Instinto Materno escrita por Bia


Capítulo 42
Capítulo 42: Coisa de Daniel


Notas iniciais do capítulo

Voltei espero que gostem do capítulo, espero ver os comentário de você, uma boa leitura a todos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/626733/chapter/42

Regina ficou  com a filha  até eu ela  dormisse, depois  foi  trabalhar, antes  de  começar  seus  relatórios  ela mandou  mensagem para  a filha  mais  velha  para saber  onde  ela  estava Alice  respondeu que estava  no  cinema  com o  namorado, Regina então  começou a trabalhar  em  alguns  documentos que teriam que ser apresentados  no dia seguinte, mas  ainda  pensando  em  como  conversar com o marido a respeito  do namoro  da filha,  por  fim decidiu esperar a  filha acordar  para  conversar  com ela  se  ela  poderia  contar ao  pai  sobre  aquele assunto.

Mais cedo na escola.

     Mary chegou na escola possessa, ela queria uma explicação sobre o que havia acontecido, por causa deles ela perdeu a chance de conseguir muito mais naquele acordo, mas ela sabia que o que a escola havia feito era arbitrário, assim que pisou no prédio ela foi logo avisando que não daria aula, e que esperaria até falar pessoalmente com o diretor, já que ele estava em reunião, e não poderia atender ela naquele momento.

    Depois de uma hora mais o menos a reunião finalmente terminou e Mary entrou para conversar com o diretor.

— Bom dia Mary em que posso ajudar e para que a urgência?

— George, eu tive uma reunião na prefeitura hoje para tratar de assunto pessoais, e eu fiquei sabendo que a advogada da prefeita teve acesso a informações profissionais minhas que foram dadas sem meu consentimento pela escola.- Mary falou com raiva.

— Sim a advogada da prefeita ameaçou abrir uma ação  contra a instituição então tive  que fazer o que achava certo para o bem  da escola.

— Mas  você não tinha o direita.

— Sim eu tinha,  você estava sob a supervisão da escola  tudo o que  faz  aqui dentro  tem de  prestar contas, eu estaria indo  contra a lei se me recusasse a colaborar,  mas  assumo que o que  fiz  não  foi  o mais ético, mas  creio que  como  aconteceu com a escola  a senhorita e  prefeita chegaram um acordo.

— Sim chegamos  mas agora meu assunto é com escola,  não tenho a menor condição de trabalhar em uma escola que demonstra tão pouco  respeito e ética  para com os  profissionais.

— Vamos  lá  Mary com a sua  ficha e os pequenos incidentes  que  ocorrem em suas   aulas, você deveria  estar  grata  por ainda ter um emprego, a mãe da menina  lhe  agrediu  isso  ficou  claro mas  você pôs a  vida  da filha da  mulher em risco, ela é mãe  assim como a maioria  das  mulheres  nessa  cidade, e além do  mais estamos em uma cidade pequena,  com  valores  arcaicos  acho que  ninguém condenaria a atitude de uma  mãe  ainda  que agressiva para defender a filha.

— Quer  dizer que essa história vai  ficar assim?

— Olha Mary somos a única escola da  cidade então sim, isso vai  ficar assim ou podemos  demitir você, seria a escolha mais acertada  tendo em  vista  os últimos acontecimentos, e eu sei  que você  veio aqui em  busca de uma acordo  monetário mas  isso não  vai acontecer, tudo o que estou disposto a lhe o oferecer é que você permaneça  em seu cargo....

— Eu poso  levar isso a tribunal...

— Ah por favor  Mary, como  eu disse é uma cidade pequena com valores  arcaicos, tudo  o que  você  conseguiria  seria piorar sua  situação,  apenas  seriamos  uma boa instituição que  tentou a  todo  custo  defender a integridade de uma menina  doente, enquanto  você seria a  professora  negligente que  além de ter  colocado a  vida  da pobre  menina em risco, ainda  queria esconder  sua ação  negligente para se eximir de culpa.

     Mary sabia que ele estava  certo naquele  fim de  mundo, era muito  pouco provável que ela conseguisse  algo, não era  com a lei que  ela estava  preocupada, e sim com o povo, afinal  ganhar  no tribunal seria fácil, andar  na rua depois da  vitória  com  todos  achando que ela   maltratava  crianças  seria  outra coisa, ainda sendo ela professora.

       O azul  claro do dia  começava a  dar  lugar para  aquele tom  alaranjado de  fim de  tarde, Emma  havia  acordado com  fome  e foi até a cozinha fazer  um  lanche, como sabia que a mãe estava em  casa e provavelmente não  havia comido  nada  fez para ela  também, a menina  não  fez  nada muito sofisticado apenas dois sanduiches  leves  de   peito de peru, com  queijo branco e requeijão e pois  alface e tomate  para   dar  um ar  mais saudável  ao  lanche, ela  serviu então dois  copos de copos de suco de maçã colocou  os  pratos onde estavam os  sanduiches  junto com os  copos em uma  bandeja e foi  para o escritório  da casa.

        Regina estava concentrada lendo uns  documentos quando  Emma entrou, a morena  estava com seu  óculos  de  leitura  lendo  tão concentrada que   nem  notou  a presença da  garota  até  que ela colocasse a bandeja  sobre a  mesa, a  morena então  colocou  os  documentos de lado e retirou  os  óculos e sorriu para  sua  pequena.

— O que é tudo isso?- perguntou a morena  ainda sorrindo.

— Bom eu acordei com  fome e como  eu sabia que a senhora  estava em  casa em pensei que talvez pudesse  estar  com  fome também, mas eu acho que acabei te atrapalhando  né?

— Não querida você  nunca atrapalha, e sim eu estava com  fome, estava a ponto de  pedir a Emily alguma coisa.- respondeu a morena  se levando  e indo se  sentar ao dado da  filha.

     Regina e Emma  começaram a degustar o  lanche  a menina havia  feito entre  piadas e  brincadeiras, Emma adorava  aqueles  momento  com  mãe, tanto  ou mais  que  a morena, ela  sempre  temeu  muito a adolescência das  filhas, pelas   histórias  que  ouvia  sobre rebeldia  e  afastamento  dos  pais, mas  ela teve sorte, pois  nenhuma de suas meninas teve essa  fase, Alice assim  como quando ela  pequena se  tornou mais  independente, mas isso não  foi de fato uma grande mudança já que a menina  sempre  teve esse  lado,  mesmo aos   seis  anos quando  foi adotada, já  Emma  não  mudou  nada,  apenas que  as  noite  de  brincadeiras  e  chás  de  princesas, se tornaram  noites de  maratonas de  filmes  e  conversas  sobre o  dia  a dia, ela não poderia  ser  mais  grata  por  tudo que  tinha, mais  a cada  anos, a cada  aniversário de Emma ela sentia  mais  medo,  pois sabia  que  toda  aquela  alegria  que  lhe  havia sido oferecida  por  sua maldição  tinha prazo de validade.

    As Emma  ficou encarando  sua mãe  ela estava  há algum tempo olhando para a parede, seu olhar estava  perdido,  ela  poderia estar  ali  mas  seu  olhar dizia  que ela estava  longe, Emma sabia  que  a mãe  tinha  dessas  coisas era  uma mulher  muito  nostálgica,  ficava  quieta em seu  canto as  vezes  só revivendo e repassando em sua  mente todos  os  momentos  bons que havia vivido, ela  riu  realmente admirava  muito a mãe  e tinha  orgulho  quando as pessoas  dizia que ela  se parecia com ela, a  menina e  a mãe foram tiradas  de  seus  devaneios pelo  toque  do  celular  de Emma, era  Daniel  lhe enviando uma  mensagem.

“ Boa  tarde  namorada, queria saber quando posso ir na sua  casa  falar com seu pai?”

   A menina  leu a mensagem e  quando seu  olhos  passaram pela  palavra namorada um sorriso enorme  surgiu em seus lábios, ela então  terminou de ler e ficou um pouco  nervosa, a mãe  notando o  nervosismo da  filha  logo perguntou do que  se  tratava. A loira entregou o  celular, para que a mãe  lesse. Regina  ficou impressionada com a  coragem do menino, não era  comum um rapaz  pedir para  vir  falar  com o pai da  garota,  bem até era  mas  na Floresta encantada  ela  logo percebeu que as  coisas  nesse  mundo  eram bem diferente  de  sua  terra  natal, mas  no  fundo ela  suspeitava que o fato de Emma ser filha do xerife ajudava as  coisas , afinal seria  bem pior se o marido descobrisse  sozinho, não que ele  fosse amar ser informado, não  ela  já “odiava” Daniel assim como “odiava” Peter e  qualquer garoto  perto das  suas meninas, mas  ela  sabia também que Daniel parecia  gostar  de  verdade  da filha, e parecia um bom garoto,  romântico e protetor, pelo que  havia  visto e  ouvido de Daniel assim  como  o Daniel por quem  havia  se  apaixonado quando assim como Emma era apenas uma  garota, pois  é  aquilo  parecia  realmente uma mal de Daniel


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais uma vez quero agradecer a todos que comentaram, e dizer que o cap 43, e vou se tiver bastante comentários, digam o que estão achando da fic, é isso.
Beijos Bia