SanWar - Priére (Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 1
Prologo.


Notas iniciais do capítulo

Bom, voltando a ativa após um bom tempo parado, espero que gostem, comentem o que acham que precisa de uma atenção maior, duvidas e ideias o



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A história começou quando a humanidade chegou ao seu auge da tecnologia e com isso parou de temer as doenças, desastres naturais e acharam que já haviam começado a dominar a natureza em si e suas leis. Por esse fato, algumas pessoas passaram a viver muito, cerca de duzentos a trezentos anos sendo comparados até com os descendentes diretos de Adão e Eva por sua longevidade e conhecimento.

Entretanto, a paz não é eterna, nunca existe uma paz plena e real no mundo, ao menos não no mundo dos Homens.

A humanidade possui uma real e grande capacidade de gerar conflitos. A ganancia, a inveja e a raiva sempre estão presentes nas pessoas, e não é algo que uma sociedade utópica e extremamente evoluída consiga se livrar totalmente.

Apesar de todo seu desenvolvimento, as pessoas sempre querem mais do que podem segurar, algo inalcançável e desejado, e realmente o encontraram. Uma ilha, em meio ao mar gelado, que contrastando com seu redor possuía um clima agradável, varias espécies de plantas, animais que se acreditavam não existirem ou estarem extintos, ou seja, um local longe da influencia das mãos humanas, um local verdadeiramente límpido e puro, nunca antes visto nem interferido, um local tão belo que fora comparado ao jardim do Éden ou o Paraiso.

Essa descoberta fez com que o mundo fosse dividido em dois polos, os que queriam usufruir dessa ilha visando o lucro e a exploração das novas terras, tanto para riquezas quanto habitação, e os que temiam que algo de ruim realmente aconteceria para aqueles que se aproximassem daquela ilha devido a superstições sobre a punição divina e sobre alguma outra espécie que poderia habitar lá.

Mas ao passo em que uma aliança chegava próximo dessa ilha, a outra sentia inveja, o que foi a causa do começo da guerra, uma simples inveja sobre as atitudes de um lado fez com que um conflito de proporções de dimensões antes nunca vistas englobasse tudo e envolvesse o planeta por inteiro.

E os resultados não poderiam ser outros além da devastação do planeta, a destruição do orgulho humano e a perda de grande parte de seu conhecimento. Entretanto, isso seria só uma parte do real problema da humanidade. Essa guerra de fato despertou algo primordial, algo antigo demais, mas que nunca saiu da mente e do medo humano. Três raças tidas como mitológicas e inexistentes novamente se levantaram.

Anjos, tido como as mais belas criaturas já criadas, protetores e salvadores da humanidade, sempre demonstrando elegância e poder, dizem possuir asas tão brancas que podem cegar olhos mortais, feições tão belas que não se pode imaginar e irresistíveis aos humanos. Vindas do Paraiso com o objetivo de guiar novamente os humanos ao “bom caminho”, mesmo que por meio da força, relacionadas diretamente com o chamado “Deus criador do mundo e da humanidade” e seu mais fiel Arcanjo, Miguel.

Demônios, a contradição dessa espécie é aparente, há quem diga que são criaturas criadas após a deserção de um anjo do Céu que se rebelou e foi expulso criando assim seus seguidores. Outros dizem que são criaturas que já estavam por lá antes mesmo disso tudo acontecer, mas duas coisas são certas, têm como objetivo desviar a humanidade e levar a perdição à mesma. Dizem possuir asas negras, tão escuras quanto a noite profunda, mas não há muitos relatos sobre suas aparências, pois aparentemente, diferente dos anjos, estes se disfarçam e usam de todas as artimanhas possíveis para seus objetivos. Habitantes do mundo inferior, ou inferno, controladas pelo chamado “Satã”.

E por fim, as chamadas Bestas, criaturas desconhecidas até então pela humanidade, mas temidas até mesmo pelos anjos e pelos demônios. Não sabe nada sobre seu objetivo nem se tem muitas informações sobre eles, mas há quem diga que sempre deixam um rastro inconfundível de destruição e carnificina por onde passa. São criaturas com instintos de destruição totalmente incomensurável, contudo inteligentes ao contrario de sua denominação o que as torna duas vezes mais perigosas, pois podem enganar qualquer coisa, até mesmo as divindades, apesar de nem sempre precisa recorrer a tais coisas. A única coisa que se sabe é que são de outra dimensão, que começou a interligar a esta depois da guerra humana, e que aparentemente possuem um rei, Behemoth, o proclamado Rei das Bestas.

Com isso a humanidade rumava para sua extinção, agora que surgiam três novos poderes muito além da capacidade humana, tanto em força quanto em intelecto. O desespero se instalava já que a humanidade não podia se defender devido à guerra que outrora travaram entre si, e só podiam assistir enquanto o mundo ao seu redor mudava e remodelava devido a essas grandes forças.

A disputa moral entre anjos e demônios, somando ao fator bestar agora, era algo surreal. A cada encontro dessas espécies era um confronto eminente e ainda precisavam se preocupar com a instável camada dimensional entre esse mundo e o das bestas, tornando assim algo perigoso, fazendo desde pessoas a cidades completas desaparecerem e nunca mais serem vistas.

E assim os dias foram passando, porem algo estranho aconteceu. Não só aos humanos, mas algo relacionado a todas as raças. Tanto Anjos e Demônios quanto as temíveis Bestas, passaram a se relacionar com humanos. Nutrir desejos e por fim se apaixonar pelos menos, criando assim híbridos dessas raças com humanos, algo nunca imaginado, nunca sequer cogitado, mas fora algo que fez com que a humanidade sobrevivesse a sua eminente extinção.

E assim surgiram os Nefilins, filhos de humanos com anjos, não tão belos quanto os anjos, mas ainda mais belos que os humanos comuns, sempre possuindo pele reluzente e em destaque suas asas brancas, que os distinguiam dos demais.

Semi-demônios, como o próprio nome sugere, filhos de homens com demônios, que tinham uma aparência comum, mas um tanto grotesca a principio, com grandes asas enegrecidas e feições duras em seus rostos.

E as semi-bestas, ou era esse o nome dado aos filhos das bestas, variando de acordo com a aparência das próprias bestas, mas todas com aparências animalescas e selvagens, sempre instintivas. Não tendo exatamente uma característica sobressalente e dominante.

Esta guerra entre as raças perdurou por vários anos, dividiu a humanidade, mas ainda assim não a destruiu, ainda assim existiam os “humanos puros” que se recusavam a aceitar essas raças como suas dominantes e logo outro fator, os humanos foram somados a chacina.

Certo ponto da guerra, os três maiores representantes de suas raças apareceram no campo de batalha querendo dar fim a toda essa disputa. Miguel, o Arcanjo; Satã, o Rei do inferno; e Gilgamesh, o Senhor das bestas se confrontaram, mas não foi exatamente uma luta destrutiva, e sim uma luta a nível “espiritual” ao invés de físico, que poderia ferir a mais profunda parte desses seres, a sua própria essência, algo que perdurou por anos e anos até que ambos os três perderam grandes partes de suas forças e assim como eles, seus exércitos foram obrigados a se retirar devido a uma interferência improvável, Lucifer, o dito Arcanjo criador dos demônios, uma existência a muito negada, porem vivida, uma entidade contraditória, que suprime tanto a luz quanto as trevas, que poderia pender a qualquer lado, mas que resolveu apenas se postar diante das irremediáveis forças conflituosas, dando um fim aquilo, ou era o que se pensava na ocasião.

Ao fim da tida “Guerra Santa”, como foi chamada nos relatos históricos, as sequelas ainda eram presentes, a devastação de terras, as anomalias naturais e os próprios mestiços ainda existiam naquele local, e foram eles a pagarem o preço, sofrendo a escravidão e a exploração dos que se denominavam a raça-pura, mas o que eles não sabiam era que aquilo não havia encerrado ali, os mestiços também não sabiam, mas estes possuíam habilidades que poderiam usar para a própria sobrevivência, mas o fato de terem medo, de serem daquela forma tão diferente sem saber do motivo eles possuíam receio e medo, por isso se deixaram dominar.

E é a partir desse momento em que as sociedades se misturaram, e recuperaram um pouco do que era anteriormente. Entretanto ao descobrir que todos os mestiços têm poderes incomuns de controles sobre os elementos, sendo desenvolvida aos poucos, de suas próprias formas, para seus próprios interesses a sociedade mestiça começa a se livrar das amarras dos puros e passam a ter sua própria independência sem que precisem realmente escravizar aqueles que um dia o fizeram passar por isso. Mas é claro que não era a opinião de todos, vários até aceitavam esses mestiços como parte, enquanto outros viam neles uma chance de impedir a exterminação da raça humana.

Com o passar dos anos, uma civilização marcada pelo medo, uma raça resistente e sobrevivente, volta a seus tempos de paz interna, por uma nova politica os cidadãos passaram a conviver com os mestiços, apesar de conflitos e batalhas internas serem vistas frequentemente até que os eles foram sumindo, ou melhor, se parecendo mais e mais com os humanos, até que no final passaram a viver como um deles, e é aqui que tudo começa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da previa da historia, é um prologo meio chato e explicativo, porem importante para a historia.
Gostaria de usar essa oportunidade para perguntar a vocês se gostariam de uma historia interativa, com personagens de vocês, ou apenas aqueles feitos por mim?
Não se esqueçam de comentar e até a próxima.



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