Uma caçadora diferente escrita por Sour Wolf


Capítulo 12
A pergunta de um milhão de dólares


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente! Eu sei, andei meio sumida. É que eu não tenho tido boas idéias para a fic, e também não tenho muitos (basicamente nenhum) comentários na fic. Eu sei que é chato ficar pedindo, mas por favor comentem mais!!!!!! Preciso de incentivos!
MUITO obrigada ao Blood Fanfics pela critica, eu amei. E obrigada também a idkthay por favoritar a fic!



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Fomos para o lado de fora da casa e atravessamos o ferro velho sem dizer uma só palavra. Quando chegamos ao carro logo percebi que era o mesmo carro de John, o 1967 Chevy Impala.

– Esse é o carro do John?! - Eu perguntei surpresa.

– É... – Respondeu Dean pondo a mão em cima do carro.

Entrei no carro e sentei no banco do carona. Dean entrou alguns segundos depois de mim, no banco do motorista.

– Então, para onde nós vamos? – Perguntei.

– Para onde você quer ir?

– Sei lá! Quem mora aqui é você.

– Eu não moro aqui, Margot. Eu e Sam nem temos casa. Ficamos viajando no carro e parando em motéis, geralmente caçando.

– Nossa, parece legal. – Menti. Eu queria ser legal com Dean, afinal, ele salvou a minha vida, criticar seu modo de vida não é exatamente ser legal.

– Não precisa mentir, Margot! – Ele disse num tom de brincadeira.

– Eu não estou mentindo! – Eu respondi rindo também.

O resto do caminho foi em silêncio. Passamos por uma estrada vazia que me lembrava do caminho de minha casa, quanto mais pensava sobre lá, pior me sentia. Estava aprofundada em meus pensamentos que nem percebi quando Dean estacionou.

– Onde estamos?

– Onde você acha? Na cidade!

Não era tão futurista quanto eu pensava, fiquei até mesmo decepcionada. Eu não esperava encontrar carros voadores, mas tudo está tão igual.

– Não era isso que eu esperava...

– Margot, isso aqui é uma cidade pequena. Sabe, eu e Sam vamos te levar para uma cidade grande, precisamos de umas férias depois de tudo o que aconteceu.

– Dean, isso seria muito legal, sério mesmo. Mas, eu preciso voltar para casa, não posso deixar que tudo aquilo aconteça – disse me referindo a morte de meu pai e até mesmo o tal funeral.

– Tudo bem, eu entendo. – Respondeu compreensivo.

– Eu realmente amaria ficar aqui, eu sempre sonhei em ir para o futuro! Mas, se ficar aqui custar a vida de meu pai, significa que não posso ficar.

– Margot, eu realmente entendo como se sente. Se eu tivesse alguma chance de salvar a minha mãe, eu faria sem nem pensar.

Depois dessa conversa um tanto quanto mórbida, nós começamos a caminhar lado-a-lado pelo centro da pequena cidade num silencio até mesmo confortável. Dean parou de andar quando chegou a um bar com um ar velho e barato.

– Esse é o único lugar que conheço por aqui, pode ser? – Perguntou olhando para o bar que se chamava “Bar do Gordo”.

– Bar do Gordo? Sério? – Eu questionei enquanto ria incansavelmente.

– É melhor do que parece eu prometo! Confia em mim?

– Mais ou menos... – Eu respondi enquanto ainda ria.

Dean ignorou a resposta e me puxou pelo braço a caminho do balcão do tal bar.

– O que os dois vão querer? – Perguntou o barman do outro lado do balcão.

– Um hambúrguer, - respondeu Dean ao garçom – e você?

– Hm... acho que ovos com bacon mesmo, por favor.

O garçom anotou os pedidos e ase dirigiu até a cozinha.

– Quem come hambúrguer no café da manhã?

– Eu. – Respondeu Dean como se a resposta fosse óbvia.

Conversamos mais um pouco sobre assuntos variados e quando acabamos de comer, pagamos a conta e fomos embora. Caminhamos até o carro, pareciam ser umas oito da manhã, ainda era cedo.

Entramos no carro e Dean começou a dirigir até a casa de Bobby. O caminho inteiro até lá me peguei pensando sobre o beijo que havia ocorrido entre eu e Dean. Talvez eu gostasse mais de Dean do que eu pensava, mas aquele beijo aconteceu no calor do momento. Não deve ter significado nada para ele. Eu me sinto um pouco estranha por estar pensando no filho da minha melhor amiga desta maneira, como se fosse um tipo estranho de pedofilia. Quer dizer, eu teria mais de 60 anos hoje em dia e ele tem 30. É definitivamente estranho.

Chegamos na casa mais rápido do que eu imaginei, provavelmente por que eu fiquei tendo pensamentos sobre uma futura relação com Dean. Saímos do carro em silencio e andamos entre o ferro-velho. Percebi que teria que perguntar para Dean sobre aquele beijo, se ele disser que não foi nada ou algo do tipo, esqueço ele completamente e sigo a vida. Mas, se o contrário acontecer...

– Então, Dean, - eu disse lentamente – você se lembra dos cães infernais, aquele negócio na fábrica?

– Claro que sim, foi anteontem!

– Então, se lembra no momento em que você ia sair pela janela...

– O beijo? – Gelei neste momento. – Sim, Margot, eu lembro. Mas foi tipo no calor do momento, relaxa.

Droga. Eu estava esperando outro tipo de reação. Mas pensando bem, é até melhor que ele pense assim, afinal, tenho que voltar para casa de qualquer jeito.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim!
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