I Need Somebody to Hold Me escrita por A pessoa sem um nome


Capítulo 2
Capitulo II


Notas iniciais do capítulo

Thank You! Obrigado, a todo mundo que olhar, acompanhar, gostar e ler mesmo sem comentar , pelo menos mostra que de algum jeito alguém se interessou!



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Capitulo II

Depois de um tempo eu fui para o meu chalé e encontrei meu pai sentado assistindo tv, que eu me lembre aquela tv nunca esteve ali:

–Desde quando temos uma tv?

–Anfitrite pediu para que ela pudesse assistir enquanto estivéssemos aqui.

–Claro. –murmurei

–Então? Como você está?

–Não entendi.

–Como você está com nosso novo membro da família?

–Não tenho nada a dizer.

–Eu também estou sem palavras. Acho que isso vai ser bom para você.

–Para mim? Por que?

–Para ficar mais perto de nós.

–Não vai ser um bebe que vai fazer isso.

–O que é isso filho? É para você ficar feliz, para nós ficarmos.

–Isso é mais um motivo para a Anfitrite se aproveitar de você, não ve?

–Perseu! Não fale assim!

–Ela sempre fez isso, sempre se achou melhor do que a mamãe, essa criança vai fazer o ao contrario do que você quer.

–Não vou mudar nada na minha vida só porque acha que é certo.

–Não pedi isso, não quero que mude nada se você não quiser, só quero que veja a realidade, você não está feliz, você não é feliz desde muito tempo, se pudesse agora estaria na praia que nem é tão longe daqui, mas por que não está?

–Isso não é problema seu Perseu –ele disse se levantando –A vida é minha, eu faço oque eu quiser, acredito no que eu quiser, certo?

–O problema é todo seu, acredite o quanto quiser, quando esse problema ficar maior e eu estiver certo, não me perturbe.

Eu sai da sala e fui lá para fora novamente, o ouvi gritar meu nome da porta, fazendo o maior alarde, Leo e Jason saíram do chalé de Zeus e tentaram me segurar e puxar mas eu me virei para eles, segurei o braço de Jason e o girei ouvindo um leve som que alguma coisa quebrando, o larguei e continuei a andar. Quando eu estava bem longe, achei uma arvore e me encostei, a alguns anos vi Anfitrite se agarrar com um cara numa festa na casa de Afrodite e eu tentei contar ao meu pai, mas ele me ignorou e brigou comigo quando chegamos em casa, depois quando ele saiu ela brigou comigo e disse que ele nunca acreditaria em mim, porque ele a amava e pelo visto era verdade, também fazia um tempo que eu a odiava e ela fazia questão de sempre fazer com que meu ódio aumentasse.

O ano passado eu comecei a fumar, mas só quando eu ficava com raiva ou sozinho, nunca dentro de casa, peguei um e o acendi, traguei a primeira vez e o deixei depois soltei a fumaça, depois da segunda ouvi alguém tossir, olhei para cima e a Annie estava encima da arvore, ela desceu e disse:

–Apague isso.

–Por que?

–Estou tossindo. –e continuou a tossir, eu o apaguei no chão e ela sentou do meu lado –Desde quando fuma?

–Ano passado.

–Devia parar.

–Eu sei.

–O que aconteceu? Parece com raiva.

–Briguei com meu pai, quebrei o braço do Jason.

–O que?!

–Não vou repetir.

–Por que brigou com seu pai? Ainda é por causa do bebe?

–Talvez.

–Por que Percy?

–Porque eu tenho motivos para meu pai inacreditáveis. Ele não quer acreditar que Anfitrite o traiu ou trai, ou que ela o esteja usando, ela compra sacolas e sacolas de roupas, quando ela diz que esta triste pede alguma coisa completamente ridícula e cara para o meu pai e ele de idiota dá. Parece que ele nunca assistiu tv, acontece isso sempre. Me afastou dele porque não gosta de mim, com um filho agora, vai ser insuportável.

–Nossa. Vários motivos.

–E você? Esta com os olhos vermelhos, não estava chorando por causa de uma aranha né? –ela riu e falou;

–Não, é o Luke.

–Eu soube.

–Ele vem e vai ser um inferno, vai tentar arrumar briga comigo e acho que principalmente com você, mesmo não tendo nenhuma culpa de nada, ele vai achar que sim.

–Jason me contou.

–Por que quebrou o braço dele?

–Ele tentou me impedir de vir aqui.

–Não me lembro de você sendo tão violento, cabeça de alga.

–Eu não sou, foi só momentâneo.

–Ainda bem, quero meu amigo de volta, depois de anos, mereço. Vamos ficar aqui sentados ou vamos andar?

–Vamos.

Eu me levantei e estendi a mão pra ela, que aceitou, eu a puxei e fomos andando, em uma parte mais declinada nós paramos e vimos um carro muito rápido passar, ele era vermelho:

–Deve ser o tio Ares, ele e o Frank, ele casou com Afrodite, faz uns anos.

–Estou completamente desatualizado.

–Sim, está. Estávamos pensando em ir a praia, mas o Jason provavelmente foi para o hospital.

E lá fomos nós, voltamos e quando chegamos lá Thalia estava na frente do meu chalé com cara de raiva, Frank e Hazel estavam sentados, nós fomos chegando e a Thalia veio gritando:

–Você é um idiota Perseu, o meu irmão, foi para o hospital! Você que devia ter levado ele, o braço dele parecia uma gelatina! Vai demorar muito tempo para ficar bom de novo!

–Thalia...

–Shhhhh! Cale sua boca, que eu não nem ouvir sua respiração. –e foi embora para o chalé dela.

Hazel estava com a cabeça apoiada nas mãos, Frank estava do seu lado olhando para o nada. Nós entramos e sentamos na frente deles, Hazel se sentou direito e falou:

–Seu pai, ele estava com raiva e um pouco triste. Passou muito tempo conversando com Anfitrite, parecem que vão sair pra ver uma amiga dela.

–Tomara que passem horas lá. Mas mudando de assunto para um mais animado. Vamos à praia?

–Seria uma boa ideia. Mas e a Piper, o Jason e o Leo? Thalia não vai, está com raiva. –disse Frank.

–Mandamos uma mensagem para eles nos encontrarem.

–Obrigado por me incluir no plano de vocês. –disse uma voz ao lado de Frank, eu mal havia notado Nico.

–Nico? Desde quando está ai? –perguntou Annie.

–Desde que chegaram.

–Você tem que ser mais vivo. –disse ela.

–Não, obrigado.

–Mas então, se formos como vamos? –perguntei.

–Carro. –respondeu Hazel.

–Qual carro?

–O do meu pai, eu peço.

–E ele vai te dar o carro assim?

–Se ele estiver de bom humor. Eu vou lá.

–Tudo bem. –Ela se levantou e puxou Nico com ela para o chalé. Depois Frank foi para o dele, Annie disse que ia botar uma roupa de praia e foi embora.

Eu entrei e encontrei Anfitrite na sala, deitada no sofá, eu passei por ela e fui indo para o meu quarto:

–Ei! Menino.

–Eu tenho nome.

–Eu sei, só não me dou o trabalho de lembrar o tempo todo. Seu pai está dormindo, ficou com raiva de você, ele me disse que você falou que não estava feliz com minha gravidez, que eu estava me aproveitando dele. Que feio.

–É eu disse isso mesmo e realmente não estou feliz, e dai? Manipulou ele mais uma vez?

–Percy, não seja tão mal educado, essa criança é para nos unir.

–Na teoria do meu pai, sim, era para nos unir. Na sua teoria e pratica, vai fazer de tudo para ele me odiar, admita.

–Sim, vou fazer de tudo, quero que meu filho tenha um pai só dele, que aos poucos Poseidon seja mais pai dele do que seu, feliz?

–Não. Só ficaria feliz se você e esse demônio que carrega virassem um monte de pó e que eu o soltasse no Grand Canyon, ou outras coisas, tenhos varias ideias homicidas em relação a você. –eu sorri para ela e ela fechou a cara, oque me fez ficar mais feliz ainda.

Eu fui para o meu quarto e vesti uma camisa azul e uma bermuda de praia, botei minhas sandálias, guardei meu celular no bolso e sai, passei por Anfitrite novamente e depois sai, Annabeth ia para o chalé de Hazel, ela estava linda, os cabelos loiros soltos, os olhos cinzas felizes e um sorriso de hipnotizar, uma camisa sem mangas branca, shorts jeans e de sandálias. Estava tão concentrado nela que nem percebi que uma pessoa estava do meu lado:

–Vai babar? –Nico estava com a mesma cara de desanimação.

–Eh... Oi.

–Oi, Percy. Vim avisar que podemos pegar o carro.

–Ótimo, estou indo.

–Cuidado, a Annie ainda não está completamente livre.

–Está falando de que?

–Sua hipnotização pelo corpo dela.

–Não estou hipnotizado.

–Aham, claro que não.

E ele foi andando em direção ao chalé dele, quando cheguei lá todos estavam me esperando:

–Então, quem vai dirigir? –perguntou a Annie.

–Quem é o mais velho? –perguntou Frank.

–Eu. –levantei a mão. –Eu acho, tenho 18.

–Então vai você mesmo.

Na frente comigo foi o Frank, a Hazel, Annie e Nico foram atrás. Pelo espelho do carro eu pude ver ela, a janela aberta fazia com que os cabelos dela voassem, eu não podia está louco pela minha prima meio amiga.


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Notas finais do capítulo

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