Instinto Materno escrita por Bia
Notas iniciais do capítulo
Voltei espero que gostem do capítulo, espero ver os comentário de você, uma boa leitura a todos.
Regina ficou com a filha até eu ela dormisse, depois foi trabalhar, antes de começar seus relatórios ela mandou mensagem para a filha mais velha para saber onde ela estava Alice respondeu que estava no cinema com o namorado, Regina então começou a trabalhar em alguns documentos que teriam que ser apresentados no dia seguinte, mas ainda pensando em como conversar com o marido a respeito do namoro da filha, por fim decidiu esperar a filha acordar para conversar com ela se ela poderia contar ao pai sobre aquele assunto.
Mais cedo na escola.
Mary chegou na escola possessa, ela queria uma explicação sobre o que havia acontecido, por causa deles ela perdeu a chance de conseguir muito mais naquele acordo, mas ela sabia que o que a escola havia feito era arbitrário, assim que pisou no prédio ela foi logo avisando que não daria aula, e que esperaria até falar pessoalmente com o diretor, já que ele estava em reunião, e não poderia atender ela naquele momento.
Depois de uma hora mais o menos a reunião finalmente terminou e Mary entrou para conversar com o diretor.
— Bom dia Mary em que posso ajudar e para que a urgência?
— George, eu tive uma reunião na prefeitura hoje para tratar de assunto pessoais, e eu fiquei sabendo que a advogada da prefeita teve acesso a informações profissionais minhas que foram dadas sem meu consentimento pela escola.- Mary falou com raiva.
— Sim a advogada da prefeita ameaçou abrir uma ação contra a instituição então tive que fazer o que achava certo para o bem da escola.
— Mas você não tinha o direita.
— Sim eu tinha, você estava sob a supervisão da escola tudo o que faz aqui dentro tem de prestar contas, eu estaria indo contra a lei se me recusasse a colaborar, mas assumo que o que fiz não foi o mais ético, mas creio que como aconteceu com a escola a senhorita e prefeita chegaram um acordo.
— Sim chegamos mas agora meu assunto é com escola, não tenho a menor condição de trabalhar em uma escola que demonstra tão pouco respeito e ética para com os profissionais.
— Vamos lá Mary com a sua ficha e os pequenos incidentes que ocorrem em suas aulas, você deveria estar grata por ainda ter um emprego, a mãe da menina lhe agrediu isso ficou claro mas você pôs a vida da filha da mulher em risco, ela é mãe assim como a maioria das mulheres nessa cidade, e além do mais estamos em uma cidade pequena, com valores arcaicos acho que ninguém condenaria a atitude de uma mãe ainda que agressiva para defender a filha.
— Quer dizer que essa história vai ficar assim?
— Olha Mary somos a única escola da cidade então sim, isso vai ficar assim ou podemos demitir você, seria a escolha mais acertada tendo em vista os últimos acontecimentos, e eu sei que você veio aqui em busca de uma acordo monetário mas isso não vai acontecer, tudo o que estou disposto a lhe o oferecer é que você permaneça em seu cargo....
— Eu poso levar isso a tribunal...
— Ah por favor Mary, como eu disse é uma cidade pequena com valores arcaicos, tudo o que você conseguiria seria piorar sua situação, apenas seriamos uma boa instituição que tentou a todo custo defender a integridade de uma menina doente, enquanto você seria a professora negligente que além de ter colocado a vida da pobre menina em risco, ainda queria esconder sua ação negligente para se eximir de culpa.
Mary sabia que ele estava certo naquele fim de mundo, era muito pouco provável que ela conseguisse algo, não era com a lei que ela estava preocupada, e sim com o povo, afinal ganhar no tribunal seria fácil, andar na rua depois da vitória com todos achando que ela maltratava crianças seria outra coisa, ainda sendo ela professora.
O azul claro do dia começava a dar lugar para aquele tom alaranjado de fim de tarde, Emma havia acordado com fome e foi até a cozinha fazer um lanche, como sabia que a mãe estava em casa e provavelmente não havia comido nada fez para ela também, a menina não fez nada muito sofisticado apenas dois sanduiches leves de peito de peru, com queijo branco e requeijão e pois alface e tomate para dar um ar mais saudável ao lanche, ela serviu então dois copos de copos de suco de maçã colocou os pratos onde estavam os sanduiches junto com os copos em uma bandeja e foi para o escritório da casa.
Regina estava concentrada lendo uns documentos quando Emma entrou, a morena estava com seu óculos de leitura lendo tão concentrada que nem notou a presença da garota até que ela colocasse a bandeja sobre a mesa, a morena então colocou os documentos de lado e retirou os óculos e sorriu para sua pequena.
— O que é tudo isso?- perguntou a morena ainda sorrindo.
— Bom eu acordei com fome e como eu sabia que a senhora estava em casa em pensei que talvez pudesse estar com fome também, mas eu acho que acabei te atrapalhando né?
— Não querida você nunca atrapalha, e sim eu estava com fome, estava a ponto de pedir a Emily alguma coisa.- respondeu a morena se levando e indo se sentar ao dado da filha.
Regina e Emma começaram a degustar o lanche a menina havia feito entre piadas e brincadeiras, Emma adorava aqueles momento com mãe, tanto ou mais que a morena, ela sempre temeu muito a adolescência das filhas, pelas histórias que ouvia sobre rebeldia e afastamento dos pais, mas ela teve sorte, pois nenhuma de suas meninas teve essa fase, Alice assim como quando ela pequena se tornou mais independente, mas isso não foi de fato uma grande mudança já que a menina sempre teve esse lado, mesmo aos seis anos quando foi adotada, já Emma não mudou nada, apenas que as noite de brincadeiras e chás de princesas, se tornaram noites de maratonas de filmes e conversas sobre o dia a dia, ela não poderia ser mais grata por tudo que tinha, mais a cada anos, a cada aniversário de Emma ela sentia mais medo, pois sabia que toda aquela alegria que lhe havia sido oferecida por sua maldição tinha prazo de validade.
As Emma ficou encarando sua mãe ela estava há algum tempo olhando para a parede, seu olhar estava perdido, ela poderia estar ali mas seu olhar dizia que ela estava longe, Emma sabia que a mãe tinha dessas coisas era uma mulher muito nostálgica, ficava quieta em seu canto as vezes só revivendo e repassando em sua mente todos os momentos bons que havia vivido, ela riu realmente admirava muito a mãe e tinha orgulho quando as pessoas dizia que ela se parecia com ela, a menina e a mãe foram tiradas de seus devaneios pelo toque do celular de Emma, era Daniel lhe enviando uma mensagem.
“ Boa tarde namorada, queria saber quando posso ir na sua casa falar com seu pai?”
A menina leu a mensagem e quando seu olhos passaram pela palavra namorada um sorriso enorme surgiu em seus lábios, ela então terminou de ler e ficou um pouco nervosa, a mãe notando o nervosismo da filha logo perguntou do que se tratava. A loira entregou o celular, para que a mãe lesse. Regina ficou impressionada com a coragem do menino, não era comum um rapaz pedir para vir falar com o pai da garota, bem até era mas na Floresta encantada ela logo percebeu que as coisas nesse mundo eram bem diferente de sua terra natal, mas no fundo ela suspeitava que o fato de Emma ser filha do xerife ajudava as coisas , afinal seria bem pior se o marido descobrisse sozinho, não que ele fosse amar ser informado, não ela já “odiava” Daniel assim como “odiava” Peter e qualquer garoto perto das suas meninas, mas ela sabia também que Daniel parecia gostar de verdade da filha, e parecia um bom garoto, romântico e protetor, pelo que havia visto e ouvido de Daniel assim como o Daniel por quem havia se apaixonado quando assim como Emma era apenas uma garota, pois é aquilo parecia realmente uma mal de Daniel
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Mais uma vez quero agradecer a todos que comentaram, e dizer que o cap 43, e vou se tiver bastante comentários, digam o que estão achando da fic, é isso.
Beijos Bia