Head or heart escrita por Nathaly Switt


Capítulo 28
Santo? nunca


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mil perdões pela demora, mas eu tive certa dificuldade pra escrever o capítulo, é misturando com a falta de tempo piorou tudo. Mais uma vez, perdoem -me.
Boa leitura!



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4 meses se passaram, e nada. Gold ainda não havia sido encontrado, sua fuga foi bem planejada, com certeza ele contava com pessoas que trabalhavam naquele lugar. Durante esses 4 meses Storybrook voltou a ser como antes pra mim, só que com algumas melhoras. A primeira delas era, eu estava com meu filho, é junto com ele veio Killian, nós estamos caminhando pra um relacionamento cada vez mais sério, Segunda, meus pais agora me ouviam e e os ouvia, nunca mais reclamei de ter que ir as festas da empresa de meu pai, que por sinal estava indo muito bem. A terceira, é que não havia mais segredos pra esconder. A quarta e última, eu estava me sentindo eu mesma novamente.
Hoje é quarta feira, dia da semana que todos nós saímos pra fazer alguma coisa juntos, hoje resolvemos ir no parque de diversões que estava montado em Storybrook, e hoje era o último dia que ele estaria montado na cidade.

– Vamos na montanha Russa Vô! - ouvi Henry falar pro meu pai. Minha mãe estava com eles e Killian e eu seguiamos.

– Alguma notícia de Gold? - Killia me perguntou.

– Por enquanto nada, mas Graham me contou que eles tinham uma pista, mas resolveu não falar qual era, ele disse que não podia deixar vazar nada. Nem pra pessoas confiáveis.

– Você ta preocupada com isso? - ele apertou mais minha mão, sabia que eu estava nervosa.

– Não tem como não estar, é o Gold! Ele é podre de rico.

– Mas os bens deles não estão bloqueados? - contestou

–Amor, não seja ingênuo. Estamos falando do Gold, uma pessoa capaz de muitas coisas, um homem bilionário que com certeza deve ter alguma conta escondida em algum lugar -expliquei, não gostava da ideia de que Gold estava solto por aí.

– Não duvido!

– então, o que vamos fazer?

– Não há nada pra se fazer agora, temos que esperar.

Esperar, como se isso fosse fácil. Eu tentei ao máximo me desligar disso, mas eu estava muito aérea por causa disso. Tivemos que sair do parque mais cedo por que eu estava com uma dor de cabeça horrível, piorou ainda mais depois que fui na montanha Russa com Henry. Cheguei em casa e fui direto dormir, mandei mensagem para Graham perguntando se havia alguma notícia sobre Gold, nada. Já tinha virado rotina mandar mensagem toda noite. A semana passou e quando eu já estava esquecendo disso quando Graham me ligou.

– Acabou Emma! - ele disse no outro lado da linha e a sensação de alívio veio junto.

– Pegaram? Até que é enfim! Onde ele estava? - perguntei

– Então Emma, na verdade, ele está morto!

– Morto? - perguntei em estado de choque. Como assim? Gold morreu, ele sempre dizia ser imortal, é olha, cheguei até a acreditar nessa coisa impossível.

– É, morto. Estávamos em uma perseguição de carro, em uma curva Gold perdeu o controle do carro que bateu em uma árvore, e em seguida ele explodiu. Não sobrou nada!

Eu fiquei muda, sem reação, por sorte eu já estava sentada na poltrona. Ouvia Graham chamando meu nome do outro lado da linha mas eu não conseguia responder. Killian voltou da cozinha e percebeu que eu estava imóvel, então ele tirou o telefone das minhas mãos e começou a conversar com Graham, eu não ouvia nada por mais que eu tentasse, eu realmente fiquei em choque.

– Graham falou que o velório será amanhã, o caixão vai estar fechado porque o corpo dele ficou irreconhecível - finalmente ouvi alguma coisa depois de tanto tempo.

– Eu não irei! - falei depois de segundos.

– Não?

– Não! - me levantei - Ele não era nada pra mim, apenas dor de cabeça. Não é porque morreu que virou Santo.

– Quem virou Santo? - papai perguntou entrando na sala com a minha mãe. Com certeza voltavam da empresa.

– Ninguém! Gold morreu! - falei diretamente.

– Morreu? - minha mãe e meu pai falaram em uníssono. Porque repetimos a última palavra de uma frase?

– Graham acabou de me avisar!

– Oi mãe! - Henry gritou ao chegar em casa.

– Oi filho! - falei indo em sua direção, todos fizeram silêncio na sala e então resolvermos mudar de assunto.

Fico tão feliz em ter Henry e Killian em minha vida, se ele não estivesse aqui com certeza a casa estaria em um silêncio total, cada um em um canto sa casa. Agora meu pai e Henry fazem barulho quase toda noite, depois de meu filho fazer a fazer a lição, ou é vídeo game, ou é filme, até mesmo brincadeira normais como pira pega e pique-esconde. Enfim, nunca mais essa casa ficou em clima de tristeza, nem se quiséssemos.

Era Quinta a tarde e o velório de Gold estava acontecendo, meus pais estavam lá, e eu como disse não quis ir, então pra me distrair Killian me levou pra dar uma volta de barco. Deixei Henry com Ruby, e então Killian e eu seguimos para a Ilha, já se um point pra gente.

– Quer ir no local secreto? - ele perguntou enquanto me ajudava a descer o barco. Meu namorado era um cavalheiro, com um grande ego, mesmo assim, um cavalheiro.

– Por que não! - respondi sorrindo - obrigada por me tirar de casa.

– Não gosto de deixar você pensando muito, tenho medo do que essa sua cabecinha pode querer aprontar! - ele disse rindo.

– Haha, muito engraçado senhor Jones!

– Você não tira esse cordão né?

Toquei no cordão que Killian me deu depois de termos brigado. Sorri involuntariamente.

– Eu amo esse cordão. Ainda mais porque ele é único!

– Fico feliz que tenha gostado! - disse antes de beijar delicadamente, explorando cada pedacinho da minha boca. Killian realmente sabia colocar meus pensamentos em um lugar bom.
– Sabe, você me mudou minha vida! - falei entre os beijos.

– Não Swan! - ele parou e me encarou, seus dedos tiraram a mecha que estava escondendo parte do meu rosto - Você mudou sua vida, eu apenas a ajudei a se encontrar. Digamos que eu sou um papel e a caneta, e você é a escritora. Não haveria história sem a autora.

– Mas também não haveria história sem a caneta e o papel! - completei.

– É, mas uma autora pode escrever uma história nem que seja na sua mente.

– Ok, chega de metáforas! Como está Regina?

– Gorda! - brincou, comecei a rir e dei um leve tapa nele.

– Deixa ela te ouvir falando isso!

– Na verdade eu já levei um tapa dela, não me aguentei em fazer piadinhas! - ele ria enquanto me contava.

– Olha, ela carregar seu sobrinho na barriga!

– Falei pra ela que quando o garoto nascer, Vou leva-lo pra vários passeios de barco.

– Mas que tio coruja! Amo o jeito que você tem com as crianças!

– Falando em crianças! - ele me abraçou - Quando vamos ter as nossas?

Aquilo me surpreendeu, não esperava que Killian falasse em filhos, tudo bem que ele já falava sobre nosso futuro, mas quando ele falou em nossas crianças me fez ter certeza de que ele realmente levava nosso relacionamento a sério. Não que eu não levasse, mas confesso que as vezes tinha minha dúvidas.

– Você... Você quer ter um filho comigo? - perguntei com dificuldade

– Porque não iria querer? eu quero construir uma família com você Emma! - Eu sorri - Alias, pensa em como nossos filhos serão lindo se puxarem a mim!

– Chegou o ego em pessoa! - revirei os olhos e comecei a rir - Nem acredito que a Regina já tá no sétimo mês de gestação! - mudei de assunto.

– É, daqui a dois meses veremos minha irmã mais louca do que nunca!
– E se ela ganhar a eleição? Como fica?
– Não sei, provavelmente ela vai fazer os dois! Aí vai ficar amos maluca ainda!

..........

– Onde nós estamos indo? - Henry perguntou assim que percebeu que o caminho que íamos não era o de casa.
– Na casa da sua tia Regina! - respondi- prometi que iria lá hoje!

– Na verdade era pra sua mãe ter ido lá já faz umas duas semanas! - Killian disse enquanto dirigia.

– Mas eu estava ocupada! - me defendi

– Você chegava em casa e ia dormir!

– Fala isso pra ela que você ganha um olho roxo!

– Mãe! - Henry me chamou atenção - A senhora me disse que violência é correto!

– Você está totalmente certo meu garoto! Quando formos jantar você vai ganhar sobremesa extra! - Killian disse

– Só observo vocês dois! - falei e depois voltei minha atenção ao celular.

Chegamos na casa de minha amiga e a mesma estava assistindo filme na sala, como tínhamos marcado de jantarmos juntos, rapidamente ela levantou, falou com Henry e Killian que agora dormia mais lá em casa do que na dela, na verdade ele estava quase morando lá em casa.

– Sumido vocês, Emma você disse que vinha me ver faz duas semanas atrás! - Regina falou enquanto estávamos na cozinha arrumando as coisas.

– Eu sei disso! - Eu vinha te ver ontem, mas aí Graham me ligou e o resto você sabe.

– Sei.. acredita que não quase ninguém no velório! Apenas eu, seus pais e a Belle! Mesmo com a separação ela ainda o amava muito!

– Sinto muito por ela, ela merece pessoa melhor. Acredite, espera a morte dele esfriar na mídia que ela cai conseguir esquecer!

– Falando nisso, você sabe que os bens dele vão pertencer ao Henry não é?

– Sei sim. Pelo que eu sei Gold deixou um testamento dizendo que uma parte dos seus bens e para Belle e a outra pra Henry. Não sei como vai ficar, eu meio que estou preocupada com Henry, é muito dinheiro, ele é muito jovem, não quero que ele seja vítima de um falso poder que nem Gold foi.

– Vai ser preciso muita conversa Emma, eu lhe digo. Não deixe que ele pense que o dinheiro é felicidade. Há uns tempos atrás ele era uma criança abandonada, sem nada. Agora ele tem uma família, que aliás é muita rica e que está dando tudo que ele não pode ter nos últimos anos, ele pode associar felicidade de maneira errada.
– É, você tá certa!

.......

Killian e eu estávamos na cama, ele beijava meus pescoço e meu lábios, eu apenas me aproveitava tudo aquilo. A cada toque eu me arrepiava, o contato entre nossas pele me fazia ficar com mais desejo ainda. Infelizmente tudo foi interrompido pela batida na porta.

– Mãe? - ouvi Henry do outro lado da porta que por sinal estava trancada.

– Oi filho? - respondi

– Posso dormir com você? Tive um pesadelo!

– Claro meu bebê, espera aí que eu to levantando! - levantei da cama e coloquei minha camisola enquanto Killian terminava de vestir seu pijama o mais rápido possível.

Abri a porta e rapidamente Henry entrou no quarto me dando um abraço tão apertado que senti meu coração apertar. Eu estava sentindo seu desconforto.

– Shhh.... me diz - me ajoelhei para poder ficar na sua altura - Qual foi o pesadelo?

– Eu tinha te perdido, perdido todo mundo! - pronto, meu coração se partiu de vez. O abracei com mais força, tentando mostra-lo que tinha siso só um sonho ruim. Killian se levantou do cama e veio até nós.

– Hey garotão, foi apenas um sonho! - ele se ajoelhou também e Henry trocou meu abraço pelo dele.

– Hey filho, vamos deitar vem! - falei tentando livra-lo de pensar nisso.

Killian o carregou e girou Henry até ele começar a rir, eles deitaram na cama junto comigo, Henry estava deitado entre nós.

– vocês podem me contar uma história?

–Uma história? Não sou boa com histórias? - falei

– Pode Sr qualquer coisa. Me conta como vocês se conheceram!

– Olha isso eu posso contar. Ano histórias de comédia! - Killian brincou e Henry virou-se para ouvi-lo - Sua mãe não olhava por onde andava, então sem querer derramei café na blusa dela.

– Ela ficou brava? - Henry perguntou

– Com certeza, ela vivia de cabeça quente! - Henry riu e eu joguei o travesseiro naquela coisa que eu chamo de namorado.

– Seu padrasto é um ego em pessoa! Fui saber que ele era irmão da Regina depois de ter briga do com ele nesse dia - Falei

– Não mandei você não querer falar seu nome, eu teria me apresentado! - Killian se fez de vítima.

– Não mandei você sujar meu suéter preferido com café!

Quando nos demos conta, Henry já estava dormindo. Apaguei o abajur e Killian e eu fizemos o mesmo. Naquele mesmo momento fiz uma pequena oração agradecendo a Deus pela minha família. Então dormi rapidamente.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, desculpem mais uma vez pela demora, vou tentar postar o próximo o mais rápido possível. O capítulo de hoje foi bem básico mesmo. Mas antes de eu ir, GENTE ALGUÉM ME SEGURA! Esses episódios da quinta temporada estão me deixando no chão, o que vocês estão achando?

Beijos até o próximo



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