Bloody Orchid escrita por Viih Fandons


Capítulo 2
Capítulo 2 - Fogo Do Inferno




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Violetta, deixara a cozinheira de sua casa rindo de suas maluquices na sala, chegara na cozinha dançando loucamente, e só parou quando percebeu que sua mãe chamada Maria estava a observando.

– Sabe, eu não entendo porque você não quer entrar naquele Studio de música. Tem um voz linda e dança muito bem. - A mulher disse, sentando em uma cadeira.

– Por que eu tenho mais o que fazer mãe. - Violetta disse, se jogando ao lado da mãe.

– Violetta!!- Maria disse, chamando a atenção da filha. Mas Violetta não estava mais nem aí. Começara a mexer no celular antes que a mãe percebesse. Maria percebendo a paralisia da garota, pegou o celular da mão dela.

– Mãe!!! Devolve meu telefone!!!- A adolescente disse, fuzilando a mãe com os olhos.

– Vem pegar!!- Disse Maria, levantando rápido da cadeira e saindo correndo. Violetta resmungou um palavrão, enquanto saía ia atrás de sua genitora. As duas ficaram correndo para lá e para cá pela casa, até que a garota teve uma ideia. Fingiu cansar de correr e para dramatizar mais, se jogou no sofá.

– Mãe!!! Eu me rendo!!- Violetta gritou, fazendo Maria parar onde estava. A mãe, desconfiada, foi andando devagar até o sofá onde a filha se jogara.

– Vai tentar me fazer cócegas, não é? Vilu, acho que está me confundindo. Não sou tão boba aponto de cair nessa sua armadilha. E tente algo novo. Está ultrapassada. - A mulher disse, examinando as unhas, que como sempre estavam completamente perfeitas.

– Não vou tentar te fazer cócegas, se você devolver meu celular. - Violetta disse, levantando e indo até a mãe devagar. - É só você me dar ele, bem normalmente... - Ela continua, até perceber que estava tão perto de Maria, que poderia tocar ela. Teve uma ideia.

Maria se destraiu por um breve momento ainda olhando as unhas, o suficiente para a garota atacá-la. Violetta começou a fazer cócegas na mãe, que se contorcia de rir. As duas caíram no chão, com a adolescente ainda fazendo isso na mulher. Maria inverteu as posições, ficando em cima da filha, e fazendo cócegas nela. Violetta ria sem parar, até que a mãe também cansou. As duas deitaram no chão, se entreolharam, e começaram a gargalhar novamente, e só pararam quando Olga chegou na sala e mandou as duas irem lavar as mãos para almoçar.

Violetta foi primeiro, já que a mãe tinha que ajudar a empregada a arrumar a mesa. No banheiro, ela sentiu um mal-estar, mas continuou lavando as mãos. Olhou para a janelinha que havia lá, e sentiu uma dor, uma náusea tão forte, que precisou se sentar em cima da privada.

Do nada, uma pedra com um bilhete amarrado atravessou a janela, parando na frente da garota. Ela, como não tinha medo de nada, nem se intimidou, ou pensou duas vezes ao pegar o bilhete. Nele estava escrito: "Fácil é a descida ao inferno. Minha mãe foi morta na minha frente, e se sua família tiver sido a responsável por isso, eu vou elevar o fogo do capeta, ou melhor, o fogo do inferno, e vocês serão os primeiros a queimar".

Tremendo, ela colocou o bilhete novamente na pedra, mas estava sem forças para jogá-lo pela janela. Óbvio, vocês sabem quem mandou.

A garota saiu do banheiro se segurando nas extremidades, pois não conseguia se aguentar sozinha em pé. O que está acontecendo comigo?, ela pensou, Porque estou com essa dor tão forte na barriga, esse embrulho que me faz querer vomitar?Violetta caminhou até a sala com dificuldade, e sentou no sofá.

– Filha, a comida já está na mesa, vai...- Maria se interrompeu, ao ver o estado de choque da garota. - O que aconteceu? Tá mais pálida que o normal... - A mulher disse, sentando ao lado da adolescente. Sem dizer nada, Violetta deu a pedra na mão da mãe e subiu correndo. Maria foi até o quarto da filha, mas a mesma já não estava lá. A janela estava aberta. Ela foi caçar, a mulher pensou. Mas definitivamente se enganou. A adolescente ia tirar satisfações com a única pessoa capaz de tirar ela do sério desse jeito. O Vargas.


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