Parallel World escrita por MiHenderson


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Para aqueles que começaram a ler a outra historia sobre OUAT, me desculpem. Mas eu prometo que essa irei continuar.
Eu demoro um pouco para postar, pois sou muito ocupada.
Agradeço a todos que estão lendo e espero que gostem.



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O dia não poderia estar pior. Aquele definitivamente não era seu dia. Para começar o despertador de Regina não havia funcionado naquela manhã, o que a fez acordar meia hora atrasada, e o tempo que ela tinha para se arrumar dedicou a Henry.

Quando finalmente o deixou pronto para a escola teve de se arrumar. Não tinha tempo para um banho, então só trocou de roupa, para depois perceber que sua blusa estava ao contrário, o que a fez perder mais tempo, depois não conseguia achar suas sandálias, e para completar, quando foi sair com Henry, já vinte minutos atrasado para a escola, percebeu que seu carro estava sem gasolina.

Regina respirou fundo e conteve a vontade de falar um palavrão na frente de seu filho de dez anos. Demorou mais dez minutos para conseguirem um táxi. Quando chegaram na escola de Henry, se foram mais vinte minutos para explicar para a diretora o motivo do atraso.

Quando Regina finamente conseguiu chegar na World Lost -empresa na qual trabalha-, já estava quarenta minutos atrasada para a reunião. Ela passou pela recepção, e depois pela mesa da secretaria da presidência como um raio.

— Sorte sua que ele te adora.— A secretaria da presidência falou para ela quando ela passou e Regina sorriu.

Ela parou na porta da sala de reuniões e entrou. Ao fazê-lo as poucas pessoas que estavam na sala olharam para ela. Mas ela só olhava para o casal na ponta da mesa, esperando pela reação deles.
— Me desculpe, tive alguns imprevistos.— Ela disse ofegante para eles.
— Claro Regina, tudo bem. Sente-se, vamos continuar.— Mary Margaret falou sorrindo para ela e David concordou também sorrindo.

Ela se sentou ao lado esquerdo do casal e bebeu toda a água que estava no copo em sua frente.
— Regina, imagino que já tenha ouvido falar da Campbell Touristic?— David perguntou.
— Sim, é uma das maiores da América. Só não entendo como uma empresa tão grande pode surgir do nada.
— Bom, a questão é que a empresa estava quase falida, e caída no esquecimento, porém quando o neto do fundador assumiu os negócios, a empresa se recuperou muito bem.— Mary Margaret falou com sua voz calma.
—O problema é esse. Ela se recuperou bem de mais. E acho todo isso muito suspeito.— killian Jones, vice presidente, falou.
— Talvez.— David falou e depois se voltou para Regina.— Mesmo assim seria bem vantajoso para nós se fizéssemos uma aliança com eles. É melhor ter o inimigo ao nosso lado do que contra nós. Por essa razão, Regina e Killian, eu gostaria muito que formassem uma ponte entre nós e a Campbell Touristic. Vocês dois poderiam fazer isso por mim?
— Claro.— Regina falou.
— Sem problemas David.— Killian falou com seu habitual olhar sarcástico.
—E seria bem conveniente também se vocês trabalhassem como uma equipe, e não se matassem.— Mary Margaret falou sorrindo.
Os sócios e donos da empresa saíram da sala, deixando somente Regina e Killian ali.
—O quê acha de conversamos na minha sala?— Killian perguntou com um sorriso sedutor no qual qualquer mulher cairia de joelhos. No entanto Regina não era qualquer mulher.
— Jones, pelo bem da missão que nós foi dada, não tente dar em cima de mim.
— Eu nuca faria isso.— Ele falou ainda com o mesmo sorriso e percebeu que Regina não estava levando aquilo na brincadeira.— Tudo bem Mills, seremos apenas amigos. Não tentarei nada além disso com você, e seremos uma ótima equipe.— Ele falou estendendo sua mão com um sorriso amistoso e Regina a pegou.— Mas espero que não me impeça de fazer certas brincadeiras.
— Seria como pedir para David não olhar para Mary Margaret com aquele olhar bobo.— Ela falou sorrindo e os dois riram.
— Agora acho que temos de voltar ao trabalho.— Ele falou sorrindo e ambos saíram juntos da sala.

Regina passou o resto do dia fazendo acordos com empresas de publicidade, e fazendo negociações com parques turísticos para maiores promoções.

Seu horário acabava exatamente meia hora antes de Henry sair da escola. Porém ela só lembrou que estava sem carro quando chegou ao estacionamento e viu sua vaga vazia.
— Merda.— Ela falou olhando para o lugar onde seu carro deveria estar, com raiva.

Iria se atrasar para pegar Henry, e não gostava que ele ficasse na rua esperando por ela. Aquela cidade era muito perigosa, e a taxa de crianças desaparecidas na porta de seus colégios a assustava.
— Acho que vai querer uma carona.— Killian falou parando o carro atrás dela.
— Acho que vou.— Ela falou entrando no lado do passageiro.
— Por quê está saindo a essa hora? Até onde sei você fica aí até as nove ou dez da noite.
— Destino benzinho.— Ele falou.—O que houve com seu carro?
— Gasolina.— Ela falou.
— Passamos no posto no caminho.
— Tenho de pegar meu filho.
— Qual a escola dele?
—A St. Pedro.— Ela falou e Killian acelerou sua Mercedes Guardian preta.

Normalmente Regina gastava dez minutos até a escola de Henry. Killian gastou metade do tempo.
— Então. Por quê entanto esperamos, você não me conta um pouco da sua vida?
— Por quê eu faria isso?
— Porquê somos amigos.— Ele falou sorrindo.
— Não quer dizer que eu confie em você.
— Qual é Regina?
—O que você quer saber?
—O que aconteceu com o pai do Henry?
— Ele morreu quando eu estava grávida de três meses.
— Ele morreu ou você o matou?
— Ele morreu de verdade. Nos amávamos. Foi... um acidente.— Regina falou contendo as lágrimas que enchiam seus olhos.
—E como ele morreu?
— Isso é história para outro dia.— Regina falou e viu Henry sair, procurando por ela.

Ela desceu do carro e acenou para o menininho que agora corria até ela. Era incrível como ele se parecia com Daniel.
— Oi meu amor.— Ela falou abraçando o pequeno e lhe beijando a testa. Ele era a sua vida.
— Quem é?— Henry perguntou discretamente olhando para Killian que olhava a cena de dentro do carro.
—É um amigo meu do trabalho.— Regina respondeu carinhosamente e guiou o filho até o carro.
— Oi.— Killian falou sorrindo e estendendo a mão.— Sou Killian Jones, amigo e parceiro de crime da sua mãe.
— Sou Henry Mills.— Henry se apresentou pegando na mão do homem.
Killian deu partida no carro, porém quando chegou a esquina, um carro vindo da esquerda, em alta velocidade, bateu no carro onde estavam.


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Notas finais do capítulo

E então? Saibam que comentários são muito bem vindos e um incentivo maravilhoso para se postar mais.
Espero que tenham gostado. E como podem ter percebido Henry é filho de Regina, e não da Emma, ele e Emma não tem nenhum vinculo.



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