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No dia seguinte Viktoria e Dante se encontravam a frente da sala do diretor, mesmo sem saber o motivo. Ao entrarem na sala o diretor se levantou da cadeira e arrumou uns papeis.

─Que bom que chegaram, temos que conversar ─ o casal se olhou antes de se sentar.

O diretor antes de voltar a se sentar pegou um cd.

─Os dois são novos aqui no colégio e tem 18 anos, fico feliz por vocês estarem namorando, porém não esqueçam que estão em um colégio...

─Desculpe diretor, mas não estou entendendo, o que uma coisa tem a ver com outra? ─Tori perguntou preocupada, não queria ter problemas, pois se acaso tivesse com certeza seu pai apareceria por lá.

─Acho que isso irá relembra-la senhorita ─ o velho colocou o cd no computador e virou a tela para que ambos vissem o conteúdo.

A cena era algo simples, um casal tento relações sexuais, de fato o diretor ficou constrangido, por ter que ver a cena novamente, porém Dante e Tori também ficaram constrangidos por serem 'obrigados' a ver aquele vídeo.

─Não somos nós ─Dante logo disse desviando o olhar.

─Não? Mas disseram que eram vocês─ Antônio fechou o computador e encarou o rapaz, Viktoria se mexeu na cadeira, estava desconfortada por ter visto tal cena.

─Não sei quem são, e não quero saber, porém eu e Tori não somos.

─Vocês tem certeza? ─ o diretor perguntou, sua pele avermelhou com uma rapidez incrível.

─Diretor se a gente tivesse tido relações sexuais, acho que me lembraria ─ Dantes respondeu.

─Tudo bem, podem se retirar.

Antes de terminar a frase Vik já estava lá fora esperando o namorado.

─Nunca tinha visto um vídeo pornográfico.

─Tem uma primeira vez pra tudo. Alias quem você acha que eram?

─E isso realmente importa?

~*~

Iselly andava saltitando pelos corredores do colégio, cantava versos de musicas que passavam em sua cabeça além de dançar, e o grande motivo dessa animação era que Charles iria leva lá para conhecer a família dele, bom conhecer o pai dele, já que a mãe ela já tinha tido o prazer de conhece lá.

─Lá vem ela ─ Renata disse para George, ambos estavam encostados na parede.

─Iselly, eu posso te fazer uma pergunta? ─ George perguntou interrompendo a cantoria da menina.

─O que foi? Quer saber como foi ganhar de você na esgrima? Foi ótimo.

─Não é isso boboca, ele poderia ganhar de você facilmente ─ Renata defendeu o amigo.

─Então porque não ganhou? ─ Ise retrucou.

─Não vou discutir com você. Não vou descer ao seu nível.

─Meninas ─ o garoto bufou revirando os olhos─ Então Iselly como é namorar um garoto que nem sabe o seu nome? ─ enfim perguntou.

─Porque? Está interessado? ─ Ise riu ─ Charles já tem dona, ok?

─Que pergunta idiota George! Não vê que ela só está com ele por causa do dinheiro? Primeiro tentou com Ian e como não conseguiu foi atrás do Charlizinho

─É verdade, pra alguém que foi criada por mecânicos não poderia esperar outra coisa.

─Primeiro não chame o Meu namorado de “Charlizinho”, isso é ridículo. Segundo playboyzinho de bunda mal limpada, se eu fosse você cuidaria com suas palavras, ainda mais para uma garota criada com mecânicos ─ Ise encerrou o punho e deu um “soquinho” no peito do garoto.

─Ai ─ George gemeu massageando o lugar atingido.

Iselly continuou o caminho de cabeça erguida e quando chegou até o namorado o beijou.

~*~

Os seis amigos estavam no helicóptero da família Scartizini, Mylena havia chamado Jonas, o piloto, logo pela manha, pois não queria perder tempo.

─Está apertado─ Ewerton reclamou.

─Cala boca. Além de estar em um helicóptero, reclama ─ pronunciasse Mylena ─ Aliás, esse helicóptero é para quatro pessoas atrás e não seis.

─Mas alguém poderia ir lá à frente com o motorista ─ o menino rebate.

 ─Jonas precisa de espaço. Não é mesmo Jonas?

─Sim senhorita ─ o velho piloto respondeu rindo, ele trabalhava para a família Scartizini mesmo antes de Mylena nascer.

─Se quiser podemos largar você aqui Ewerton ─ Selena disse encarando o menino.

─Muito engraçado ─ Ewer fechou a cara ─ a próxima vez nem te chamo.

─Não queria ir mesmo ─ Lena² cruza os baços.

─Grande diferença faz pra você né Ewer, pois você que se deu o trabalho de gastar o meu dinheiro.

─Geovanni fica na sua, já te pedi desculpa.

─Porque você pegou o dinheiro do Geo? Você sabe que a Lena¹ tem mais ─ Jason comentou, isso fez com que a loira fechasse a cara.

Todos ficaram em silêncio, um encarava o outro para ver quem iria falar primeiro. O barulho dos rotores contra o vento era alto.

─ Que tédio ─ Lena² quebra o silêncio.

─Vamos jogar um jogo ─ o são paulino deu a ideia e logo explica a brincadeira.

─Geovanni roubou pão na casa do João, Geovanni roubou pão na casa do João ─ cantarolaram batendo palmas.

─Quem eu? ─o nerd diz sem animo.

─Você.

─Eu não.

─Então quem foi? ─ perguntaram curiosos para saber quem seria o próximo.

─Foi a Selena ─ o menino diz e a cantoria se repete com o nome da menina.

 ─Eu não ─ a garota diz animada.

─Então que foi?

─Hum... Foi a Mylena.

─Mylena roubou pão na casa do João, Mylena roubou pão na casa do João...

─...

─Lena¹ você tem que falar “Quem eu?” ─ Ingrid sussurrou.

─Eu não roubei nada, não gostei dessa brincadeira de ficar acusando os outros sem provas... Eu tenho dinheiro o suficiente para comprar pão ─ a Scartizini cruzou os braços e virou a cara.

 ─Parabéns nariz empinado conseguiu estragar a brincadeira.

─Vamos brincar de “pé de chulé” ─ sugeriu Jason.

─Sei não, é capaz da Lena¹ dizer que não tem chulé ─ Geo zombou.

─E não tenho mesmo.

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#Brasil#

 Ian/Max e seus novos amigos estavam indo para o shopping no centro da cidade, pois como Guilherme já havia falado “Eles não compartilham o mesmo gosto”.

─Eu pareço gay com essa roupa ─ o gringo reclamou mais uma vez.

─Shii baby, eu paguei caro nessa blusinha, então não a magoe ─ Gui falou se arrumando.

─Qual é gente eu que sou a menina e vocês que demoram em se arrumar ─ Paloma reclamou, a garota já estava esperando faz 10 minutos.

─Vamos logo.

─Você paga o táxi Max ─ Gui avisou.

─Porque eu?

─Porque você tem libras, então sai mais barato ─ a menina finalizou a frase com um sorriso.

─Só são meus amigos porque tenho dinheiro né...

Os três saíram e foram para o shopping, andaram bastantes e compraram pouco.

─Vou me trocar ─ Max pegou uma sacola e foi se trocar.

─Só não amassa minha blusinha, por favor, eu paguei 200 reais nela ─ Gui disse realmente preocupado com a blusa.

~*~

Tainá mostrava algumas músicas brasileiras para Sarah e ensinava a menina a falar o básico do português.

Eduardo havia conseguido falar com Harry para descobrir onde Ian está e assim as meninas poderiam encontra lo.

As duas estavam na casa da brasileira, já fazia uns dias em que elas chagaram ao Brasil.

─Vamos sair ─ Sarah disse tirando os fones de ouvidos.

─E aonde você quer ir? ─ Tainá perguntou pausando a música.

─Não sei, vamos a um shopping ou na praia.

─Tudo bem, se troca vou te levar para o shopping e depois pra praia, mas deixando bem claro que eu não vou comprar nada.

─Te amo ─ Sarah abraçou a menina e correu para o banheiro.

Depois de alguns minutos as duas passeavam pelo shopping, não haviam comprado quase nada, apenas alguns chinelos que Sarah tinha gostado.

─Aquele não é o Ian? ─ Tainá perguntou cutucando Sah.

─Acho que não, ele não usaria esse tipo de roupa.

─Tem certeza? Tipo ele forjou a própria morte, talvez mudasse de estilo também.

─Não sei.

Elas se aproximaram de fininho para conferir. As meninas ficaram alguns minutos fingido escolher uma bolsa até que o garoto volta, mas com outra roupa.

─Não acredito ─ Sarah diz boquiaberta.

─É ele! Eu sabia ─ Tainá comemorou.

Ian olhou na direção delas e mesmo elas tentando se esconder, ele as avistou.

─Não, não, não ─ o moreno repetiu ─ vamos embora ─ puxou os amigos que sem entender nada o acompanhou.

─O que foi Galle? ─ Paloma perguntou quando finalmente pararam.

─Nada ─ disfarçou.

Sarah e Tainá se entreolharam e seguiram o rapaz.

─Não acredito que ele está fugindo da gente.

─Se ele fugiu do país dele, acho que fugir da gente não é nada.

─Vou bater nele.

─Você está parecendo o Iselly.

Ian insistia em ir embora, porém os outros dois queriam saber o que tinha acontecido.

─Anda desembucha ─ a menina falou cruzando os braços.

─Ian Vasconcelos não dê mais nenhum passo ─ Sah disse pisando forte.

─Sarah calma ─ Tainá tentou conter a amiga.

A medida em que elas se aproximavam Ian tentava se esconder atrás de Guilherme e Paloma, e os dois brasileiros não entendiam nada.

─Para de se esconder Ian ─ ordenou a morena.

─ Acho que houve um engano ele se chama Max Galle ─ Paloma respondeu.

─Max? Ok. Max ─ Hathaway ironizou ─ Max Galle pare de se esconder, seu mentiroso, covarde...

─O que você faz aqui? ─ ele enfim perguntou.

─Como assim “O que eu faço aqui”? ─Sah cruzou os braços ─ O que você faz aqui?

  ─Max o que você fez pra sua namorada? Ela parece com raiva ─ Guilherme sussurrou

─Ian me responde! Que história é essa de se fingir de morto? De mandar “cartinhas” e fugir do país?

─Você fugiu do país? ─ Paloma perguntou ─ Porque ela te chama de Ian?

─Porque ele é um mentiroso, mentiu pra vocês.

─Meu nome é Ian, eu não fugi do país. Sarah se você recebeu as “cartinhas” então sabe o motivo de eu estar aqui, mas e você?

─Eu vim atrás de você, seu irresponsável.

─Atrás de mim? Você não acha que o fato de eu sair do país, significa que eu não queira que ninguém me siga?

O celular do gringo começou a tocar.

Ligação (Charles para Ian)

─Alô?

 ─...

─Alô?

─Então é verdade.

─Charles? É você?

─Seu filho da puta, idiota, mentiroso, cretino.

─Charles não xingue a mamãe.

─Vou contar pra ela. Tomara que te aprisionem e que você morra na cadeia.

─Maninho não fala assim.

─Não me chame de “maninho”, meu irmão morreu.

─Charles deixa eu te explicar...

─Explicar? Não tem nada para ser explicado.

─Charles. Charles? CHARLES.

Ligação finalizada

 ─Parece que Charles descobriu seu número.