Reinos em Guerra escrita por sweetdreams
Notas iniciais do capítulo
Depois de um bom tempo, voltei! Espero que ainda estejam ligados. Capítulo novo a cada semana agora! VOLTEI COM TUDO!
ONE MONTH LATER
Costumava pensar que meus pais eram heróis. E eu não errei sobre a minha mãe. Todavia, estava enganada sobre meu pai. Ele enganou a todos. E eu estava completamente decepcionada. Mas não podia deixar que isso me travasse.
Há um mês atrás, Eleanor me mandou uma carta mudando a data do casamento de seu filho mais novo. E agora que me lembro, percebo que já seria esta noite.
— Você está pensando em ir, minha rainha? — Otto questiona, com receio.
— Eles me convidaram! Por que eu não iria? Aliás, Otto, eu não vou fazer nada com eles. Eu presenciei o Lucas crescer, e agora, ele vai se casar!
— Não me entenda mal, mas, você não me parece estar realmente comovida...
Eu soltei uma risada maliciosa, realmente não estava comovida. Mesmo que estivesse impressionada com o fato de Lucas casar mesmo sendo tão novo, ele não estava casando por amor. E isso para mim é essencial.
— Bem, está decidido. Eu vou a este casamento, quer você queira ou não!
Fechei a porta por trás de mim, deixando que Otto pensasse sozinho. Já estou adulta, preciso saber tomar minhas próprias decisões, e não ser convencida por palpites alheios. Mesmo que esse palpite venha de Otto.
********************************************
A camareira estava arrumando minha cama, enquanto que a estilista provava um vestido em mim. Apertava o espartilho lá e cá, foi quando por fim, o vestido serviu.
Que por sinal, era lindo! Verde, de camadas lisas, onde minha estilista fez questão de dizer que era um Vintage Vitoriano Gothic Lolita.
***********************************************
Fui deixada lá numa carruagem, e recebida por seu filho mais velho, Henrique, com um carinhoso beijo nas palmas das minhas mãos.
— Príncipe.
— Rainha — ele fez sua reverência a mim, por mais que eu achasse que não era preciso, aquilo ainda soava estranho, vindo de alguém que cresci junto — Permita-me leva-la para onde está ocorrendo a cerimônia.
Eu estendi levemente as minhas mãos, e Henrique estendeu a sua, me acompanhando até o local do casamento.
Depois que a cerimônia acabara, fui desejar felicidades aos noivos, pois era o que me parecia o mais sensato.
— Oh! Desejo que sejam muito felizes! — eu disse, olhando-os nos olhos — Saibam que tudo isso é passageiro, no final, quando se olharem nos olhos, e só virem rugas, e quando mal conseguirem andar, ainda restará o amor.
— Muito obrigado, rainha Rosalie — Lucas agradeceu.
— Sou uma admiradora do seu reino, está fazendo um belo trabalho! — Sua noiva, Susana diz, com seus olhos brilhando, e eu agradeço com um sorriso.
Volto a olhar para Lucas, e indago:
— Onde está a sua mãe?
—Ela está lidando com alguns problemas no escritório, sabe como é, a Rainha Eleanor nunca descansa! — Ironiza o garoto.
Eu suspiro, e saio a procura dela, afinal, não seria nada gentil não falar com ela em sua própria casa. Ando pelos corredores, quando sou puxada à direita.
Solto um grito, e um dedo indicador surge em minha boca, exclamando uma onomatopeia, tal como “Shhh”.
Era o Henri.
Respiro fundo, aliviada. Ele fecha a porta.
— O que há de errado com você? — Pergunto, desta vez, irritada — Tem noção do susto que levei?
— Isso me ofende! Acha que seríamos capazes disso?
— Quer mesmo uma resposta para isso? — Reviro os olhos e Henri sorri.
Ele sabia que seriam muito capazes disso sim!
Henrique me olha nos olhos, consigo encara-lo por quatro segundos, mas logo se torna constrangedor. Reviro o olhar para o chão. Ele já estava próximo o bastante de mim.
—Está tentando me seduzir? — Pergunto quase que em um sussurro.
— Não diria tentar... —Henri me traz para mais perto, tomando-me para um beijo.
E como todos os outros, fiquei sem ar.
Ele desabotoou os botões do vestido, e eu consigo empurra-lo com as mãos.
— O que foi?
— Sabe quantas horas eu demorei para conseguir entrar nesse vestido? Você está o tirando em segundos! — Comento ao riso, e retornamos ao beijo.
Ele também removeu suas vestes, quando finalmente caímos na cama.
Nosso ritmo era tão parecido que mais parecia um só. E ele me pôs em fogo. E eu não pude deixar de ceder.
Era a primeira vez que isso realmente acontecia.
A medida em que ele me beijava, o calor em meu corpo aumentava. Eu o respondi com vibrações em cada parte tocada em minha pele, pelas suas mãos, e em cada uma delas, encontrei um calor diferente, um gemido novo, uma dor incrivelmente prazerosa.
Mas eu não queria parar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
GOSTARAM? HUMMMM, OBRIGADA!
Já vai deixando seu comentário aí! Beijão! ♥