caso.


“Coulson não pediu isso, não é?” Leon perguntou enquanto ambos caminhavam até o escritório do diretor.


“Não, ele ainda não sabe, mas May tem alguns motivos pessoais pra querer pegar Ward e eu achei que você pudesse me ajudar. Eu sei que preferia estar lá em campo com a Bobbi, mas...”


Leon sorriu, levantando uma das mãos enquanto dizia: “Não Skye, você fez bem. Bobbi, May e Tripp podem se cuidar, eles são bons. Eu quero ajudar o Phil tanto quanto você. Obrigado por me colocar nessa.” Leon sorriu, levantando um dos punhos para que Skye batesse, o que ela fez com um sorriso. Havia se tornado um cumprimento comum entre os dois. Skye mostrou a Leon as informações que tinha no seu tablet e depois de Leon absorver a informação seguiu até a sala do diretor.


Quando ambos entraram no escritório de Coulson, o diretor olhou com uma expressão curiosa para Leon:


“O Quinjet já saiu...o que está fazendo aqui, Leon?”


Foi Skye que respondeu: “Eu pedi a ajuda dele, DC. Agora pouco eu recebi uma informação de uma fonte minha. Esse cara, Michael, ele é tipo um fã de cenas de crime, sabe? Ele descobriu uma coisa. A escrita, mas não exatamente como queríamos vê-la.”


Skye então mostrou o tablet para Leon e Coulson, com uma foto que mostrava uma mulher, com cerca de trinta anos, morta e talhados em sua testa havia alguns dos símbolos que Coulson desenhava na parede. As fotos seguintes mostravam que os símbolos também haviam sido talhados nas costas da vítima.


“Quando essas fotos foram tiradas?” Perguntou um boquiaberto Coulson.


“Ontem à noite. E quem fez isso ainda está lá fora. Por isso eu pedi ao Leon que ficasse.” Respondeu Skye.


Coulson acenou positivamente com a cabeça, ainda com os olhos no tablet que dessa vez mostrava a carteira de habilitação da vítima.


“Janice Robbins. Morava no norte de Nova Iorque.” disse Leon.


“Era um agente da S.H.I.E.L.D?” Perguntou Coulson, com uma expressão curiosa ao ver o rosto da vítima.


“Não. Era uma professora de arte em Iowa. Nós temos a ficha completa dela aqui.” Respondeu Leon.


“Eu não estou errado. Eu tenho certeza que já vi essa mulher antes. Nós temos de dar uma olhada nisso.” Disse Coulson, com uma expressão séria. Se havia mais alguém que sabia dos símbolos, poderia ser uma pista do que significavam. Isso, e a S.H.I.E.L.D não poderia deixar um assassino desse tipo à solta.


Nova Iorque – Madrugada


Leon, Skye e Coulson estavam no prédio onde Janice Robbins havia sido assassinada. Os corredores que levavam ao apartamento da vítima eram mal iluminados e todos eles pareciam similares. Coulson parou em frente à uma porta onde havia um “X” feito em fitas amarelas da polícia, indicando uma cena de crime. Haviam chegado ao lugar certo.


O próprio Coulson utilizou dois pequenos arames e conseguiu forçar a tranca, arrancando as fitas amarelas e abrindo a porta para dentro do apartamento escuro.


“Vocês sabem que estamos violando pelo menos umas 14 leis agora, não é?” Skye disse, um tanto apreensiva, enquanto passava sua lanterna pela pequena sala do apartamento, à procura de evidências.


“Skye, não esqueça que não faz muito tempo, você hackeou o banco de dados da DSO, aposto que dá muito mais tempo de cadeia do que isso que estamos fazendo aqui...” Leon disse, sorrindo enquanto apontava a lanterna para Skye.


“Em minha defesa, você me fez hackear, ao menos, vamos presos juntos..” Skye também sorriu enquanto dava um soco de brincadeira, no ombro de Leon.


“Então Phil, o que nós estamos procurando aqui, exatamente? O corpo já foi levado e não temos como fazer uma perícia meticulosa nessas condições.” Leon disse, apontando sua lanterna para uma mancha de sangue no chão da sala, provavelmente do local onde a mulher havia sido atacada.


“Bom, se você acha que conhecia ela da S.H.I.E.L.D, DC, eu não acho que vocês tinham muito em comum, a menos que você tenha algum disco do Enya escondido nas suas coisas...” Skye dizia, enquanto puxava alguns cd’s antigos da prateleira da sala.


“Também não parece haver armas escondidas por aqui. As gavetas não tem fundo falso. Tudo parece bem...normal. Tem certeza de que não está enganado, Phil?” Perguntou Leon, revirando as gavetas da cozinha à procura de fundos falsos e armas escondidas.


“Eu acho que vocês vão querer ver isso...” A dupla ouviu a voz de Coulson, vindo de uma parte mais distante do apartamento. Ao seguirem o som, Leon e Skye entraram num quarto que parecia ser um atelier de pintura. E os quadros pintados por Janice Robbins consistiam todos dos mesmos símbolos que Coulson entalhava nas paredes.


Playground – Pela manhã


Coulson, Leon e Skye haviam arrumado todos os quadros pintados por Robbins e então compararam com os símbolos feitos por Coulson e constataram que ambos estavam trabalhando no mesmo “projeto”, embora a vítima tivesse pintado alguns símbolos que faltavam a Coulson e vice e versa.


Enquanto Coulson olhava pensativo para os desenhos no chão e na parede, Skye estava sentada em uma poltrona, teclando em seu laptop enquanto Leon estava sentado no braço da mesma poltrona, deslizando os dedos pelo seu tablet.


“DC! Você tinha razão! Ela era uma agente da S.H.I.E.L.D! Rebecca Stevens, nível de acesso 6. Ela trabalhava na base Triskelion. Deve ser lá que você a viu alguma vez!” Exclamou Skye, orgulhosa de si mesmo por ter revirado dezenas de arquivos da S.H.I.E.L.D atrás de informações compatíveis com a vítima, e estendendo o punho para Leon, que bateu com um sorriso, que logo depois se transformou em uma expressão de estranheza, quando o agente disse:


“Só que...ela “morreu” de câncer há cinco anos? Será que a morte dela foi forjada pra algum disfarce?”


“De professora suburbana? Nós não encontramos nada na casa dela, Leon, exceto pelos quadros.” Completou Skye, também confusa e ambos se viraram para Coulson:


“Nós precisamos fazer uma autópsia dela. Leon, só assim vamos ter respostas mais contundentes...acha que poderia pedir pro Mark puxar alguns pauzinhos pra nós? Só dessa vez?”


Leon suspirou, passando a mão pelos cabelos: “Tem certeza que quer ficar devendo a ele? Ou melhor, você quer que EU fique devendo a ele...não é?”


Coulson apenas sorriu, enquanto completou: “Vamos lá, ele vai entender...”


“Claro que ele vai entender. Que nós, da S.H.I.E.L.D, estamos pedindo o corpo de uma mulher assassinada recentemente. Que era uma agente nossa, e que foi dada como morta. E que morreu de verdade agora. Ah! E não podemos dizer porquê! Claro...ele vai adorar isso.” Leon se levantou balançando a cabeça enquanto fazia um movimento de mão para Skye: “E você vem comigo. Preciso de mais algum agente lá, pra parecer legítimo.”


“Ahn...ok. Só uma perguntinha: quem diabos é Mark??” questionou Skye, caminhando com Leon pelos corredores do playground, até a garagem.


Leon suspirou novamente, abrindo a porta de um dos carros e olhando para Skye antes de dizer: “Meu pai, Mark Kennedy, Capitão do 12º Distrito Policial de Nova Iorque...”


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: Capitão Mark Kennedy e Leon X....Coulson?!?



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