Frustrada... ela olha para o fundo do penhasco que se encontra, e sente-se frustrada, cansada, acabada.

Ela ver o mar no fundo deste penhasco. E acha que quando se jogar, ele irá levar todas as suas dores consigo. Ele talvez possa ser a sua salvação. Ou talvez não.

Ela já está cansada de especulações! Tudo na sua medíocre vida é resumido a isso? Por que?

Ela já chorou demais, lágrimas de sangue saem dos seus olhos. Já chega!, já chega!, já chega!... Basta!

Com suas mãos apoiadas na cabeça, ela pergunta: Por que?

Ela é bruta.

Ela é frágil.

Ela não aguenta mais.

E aí sociedade, satisfeita?

Vocês amarraram-na, amordaçaram-na, bateram-lhe na face. E ela nunca reclamou. Vocês a machucaram tanto, e tudo isso por nada. Ela tanto sofreu por nada.

E agora ela pergunta: ESTÃO SATISFEITOS?

A noite. Quem revela os seus mistérios?, tão fria e úmida, tão... sombria.

Ela é como a noite, sempre silenciosa, sempre calma, sempre... escura.

Pobre menina, tão pequena e já leva esse mundo enorme nas costas.