Pretty Little Liars escrita por Anahlauraaaaa


Capítulo 11
To Kill a Mocking Girl - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ^^



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P.O.V - Emily.

Estava prendendo o pneu de minha bicicleta no bicicletário da escola, quando fui interrompida por um comentário sarcástico de Maya.

– Ia te oferecer uma carona, mas sua bike foi mais rápida que o meu carro.
– Eu passei por você? Nem te vi - disse enquanto colocava minha franja atrás da orelha.
– Eu te vi. Fez a curva em uma roda só - ela falou arqueando as sobrancelhas. Distraída enquanto soltava sorrisos tímidos, foi pega pela cintura de surpresa por Ben.
– Peguei você! - Ele disse me dando um beijo na bochecha.
– Ben, para! - Disse sem graça.
– Certo. Posso esperar mais um dia - ele falou em um tom mais do que compreensivo, mas eu estava confusa demais para entender o que ele falara. Assim como Maya. - Vocês não sabem? Noel vai dar uma festa enorme amanhã á noite.
– É um dos rituais pagãos de Rosewood? - Maya exclamou ironicamente.
– Quase - Ben a respondeu com um sorriso de lado. - No ano passado foi demais! - Ele me beijava no pescoço mas eu o empurrava para o lado de uma forma negativa.
– Por que não vem com a gente? - Perguntei. - Por favor, vem. Vai ser divertido - Ben parecia não gostar muito da situação, mas acabou aceitando que Maya nos acompanhasse com um sorriso não muito agradável.

P.O.V - Aria.

Retirei alguns livros e cadernos para a aula que iria começar, quando fechei meu armário e avistei próxima de mimSpencer. Me aproximava de sua presença quando Ezra passou pelo corredor e me cumprimentou.

– Bom dia - disse ele.
– Oi - assenti com um sorriso enquanto observava-o entrar na sala de aula. Ele correspondeu meu olhar antes de adentrar ao local. Foi quando Spence abriu o armário e alguns de seus livros haviam caído. Decidi ajudá-la a recolhê-los do chão. - História russa? - Perguntei lendo a capa de um dos livros.
– É - ela assentiu.
– Quantos cursos vai fazer até explodir o cérebro? - Exclamei enquanto a ajudava a colocar os livros novamente ao armário.
– Eu já estou quase lá - respondeu.
– Por quê? Com medo de tirar nove? - Exclamei novamente.
– O primeiro trabalho é para segunda e eu só escrevi duas palavras. Meu nome - Spencer disse ironicamente.
– O que foi? - Ela parecia muito tensa. - Ainda assustada com o que rolou ontem na floresta? - Fiz uma pequena pausa. - Olha, não temos que fazer essa cerimônia para a Ali até - fui interrompida.
– Não, não é só isso. É tudo - respondeu. - Acha que a sua família pode me adotar? - Paramos de falar no mesmo instante em que ouvimos a muleta de Jenna, e ela estava acompanhada por um garoto aparentemente com uma idade aproximada a nossa, de olhos claros e cabelos castanho escuro. Hanna estava passando pelo mesmo corredor que nós e se juntou ao "grupo da observação" enquanto os dois caminhavam pelo espaço. Emily estava um tanto distante de nós juntamente com Maya, mas acabou presenciando a seguinte cena também.

P.V.O - Emily.

Estava chocada ao ver Toby Cavanaugh fora das grades e ainda mais andando pelos corredores como uma espécie de cão-guia de Jenna. Foi quando me veio a cabeça o dia do acidente.

FLASHBACK ON



Toby carregava Jenna em seus braços no meio daquele incêndio todo e quando eu e as outras meninas vimos alguém se aproximar, corremos depressa o mais rápido que conseguimos para não sermos pegas.

FLASHBACK OFF



Acordei de minhas memórias e assim que me revirei ao meu lado esquerdo, lá estava ele. Toby. Me observou por alguns segundos e continuou a caminhar.

– Quem é ele? - Maya argumentou.
– Toby Cavanaugh - respondi.
– E quem é? - Perguntou novamente.
– É um garoto mais velho que estudava aqui e foi mandado para uma escola tipo reformatório - disse enquanto andava lentamente ao lado dela.
– Por quê? - Parecia curiosa em saber o que havia acontecido.
– Ele botou.. - fiz uma pausa e logo avistei minhas amigas a frente - fogo no celeiro e sua irmã de criação estava lá dentro - completei me referindo ao motivo de Jenna ter ficado cega.
– Isso é pra me assustar? - Perguntou.
– O quê? Não - respondi rindo.
– Até mais - ela se despediu.
– Tchau - assenti e me juntei ás outras.

– Ele também voltou? Quando foi isso? - Aria exclamava em tom de surpresa.
– Vai ver ela precisa de ajuda para mandar as suas mensagens - Hanna dizia nos dando a noção de algumas hipóteses.
– É, ou vai ver, ele mesmo está mandando - Spence completou. Estávamos todas refletindo sobre a volta de Tobyquando o detetive Wilden apareceu chamando uma de nós.
– Hanna? - Ele dizia.
– Tiras no campus? - Aria exclamou logo atrás.
– Acabei de falar com o diretor. Pedi a ele se podíamos conversar.
– Não, eu tenho aula agora - Hanna negou.
– Não se preocupe. Está dispensada. Vamos - ela o acompanhou.

– O que foi agora? Por que só ela? - Aria cochichava comigo e Spencer.
– Ele deve achar que ela é a mais fácil de dobrar - respondi.
– Segredo, segredo, segredo - Jenna cantarolava enquanto passava por nós. - Até parece que a Alison está aqui de novo - disse e continuou a caminhar. Relembramos novamente aquela cena da garagem da casa de Jenna e Tobyem chamas.

FLASHBACK ON

FLASHBACK OFF

P.O.V - Hanna.

Estava eu e o detetive Wilden em seu escritório. Foi aí em que começou um longo interrogatório.

– Eu fico olhando para esta foto de vocês - ele apontava para a foto do álbum em sua mão. - Você e Alison na escada.
– E o que tem? - Exclamei.
– Bom, você mudou muito de lá para cá. Perdeu peso, aprendeu a arrumar o cabelo. Como a Alison - o que ele estava insinuando afinal?
– E isso é crime? - Argumentei.
– Não, só uma observação - ele disse.
– Olha, ela me ajudou em muitas coisas.
– Mesmo? - Parecia duvidar do que eu dizia. - E não se arrependeu? De você competir com ela?
– Ninguém competia com a Alison. Seria burrice tentar - falei.
– Por quê?

FLASHBACK ON



Estava eu e Ali no refeitório apenas comendo muffins. Não parava de observar Sean, o garoto pelo qual é meu namorado hoje.

– Pergunte a ele. Não vai saber se não perguntar - ela me estimulava a falar com ele que estava a poucos metros de nossa mesa. - Agora! - Alison se levantou e foi jogar a fôrma de seu muffin no lixo, enquanto eu me levantava e iria em direção a Sean, que por coincidência também havia me notado.

– Sean? Está sabendo da festa do Noel Kahn? - Exclamei ao mesmo tempo em que me aproximava de sua presença.
– Estou - ele sorriu assentindo.
– Sei lá.. eu estava pensando em ir e aí fiquei pensando.. se você gostaria de ir. Comigo - retribui o sorriso. Rapidamente a expressão facial de felicidade havia sumido de seu rosto. Alison entrou no meio da conversa.
– Todo mundo vai. Ela vai. Eu vou - Ali fez uma breve pausa. - Por que não vem? - O convidava também.
– Ah, certo. Então eu vou - sorriu novamente. Olhei para ela sabendo que Sean só aceitou o convite pois ela disse que iria. Acabei sorrindo disfarçadamente a ele.

FLASHBACK OFF



– E sobre este cara? - Ele apontava para outra foto no álbum. - Ela falou nele alguma vez? - Estava distraída demais com meus pensamentos para respondê-lo.
– O quê? - Exclamei.
– Preste atenção, Hanna. É importante!
– Por quê? Qual o objetivo? - Respondi.
– O objetivo é mapear alguns detalhes daquela ocasião.
– E por isso me pergunta quantos quilos eu perdi? - Fiz uma pequena pausa. - Para parecer que "Hanna Baleia" queria a Alison morta para ficar no lugar dela?
– Não estou interrogando você como suspeita, Hanna - ele disse enquanto deixava o álbum de fotos sobre sua mesa. - Só estamos conversando. Porque não se pode negar que o passado informa muito sobre o presente.
– Sério? Então você ainda é o mesmo "garoto festeiro" da turma de 96? Chamou-me aqui pra entornar algumas cervejas? - Mencionei o passado dele também.
– Uau, parece que alguém está fazendo o dever de casa!
– Gosto de conhecer quem vem tomar café lá em casa. E pra resumir, minha foto nem está no livro anual. Tive mononucleose e não fiz a foto oficial. A que tirei está lá em casa. E você deve ter visto enquanto desfilava pela casa de toalha - ri. - É a assim que a polícia "resolve" seus casos hoje em dia? - Me retirei do local o deixando sem palavras.

P.O.V - Spencer.

Estava eu, Aria e Emily escoradas em um dos armários do corredor enquanto Aria mexia em seu celular. Resolvi dar uma de curiosa.

– O que está fazendo? Celular novo?
– É, estou entrando no Facebook - ela respondeu. - Vou escrever na página da Hanna por aqui.
– Se ela não está respondendo mensagens, por que acha que vai responder o Facebook? - Emily argumentou.
– Não custa tentar - Aria disse. Ela teclava o recado em seu celular quando de repente Hanna apareceu.
– O que foi agora? Hann perguntou.
– Estamos tentando falar com você. O que aconteceu lá? - Aria perguntou.
– Nada, as mesmas perguntas idiotas de sempre - ela respondia ao mesmo tempo em que guardava seu material no armário.
– Ficou lá uma hora, Hanna. O que mais ele perguntou? - Argumentei.
– Nada - ela respondeu novamente. - Ele recebeu uns telefonemas, e eu fiquei lá, sentada, esperando ele desligar.
– Mas será que vai querer interrogar cada uma de nós todas? - Aria perguntava.
– Quem sabe? Olha, conversamos no almoço, certo? - Ela parecia tensa. - Tenho que ir ao banheiro antes da próxima aula - se retirava como se estivesse usando uma desculpa para fugir de nossas perguntas.

– Ela está estranha? - Exclamei.
– Ela está estranha - Emily me respondeu. - Encontro vocês no almoço - se retirava logo depois.

– Tchau - me despedi de Aria.
– Tchau - ela assentiu.

P.O.V - Aria.

Observei Ezra entrar em sua sala enquanto tomava um gole de café em uma xícara. Discretamente adentrei o local em que ele entrara e encostei a porta.

– Oi.
– Oi - ele assentiu. - Tem alguma dúvida sobre o dever de casa?
– Tem programa para este fim de semana? - Perguntei.
– Acho que devíamos tratar do dever de casa - ele tentava fugir do assunto e logo se sentou em sua cadeira.
– Então você já tem planos - respondi.
– Não tenho - negou.
– Certo. Tem uma inauguração na galeria de arte onde minha mãe trabalha e eu prometi ir ajudar. Se você estiver livre..
– Acha sensato? Sair com você e seus pais? - Ele argumentou. - Uma conferência entre pais e professor regada a vinho grátis?
– Certo, tudo bem. Foi uma má ideia. E se a gente se encontrar depois? - Me aproximei. - Posso dizer que vou á festa do Noel Kahn - ele riu.

– Talvez devesse ir á festa - me respondeu enquanto tomava outro gole de seu café.
– Por que eu faria isso?
– Para os seus colegas não acharem que você não se interessa por eles.
– Tarde demais - nossas mãos se encontraram sob a mesa. Foi quando aquele clima romântico foi interrompido por alguém entrando na sala sem ao menos bater. Desfizemos aquele momento de imediato.
– Ezra, eu.. - a mulher fez uma breve pausa. - Desculpem.
– Não, tudo bem. Entre, entre Sra. Welch - Ezra assentiu. Ele pegou uma folha qualquer que estava em sua mesa para disfarçar a situação e ela não desconfiar de nada. - Então entendeu o dever de casa? - Ele me entregou a folha. Estávamos nada mais nada menos do que atuando.
– Entendi direitinho. Mas se tiver dúvidas, falo com o senhor - peguei a folha de suas mãos.
– Ótimo.
– Obrigada, Sr. Fitz - me retirei da sala e encostei a porta.

P.O.V - Spencer.

– Sua irmã pediu para você vir? - Wren perguntava enquanto me entregava uma xícara de café.
– Imagina.. ela nem sabe que eu liguei para você - nos sentamos nos degraus em frente a um condomínio. Deixei minha bolsa ao lado. - Nunca nos demos bem, mas agora, a coisa está feia. Fica pior a cada dia - desviei meu olhar ao chão.
– Sinto muito por vocês - lamentou.
– Então agora está morando aqui? - Me referi ao prédio logo atrás.
– Dividindo vaga. Nada a ver com a casa de vocês. Mas pelo menos, o sofá é todo meu.
– Wren, preciso da sua ajuda - desfiz o riso em meu rosto.
– Só tem um sofá. Quer dormir na mesa de pingue-pongue?
– Olha, preciso que conte a eles o que realmente aconteceu - estava cabisbaixa.
– Já tentei. Não atendem os meus telefonemas.
– Sei que não sou completamente inocente nisso - deixei a xícara de café sob o degrau - fiz coisas das quais não me orgulho, mas não naquela noite.. eu não queria que vocês terminassem - ele assentiu com um sorriso de lado.
– O que eu disser, não vai mudar nada. Quando os seus pais formam opinião sobre alguém, é como um decreto. "Você é brilhante. Você não presta!". E não existe meio termo - ele gesticulava ao mesmo tempo em que falava.
– Pode ao menos tentar falar com o meu pai mais uma vez?
– Spencer, gaste sua energia com outra coisa. Meu palpite é que vão perdoar você assim que tirar o próximo dez na prova.
– Acho que não vai ser tão simples.
– Dê tempo - ele respondeu. - Sei que causei um problema enorme e sinto muito ter envolvido você nisso. Talvez meu erro tenha sido me apaixonar pela irmã errada - nos entreolhamos.
– Tenho que ir - disse enquanto pegava minha bolsa do chão. - Já são quase quatro horas e ainda tenho que preparar um trabalho para segunda.
– Então tem que voltar para aquele lugar horroroso que chama de lar, certo? - Ele sorriu. O ignorei e continuei caminhando rumo á minha casa.


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Notas finais do capítulo

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