Those Green Eyes. escrita por Lady Íris


Capítulo 1
O Dia Em Que O Anjo Caiu


Notas iniciais do capítulo

Olá, sei que meus leitores devem me odiar pois eu simplesmente estou me recusando a atualizar minhas outras histórias, mas eu prometo que logo irei as atualizar o mais rápido possível e igualmente pretendo continuar esta, eu definitivamente não abandono minhas fics!
BOA LEITURA!!!

Nota: Those Green passou por um momento de revisão de fluidez de enredo e retirada de erros ortográficos, mas nada que afetou visceralmente como o conhecemos, a exceção do capítulo 4 que foi alterado completamente.



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Na sala do trono de Asgard existia apenas um silêncio ensurdecedor, dois deuses asgardianos e um que há muito não o era.

 Um belo sorriso torto dançava nos lábios do mesmo, malicioso e desanimado, como o de uma criança travessa que tivesse sido pega no flagra, algemas pesavam em seus pulsos, balançou-as de leve, assistindo-as brilharem. Ouro, pois um príncipe-mesmo um falso príncipe- nunca está longe demais de um pouco de ouro.

Ergueu a cabeça, fitando o rosto do homem a sua frente. Era Odin, o Pai De Todos, menos o dele, ao que parecia.

— Loki Odinson-Falou ele em um tom envelhecido, porém firme- Você está aqui, fora de sua cela, para receber sua sentença final.

Loki fez um zumbido suave e revirou os olhos. Aquele discurso ridículo não o interessava.

— Odin, não é que eu não goste dos seus discursos é só que eu... Não gosto, estou com um pouco de pressa, então se for decretar que vão arrancar minha cabeça, faço-o logo, não tenho prazer em floreios feitos de palavras.

—Loki- A voz de Frigga demandou, atraindo a atenção do deus. A face da deusa estava doída com olhos marejados- Não faça isso pior do que já é.

A expressão do malandro se suavizou. Frigga era a única ali que de fato o amara como um filho, mesmo que ele não fosse o dela.

—Loki-Repetiu o deus mais velho- Você não merece o alívio da morte, por pedido tanto de Thor quanto de Frigga, decidi poupar-te deste destino. Eles ainda creditam que existe algo em você que é recuperável, então, irá passar um bom tempo com os heróis que são companheiros de Thor, os chamados Vingadores.

O deus cerrou os punhos, toda a pele pinicava de raiva com a ideia. Passar ‘’um tempo’’? Sofrer a humilhação de voltar com o rabo entre as pernas para aqueles que tentara matar? Com certeza o velho endoidara de vez.

—Por quanto tempo?-Sua voz era mortal, porém controlada como o som de uma ventania que antecede uma tempestade nem um pouco piedosa.

— Pelo tempo qual eu achar necessário. Só irá voltar para Asgard quando eu tiver certeza que é uma nova pessoa-Decretou o deus por fim, parecendo muito satisfeito com o próprio julgamento.

— E se eu não quiser?- Indagou-lhe com o cenho franzido, quanto mais pensava no assunto mais detestava a ideia.

— Se você não quiser, prepare-se para passar todo o resto de sua eternidade apodrecendo em uma masmorra- Respondeu-lhe o homem com uma voz falsamente solícita.

 Loki parecia mais do que pronto para desferir alguns comentários mordazes a respeito de todos os envolvidos, quando seu olhar bateu-se no de Frigga.

  E ela implorava. Implorava com palavras não ditas para seu menino conformar-se. Para não dizer nada. ''Não por Odin'' parecia falar ''Não por você, mas por mim''

—Sim... Senhor- Deu-se por vencido com um longo suspiro, como se encarasse o cadafalso e estivesse saudando, alegre, a guilhotina.

—Thor está te esperando na saída do palácio, lá irão retirar suas algemas e é melhor que não tente nenhuma gracinha- O Pai De Todos instruiu, após isso, bateu com o cetro contra o chão. O som ecoou por todo recinto, pesado como a expectativa de morte- Sua audiência está encerrada Loki Odinson.

 O deus exibiu um falso sorriso e fez uma mensura zombeteira, virando-se e seguindo seu odioso caminho, mas não sem antes falar:

— É Laufeyson-Corrigiu com o nome ardendo na língua a cada letra.

  Estava finalmente saindo de Asgard. Não era filho de Odin e não era filho de Frigga. Jamais pertenceria à casa dos Aesir.

E, enquanto dirigia-se a Bifrost recém-reconstruída, pensou em falsos anjos que caíam do céu. Ou será que seriam falsos deuses?


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Notas finais do capítulo

Curto demais...Mas acho que ficou bom...
Comentários são apreciados!
Até a próxima!