Super Luna escrita por Miss Addams


Capítulo 1
O Encontro




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Eu me encontro em você sem querer

e volto a me fechar nesta pequena cadeia

que minha mente construiu para

minhas travessas emoções,

que me traem tantas vezes,

que, às vezes, preciso controlá-las.”

Dulce Amargo.

Que?!” Ela sorriu sem entender e negando com a cabeça porque estava realmente confusa, ainda o encarava e ele não a respondia.

“Nada!” Ele também negou com a cabeça e finalmente correspondeu o olhar, tomou um gole de sua cerveja para depois sorrir para ela.

“Olha, Poncho deve parar por aqui, porque já estar bêbado e falando nada que faça sentido.”

Dessa vez ele riu do que ela falou e voltou a olhar a rua que antes eles estavam encarando.

“Talvez seja verdade, mas se for assim você também deve parar.” Ele estava se divertindo ou debochando dela, foi o que pensou. “Vamos voltar para o jantar e deixar de ser isolados e antissociais.” Ele sugeriu se virando de lado e deu uma mão esperando que ela o acompanhasse.

Ela apenas encarou a mão e o deixou no vácuo voltando a olhar a rua preferia ficar ali e com ele, por enquanto. Ele entendeu e logo voltou a posição anterior e dessa vez ele ficou sério, por perceber que ela ficou levemente irritada, ficaram em silêncio por um momento. Bebendo suas cervejas.

Não entendi por que essa lembrança veio em minha cabeça, talvez por que ele estava ali na minha frente como no meu pensamento.

“O que acha?” Ele perguntou e pela forma que me olhou já devia estar falando algum tempo e eu não lhe dei atenção. Como não falei nada, ele abriu um sorriso sem graça e me zombando. “Não me escutou, verdade?”

“Por que você veio até aqui, Poncho?” Perguntei ignorando o que ele tenha falado.

Ele ficou confuso e inclinou a cabeça de lado.

“Não gostou do filme? Da minha companhia?”

“Não! Não é isso. Eu só não entendi a razão de tudo isso. Por que simplesmente num momento me mandou uma mensagem de texto, no outro estava na minha porta com filmes e uma sacola cheia de bobagens para comer, essa é a parte que eu mais gostei.” Arranquei um riso dele que foi acompanhado pelo meu, agora me lembrando dele com três sacolas cheias de chocolate, sorvete e afins.

Quando os sorrisos desapareceram e tudo o que restou foi silêncio por que eu ainda esperava a minha resposta. Ele se acomodou no sofá e foi na busca dos meus pés antes que eu pudesse repreendê-lo, ele os apoiou no seu colo e começou a massageá-los. Aquilo era muito bom. Admito!

“Eu pensei que...” Começou falando como se escolhesse as palavras certas para dizer. “Pensei que precisasse de companhia.” Dessa vez não veio nenhuma brincadeira, seus olhos estavam calmos e apreensivos, isso me incomodou.

“Porque pensou isso?” O questionei mostrando na minha voz o meu incomodo.

“Não sei..” Ele arrastou a voz e olhou para cima como se naquele instante estivesse pensando numa estória para me enrolar.

“Sem rodeios!” O cortei.

“Eu notei.” Ele falou de forma séria e me enxergou, sim, mirou meus olhos e me olhou como se tivesse o poder de me decifrar com um olhar. “Pelo que andou escrevendo tem algum tempo e o que compartilhava.”

“Esta querendo dizer que me andou “rastreando” durante todo esse tempo.” Desconversei.

“Sei que está triste, Dulce! Só não sei o motivo. Convivemos muito tempo juntos e eu percebi tem um tempinho, mais depois que voltou de viagem e ainda continuou pensei que quisesse alguma companhia diferente para se distrair.” Ele deu os ombros após a explicação.

“É uma série de coisas que somando está uma bola de neve enorme e esta difícil de carregar” Falei com metáfora desviando o olhar e admitindo que ele estava certo.

“Não precisamos falar, por isso não te disse nada, podemos ligar a tv e assistir algo já que acabamos com todos os filmes que eu trouxe.” Ele fez uma voz surpresa e também animada, fez menção de se levantar , mas eu o fiz parar e voltar só que agora eu puxei ele para mais perto.

“Eu quero. Se você estiver disposto a ouvir.”

Ele apenas abriu um sorriso e deixou de lado meus pés para agora começar uma massagem ou diria carícia de vez em quando nas minhas coxas ou batatas das pernas.

“Começamos pelo lado hipocondríaca, estou com pedras na vesícula e por isso emagreci, estou seguindo a risca as instruções do médico, mas ás vezes as dores são terríveis.” Ele assentiu por que já sabia disso. “Minha situação com a gravadora está indo de mal a pior, não consigo um diálogo. Estão me apoiando cada vez menos e os fãs...” Dei um sorriso tenso. “têm me pressionado bastante, entendo que eles não sabem de tudo e até tento entender.”

“Eu penso que é o seu momento de descanso.” Ele soltou. “Quando nem a música está dando conta, é o seu momento de parar e descansar. Não digo para ficar literalmente parada, mas verá que alguma viagem ou um tempo sem fazer nada, talvez se dedicando para algum hobbie vai te renovar. Já são anos Dulce.”

“Eu sei.” Dei um suspiro cansado e de alívio por que ele apertou um ponto da minha coxa que estava dolorida. Eu comecei muito pequena e nunca tive uma pausa realmente como eu gostaria, talvez tenha chegado esse momento.

“Tem mais.”

Fiquei olhando aquele cara e pensei como ele fazia aquilo? Como ele poderia me conhecer tão bem. Mesmo tanto tempo afastados. Ele sabia que alguns problemas de trabalho e saúde não me deixariam assim.

“Nós brigamos, muitas vezes e a última vez foi feia antes da minha viagem. Não consigo parar de pensar nisso e também não quero dar o braço a torcer dessa vez.”

Poncho sabia que eu estava me referindo a Rodrigo, ele já veio até minha casa sabendo que eu poderia ter problemas no trabalho, algum de saúde, mas nada me derrubaria tanto quanto meu coração. Pior ainda quando era tudo junto. Essa sou eu.

“Deveria dar o braço a torcer” Ele falou de forma irônica. “Não estaria sofrendo se parasse de ser turrona.”

Eu não gostei da forma como ele falou por isso tirei a mão dele de cima dos meus joelhos.

“Qual é, Dulce? Anda me conta então o que aconteceu para vocês brigarem dessa forma.”

E foi o que eu fiz. E a cada palavra dita e cada emoção revivida me sentia cada vez pior, por que eu exagerei muito em minhas atitudes. E precisou meu ex vir até minha casa para que eu pudesse ver isso. Estou me sentindo muito mal.

“Tira esse sorriso panaca da cara!” Eu falei irritada e taquei um travesseiro nele por que ele sorria como se fosse dono da razão, aquilo me atiçava.

“Você adora que ele não seja do seu meio, mas não entende isso.”

O encarei confusa.

“Ele não vai entender o que é cobrança de gravadora, de fãs, ele até entende de cobrança, mas não a que nós passamos. Por que essa não tem um “descanso” para ele termina quando sai de sua empresa, para gente continua seja entrando na internet ou saindo para jantar. Um dos males de ser quem somos. Ele não vai entender isso.”

A visão de Poncho me iluminou para um pensamento, o que ele arggg! Estava certo, o que mais amava em Rodrigo era por ele não ser no meu meio artístico, mas ainda assim eu tentava fazê-lo entender do meu modo. Ou quando eu o super protegia seja de fãs ou de imprensa.

Ai. Como eu era uma tola!

“Vai mais uma dica, não o cobre demais por algo que ele não entende. Ninguém gosta desse tipo de cobrança pode acabar mal, experiência própria.” Ele citou o seu outro relacionamento e me deu uma pontada por dentro.

“Por que está aqui me aconselhando?”

“Por que não abaixa a guarda?”

“Não me leve a mal. Por favor, é só que...” Neguei mordendo os lábios.

“Fale.”

“Eu não me imagino no seu lugar. Se fosse antes e você me viesse pedir conselhos sobre alguma mulher eu voaria no seu pescoço.” Falei desgostosa e isso o arrancou sua risada.

“Primeiro estou aqui como um amigo. Segundo, por que... Você o ama.”

O que ele disse nos fez ficar em silêncio.

“Você está se tornando o cara incrível e maduro que eu sempre imaginei.” Falei sem me preocupar com o constrangimento dele.

“Não pense que não sou cimento como antes. Só entendi que não vale a pena em diversas situações.”

Mais um momento em silêncio e dessa vez me arrumei e o puxei para que ele ficasse ainda mais perto de mim. Ainda que aquela conversa me fizesse pensar que eu parecia ainda uma tola de menina ciumenta do seu namorado mais velho, já tinha entendido que Poncho estava ali como um grande amigo me alertando para que não cometesse um erro.

Pensei pela primeira vez desde que ele chegou como seria se eu estivesse solteira ou se aquela outra jovem Dulce o escutasse falando. Terminaria essa noite morrendo de amores com certeza.

“Se fosse no passado!” Deixei escapar em voz alta, ainda que não devesse, logo me calei só que ele já tinha escutado.

“O quê?” Ele estava bem perto e não tinha como negar, se fugisse ele me perseguiria com suas perguntas até que fossem respondidas.

“Se fosse no passado, esta noite seria bem diferente.” Passei minha mão no seu rosto e ele moveu a cabeça para a sua barba por fazer me arranhar de propósito. “Não sei, talvez com menos palavras, mais silêncio.”

“Ou escandalosa” Ele abriu um sorriso malicioso e recebeu um tapa meu na cara por me fazer imaginar ou pior recordar do nosso passado.

“Sabe bem o que quero dizer.”

“Sim, eu sei, mas isso é passado”

“Estou pensando no que eu faria se ainda estivesse apaixonada por você.”

“Mas, não está!”

“Como sabe?”

Ele apenas deu os ombros ainda me encarando, como se esperasse que eu negasse. Não fiz nada por que estava certo, eu não era mais apaixonada por ele.

“Fiz um trabalho sujo para você me esquecer.” Ele esmagou um lábio no outro num tom de brincadeira, mas que ambos sabíamos que eram verdades suas palavras. Ele me fez ter raiva dele, se afastou de uma maneira que eu o esqueci, a paixão que eu sentia reduziu tanto que apagou como quando assopramos um fósforo aceso.

“Eu não te entendo!” Falei acariciando os seus cabelos.

“Nem eu me entendo, o que acontece é que estávamos em constante mudança, mas existe nossa essência que não muda e aí que mora o conflito. Nossa essência tem que se adaptar com nossas mudanças.”

“Que filósofo.”

Sorrimos e ele me deixou mexer em seu cabelo apoiando a cabeça em meu peito até que depois de um tempo soltou suas palavras que me fez parar.

“Eu ainda sou apaixonado por você!”

“Como?” Perguntei totalmente surpresa.

“Você não vai entender, para os homens é mais fácil, de certa forma. É como se nós fôssemos feitos para seguir adiante de uma forma mais rápida que as mulheres. Não sei, talvez seja por conta dos nossos ancestrais que apenas pensavam na reprodução, se você soubesse quantos homens existe no mundo que tem paixões eternas, não acreditaria. Eu segui adiante, mas ainda sou apaixonado por você e talvez seja por muito tempo.”

“Uau.” Foi o que eu consegui soltar em meio as milhares de palavras que rondava minha cabeça. Ele não me disse mais nada e ficou com a atenção voltada para mim.

“Porque está fazendo isso?” Me perguntou de repente.

“Hãn?”

Tinha uma expressão séria e dura que me tirou dos meus devaneios, com as mãos ele segurou cada uma de minhas pernas e colocou o corpo entre elas sem solta-las formou uma espécie de abraço, não sabia aonde ele queria chegar com aquilo, entretanto não fiz nada para recusar.

“Eu poderia te beijar agora.” O seu tom foi tão sério e confiante que eu já imaginei ele fazendo aquilo.

Ele soltou uma gargalhada do que eu tinha falado e eu dei os ombros por que não tinha sido tão engraçado, mas que por ele eu soltei um riso.

As coisas já tinham mudado, já tínhamos voltado para onde estava acontecendo o jantar ficamos por algum tempo, porém assim que eu o vi saindo de fininho quase como um convite para que eu o seguisse. Ninguém da mesa se importou a conversa entre eles estava bem animada e por aquela hora Natália, a namorada de Christopher já tinha chegado para lhe fazer companhia ele nem ligou para onde Poncho e eu estávamos.

Já tínhamos passado da fase da cerveja para o vinho que por sinal já estávamos na terceira garrafa. Eu já estava de costas para grade do primeiro andar do restaurante pouco me importando para o movimento abaixo de nós. E ele me tinha presa já que segurava com as mãos os dois lados da grade, era comum ele deixar uma mão em minha cintura.

“E o que aconteceu depois disso?” Ele perguntou curioso tomando o resto do seu vinho e depois de deixar a taça do meu lado esquerdo colocou a mão na minha cintura.

“Eu o mandei tomar naquele lugar e sai de lá.” Rimos juntos por que ele estava imaginando a cena e eu relembrando da minha história.

“Ainda continua invocada essa baixinha!” Falou num tom zombeteiro e bagunçou os meus cabelos para me deixar irritada. Ele adorava fazer isso.

“Não! Não faz isso.” Foi a minha vez de acabar minha taça.

“Eu até tenho medo de falar o que eu estou pensando, vai que você me derruba aqui de cima.”

“O que está pensando?”

“Se o gosto do vinho na sua boca ainda é como era antes.” Ele falou sem mais nem menos.

Me deixando desarmada. Se aproveitando disso ele me beijou, começou apenas selando meus lábios quando eu percebi que ele se afastaria eu o segurei com as mãos nas suas costas. O beijei temendo que ele ameaçasse de afastar de novo, entregue por estar tonta por conta de toda a bebida, por que fazia muito tempo em que não nos beijávamos. Por que naquele momento resolvi me esquecer que tinha namorado e que não era ele.

Assim como naquela noite da premiação em que nos encontramos, eu esperei que ele fizesse de novo, me beijasse sem mais nem menos. Mas, ele não o fez, ao contrário começou a falar e o beijo ficou realmente na ameaça.

“Eu estou pensando...” Fez uma careta e retomou a falar em voz alta seus pensamentos. “Que quatro camadas me separam de você! Meu jeans, minha cueca, seu short e sua calcinha.” Ele negou sorrindo surpreendentemente envergonhado como se fosse um garoto adolescente.

E quando a expectativa já estava incendiando todo meu corpo ele se afastou bruscamente que me fez sentir frio de verdade.

“E você ainda piora tudo fazendo essas perguntas. Eu já disse que vim aqui como um amigo.” Fiquei na dúvida se ele estava falando mesmo comigo ou se dizia isso para ele mesmo.

“Está louco!” Comentei agora juntando as pernas e apoiando a cabeça nos meus joelhos como uma forma de me repreender.

“Quer andar um pouco?!” Quando ele me fez essa pergunta ele já estava de pé e já tinha colocado seu tênis. “Deu minha hora e você poderia ver a Lua como está bonita lá fora.”

Algo me fez levantar e procurar algo para calçar. Estava bem surpresa com o rumo que foi tomando nossa conversa, talvez por isso ele tenha decidido ir embora porque talvez se ele ficasse mais um pouco...

Estávamos caminhando em silêncio desde o diálogo louco na minha casa, a Lua estava esplêndida no seu lugar, não havia estrelas, nem nada para ofuscar seu brilho. Por vê-la me forcei a fazer um comentário.

“Pensei que eu fosse à louca de nós dois.” Eu disse me lembrando da cena que ele fez antes de sair de casa.

“Isso é contagioso!” Ele falou e me fez rir.

“Pode ser. Me diz uma coisa porque parou seu carro tão longe da minha casa?”

“Queria andar um pouco antes de bater sua porta. Eu não estava pronto.”

O encarei de lado e dei um sorriso, minha loucura só podia ser contagiosa mesmo. Eu passei um braço em volta do seu e fomos caminhando assim falando novamente de trivialidades até chegar no seu carro.

“Por que você não me beijou?” Tive que perguntar depois que ficamos sem saber como nos despedir.

“Eu vim em missão de paz.” Ele desconversou encostando no carro sem abrir a porta do motorista. Vendo que eu não estava convencida ele voltou a falar. “Eu não vim como o cara que sairia antes de amanhecer no outro dia para que você não o acordasse e o entupisse de pergunta das quais ele não tinha resposta. Além do mais não quero que me odeie tanto.”

“Por que nossa relação chegou a esse ponto?” Estava o questionando séria. Parecia que aquela noite seria das minhas perguntas a ele.

“Talvez foi nossa solução para o nosso problema. Nós dois temos culpa em tudo isso. Quem sabe um mais que o outro, talvez eu seja essa pessoa, mas vendo agora não importa. Não me arrependo.”

Eu reprimi as palavras. Pensei que talvez não seria tão mal ele passasse a noite em casa, mesmo que fugisse antes do sol aparecer. Talvez não ficasse brava, e isso com certeza seria uma mentira por que eu sempre quero mais.

“Além do mais...” Ele me despertou do meu mundo da lua. “Não estamos preparados. Não agora, talvez dali um dia, cinco, três meses, sete anos.” Deu os ombros. “Uma outra vida!”

Ele nem tinha bebido e já estava com aquela filosofia que só os bêbados têm.

“Vem cá me dar um abraço porque eu preciso ir agora.” Ele esticou os braços e fui ao seu encontro, nos apertamos sabendo que aquele momento não duraria muito e que demoraria para voltar a acontecer. Pensando nisso eu consegui sussurrar por cima do seu ombro.

“Queria que soubesse que eu te quero muito... Ainda!”

E quando nos separamos nessa despedida eu fiz o que ele não teve coragem, de novo. Selei os meus lábios no dele, não durou muito, não mais que um segundo por que eu pensei que deveria acabar assim. Nem que fosse dessa forma.

Dei as costas voltei o meu caminho para casa sem esperar nenhum tipo de reação dele. Enquanto voltava escutei ele abrir a porta do carro, entrar nele e dar a partida. Continuei andando e percebi algo, aquela lua estava da mesma forma no nosso último encontro. Naquele dia da premiação, que ficamos horas juntos desde que ele me mandou mensagem até a hora do jantar, como ela estava sozinha no céu o seu tamanho parecia dobrar e isso me fez sorrir.

Por que ela mais uma vez vai guardar mais um segredo meu.

Quando dobrei a esquina que estava minha casa o vi parado ali com garrafa de vinho. Acho que Poncho pareceu adivinhar o momento certo para sair, Rodrigo estava me esperando na porta de casa com uma expressão de desculpas por tudo o que tinha acontecido antes, aquilo fez meu coração balançar.

Poncho tinha razão, eu o amava. E isso me fez retribuir o sorriso que ele me deu assim que me viu. O que eu sentia era um amor diferente do qual eu cheguei a sentir por aquele cara que agora dirigia para sua casa... E cá entre nós, Lua. Eu ainda sentia.

Hoje, neste momento, só sinto,

só deixo que fale meu coração,

minhas emoções que querem correr e não as deixo;

e não quero saber, só quero acreditar

na luz de seu olhar, que chegou a dar cor

à minha vida, trabalho à minha mente e calor à minha alma.”

Dulce Amargo.

“…Al perderme en tu mirada algo sucedió milagrosamente el alba comenzó a llenarse de color…”

Fim!”


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Notas finais do capítulo

Antes de tudo, muito obrigada por ter lido!Tem uma leve referência a Jonh Green, quem lê o autor deve ter percebido!E na música final é uma citação de Hace un instante, para quem quiser escutar: https://www.youtube.com/watch?v=QvNziIIPfSEIsso é tudo pessoal!Até a próxima. =)



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