Projeto 17 2.0 escrita por Mr Stev


Capítulo 2
Capitulo 2




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–Deixa ela de lado e vamos correr para longe daqui!!!- Grita Bio quando me vê dando meia volta e entrando de novo na escola

–Eu vou ir até lá e matar esse desgraçado!!- Eu grito de volta enquanto tento (em vão) abrir a porta trancada

–Velho, desiste dela, ela já tem namorado e você sabe disso melhor do que ninguém, ela nunca te deu bola e nunca vai reparar em você!!!- Ele grita enquanto ficava olhando com medo para o telhado

–Mas eu nunca vou deixar nada de ruim acontecer com ela, EU AMO ELA e você sabe muito bem disso- Eu respondo tentando procurar alguma ferramenta na minha jaqueta (eu não estava com a jaqueta, eu estava procurando dentro da mala, que fique bem claro) para abrir aquela maldita porta que estava separando eu e aquele desgraçado que estava usando ela como refém

–Pelo menos use a mochila a jato que você sempre carrega com você- Ele responda sem esperança que eu iria fugir dali e deixar ela para traz

–Eu tive que vir com ela e acabou a gasolina (que anda bem cara ultimamente)- Eu respondo enquanto olho para os lados para me certificar se ninguém está vindo observar oque dois loucos estão fazendo do lado de fora da faculdade em plenas 9 da manhã

Quando eu tenho certeza que estamos sozinhos, eu coloco minha jaqueta a mão dentro dos bolsos e coloco umas luvas de metal, então 4 pistões saem de dentro da minha manga e se grudam na luva, seguidos de uma enorme quantidade de fios e vapor que se transformam em uma parte de uma grande armadura de ferro e aço quase indestrutível

–Isso é o que eu guardo dentro da minha jaqueta Bio- Eu respondo para ele enquanto calculo quanta força que eu devo colocar para não matar ninguém com a força extra que a luva vai me dar

Então eu estouro aquela porta com apenas um soco e vejo milhares de cacos de metal grudando nas paredes, em seguida, antes que Bio conseguisse me responder eu subo os dois andares de escada e fico parado olhando a porta da sala dela, então, dou mais um soco na porta que acaba nocauteando o Atirador que estava escorado na parte de dentro da porta, e dou de cara com um homem usando uma roupa de atirador de elite usando uma Escopeta apontada para a cabeça dela (Que vocês demoraram mais um pouco para descobrir o nome)

–Abaixa essa arma, AGORA!!!- Eu grito enquanto ouço Bio subindo as escadas correndo ao fundo do corredor

–Okay, muita calma, eu vou te entregar a arma- Diz o Atirador enquanto abaixa a arma

Então eu dou um belo soco nele que voa desmaiado e bate na parede, então eu a vejo, junto com ela, havia todos os meus amigos ajoelhados e feitos de reféns, e todos ficam assustados ao me verem com mãos mecânicas e com um brilho avermelhado de raiva no olhar, logo depois Bio chega na sala morrendo de cansaço

Quando, do nada, entra uma granada pela porta, Eu olho para Bio e Bio olha para mim e depois para a granada, se abaixa segura ela pelo pino e fala

–Essa bagaça tá com pino? Esse animal jogou a granada com o pino!- Diz Bio rindo e olhando para mim que quase estou cuspindo meu pâncreas para fora de tanto rir

–Como esse ser esquece de tirar o pino de uma granada antes de jogar ela??- Eu falo no intervalo das risadas

–Ei, tira o pino e tenta de novo!!!- Grita Bio jogando a granada de volta pela porta

Alguns instantes depois, a granada é jogada de volta para a sala (desta vez o animal lembrou de tirar o pino), então todo mundo que se encontra na sala começa a gritar ao mesmo tempo

–Joga isso para fora!!!!! A gente vai morrer!!

Então Bio manda a granada para mim, eu olho no meu relógio e começo a contar em voz alta

–Cinco...Quatro...Três...Dois - Então eu jogo a granada para Bio que coloca a cabeça para fora da porta da porta, e joga a granada de volta, então, todos ficam em um silencio, que só é quebrado com o barulho de explosão

–Tem mais alguém esperando a gente Bio??- Eu pergunto, enquanto Bio anda até a parede e sobe em uma cadeira, então, pula de barriga no chão, seguido de um salva de balas que atravessam a parede e quase me acertam em cheio

–Tem quase ninguém lá fora, só uns setenta assassinos armados e que não tem mais nada a perder- Ele me responde vendo se nenhuma bala acertou ele

–Então vamos embora logo- Eu digo enquanto Bio se levanta

–Vamos sair pelo estacionamento, acho que não tem ninguém lá-Ele responde enquanto tira uma faca de dentro da blusa (sim, andamos com facas, é mais por, precaução, se é que você me entende)

#Partiu #Fugir #Daqui

E na hora que agente vai sair Ela levanta e grita (o nome Dela é Galle, demorei 2 capítulos para escolher qual o melhor nome)

–Vai nos deixar aqui para morrer???- Galle grita para mim me olhando de um jeito que derreteu meu coração

–Stev, nem pense nisso!!- Bio fala para mim e percebe que era tarde demais

–Você pode vir com a gente Galle- Eu respondo para ela enquanto Bio da um tapa na própria testa

–Eu sabia que isso iria acontecer- Bio sussurra para ele mesmo

–Mas e eles, vocês vão deixa-los aqui??- Galle pergunta para mim fazendo a mesma cara de antes

–Eu vou dar um jeito nisso- Eu respondo enquanto Bio quer me matar por não estar saindo de lá a essa hora

Então eu pego o meu celular e mando uma mensagem para todos os agentes da Agencia RvK (Agencia RvK era a ultima esperança para sair de uma situação arriscada, formada por ex-militares e mercenários, eram famosos por sair de milhares de enrascadas sem disparar um tiro ((a sigla RvK vem de Revolution Killer’s que tem a tradução livre para Assassinos Revolucionários))

–Eu estou em uma escola aonde fizeram amigos meus como reféns, mande um pelotão para retirar eles daqui, e desconte de uma das vezes que eu livrei sua garganta da prisão- Eu mandei esta mensagem para o líder da RvK (que tem o apelido de Kiske, velho amigo meu)

Logo em seguida vem a mensagem resposta de Kiske

–Estamos a caminho, agora só te resta 78 favores- Ele manda de um telefone que não pode ser rastreado (que também foi projetado por mim)

–Pronto Galle, agora podemos sair logo daqui!!- Grita Bio para mim e para Galle que está do meu lado lendo a mensagem

–Primeiro Galle, você precisa de um outro nome- Eu respondo vendo ela de cima a baixo para escolher um nome de Hacker para ela

–Pode ser Belle- Galle me responde na maior inocência

(Sabe de nada, Inocente)

–Não, seria muito fácil de localizar- Eu respondo enquanto penso um nome bom

Nesse momento todos nos ficamos em completo silencio que só é quebrado por eu escolhendo o nome perfeito

–Seu novo nome será Zero- Eu respondo para Galle

–Adorei !!!- Ela me responde dando o mesmo olhar que fez eu me apaixonar por ela

–Agora podemos sair daqui????- Me pergunta Bio enquanto prestava atenção em mim para ver se eu não ia ficar hipnotizado de novo

–Podemos, Bio e Zero me sigam- Eu digo enquanto tiro da jaqueta uns óculos estilo aviador preto e uma mascara de gás estilo equipe antirradiação e Bio tira uma bandana de caveira de dentro do bolso e coloca no rosto

–E eu vou sair sem nada para tampar meu rosto!!!- Galle... quer dizer.... Zero, diz me encarando dando de novo aquele maldito olhar

Eu vou para perto dela, coloco a mão na bolsa e tiro uma capa com capuz, coloco nela, coloco o capuz dela e dou um óculos igual ao meu para ela

–Vamos embora o mais rápido possível, e quem ficar aqui, não saia amenos que queira morrer- Eu aviso para todos enquanto saio com Bio e Galle e fecho a porta

A gente corre pelas escadas até que chega no estacionamento e vimos que Bio estava certo, não havia nenhum assassino lá

–Eu sabia- Sussurra Bio para mim

Então corremos fazendo o máximo de silencio possível para 3 pessoas, viramos na esquina e começamos a ir para uma rua mais alta, chegando lá em cima corremos mais ainda (usando mascaras e óculos escuros nem estávamos chamando atenção) e chegando a uns 3 quilômetros da escola a gente entra em uma padaria e senta numa mesa bem no canto e perto de uma saída alternativa (Janela bem grande) da padaria tiramos as mascaras, óculos e capuz (e é claro q eu tirei a luva assim que vi a Galle... quer dizer Zero)

–Tem algum dinheiro com você Stev- Pergunta Bio para mim (quase não conseguindo respirar de cansaço)

–Pega isso e compra alguma coisa para a gente beber- Eu digo entregando algumas notas para ele

–Por que vocês ficam se chamando por esses nomes estranhos???- Pergunta Galle para mim

–Costume, a gente sempre se chamou assim, Stev é meu apelido, e Bio o dele, é mais difícil de sermos rastreados assim- Eu respondo para ela

–Então vocês terão que me chamar sempre de Zero??- Ela me pergunta enquanto olha para os lados para ver se ninguém ouviu

–O tempo todo não é necessário, só em casos especiais- Eu respondo para ela enquanto puxo uma faca de dentro da bolsa

–O que você vai fazer com isso??-Me pergunta Galle com um leve toque de medo em sua voz

–Eu me machuquei na hora em que entrei na sala- Eu respondo enquanto ergo a manga

Havia um pedaço de metal enfiando no meu braço

–Meu Deus!!!!- Galle grita assustada enquanto Bio volta com duas latinhas de refrigerante

–Stev só tinha duas....você se machucou com a luva de novo- Bio me responde enquanto coloca as latinhas na mesa

–Desta vez não foi tão ruim- Eu respondo enquanto corto um pedaço da minha pele e tiro o metal, depois amarro com um pano, rápido o suficiente para não sair sangue

–Vocês não vão beber- Eu pergunto enquanto dou uma olhada para a cara da Galle que está quase desmaiando


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