Atraidos pelo Desejo escrita por Luly Hale


Capítulo 1
Capítulo 1 - Vistas Noturnas


Notas iniciais do capítulo

Essa fic saiu de uma idéia que eu tive quando pensei em como seria ter um amor proibido, quase impossivel. Uma simples aluna, apaixonada pelo professor mais bonito. Um professor tarado, atraído até demais por uma aluna nova. E para ficar ainda melhor para eles é um colégio católico, com freiras e tudo.

Espero que gostem :*



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Vistas Noturnas



Não é como se eu fosse a pior filha do mundo ou alguma coisa assim. Eu apenas sabia me divertir, como ninguém.. o que à de errado nisso?



Eu sempre fui o estorvo que minha mãe tinha. Quando ela se casou novamente, piorou. Os fins de semana na nossa casa se baseiam em sexo. Ela sempre me manda ir para a casa de alguém para ficar a vontade pela casa toda. E então, começaram alguns problemas.



Sempre aonde eu ia, tinham festas. Eu sabia me divertir e aproveitava cada momento daquelas festas, com garotos, bebidas e as vezes drogas. Não sou viciada nem nada do tipo, apenas provei algumas vezes e nunca mais. Juro mesmo, eu parei. Não queria terminar como várias amigas minhas, em reabilitação.



Minhas férias acabaram, mais meu tormento começou. Eu pensei que minha mãe iria me mandar para Forks, como tínhamos combinado, para que meu pai me educasse. Eu até já tinha aceitado essa idéia, pois não seria ele que iria me colocar na linha mesmo, mais algo mudou.


Ou melhor, ele a fez mudar. Phil é um completo imbecil que só sabe explorar minha mãe. Ela tem muito dinheiro, e ele como é advogado, administra tudo. Mais bom.. voltando ao assunto, ele fez minha mãe mudar de idéia. Agora eu estou no aeroporto esperando meu vôo chegar.



Não vou mais para Forks, vou para a Inglaterra.



Eles descobriram um colégio no meio do mato, aonde educam garotas para virarem moças de familia no futuro e todo aquele blablablá. Como se fosse um colégio britânico que iria me deixar na linha, ou então me re-educar. To pagando pra ver.



“Nós vamos sentir tanto a sua falta, bebe!” dei uma olhada fria para Renée. Quem ela engana com esse papinho furado? Capaz dela fazer uma festa para mim.



“Eu também!” aquilo saiu tão falso que até uma criança notaria. “ADEUS!”



Fingi nem ver o chorinho falso dela e entrei na droga de fila segurando a droga do passaporte. Nossa a cada segundo meu humor só melhora. E eu já contei o porque odeio a Inglaterra ou então Forks? SÓ CHOVE NESSAS DROGAS DE CIDADES!



Estou prevendo uma depressão. Como vou sobreviver naquele lugar? SEM HOMENS para secar? É o meu fim..







***







E mew que internato é esse? Só tem MATO aqui.. será que o taxista na verdade é um serial killer disfarçado para pegar sua próxima vitima ou então um cafetão? OMG!



Calma, Bella.. respira, respira, respira.



Finalmente chegamos no.. castelo antigo e caindo aos pedaços? Me senti que nem num filme de terror. FATO! E o clima só “melhorou” quando fui atendida pela noiva cadaver em pessoa. Juro que até caiu um raio no céu, tremendo meus pés e fazendo a chuva aumentar. OH GOSH.. pra onde aquele merda de padrasto foi me enfurnar?



“Nome?” a coisa perguntou, enquanto eu fitava com nojo o bigode cabeludo no rosto dela ou dele, ainda estou tentando descobrir.



“Isabella Marie Swan..” parei de olhar aquilo antes que começasse a sentir nauseas, e olhei para dentro do castelo antigo w22; meu futuro colégio.



Velho. Se isso me surpreende? Acho que depois que o vi de fora, não podia esperar muito de dentro.



Quanto será que Phil está pagando por esse projeto de sanatório mal sucedido? Porque cobrar para morar aqui, chega a ser roubo!



“Estávamos te esperando desde cedo, querida.” ela sorriu, mostrando dentes amarelos. Irgh! “O que ouve?”



“Bem, fora que o universo está conspirando contra mim hoje?” falei entre dentes, tentando não gritar. “Meu vôo atrasou, perdi minhas malas, uma lesbica que cuidava do setor tentou flertar comigo, e o taxista parecia mais perdido que cego em tiroteio.” agora, respirei fundo, pois falei tudo de uma vez só.



“Minha nossa!” exclamou supresa, e me olhava com choque. “Venha querida, vamos trocar essas roupas úmidas e se instalar no colégio.”



Ótimo, porque estava demorando muito. Pensei que iria ficar na chuva até contar toda minha vida para ela antes de entrar aqui. Nunca se sabe né? Já que fiquei esse TEMPÃO na chuva forte. Argh! Eu odeio a Inglaterra.



“Suas aulas..” ela disse tentando arrastar minha mala, já que não conseguia levantar. “.. começam amanhã mesmo. O devido uniforme esta.. no seu armário perto da cama.”



Era até meio que uma maldade minha deixar a noivar cadaver me ajudar com a bagagem, que é apenas uma mala gigante com três partes por dentro. Eu também trouxe uma mochila, mais eu mesma que carreguei.


Fui subindo as escadas enquanto ela travava uma luta mortal com a mala. Apostei 100 doláres na mala.



Bom, a mulher me avisou que meu quarto é o 301 no terceiro andar. Pow, eu tenho cara de atleta? Não precisa responder, pois eu sei que não tenho. Mais cara, morri e reencarnei um monte de vezes até conseguir subir todas aquelas escadas. A mulher? Nem sinal.



Cheguei ofegando na porta do quarto e entrei na minha cela.. ops, quarto e tinham duas camas. Olha que legal, companhia! Argh! Quem é a infeliz?



Quarto: http://www.myhotels.net/content/shareddata/Media/Picture/1225_twinroom.jpg



Fui direto para a banheiro, guardando os planos de expulsar a coleguinha de quarto para mais tarde. Levei minha mochila comigo, pois nela tem tudo que preciso no momento e para tentar sobreviver. Notebook; celular; doces; e uma muda de roupa para agora.



É, eu vou conseguir sobreviver durante uns meses até me expulsarem daqui. É um colégio de freiras mesmo, nada como invocar o Buda.



Acho que levei quase uma hora dentro do banheiro deixando a água quente cair em mim. Como eu não podia virar um peixe ou deixar minha pele enrugar mais ainda, sai do banho. Assim que me vesti e re-arrumei minha mochila, voltei para o quarto. Tinha uma garota bem magrinha, mais menos com minha idade, sentada na cama do canto esquerdo. A outra, estava minha mala.



“Er.. Bella, certo?” perguntou. Eu assenti jogando minha mochila na cama. “Sou Ângela, sua nova irmã e melhor amiga. Irei te ajudar a fazer que aqui, seja seu lar.”



“Também acha isso aqui uma merda total?” fui direta. Ângela me olhou por um segundo e relaxou sua expressão de garotinha certinha.


“Ufa! Pensei que realmente você era uma daquelas garotinhas que realmente quer ser algo mais na vida e toda aquela bosta que falaram pro nossos pais.”



“Eu apenas estou aqui porque eu sou rebelde demais para meus pais.” nós duas rimos. “E como ninguém me segurava, meu padrastro soube desse colégio que coloca as moças pro caminho certo.” remusguei.



Ângela gargalhou na cama de rolar.



“Caminho certo? Não existe ninguém aqui assim.” afirmou.



“Ótimo, já estou me sentindo em casa.” sorri e me joguei na cama, fitando o teto baixo. Nossa, até isso é ruim aqui.. “O que fazem aqui para passar o tempo?”



“Namoramos, é claro.” me sentei rápido na cama, ficando um pouco tonta.



“Como assim?” perguntei confusa e rápido. “Não é proibido trazer garotos para cá?”



“Sim, é proibido..” ela sorriu maliciosamente. “Mais nada diz que é proibido namorar.. as garotas.” ela piscou para mim.



“Tá falando sério?” perguntei. “Eu não tenho nenhum tipo de preconceito, mais não é para mim..”



“Isso é que todas dizem, até eu dizia, mais acabei entrando no clima sabe?” ela foi até a mesa se maquiar. “Ficamos trancadas aqui todos esses ANOS, sem HOMENS, que acabamos olhando para as garotas de outra forma.”



“Tudo bem, eu apenas vou ficar alguns meses.”



“Se você diz.” ela sorriu para mim. “Se importa com algo? É que.. eu nunca dividi esse quarto com ninguém, e minha namorada sempre dormia aqui comigo.”



“E?” perguntei.



“Ela dorme TODOS os dias aqui.. e como não deu ontem porque estavam reformando aqui, estamos com saudades sabe? Você poderia dar uma volta pelo colégio, tipo.. e voltar daqui umas horas?” perguntou quase implorando.



Eu suspirei pesadamente e fui em direção a porta.



“Por favor, não deixem NADA aqui. Eu realmente não gosto de mulheres, nem quero VER nada..”



“Obrigada!” e eu bati a porta. Vi uma garota um pouco fortezinha, mais baixinha e com cachos claros vindo na minha direção.



“A Ângela já te contou?”



“Sobre?”



“Eu e ela..” eu apenas assenti. “Sou Jéssica, muito prazer.”



“Bella.” e eu sai dali o mais rápido possível, antes que o contato me fizesse uma lavagem cerebral.



Como não conhecia nada aqui, fui para o jardim. Já tinha parado de chover, um milagre, eu sei. Mais parou e agora eu podia até ver estrelas no céu.



Sentei no banco, vendo a lua e as estrelas brilharem. Me deitei no banco para ter uma visão melhor, sem machucar o pescoço. Graças as minhas roupas grossas, não estava sentindo frio nem nada, apenas estava tentando descansar.



O que para variar era difícil. Estava ouvindo vários gemidos vindo da biblioteca, que fica ali perto. Como eu sou MUITO curiosa, e poderia usar isso no futuro contra alguém ou então para me libertar, fui andando devagar até lá.



A porta estava entre aberta, o que me ajudou a ver. As luzes estavam apagadas, mais eu conseguia ver um homem estocando numa mulher. Ela gritava várias e várias vezes pedindo por mais, e ele apenas a estocava.



Não parecia amor, só sexo casual. E depois falam que isso aqui nos leva para o caminho certo, hein? To sabendo..



Infelizmente não consegui nenhum nome, mais consegui vê-lo por uns instantes. Chegou algum carro no campo e iluminou eles. O homem, era forte e com cabelos penteados para cima cor bronze. Nunca tinha visto um cabelo dessa cor, talvez seja moda na Inglaterra. Vá saber.



De duas coisa eu tinha certeza, ele era muito bonito, talvez um dos homens mais bonitos que já tenha visto. E eu nunca, nunca iria esquecer aquele rosto.



Voltei para dentro do colégio com o coração acelerado, pois eu tinha feito um barulho na porta e eles ouviram. Corri o mais rápido que pude, e ninguém me viu. O homem até entrou no colégio, mais eu me escondi no armario de vassouras. Como meu casaco tinha capuz, ele nem viu meu rosto quando eu estava correndo pelo campo. Mais EU o vi e isso é o suficiente por enquanto. Só preciso saber os nomes.



Ao chegar na minha porta ouvi ruidos, ruidos não, gemidos toscos. OMG! Que coisa horrível, sério! Eu não tenho nenhum preconceito contra elas, mais eu não quero IMAGENS MENTAIS ou qualquer coisa assim.



Mais e agora? Minhas coisas estão no quarto, que só entrarei quando estiver devidamente LIMPO, e não tenho aonde dormir. Será que ainda pode piorar?



“EI, VOCÊ!” eu e minha bocona! Agora sim, fodeu tudo!

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Notas finais do capítulo

Posto mais? Próximo capítulo: Sexologia.

Bjo, Lu :*



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