Sorrisos Mortais escrita por NaomiChan


Capítulo 21
Outra Vez a Morte


Notas iniciais do capítulo

Heeeey olha quem se inspirou aqui!!!! Milagre não? ^-^



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— Eu salvei a sua vida...

 

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~MICHIKO NARRANDO~

 

Continuei minha rotina de depressão, pensando se deveria denunciá-lo... Ele me mataria? Me torturaria antes de ir para a cadeia? Parecia até que ele sabia exatamente quem deveria atacar... Ele sabia que eu era uma fã de coisas anormais como assassinatos? Esse é o preço por querer ser forte como ele.

“Acho que não deveria denunciá-lo... Se descobrirem que acabei me envolvendo com ele eu digo que tive medo...” – Pensei. – “Droga! O que estou fazendo??”

Ouvi um som e sentei-me na cama que estava deitada. Parei para pensar no que havia ouvido e prestei atenção para ver se ouvia novamente. Como eu esperava, ouvi o som e percebi que havia alguém batendo na porta. Me dirigi até a porta e a abri, incomodada com o rangido que a tal havia feito. Procurei pela pessoa que havia batido na porta e me deparei com um policial. Me surpreendi e senti calafrios como um sinal de que eu estava nervosa. Minhas mãos passaram a suar e tremer.

— Sim? No que posso ajudar? – Disse inclinando a cabeça para a frente, vendo outros dois policiais um pouco mais longe agachados e uma viatura de polícia estacionada.

— Eu gostaria de fazer algumas perguntas, posso? – Disse ele.

— Aa... Claro. – Senti uma gota de suor escorrer entre meus seios.

— A senhora viu algum homem, provavelmente de cabelos pretos e olhos avermelhados, passar por esta rua?

— Bom.... Eu... Não. Não vi nenhum homem assim por aqui. – Afirmei com um tom de firmeza e certeza.

— Certo... Viu alguém se aproximar daquele local? – Apontou.

— Não, senhor.

“Aquele local... Não seria onde Yoshida Kiyoto matou aquele rapaz?”

— Ouviu algo de estranho?

— Nada. – Ele olhou em volta, provavelmente procurando alguma câmera de segurança.

— Tudo bem, obrigado pela cooperação.

— Ah! Moço! – Estendi minha mão em sua direção, o chamando. Ele parou e se virou.

— Sim?

— Tem um cara que-... Perdão, não era nada do que pensava... Boa sorte com o trabalho de vocês. – Entrei e fechei a porta, em seguida apoiei minhas costas nela, abaixando-me até me sentar sobre o chão. Suspirei aliviada.

“Não devo! O Kiyoto irá me matar! Aliás... O que será que ele pretende desta vez? Me tornar sua cumplice?”

~KIYOTO NARRANDO~

 

Me encontrava, desta vez, na casa de um dos meus clientes. Um garoto muito rico, filho de Nakamura’s (Todos do clan Nakamura possuem uma mansão em um enorme condomínio dividido apenas com o clan Matsuda, que também são extremamente ricos). Desta vez não se tratava de depressão, o garoto havia distúrbios mentais. Além disso ele tinha antropofobia, que é simplesmente o medo de pessoas ou da sociedade. O garoto passava por muitas dificuldades, então fiz um favor à ele.

Após um tempo, saí de seu quarto e, já um tanto longe, ouvi o grito de sua mãe, provavelmente ao ver o corpo do filho. Sim, eu o matei. Ele não precisava mais viver, nem sei se havia cura para seus problemas. Retirei as luvas que eu havia colocado, também retirei o excesso de roupas que usava e procurei algo que pudesse comprar para limpar minhas katanas.

Durante a noite, meu pai me chamou. Abri meus olhos e o procurei pelo quarto, mas não o achava.

“Ele que venha se quiser me atormentar.”

Fechei meus olhos novamente e me virei para o lado, pronto para dormir de novo. Aquele cara, infelizmente, não me deixava em paz, então resolvi me distrair para esquecê-lo. Abrindo a porta da casa, avistei uma luz estranha e bonita, mas tudo em volta um pouco embaçado, por conta da luz ser fraca de mais, além da rua estar totalmente escura. Me incomodei com aquilo, quase fechando meus olhos, então aproximei-me da rua e avistei uma mulher que parecia andar distraída. Ela passava na frente daquela luz, por isso pude vê-la. Andando em sua direção, com um certo nível de tontura, a chamei e fiz um pouco de drama.

— Me ajude, por favor... Estou passando mal. – Olhou-me surpresa.

— O que você tem? ...... Moço? Ei, espere!

Abri meus olhos novamente... Como assim? Eu já estava acordado! Olhei em volta um pouco tonto e vi luzes fortes que impediam-me de ver algo. Aos poucos tudo foi ficando mais nítido, melhor de ser visto.

— Ah, que bom que está bem. Você desmaiou. Está fraco, comeu algo? – Ouvi a voz da garota.

— Aa... Que eu me lembre, eu não jantei hoje...

— Você deveria se alimentar melhor, pode ficar doente desse jeito! – A vi se aproximando de mim. – Eu vou lhe ajudar. – Apanhou uma faca, pronta para me matar. Sentei-me rapidamente e segurei sua mão.

— O-O que pretende???

“Droga, será que ela sabe quem sou?”

— Otário... – Riu. Permaneci sério, fitando-a. Apanhei a melhor das minhas espadas e cortei sua garganta, quase que instantaneamente.

— O que?? – Eu não havia atingido-a... A garota fez o mesmo que eu, segurou meu pulso.

— Vai reagir? Você é mesmo um otário. Não sabe o risco que corre.

— Olhe só quem fala... Você é quem não sabe o risco que corre. Não sabe com quem se mete.

— Eu sei sim com quem me meto. Com um adolescente que pensa que pode contra uma psicopata.

— O que??? Psicopata? – Riu. – Ah, vai se achando, assassina novata. Seria um desperdício matar-me, posso lhe ajudar a ser uma psicopata de verdade, já que você não consegue nem mesmo matar um cara praticamente debilitado. – Ri.

— Muito engraçado. Quem pensa que é?

— Um homem muito mais forte e equipado do que você. Você só tem essa faquinha cega? Acha que pode ser uma psicopata apenas com isso? Por que não se preparou mais para me matar? Facas cegas servem apenas para tortura. – Deu uma longa gargalhada, logicamente com uma carta na manga.

— Você quis dizer “desequipado”, certo? Suas katanas não são mais suas. Pena que não tive tempo de pegar a última.

“O que...?” – Percebi que atrás dela estavam todas as minhas espadas apoiadas na parede. Olhei para a minha bainha e vi que, sim, ela havia as roubado.

— COMO PÔDE??? NÃO ACREDITO!!! – Outra gargalhada irritante.

— Eu é quem sou a equipada aqui-... – A interrompi empurrando sua mão, a que estava segurando a faca, contra seu próprio rosto. Chegou a fazer um leve corte, assim ela me soltou.

— Isso dói! – Tentou me machucar exatamente do mesmo modo que fiz, mas desviei.

— Me copiando? – Fui surpreendido ao receber um chute em minhas costas.

Ela havia corrido para trás de mim antes de me chutar, mas eu não pensei que isso iria acontecer, fui pego desprevenido. Caí sobre o chão e, antes que pudesse me sentar, fui ameaçado vendo minha própria katana rente aos meus olhos.

— Vai me cegar? – Perguntei para a desgraçada que segurava a arma.

— Claro que não. Vou apenas fazer o meu trabalho. – Sorriu.

“Me copiando novamente!!!”

Destruiu o meu peito, rasgando-o inteiro, até chegar no quadril. Gritei. Eu estava no lugar das minhas vítimas, era uma mulher quem iria me matar, pra piorar. E ainda por cima, uma mulher que copia todos os meus atos assassinos! Ela continuou, amarrou-me enquanto eu me contorcia e tentava golpeá-la. Olhei para o meu corpo, vendo meu próprio sangue, minha própria dor, minha aparência mudou. Por que se quem estava sendo torturado era eu?

— Huh? Yoshida Kiyoto?? Eu vou matar Yoshida Kiyoto??? – Riu. – Agora eu vou ser maior do que você, otário!

Aproximou a katana do meu coração, sorrindo ao extremo. Fechei meus olhos, pronto para morrer. Mas não alí... Não tão rápido... Não por uma mulher... Não por aquela mulher! Eu ainda não iria morrer!

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Foi isso pessoaaal! O que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado ^-^ Agora, por favor, comentem, se você ainda não esta acompanhando a história, acompanhe! :D Ateh logo



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