Parallel World escrita por MiHenderson


Capítulo 2
Capitulo 02


Notas iniciais do capítulo

Galera, no ultimo capitulo tive somente um comentário, e não pretendo continuar a historia sem comentários. Então comentem.
Espero que gostem do capitulo.



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— DESGRAÇADO.— Killian gritou vendo o capô de seu carro todo amassado.

Ele tinha seguro, mas era um saco. Ele ficaria no mínimo cinco dias sem seu carro. E tudo culpa daquele desgraçado. Foi quando ele se lembrou de que não estava sozinho no carro. A primeira pessoa para quem olhou foi Henry, que estava sentado do lado esquerdo também.
— Tudo bem?— Ele perguntou pegando no braço do menino por impulso e olhando para ele. O pequeno parecia um pouco assustado, mas já estava se recuperando.
— Estou.— Henry falou parecendo mais calmo.
— OLHA POR ONDE ANDA.—A mulher loira do outro carro- que era um Porsche 9II Turbo vermelho- gritou dando ré.
— NÃO SOU EU QUEM ESTOU BRINCANDO DE ROLETA RUSSA NA ESQUINA DE UMA ESCOLA.— Killian gritou de volta e se virou para Regina.

Ela estava com o corpo ereto e olhava fixamente para a frente. Seu corpo tremia e suava, enquanto lágrimas rolavam por suas bochechas involuntariamente.
— Regina?— Killian a chamou e não obteve resposta.— Regina?— Ele falou um pouco mais alto segurando em seus ombros.
— Henry?— Ela perguntou em um grunhido.
— Tô aqui.—O menino falou no banco de trás, ainda preso pelo cinto.
— Ele está bem.— Killian falou ainda segurando ela. Ela já estava começando a se preocupar com ela. Aparentemente Regina estava em estado de choque.
— Eu vou te levar pra casa.— Killian falou e Regina agarrou seu braço.
Ele deu partida, porém o carro não ligou.
— Loira desgraçada.— Ele falou esmurrando o volante com as duas mãos.— Sua casa fica muito longe?— Ele perguntou para Regina, porém a resposta veio de Henry.
— Fica a três quarteirões. É cerca de dez minutos andando.
— Ótimo.— Ele falou descendo do carro. Henry desceu atrás dele e o seguiu até o lado do passageiro.

Killian abriu a porta, soltou o cinto de Regina e a ajudou levantar, em seguida passou o braço da morena por seus ombros e a ajudou a caminhar. Ela havia parado de chorar, porém ainda tremia bastante.
— Está tudo bem? Ela se machucou?— Uma mulher perguntou examinando Henry e olhando para Regina.
— Ela só está em estado de choque. Obrigada.— Killian falou e a mulher olhou para Henry e ele confirmou.
— Qualquer coisa é só me ligar, querido.— Ela falou e voltou para a escola. Aparentemente era alguma professora.
— Por onde, garoto?— Killian perguntou e Henry pegou em sua mão livre, o guiando pelo caminho já conhecido pelo menino.

Cerca de vinte minutos depois eles chegaram na casa. Regina já estava melhor, e havia dado uma crise de preocupação no meio da rua, se soltando de Killian e caindo de joelhos em frente ao filho enquanto o examinando minimamente, em seguida o abraçou e começou a chorar, o que provocou o atraso de dez minutos.
Regina destrancou a casa e entrou. A casa era uma típica residência de classe média de Detroit. Uma sala, uma cozinha, um banheiro e a garagem no andar de baixo e um quarto, duas suítes e um banheiro no andar de cima.

Henry subiu as escadas correndo até seu quarto como sempre fazia. Regina se jogou no sofá vermelho de sua sala e respirou fundo.
Killian tomou a liberdade de se sentar no outro sofá enquanto reparava a casa. Era simples, no entanto muito bem arrumada e perfeitamente decorada.

As cortinas eram de um Rosa bebê, e os móveis marrons. Havia uma estante atrás do sofá que Regina estava, cheia de fotos de Henry e dos dois juntos. Também havia uma foto onde Regina estava abraçada com um homem que lembrava muito o garoto.
— Imagino que tenha algum trauma com acidentes de carro, pelo jeito que ficou hoje.— Killian falou, ainda olhando o homem na foto com Regina. Era a única foto em que ela estava com os cabelos longos, na altura da cintura. O homem tinha os cabelos negros e lisos, assim como os de Henry, e suas feições eram as mesmas dele, exceto pela boca, que era como a de Regina.
—É. É uma longa história.
— Tudo bem. É melhor eu ir indo.
— Não quer ficar para jantar?
— Já que insiste.— Killian falou sorrindo.

A essa altura o seguro já teria buscado seu carro. Ele havia ligado para eles assim que saíram da cena do acidente. Mas com toda aquela confusão haviam se esquecido da gasolina para Regina.
— Vou tomar um banho e já volto.— Ela falou se levantando e indo em direção as escadas. Por alguma razão ela confiava em Killian.

Eles sempre brigaram muito, mas ela sempre soube quem ele era, e do que era capaz. Killian era previsível. E ela sabia que era alguém em quem se podia confiar.
— Poderíamos pedir algo. É mais fácil do que você cozinhar.— Ele falou para ela- que já estava ao pé da escada-, ainda no sofá.
— Ótima ideia.— Ela falou.—O que vai querer?
— Você é quem manda.
— PIZZA.— Henry gritou de cima da escada e os dois riram.
— Pizza.— Falaram juntos.
— CALABRESA E QUATRO QUEIJOS.— Henry gritou novamente.
— CALABRESA E QUATRO QUEIJOS.— Killian gritou para ele.

Regina subiu as escadas e Killian ligou para a pizzaria. Em seguida ligou para o posto de gasolina para que levassem alguns litros até a casa de Regina.

A gasolina chegou antes da pizza, então Killian pediu Henry para lhe mostrar onde era a garagem e ele encheu o traque do Honda Civic preto de Regina, e depois voltou para a sala. A pizza chegou antes de Regina descer, então Killian e Henry arrumaram a mesa.

— Não podemos comer com as mãos?— Regina perguntou vendo os pratos e talheres sobre a mesa e imaginando que teria de lavar tudo aquilo depois.
— Achei que fosse certinha de mais para isso. Mas particularmente, também prefiro comer com as mãos.— Killian falou.

Depois que comeram eles jogaram alguns jogos no Kinect do Xbox de Henry, até que Killian precisou mesmo ir embora, pois já se passavam das dez, e Henry também precisava ir dormir.
— Coloquei gasolina no seu carro.— Killian falou quando os dois saíram para esperar o táxi dele.
—Ah, obrigada. Quer que eu te leve?
— Não. Quero que me dê carona até o trabalho, até meu carro voltar do concerto.— Ele falou rindo e ela riu também.
— Claro. Sua casa é...?
— Dois quarteirões.— Ele falou apontando para frente.— O prédio alaranjado, apartamento número 23.
—Esteja na porta as sete e vinte.
— Pode deixar.

Quando o táxi chegou, ele esperou ela entrar na casa, para só então ele entrar no táxi e ir embora.

Henry já estava se preparando para dormir quando Regina entrou no quarto do filho.
— Gostei dele.— Henry falou se deitando na cama.
— Que bom.
— Vocês são namorados?
— Não, e nem seremos.— Regina falou, já prevenindo o filho de que não deveria criar esperanças.
— Isso é bom. Pois se fossem namorados poderiam se separar, e eu não o veria mais, mas como são só amigos não preciso ter medo de perder ele.— Henry falou se deitando na cama e Regina o cobriu sorrindo.
— Eu te amo.— Ela falou dando um beijo na testa do filho.
— Também te amo.— Ele falou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da amizade de Killian e Regina? E da forma como ele e Henry se deram bem? Só para avisar, Regina e Killian não terão nada.
Comentem



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