INVENTOR DO AROMATIZANTE PODE SER PEDRO ORIGINAL

Devido à onda de caos e perturbação que se instaurou no país devido aparentemente a um inocente comercial, nossa redação, visando trazer os fatos reais para os leitores, se viu na obrigação de ir até o fundo desse estranho caso que outros meios de comunicação tentaram abafar.

Em vista do silêncio das empresas envolvidas vários boatos e teorias surgiram na internet nos últimos dias. Sendo uma situação sem precedentes, a maioria das teorias levantadas são tiros no escuro sem qualquer fundamento, como já comprovamos em edições anteriores.

Nada relacionado a invasões alienigenas ou conspirações do governo. A verdade está mais próxima e é bem mais simples que isso.

Tudo começa numa pequena vila no interior de Minas Gerais chamada Nossa Senhora da Paula Tejando, chamada assim em homenagem a mulher de seu fundador na época do império. Com pouco mais de 1000 habitantes a vida segue tranquila nessa pacata vila. O último Pedro acabou de mudar de nome para Epaminondas. E é esse gentil senhor que nos oferece um banheiro limpo e nos conta o que pode ser a causa desse dilema nacional.

"O senhô tá atrás do moço do perfume pra tampâ caganeira?" me pergunta após explicar o motivo da vinda da nossa equipe.

Eles nos levou até um campo de várzea, típico de lugares pequenos, com suas traves de madeiras e grama amarelada cobrindo partes de terra vermelha. As únicas construções próximas são um bar e um conjunto humilde de casas. Enquanto tomávamos cerveja em copos com limpeza questionável, o senhor Epaminondas nos deu uma entrevista exclusiva transcrita resumidamente abaixo.

O dono do bar não deixava que os garotos que brincavam no campinho usassem o banheiro sem comprar alguma coisa ou pagar a taxa de descarga sanitária. Então a molecada batia nas casas para usar o banheiro na faixa. O caso é que a maioria das casas simplesmente não deixavam eles entrarem. Menos uma casa com uma mãe solteira e seu único filho. Ela via a meninada entrando e saindo de casa e achava que eram amigos do filho, mas a verdade era que eles nem ao menos conheciam o tímido garoto. A gentil senhora deixava um borrifador com um perfume para deixar o banheiro cheiroso mesmo recebendo as cargas juvenis carregadas de bolo de fubá e pão de queijo.

O humilde banheiro ficou famoso na vila justamente pelo perfume. Tanto que eles começaram a inteirar a renda com a venda dos odorizadores. Acabaram sabendo o nome do garoto, Pedro Bandeira, em homenagem ao avô, que havia sido um canalha com sua avó, e ao seu pai que, inesperadamente os abandonou ao relento. Então o garoto mudou de nome, patenteou o odorizador e ganhou milhões.

O leitor atento deve ter reconhecido o personagem dessa história. Apresentamos a entrevista aos responsáveis da empresa mas até o momento não fizeram nenhuma declaração a respeito.

Acessem nosso site e vejam a entrevista na integra com o ex Pedro, atual Epaminondas.