Renascer escrita por Kira
Notas iniciais do capítulo
Último capítulo (4/4)
Boa Leitura!!
Narração Gaara on:
O despertador tocou às oito horas em ponto sobre o criado mudo, abri os olhos lentamente enquanto amaldiçoava o irritante aparelho. Alcancei-o o mais rapidamente possível desligando-o logo em seguida.
Por fim, o silêncio reinava o quarto novamente. Olhei para o outro lado da enorme cama de casal, Matsuri ainda dormia profundamente.
Observei o calendário que ela fazia questão de ter pendurado na parede. 25 de Dezembro. Sorri. Era o quinto dia de Natal que eu e Matsuri passávamos juntos como marido e mulher.
Levantei-me cuidadosamente e dirigi-me até ao banheiro para fazer a minha higiene matinal, vesti-me logo em seguida e saí do quarto tomando o caminho que me levaria até à cozinha.
— Papá! – ouvi uma vozinha infantil sussurrar atrás de mim.
Assim que me voltei vi à minha frente Miaka esfregando os seus pequenos olhos verdes turquesa. Miaka tinha três anos e era a nossa primeira e, até então, única filha. A nossa pequena tinha os cabelos castanhos tal como a mãe, a única diferença era que os de Miaka eram cacheados e a personalidade dela era uma equilibrada mistura das nossas.
— O que foi hime?
— Não consigo dormir mais. – respondeu-me ainda sussurrando – Posso ir contigo para a sala?
— É claro! – disse pegando-a ao colo e dirigindo-me para as escadas que separavam os dois andares.
Quando chegamos aos últimos degraus da longa escadaria a minha filha pediu-me para a pôr no chão e, assim que o fiz, Miaka foi em direção da árvore de Natal que ainda estava cheia de presentes ao seu redor.
— Papá, quando posso abrir os presentes?
— Quando a tua mãe acordar abrimo-los todos juntos.
— Prometes?
— Prometo.
Peguei-lhe na mão e levei-a comigo em direção da cozinha para tomarmos o café da manhã.
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Miaka estava na sala de estar, onde via atentamente os desenhos animados que passavam na televisão enquanto eu acabava de limpar a loiça do café da manhã.
— Papá! – ouvi ela chamar-me.
— O que foi? – respondi-lhe quando cheguei a comodo.
Ela foi até à estante onde Matsuri mantinha os jogos dela arrumados e, com uma caixa de puzzles, dirigiu-se até mim.
— Queres jogar comigo? – perguntou sentando-se na grande carpete que cobria quase todo o chão da sala.
— Claro! – e sentei-me junto dela.
Narração Gaara off.
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Narração de Matsuri on:
Acordei, ainda de olhos fechados senti que Gaara não estava na cama e assim que os abri pude constatar esse facto. Olhei de relance para o despertador que marcava 10:45 horas, parece que dormi demais, outra vez!
Vesti um roupão sobre a minha fina camisola de dormir e encaminhei-me até às escadas. Do cimo destas consegui ouvir as gargalhadas da minha pequena princesa, sorri e comecei a descer os degraus.
Ao chegar à sala vi os puzzles de Miaka totalmente espalhados pela carpete e, perto da árvore de Natal, Gaara fazia cosquinhas na nossa filha.
A sala estava um caos mas, pelo menos, descobri o motivo das gargalhadas de Miaka. Fiquei um bom tempo a observá-los até que Miaka me viu e veio correndo até mim, abraçando-me logo em seguida.
— Bom dia meu anjo!
— Bom dia mamã. – disse com um grande sorriso chamando logo em seguida Gaara. – Já podemos abrir os presentes?
O meu ruivo primeiro olhou para mim e depois acenou-lhe positivamente. O resultado? Uma garotinha de três anos a dirigir-se de encontro aos embrulhos muito saltitante. Assim que Miaka pegou na primeira prenda, Gaara caminhou até mim e abraçou-me por trás.
— Ela parece estar feliz. – declarei.
— Claro que está, com tantos presentes até eu ficaria um bobo feliz e sorridente como o Naruto.
— Gaara! – repreendi-o.
— É verdade olha só para a quantidade de coisas que a nossa filha tem para desembrulhar.
— A culpa é dos teus irmãos, porém acho que estou a ver uma prenda para ti no meio daqueles embrulhos todos.
— A sério? Onde?
Indiquei-lhe o pequeno embrulho retangular perto do pé da árvore de Natal e ele foi busca-lo. Gaara só o desembrulhou quando se posicionou ao meu lado. A cara de espanto misturado com felicidade que ele fez quando viu que a caixa continha umas botinhas brancas de bebé foi hilária.
— Isto é uma das brincadeiras da Temari?
— Não Gaara é a sério, vamos ser pais outra vez.
— Amo-te. – declarou, o que não era muito habitual, antes de me beijar.
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