Camille Claudel escrita por Kyriê Snow
"Há sempre algo de ausente que me atormenta"
(Camille Claudel)
Ao homem vejo, faltam os seios,
Às damas, um falo, cheio de veios,
A quem vive aos tropeços e desalinho,
Por certo conta com a falta de carinho.
E por mais que se tenha juntado,
É sempre pequeno o tesouro!
Falta um níquel para o guisado,
E para o jatinho, um pouco de ouro!
Sendo faminto ou rico abastado,
Uma coisa sempre nos iguala:
Estamos com o tempo contado!
Talvez a ausência da dita vergonha,
Que se cultua, mas ninguém propala,
Apodreça na cova, que a todos enfronha!
Passando a Vida
A vida não tem rascunho,
Nem comporta revisão!
O que sai da boca e do punho,
Jaz, indelével, no coração!
Uma lágrima rolada,
É fato consumado, gerando nostalgia.
Não é rascunho de nada!
Nem de dor nem de alegria.
Cada segundo vivido, fica no passado.
É arte-final de ato bem ou mal acabado!
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