Não Era O que Eu Esperava. escrita por Merida


Capítulo 3
O Inicio


Notas iniciais do capítulo

Aconteceu uma coisa horrível , voltei de viagem semana passada e já comecei o capitulo, mas eu sou epilética (tenho convulsões ) e sexta passada eu tive uma muito grave, acabei sendo entubada e sofri um pneumotórax (machucado no pulmão), passei 4 dias na UTI e sai ontem do hospital, voltei a escrever hoje já, mas estou lerda. tomara que acreditem em mim, amo muito escrever e fico com o coração muito apertado por estar demorando muito para postar. Beijos.

PS:Estou escrevendo o máximo que minha mente permite por dia.desculpa a demora, posso demorar novamente para postar devido a recuperação, minha familía está dando um enorme apoio, parte dela mora no interior, como um prima/irmã e ela veio passar uns tempos comigo (Férias de faculdade são mais longas). Tomara que gostem! E não gosto de pedir, mas digam o que estão achando.
Estou postando dois, pois uso o sipirit também e achei que tinha postado nos dois, desculpa.



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Chegamos no aeroporto, nosso vôo para Chicago iria sair as 23:00 horas então iríamos chegar em minha nova cidade mais ou menos ás 3;00 da manhã, ou seja iríamos direto para um hotel e só na manhã seguinte descobria como funcionava minha nova escola, a qual não pretendia ficar muito tempo.

Peguei meu IPad e coloquei no Google ''Internato Divergente'', a única coisa que apareceu foram uma variação para o significado da palavra ''Divergente'', abri mais cinco paginas procurando alguma coisa e nada.

–Pai.

–Sim, Beatrice.

–Estou tentando achar a escola aqui no Google, mas não aparece nada. É alguma pegadinha de vocês com a gente?

–Não, minha querida- ele respondeu- essa escola é muito seletiva, e desde que foi fundada é mantida em segredo, só aqueles que estudaram lá sabem da sua existência.

–Mas as pessoas de Chicago simplesmente ignoram um internato?- Foi Caleb que perguntou tirando as palavras da minha boca.

–Não, Filho- disse meu pai abrindo um sorriso- Eles ignoram o lugar.

–Mas como é possível?- perguntei.

–Vocês iram ver.

Anunciaram o embarquem para o nosso vôo era um avião simples, me sentei do lado do meu pai, não estava com sono, e não queria conversar, então peguei os fones de ouvidos que a aeromoça me deu e conectei na rádio do avião, fiquei feliz pois estava passando umas musicas boas, Mas quando deu 23:00 horas ela pediu para eu desligar para o procedimento de decolagem, desliguei e depois da decolagem ela liguei os fones de ouvido de novo, mesmo não querendo peguei no sono.

–Beatrice, acorde. Estamos pousando- disse meu pai enquanto balançava meus ombros.

Coloquei o cinto de segurança e desliguei o rádio, olhei para um pequeno monitor que ficava na minha frente, indicava o procedimento de pouso o relógio marcava 2:30 da manhã, tive vontade de gritar.

***

Chegamos no hotel 3:20 da manhã, estava tão cansada que deixei de lado o banho, escovei meus dentes e coloquei meu pijama preto com detalhes em branco no shorts e fui deitar. Era um quarto com duas camas de casal, iria dividir a cama com Caleb, fazíamos isso em todas as férias, então estava acostumada. Mesmo com toda raiva que estava sentido assim que coloquei a cabeça no travesseiro eu dormi.

–Crianças, acordem.-escutei a voz da minha mãe, fazia uns 8 anos que ela não me acordava.Me revirei na cama e olhei o relógio 6:00!

–Mãe são 6:00 horas ainda!-eu disse irritada.

–Sim,Beatrice. A Reunião começa as 8;00 e depois do almoço vocês vão conhecer o seus quartos e seus novos amigos.

–Assim tão rápido, mãe.-Falou Caleb entre um bocejo.

–Sim.- Disse meu pai- Agora vão se arrumar.

Me levantei, queria dar um ótima primeira impressão, para quem quer ser expulsa, separei uma calça vermelha toda rasgada e uma regada preta estilo abada, do mesmo tom de uma bota cano longo de salto peguei minha maleta de maquiagem e fui para o banho.

Sai do banho, prendi meu cabelo em um coque espetado, peguei minha maleta de maquiagem e primeiro preparei minha pele, passei um delineador preto, um lápis preto e rímel e para finalizar um batom vermelho, vesti minhas roupas e me olhei no espelho.

–Parabéns, Beatrice- disse para mim mesma. E sai do banheiro.

–O. QUE. É. ISSO. BEATRICE.?-Meu pai estava vermelho de raiva, só não estava gritando pois estávamos em um hotel.

–Minha roupas para hoje, papai.

–Beatrice, - ele não conseguiu continuar pois minha mãe disse.

–O taxi chegou, temos que descer- Respirei fundo, peguei minhas malas e desci.

***

Paramos em frente à uma estação de trem abadonada, parecia não ser usada fazia décadas, os muros estavam todos pichados, alguns tinham buracos que estavam tampados com pedaços de madeira, meu pai foi o primeiro a descer do carro.

–Tem certeza que é aqui, senhor?-perguntou ao taxistas.

–Sim.-Entregou o dinheiro para o moço e pegou nossas malas.

Ficamos parados lá por uns cinco minutos, meus pais não paravam de olhar ao redor, eu tinha começado a mascar um chiclete para não mostrar meu medo, até que meu pai foi em direção a entrada da ferrovia e nós os seguimos, ele abriu o portão e junto com ele minha boca.

Dentro da estação tinha um numero umas trezentas pessoas, e um trem que parecia ter acabado de sair da fabrica e o que mais me impressionava, a conversa, ela estava alta,como eu não tinha escutado do lado de fora?

–Paredes a prova de som- disse minha mãe como se lesse meus pensamentos.Fiz que sim com a cabeça.

–Andrew! Natalie!-Escutei alguém chamar, e vi Marcus, um amigo dos meus pais. O que ele estava fazendo ali?

–Marcus,como vai?- perguntou meu pai.

–Vou muito bem.- ele respondeu- Como estão?

–Bem, estamos muito felizes-disse meu pais- Se lembram de Marcus?

–Claro.-respondi- Trabalha na universidade daqui certo?

–Não, filha.-respondeu minha mãe- Marcus é um dos responsáveis pelo internato.

Fiquei pasma, sempre tinha gostado muito de Marcus, e sabia que ele tinha um filho, mas nunca o tinha conhecido, agora fazia sentido, ele ficava o tempo todo nesse lugar.

–Achei que sua filha seria da turma de Jeanine.- ele disse, estranhei o que ele disse, até que olhei ao redor e vi muitas garotas vestidas como eu.

–Ela é, só esta um pouco nervosa.- disse meu pai.

–Vejo que Caleb continua quieto.-Caleb saiu de seu devaneio.

–Desculpe-me- Ele respondeu- só estou um pouco fascinado com tudo isso.

Meus pais e Marcus riram, sabiam o que estavam pensando, a fascinação de Caleb sempre o ajudou a ser mais inteligente. O trem apitou e olhei para o meu relógio, eram exatamente sete e dez.

–Vamos temos cinco minutos para embarcar.-escolhemos um cubículo vagão central quando deu o segundo apito uma mulher alta de cabelos loiros usando uma saia e um blazer azul e um camisa branca entrou no nosso cubículo.

–Jeanine!-Minha mãe disse correndo para abraçá-la.-É tão bom vê-la.

–Digo o mesmo, Natalie.- ela falou-São contra as regras, mas queria conhecer meus novos alunos.

–Caleb e Beatrice Prior, a fixa escolar de vocês é impressionante.-Ela disse sorrindo- Não sei como não estavam aqui antes.

–Muito obrigado.-respondeu Caleb. Eu assenti com a cabeça.

–Então para onde estamos indo?- Perguntei.

–Estamos chegando.Logo a senhorita irá ver.- Bufei.

–Imagino também que não vai me contar como esse lugar funciona?

–A senhorita tem sede de saber.- ela respondeu- Isso é muito bom. Saberá como funciona a escola em breve, agora tenho que voltar para o vagão dos professores, até mais. - E saiu sem dizer mais nada.

Minha família começou a conversar, mas eu entrei em minha própria bolha olhei pela janela e vi um parque diversão com um roda gigante magnífica, depois de um tempo percebi que estávamos saindo do limite da cidade.

Quando o trem parou percebi algo parecido com uma cidade olímpica abandonada e cercada.E lembrei de um história a mais ou menos 60 anos atrás Chicago começou um plano de esportes mas por falta de verba nunca foi terminado e para afastar mendigos tinha sido cercado, nunca fora um plano de esportes, era a construção do internato.

O trem parou no limite da cerca, todos descemos, não tinha a mínima idéia de onde estava então simplesmente comecei a seguir os meus pais quando por fim entrei olhei ao redor e o lugar era enorme, se parecia com uma caverna mas era a céu aberto até que prestei mais atenção e vi que poderia ser fechada, escutei um barulho de água e levantei o pescoço pare ver um rio passando no fundo, olhei para cima o lugar deveria ter uns 20 andares, provavelmente salas, refeitórios e quartos.

Dava para perceber que a ''caverna'', eu precisava descobrir o nome daquele lugar pensei, estava montada com arquibancadas e um palanque.Na primeira filiarei indicava alunos novos, pensei em dar um soco em Caleb para aliviar a tenção mas resisti. Depois tinham mais cinco fileiras, quatro eram divididas em cinco partes,30 vermelhas, 30 azuis, 30 pretas, 30 cinzas e 30 brancas. estranhem mas só aquele lugar já era estranho, a segunda fileira era para os alunos do primeiro ano até a quinta chegar na do quarto ano. e uma para os pais.

Quando cheguei na minha fileira vi que estava marcada por nomes, e contei 58 cadeira, eu Caleb e mais 6 pessoas sentamos em cadeiras azuis, 10 outras pessoas em cadeiras brancas, 30 em cadeira cinzas, 3 em cadeiras pretas e 7 em cadeiras vermelhas.

Depois que me sentei olhei para trás e vi que todos os alunos já estavam sentados, porém algumas cadeiras estavam fazias, o que era mais estranhos é que todas as cadeiras cinzas do primeiro ano estavam sem nenhuma pessoa, aquele lugar estava me dando arrepios.

Vi que Caleb estava conversando com um menino que provavelmente entraria no primeiro ano, também estava sentado em uma cadeira azul.

–Caleb.-chamei, quando terminou a conversa com o menino.- Você reparou as cores das cadeiras? E que estão faltando alunos?

–Era isso que eu estava conversando com o garoto, ele disse que as cores ele não iria conseguir explicar direito.

–Que saco.Todo mundo diz isso!

–Mas- Caleb continuou- ele disse que as cadeiras fazias significam os alunos que saíram e os novos que vão entrar, ou seja, aquelas cadeiras são nossas.

Não conseguir comentar sobre as cadeiras cinzas pois Jeanine entrou no recinto seguida de 6 seguranças ela subiu no palanque e eles ficaram posicionados na frente dele. Finalmente, iria entender como aquele internato funcionava, e sabendo como funcionava, mas fácil iria ser para eu conseguir sair de lá. Ela bateu duas vezes do microfone e começou a falar.

–Bom dia, este é um grande dia para todos, estamos recebendo 58 novos alunos- ela olhou diretamente para nós e disse- parabéns, pois cada turma só tem trinta alunos, é muito complicado explicar como essa escola funciona, então iremos devagar, mas antes vou dar alguns avisos -bufei quanto tempo mais eu ia esperar?-

'' Depois dessa reunião os novos alunos irão se dividir em grupos e algum segurança irá apresentar o lugar e depois irão levá-los aos seus dormitórios, que dividiram com mais nove pessoas.- .- Dividir o quarto com mais noves pessoas? cada segundo odiava mais aquele lugar.-lá encontraram seus uniformes e um caderno com as regras do internatos.- Bom, já iria saber O QUE fazer- Agora vamos conhecer o sistema da escola''

''Primeiramente, eu sou a diretora da instituição, e caso não tenham reparado nenhum professor está aqui, só irão conhecê-los nas aulas. Como qualquer colegial do nosso país temos Quatro anos de estudo, mas não são quatro turmas, somados todas, são vinte turmas, fiquem calmos pois irão entender, cada ano é divido em cinco turmas que só aceitam 30 alunos, somo como uma escola técnica muito rigorosa agora irei explicar uma por uma. Não irei explicar por ordem de importância''

''Temos a turma da Abnegação, são aqueles que escolheram seu futuro para ajudar ao próximo, seu principal objetivo é deixar o egoísmo de lado, seu foco de trabalho está relacionado com a ONU- ela olhou para todos os que estavam sentados nas cadeiras cinzas e disse- sejam bem vindos''

''Temos a Franqueza, são pessoas que focam na verdade, não aceitam mentiram, seu foco é desmascarar aqueles que são corruptos e falsos, trabalhando na área de direito, como advogados, promotores e juízes- ela olhou para todos os que estavam sentados nas cadeiras brancas e disse- sejam bem vindos''

''Temos a Amizades, pessoas alegres que desejam o bem como os da Abnegação, mas de um jeito diferente, eles trabalham com agricultura, seu foco principal é desenvolver alimentos em maior quantia em mais tempo para alimentar mais pessoas- ela olhou para aqueles que estavam sentados nas cadeiras vermelhas e disse- sejam bem vindos.''

'' Temos a Audácia, eles são nossos maiores protetores, é a melhor forma de descrever, são os mais corajoso e os melhores na área militar, seu foco é treinar soldados em bases militares ou serem policiais- ela olhou para os que estavam sentado nas cadeiras pretas e disse- sejam bem vindos.''

''E por fim, tem aqueles da qual fiz parte a Erudição, pessoas super dotas, que pretendem ir para grandes universidades, no entanto não encolheram seu curso ainda, ou/e pretendem ser professores-Ela olhou para todos que estavam sentados nas cadeiras azuis e disse- sejam bem vindo''

''Digo com muito orgulho para todos, -percebi que ela estava finalizando- Sejam bem vindos ao Internato Divergente''


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Notas finais do capítulo

*Sim eu fiz uma pequena mudança em quem fica no quarto.
*Sim todos tem liberdade para fazerem tatuagem e tals (mas não tem coragem)
*Quatro/Tobias vai aparecer de verdade no proximo capitulo (que serio o cap 4 da historia, pegaram?)
Beijos!!!!



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