Como tudo começou.

Em uma noite de tempestade em Rosewood na Pennsylvania, estavam reunidas 5 amigas: Alison, Aria, Hanna, Spencer e Emily.

— O que foi isso? — pergunta Emily assustada.
— Deve ser o vento. — responde Spencer.
— Deve ter alguém lá fora! — sussurra Aria.

A porta lentamente se abre com um rangido... Todas se levantam e vão até lá para descobrir, até que escutam um barulho de vidro se quebrando.

— SOU EU! — grita Alison dando um pulo.

Todas se assustam e Alison começa a dar risada.

— Não teve graça Alison! — dizia Spencer.
— Eu achei engraçado. — dizia Alison rindo.

Todas se sentam novamente.

— Baixou o novo CD da Beyoncé? — fala Hanna.
— Ainda não. — responde Alison.
— Eu adorei o vídeo novo dela. — diz Emily.
— Tem tudo a ver com você! — fala Alison.

Alison oferece uma bebida para Aria.

— Bebe aí!
— Pega leve Alison! Se beber demais acaba contando os nossos segredos. — diz Spencer rindo.

Todas riem.

— Amigas dividem segredos. É o que nos faz íntimas. — fala Alison.

Todas se deitam e começam a cochilar. Aria se levanta e percebe que Alison e Spencer não estão lá.

— Emily! — sussurra Aria cutucando-a.
— Cadê a Alison e a Spencer? — dizia Hanna.
— Não sabemos. — ela responde.

Aria caminha até a porta.

— Alison! — grita ela.
— Ela sumiu. — aparece Spencer.
— Como assim sumiu?
— A procurei em toda parte. Eu ouvi um grito dela. — responde.

1 ano depois...

P.O.V - Aria

Me olho no espelho observando meu vestido.

— Aria? Tá tudo bem? — diz minha mãe.

Me viro.

— É tão estranho estar de volta.
— Ficamos longe por um ano. Aos 16 é muito tempo.
— Eu ainda penso nela todo dia. — falo me referindo a Alison.
— Liga pras suas amigas. Elas ainda não sabem que está de volta.
— Os jornais... só falam do aniversário de desaparecimento da Alison. Parece até uma festa, sei lá.
— Liga pra elas. As 4 eram inseparáveis e isso não se desfaz em um ano.
— Eu preciso de carona! — diz meu irmão.

Minha mãe me entrega o celular.

— Eu o levo. — falo dando uma risada e referindo-me a meu irmão.

Desço as escadas esperando meu irmão.

— Vai à Lacrost filho? — diz meu pai.
— É... É o primeiro dia e minhas coisas estão em centenas de caixas.
— Centenas? — fala minha mãe.
— Entendeu o que eu quis dizer.
— Vamos procurar na garagem.

Eles saem e me deparo com meu pai.

— Olha filha, eu sei que esse retorno traz muitas lembranças. Você tá bem?
— Pai, eu vou guardar seu segredo. Tá bom?
— Eu... Tava falando em relação à Alison.

Meu irmão volta e eu o acompanho. Entro no carro e o levo de carro até sua escola.

— Valeu. — diz ele.

Ele abre a porta do carro.

— Que horas eu venho te pegar?
— Hã.. às 18:00.
— Tá. Eu vou fazer um lanche.
— Falou.

Vou dirigindo até um bar. Entro e sento-me em um banquinho.

— Um X-Burguer, por favor. — digo.
— É pra já. — responde o moço a quem fiz o pedido.

Olho para um mural e vejo um jornal sobre Alison. "Desaparecida. Alison DiLaurentis completaria 16 anos."

— Tá tudo bem com você? — pergunta um cara que nunca tinha visto.
— To com um pouco de sono. Acabei de chegar da Europa.
— De que país?
— Islândia.
— Eu morei um tempo lá. Antes de Amsterdã. Ótima cidade.
— Estuda na Hollis?
— Acabei de me formar. Meu primeiro emprego como professor.
— Legal. Eu queria ser professora. — nossa, eu amo essa música! — digo.
— Muito boa. — é formada em que?
— Olha, eu to querendo fazer Literatura.
— É o que eu ensino. — diz ele dando uma risada.
— E eu escrevo também, mas por enquanto não é nada sério, é pessoal. Só pra mim.
— To impressionado.
— Por quê?
— Tentei escrever — ele senta do meu lado — mas não foi muito longe. Você tem sorte. Se escreve só pra você é por pura paixão. Será que eu posso ler alguma coisa sua?
— É? Quer ler?
— Claro! Você é inteligente, viajada, tem bom gosto pra música... Eu quero te conhecer melhor.
— Eu quero te conhecer melhor também.

Vamos a um banheiro e me pego aos beijos com ele

P.O.V - Hanna

Me olho no espelho e fico reparando nos óculos.
— Posso ver o modelo prada?
— Eu vou ter que guardar alguns.
— Ainda não me decidi.
— Acha que combina? — pergunta Mona se referindo a Echarpe.
— Parece mais o estilo da sua mãe.
— Adorei os óculos. Qual o preço? — diz ela.
— 350 R$.
Vejo Spencer em uma loja de roupas.
— Eu já volto. — digo ao vendedor.
Caminho até lá.
— Não acredito! Spencer Hastings também tem tempo pra compras! Tá fazendo estágio, fazendo curso livre na Hollis e reformando o celeiro. E nos momentos de folga ainda tem o Facebook e o Twitter.
— Você me conhece. Gosto de me ocupar.
— Mas estamos de férias Spencer!
— E você prefere passar as férias no Shopping.
— E no Twitter. — dou um sorriso.
— Leu os jornais hoje?
— Li.
— Ela sumiu, mas está em todo lugar.
— Já passou um ano...
— Lembra-se do que ela disse aquela noite? Sobre os nossos segredos no fazerem íntimas? Eu acho que foi totalmente o contrário.
— E aí, é pra uma festinha? — me refiro ao vestido.
— Jantar em família. Vamos conhecer o noivo da Melissa.
— A mocinha perfeita achou o homem perfeito?
— Estudante de medicina. Tá todo mundo adorando.
— Então tá escolhendo a roupa errada! — você precisa arrasar!
— Com a Melissa por perto? Imagina!
— Ela não tem que ganhar sempre. — pego um vestido vermelho vinho e entrego-o para ela. — a gente se vê.
— Tchau.

Saio da loja de roupas e passo por um guarda.
— Moça! — grita ele.
Paro e ele segura meu braço.
— Esqueceu sua bolsa. — diz ele me entregando.
— Obrigada!
Vou caminhando e encontro Mona novamente.
— Achei que iam te pegar. — diz ela.
— Gostei da Echarpe.
— Gostei dos óculos.