Capítulo Único — Love Me Like You Do ❤

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— Não seria um pouco de problema se o Castiel tentasse fazer algo? - Indagou Rosalya, sentada ao meu lado, enquanto Alexy degustava de doces. — Aliás, ele é um completo pervertido, acho melhor ficar um pouco... Atenta.

— Rosalya, o Castiel pode ser um pervertido mas não é um estrupador de quinta, você anda vendo muito filme proibido não? - Respondi, soltando uma risada aguda.

— HEH?! Tá maluca mulher? Eu posso ser taradinha, mas não a esse ponto. - Se defendeu. — E Também, só quero te ajudar, sei lá do que o ruivo de tapete é capaz.

— Ai, ai Rosa! Deixa a Lo fazer o que entende, ela não é uma criancinha. - Brincou Alexy. — E Também, Armin conhece muito bem o Castiel, ele pode me dizer a que ponto o ruivo chega.

— Ele só sabe graças ao Lysandre. - Comentou Rosalya, o que me fez soltar um olhar duvidoso. — Tá fora em? Bem, só eu e o Lexy sabe, mas você tá com nós! O Lysandre e Armin já transaram juntos.

— Caralho, eu sabia que o Alexy era gay, mas o Armin? Só pode ser coisa de gêmeos. - Ri. — Mudando de assunto, como vai a loja do Leight Rosa? Ouvi dizer que ele teve uma chance em abrir outra loja nos Estados Unidos, para render dinheiro em dobro, é verdade?

— Ah sim, ótimo não?! Meu moreninho tá conseguindo levar a carreira em diante! - Sorriu. — Espero conseguir junto com ele, seremos o casal designer da França!

— Ai você vai fazer um look pra mim, né? - Disse Alexy, jogando as embalagens no lixo próximo da arquibancada. — Você tá me devendo amore.

— Ah, sorry. Sabe como é né, Leight tá nervoso e tenho que ajudar.

— Oxi, isso não é trabalho do Lys? - Indaguei, o que fez a albina e o azulado negarem com o dedo indicador. — Eu em, o povo tá levando namoro muito a sério. Daqui a pouco vou ficar alone forever.

— Se você se aproximar de um garoto chamativo, talvez tenha um The End muito Happy.

— Monas, chega de Inglês né? Pelo amor, vocês sabem que não tô com paciência pra ver novelas americanas esses tempos!- Irritou Alexy, o que fez nós rirmos.

O Som que representará fim do Intervalo ecou pela escola, o que fez todos os alunos no local bufarem e voltarem para sala.

— Só temos mais uma aula e acaba! Depois, vamos no Shopping? - Indagou Rosa, animada. Assenti com a cabeça, acompanhada de Alexy. — Ótimo!

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— Bom alunos, hoje vamos aprender sobre Matemática. Abram o Livro de Ler e Escrever número III na página 264. - Ordenou Faraize. — Paramos onde, caro Nathaniel?

— Na pergunta número nona, a qual temos que responder todas as multiplicações em uma resposta. - Respondeu o louro.

— Obrigado. - Agradeceu. — Vou ler a pergunta, e depois façam-na, que depois quero escolher alguém para vir na lousa explicar.

— Isso não é coisa do 6° ano, Lo? - Murmurou Rosalya, ao meu lado. O Que me fez soltar uma pequena risada e assentir com a cabeça.

— A Pergunta é a seguinte ; " Um dado cúbico, não viciado, com faces numeradas de 1 a 6, é lançado três vezes. Em cada lançamento, anota-se o número obtido na face superior do dado, formando-se uma sequência (a, b, c). Qual é a probabilidade de que b seja sucessor de a ou que c seja sucessor de b?

a) 4/27
b) 11/54
c) 7/27
d) 10/27
e) 23/54 "

Seria simples se minha mãe estivesse aqui, ou ao menos meu pai assumisse que sou filha dele pra ficar com minha guarda. Meus avós já estão de certa idade, correm riscos de mortes, e irei ficar sozinha novamente. Apenas com meu cachorrinho, o qual ganhei `` dela ´´. Mas, não dou importância. Aliás, todos um dia me abandonam, quando menos espero. Felizmente, me acostumei. Não ligo tanto ao que dizem, ou pensam. Pelo menos, mando a pessoa ir tomar em um certo lugar. Quando quero fazê-la sofrer, mas não irei me rebaixar. Isso, irá agrada-la. E Isso, é a última coisa que vou fazer pra ela.

— Tempo esgotado. - Disse o homem de cabelos negros, se levantando. — Irei escolher um aluno, que claro, não irá ser o Nathaniel. Pois não irei duvidar que acertou.

— Puxa saco. - Pude escutar um murmurou no fundo, acho que fui a única que escutei, o que me fez dar um sorriso de canto.

— Vamos ver... - Pausou o homem, olhando para os alunos á sua frente. — Nossa, que difícil! Bem, vou escolher qualquer um. Castiel, venha cá meu caro. E Explique-nos o exercício.

Pude escutar alguns alunos darem algumas risadinhas por ser Castiel o escolhido. Principalmente Nathaniel, que adorava vê-lo humilhado.

O Ruivo se dirigiu a frente da sala, após bufos e bufos. O Professor sorriu, e entregou o giz branco para ele.

— Quero que você explique, e monte sua conta. E O Resultado.

— Por favor professor, essa conta é facilmente fácil! - Riu o louro.

— Para um Nerd engomadinho filhinho de papai como você, tudo é fácil. Mas nem a bunda sabe limpar direito.

— Castiel, modos na minha aula. - Interrompeu o professor. — Ande logo, tenho só 10 minutos de aula!

O Ruivo bufou, e foi em frente a lousa. O Barulho do giz sendo arrastado sob a lousa verdonha, era ecoada.

O Mesmo se virou e colocou o giz em cima da mesa, voltando a se sentar.

A Classe, ria como loucos. Por certo ato de um certo ruivo. O Professor, sem saber nada, se virou para a lousa, e gritou.

`` O Dado cúbico. já está a resposta na palavra. O Sucessor disso é o cu do professor acompanhado do cu de Nathaniel. ´´

Fiquei sem entender certa piada, certamente não consegui achar a graça. Porém, sorri de canto.

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Já era em torno de meio-dia, e infelizmente tinha de ir fazer o trabalho duplo na casa de um certo ruivo de TPM. Para depois, ir ao bendito Shopping com Rosa e Alexy.

Fui para casa, me troquei e fui a casa de um certo ruivo.

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— Entra. - Mandou o ruivo friamente.

— Bela casa, pena que tá bagunçada. - Ironizei.

Subimos para o quarto do mesmo, que claro, estava pior que a sala. Sentei na ponta da cama e peguei o livro, abrindo na página do trabalho.

— Sério, mesmo? - Indagou o ruivo, sentando ao meu lado. — Você vai mesmo preferir isso, do que eu?

— Para de ser convencido ruivo! Isso vale +50 pontos pra nossa ficha, assim terminamos mais rápido a escola, e depois a porra da faculdade.

O Mesmo bufou, e foi colocar uma camisa. E Sim, ele estava sem. Pude admirar por poucos minutos o abdomen definido dele.

O Cheiro de álcool estava espalhado pelo ar, tinha uma escrivaninha ao lado da cama, onde tinha algumas coisas afiadas e com sangue.

Ele fazia realmente isso? Isso é sério?

— Castiel. - O Chamei. — Acha que se cortando, retirando sangue de si ou se machucando resolve seus problemas? Isso só piora. Eles não ajudam em nada. Eu sei o que falo, já passei 5 anos com isso.

Ele arregalou os olhos, e engoliu em seco.

— O..O Quê? - A Voz rouca e grossa, agora estava falha.

— Á Cinco anos atrás, eu tinha 10 anos, minha mãe morreu com câncer de figado, um mês antes do meu aniversário. Meu pai, ao saber da notícia, desapareceu e negava que eu era filha dele, que eu tinha uma parte do sangue dele. Desde então vivo com meus avós, já que meus tios trabalham metade do dia e voltam a noite. Eu entrei em depressão, me cortava, tomava remédios fortes para me matar, ou pelo menos entrar em coma. Mas, falhei em tudo. Eu tinha que tomar certas injeções, tomar alguns remédios e tiraram coisas afiadas perto de mim. Para pelo menos, ficar mais segura. Aos 12 anos, eu cortei meu pulso. Fiquei internada dois meses, e tiveram de me doar sangue, se não morreria. - Suspirei. — Contrataram uma ''babá'' pra mim, o nome dela é Agatha. Ela é como uma mãe pra mim, me vigia, me protege entre outras coisas. Então, acha que se cortando resolve as coisas?

O Quarto ficou em silêncio por pelo menos 5 minutos, até ele suspirar.

— Meus pais viajam todo mês, dia e ano. Me deixam sozinho, confiando em mim. Só tenho um amigo, Lysandre. Sou rejeitado pela sociedade e escola, sou rude, e frio com as pessoas. Desde a morte da minha irmã, Íris, eu entre em depressão. Meus pais fingem que nada aconteceu. Acha que, iria ficar bem? - Indagou.

— Pelo menos, você tem pais.

— Eu não queria ter-los, se for assim, não queria.

Novamente, o silêncio dominou o local. O Ruivo se aproximou e colocou sua mão grande e gélida no meu rosto, podia sentir minha face queimar, pelo modo dele rir.

— Sabe, não sabia que existia uma garota dentro de você.

— Está me chamando de Homem?

— Não. Bem, se você fosse homem, eu iria virar gay.

Beleza, que porra foi essa? Desde quando Castiel, é carinhoso? Isso é um sonho bem bizarro. Só pode. Porém, meu rosto esquentou mais, e meus lábios se separaram soltando um gemido, ao sentir as mãos do ruivo em meus seios.

— Olha só, a garota aqui não é tábua. - Zombou.

— Cala boca Castiel! E Aliás, o que esta fazendo?

— Te dando prazer.

O Mesmo me jogou na cama, ficando por cima. Um sorriso malicioso ficou estampado na face dele, enquanto retirava minha jaqueta, acompanhada de minha blusa.

Meus seios estavam cobertos pelo sutiã, o qual ele fez questão de retirar.

Meus seios, agora estavam expostos para um ruivo de farmácia. Sério isso?

— São grandes. Maiores que imaginei. - Riu. Meu rosto estava ardendo, de tanto que corava.

ele apalpou meus seios, e os massageou. Era diferente do que você mesma apalpa-los, pelo menos para lava-los. Claro, que é mais prazeroso sentir mãos de um garoto em seus seios, pois, você não sabia o que ele ia fazer.

Agora, eu não tinha controle do meu corpo. Os gemidos saíam quando bem quisessem, não conseguia impedi-los mais.

Quando voltei a realidade, pude ver que já estava totalmente exposto ao ruivo. Que estava apenas com uma cueca box petra.

— Relaxe.

O Mesmo se curvou, e selou nossos lábios, o volume abaixo de seu tecido era grande, até sentir algo úmido na minha entrada.

Cravei minhas unhas nas costas nuas do ruivo, que forçou o pênis dele a entrar em minha intimidade.

Ah claro, o que fiz? Apenas soltei um grito agudo de dor, o mesmo parou com os movimentos, para me acostumar.

As dores viraram prazeres, meu hímen rompeu, e o orgasmo saía devagarmente de minha entrada. O Ruivo se jogou ao meu lado, me puxando para seu peito. O Mesmo ficou brincando com as pontas de meu cabelo, até cairmos no sono.

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A Luz do sol batia contra o vidro do quarto, abri meus olhos e vi que o quarto não era realmente meu. Achava que aquilo era um sonho, mas era realidade.

Me cobri com um lençol e desci as escadas, me deparando com um certo ruivo preparando o café.

— Finalmente acordou, achei que teria de te acordar de uma maneira amigável. - Riu malicioso.

Sentei-me na mesa, comendo meu café. O Mesmo me encarava seriamente, o que me fez corar.

— Algum problema?- Indaguei, bebendo um gole de Coca-Cola.

— Sabe, desde que fizemos sexo ontem, não foi só sexo na minha opinião, eu me senti feliz, completado. Sei lá, essas baboseiras ai. - Suspirou. — Por isto, quero te perguntar uma coisa.

— Fala.

— Quer, namorar comigo? Sei que isso é meloso e tal, mas, não quero só fazer sexo e beijar selvagemente, quero que contenha o amor.

— Castiel... Seu idiota.

O Mesmo arqueou uma sobrancelha, confuso. Soltei uma risada e pulei em seu pescoço, obviamente o lençol escapou, mas nada que ele não tenha visto.

— Isso foi um sim? - Indagou, assenti com a cabeça e selei nossos lábios. — Vamos tomar banho?

Corei um pouco com certa pergunta, mas assenti. Fizemos amor no banho, e nos deitamos. Em pose de conchinha. Novamente, o mesmo acariciava meus cabelos com uma mão, enquanto a outra me abraçava.

— Hey, pequena. - Me chamou. — Sabia que te amo?

— Também te amo, tomate azedo!

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Love Me Like You Do - Ellie Goulding