Uma caçadora diferente escrita por Sour Wolf


Capítulo 4
Ataque no posto de gasolina


Notas iniciais do capítulo

Ooi! Eu gostei muito deste capitulo, espero que vocês também!
Bjss



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Então dois dias depois da descoberta, fomos para o Mississipi. Mas havia me esquecido de algo, ou melhor, alguém. Meu pai! Nem sabia se ele havia voltado da tal “caça”. Quando percebi me desesperei. Havia passado esse tempo todo no motel com Dean (em outro quarto, nada aconteceu para deixar bem CLARO). Eu e Dean estávamos em seu carro quando disse um pouco desesperada demais.

– Ai meu Deus! - Gritei alto demais.

– Ai meu Deus digo eu, o que foi garota?

– Eu me esqueci completamente de meu pai! Ele havia ido a uma caça, e nem sei se ele voltou. Quando ele foi, me deu este número- disse mostrando o papel amassado para Dean- era para eu ligar se ele não voltasse logo.

– Peraí! Esse número é de um amigo meu no futuro, Bobby Singer. Já ouviu falar?

– Bobby? Não. Acha que eu devo ligar?

– Claro que sim! Ligue agora.

– Mas Dean, estamos no meio da estrada.

– Ah, verdade. É que no futuro as pessoas não têm mais esse tipo de problema.

– Ok, para aí no primeiro posto de gasolina que aparecer.

– Sim, senhora.

Passou-se um tempo até chegarmos no posto. Quando estacionamos fui direto para a cabine telefônica, enquanto isso, Dean foi comprar comida. Provavelmente torta.

Disquei o número e esperei para que fosse atendida. Depois de quatro toques, Bobby atende o telefone.

– Alô?

– Oi, é o Bobby Singer?

– Depende de quem pergunta.

– Meu nome é Margot Underwood. Sou filha de Thomas Underwood.

– Margot! Sim, aqui é o Bobby. O que deseja?

– Queria saber se meu pai está bem, ele disse que se não voltasse logo eu deveria ligar para este número.

– Seu pai...- Bobby pareceu pensar- sim, ele está bem. Mas talvez chegue outro dia.

– Outro dia? O que ele está fazendo? - Obviamente Bobby havia mentido na minha cara.

– Ele está ocupado. Foi um prazer te conhecer, Margot.- Com isso, Bobby desligou o telefone.

– Mas- Fui interrompida pelo final da ligação.

Sai da cabine e fui procurar Dean. Quando me aproximei ouvi gritos dentro da loja. Peguei minha pistola que estava dentro de minha mochila, abaixei e fui andando lentamente até o interior da loja. Olhei pela janela e vi Dean lutando com uns cinco demônios, que pareciam estar lutando. Percebi que a pistola não iria funcionar contra os demônios, então peguei meu facão de matar vampiros. Não era o Colt mas iria funcionar.

Entrei na loja com uma entrada triunfal. Chutei a porta escancarando-a. Todos se viraram para mim. Menos um demônio que estava em cima de Dean.

Peguei o facão e em um golpe só, cortei a cabeça do demônio em cima de Dean.

– Bem, que eu cheguei a tempo.

– Atrás de você! - Gritou Dean para me avisar sobre um demônio que vinha me atacar por trás. Em um outro rápido golpe, cortei sua cabeça.

Dean já estava de pé ao meu lado com um facão na mão. Agora haviam apenas três demônios. Ele esfaqueou um demônio com facilidade. Faltam dois. Um veio para cima de mim. Conseguiu pegar minha mão com o facão e o derruba-lo. Ele foi apertando cada vez mais meu pulso até eu ter que me ajoelhar no chão. Era uma dor insuportável, não conseguia ver mais nada a minha volta. Não sabia se Dean estava vivo, não sabia se nem eu mesma estava viva. Mas a dor cessou quando Dean tentou cortar a cabeça do demônio que estava se distraindo com meu pulso. Com a outra mão, o demônio segurou o braço de Dean e pegou o facão de sua mão.

– Fiquem felizes, pelo menos vão morrer juntos.- Disse a criatura.

O demônio fez um corte no braço de Dean com o facão roubado.

– Pare! - Eu disse.

– Sinto muito princesa, mas seu namorado vai morrer hoje.

– Pare com isso! – Eu gritei novamente com toda a força que me restava.

O demônio fez outro corte em Dean. Dessa vez, ele gritou de dor. Eu estava chorando a este ponto. Ele era mais que meu amigo, era filho da minha melhor amiga, não podia deixar isso acontecer. Estava presa, não conseguia me mover direito. Mas olhei para o lado e vi um grande caco de vidro no chão, era o melhor que eu podia conseguir.

Reuni toda força que tinha em mim e tentei pegar o vidro. Enquanto isso, o demônio continuava machucando Dean. Me estiquei até alcançar o vidro. Consegui pega-lo, me virei e esfaqueei o demônio nas costas, mas ao invés de deixar lá, puxei o vidro para baixo, até o final das costas.

– Ah! – O demônio gritou de dor, soltando Dean. Que pegou o facão e cortou sua cabeça.

Depois do golpe, caiu no chão ao meu lado.

– Você está bem? – Ele disse com voz fraca.

– Considerando a situação, sim. E você? - Disse com a voz mais fraca ainda.

– Vivo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim!



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