Hobbie escrita por Naless


Capítulo 1
One


Notas iniciais do capítulo

Hehe, fiz essa one de aniversário para a sis Carol ♥ ♥ ♥ demorei um tempinho MAS TÁ AI! É muito fofa e linda *0* Foi betada pele maravilhose Shirayuki Inagami, na qual agradeço com todo o coração por ter betado a one. Already love you ♥
AI QUE LINDO! CAROL! SUA COISA BONITA! PARABÉNS CRIANÇA, ESPERO QUE APROVEITE MUITO!!!! TE AMO ♥



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Era um hobbie meio estranho.

Ele sabia disso.

Todos os domingos Natsu acordava mais cedo que o normal, tomava seu banho quente, se arrumava e saía para algum lugar que ninguém além dele sabia. Não podia contar para seus amigos porque as brincadeiras que fariam nunca acabaria e para a sua família seria taxado como estranho.

Enquanto andava para chegar na praça principal da cidade, Natsu aprendeu a gostar de observar a cidade pela manhã, o bom humor das pessoas, as crianças correndo animadas pela rua. Desde que começou a ter o costume de levantar no domingo de manhã, passou a descobrir as coisas boas que estava perdendo ao preferir dormir, passou a entender o motivo de sua amiga Erza acordar de madrugada no domingo para correr pela cidade. Está certo que, Natsu consegue até acordar no domingo de manhã, mas tem a certeza de que não tem a animação de Erza para correr por toda a cidade duas vezes, imaginava se ela não usava magia para ter tanta energia assim.

Estava perto quando avistou a grande árvore que é símbolo da praça de Magnólia. Desde pequeno o rosado gostava da praça, passou metade de sua infância com seus amigos loucos correndo de um lado para o outro de uma ruiva enfurecida. A praça de Magnólia, para Natsu, sempre será a mais bonita da cidade. Por toda a extensão, árvores, arbustos e flores coloridas deixava a praça cada vez mais bonita, entre as árvores, caminhos e bancos para que as pessoas pudessem caminhar entre o parque e caso se cansassem, pudessem descansar. Mas o que se tornou o símbolo da cidade e o motivo de todos irem visitar a praça era a maior cerejeira da cidade. Tão grande, colorida e incrivelmente bela, Natsu sempre parava seu percurso para apenas admirar a grande árvore.

A caminhada até seu destino fazia com que Natsu sentisse ansiedade e medo por fazer mais uma vez o que não devia. Sentou em um banco observando as pessoas a sua volta, embora estivesse com o nervosismo, sentia-se em uma atmosfera boa, calma, apesar das pessoas estarem reclamando e as crianças correndo pela praça. Sua manhã teria sido completamente desperdiçada caso a pessoa que mais esperava não tivesse chegado, e somente o fato de vê-la tão longe, já fazia com que Natsu sentisse seu coração batendo cada vez mais forte.

Os cabelos loiros voavam fracamente ao vento, a bolsa colorida carregando seu importante livro, as roupas simples que deixavam a mulher mais linda do que já. Natsu começou a ter o hobbie de observar essa mulher todos os domingos, não sabia qual era seu nome, o que fazia e de onde era, apenas sabia que ela é, definitivamente, a pessoa mais linda que já viu. Tinha quase a certeza de que via um anjo. O rosado observava simples movimentos e detalhes que faziam a loira ser, ao seu olhar, perfeita. Sabia perfeitamente em qual banco a loira preferia sentar, então acostumou a ficar próximo dela, para ser capaz de apenas observar o que fazia.

O hobbie de vê-la aos domingos de manhã começou há quase dois meses, quando estava descansando na praça e coincidentemente sentou próximo a ela. Lembra-se que quando olhou para a loira, pensou ter visto a mulher mais bonita que poderia ter visto. O modo suave de virar a página, as pernas nervosas balançando, a concentração completa ao ler. Todos seus movimentos no primeiro dia em que a viu estavam gravados em sua mente. Aos poucos, o rosado a olhava encantadoramente e com o passar das semanas, descobriu estar apaixonado por uma desconhecida.

Natsu Dragneel

Ver ela absorta na leitura me fazia pensar no que havia de tão interessante no livro em que estava lendo, se tivesse mais coragem, chegaria até ela e perguntava o motivo de tanta atenção em muitas folhas de papel. Em meu íntimo, desejava ir ao seu lado começar uma conversa, criar uma amizade e – com muita sorte – um namoro. Aquela loira me fazia ter pensamentos que nem eu sabia que tinha.

Percebi com o tempo, motivos dela vir ao parque aos domingos naquele horário e sentar especificamente naquele banco. Enquanto lê, os poucos feixes de luz passam por ela sem que a atrapalhem e não faz tanto frio onde senta, como o banco fica praticamente embaixo da cerejeira principal, se quiser descansar, ela só olha para cima e aproveita a beleza que a árvore tem.

No mesmo tempo em que ela fica absorta com o livro, eu olho encantado para ela. O jeito meigo dela ficar encarando o livro, o modo delicado de virar as páginas, o cenho franzido que me fazia perguntar se aquele nervosismo todo era por conta do personagem ou pela ação, em alguns momentos, sentia vontade de retirar a mecha loira que sempre a atrapalhava sua leitura, mas isso seria totalmente loucura… Afinal, não quero que ela me olhe como se eu fosse um maníaco da praça. Ainda mais que encaro ela demais.

Me perdia em pensamentos imaginando o que acontecesse se fosse falar com ela, suspirei percebendo que isso não passava de uma lista de metas que dificilmente seriam alcançadas. Virei meu olhar para ela novamente e percebi que ela me olhava, pego no flagra, levantei na hora e sai andando rapidamente pelo parque, meu rosto queimava como as chamas do dragão e me perguntava se agora ela não me achava louco. Já era minha vontade de conhecer ela. Acho que concordo com Erza, sou muito idiota.

Não cheguei a alcançar metade do meu caminho de fuga, senti um leve aperto em meu braço e antes que pudesse usar a força para me livrar do maluco que puxou, ouvi a voz do anjo que antes observava, fazendo com que meus músculos parassem e meu rosto ficasse mais vermelho do que já estava.

– Ei! Tudo bem? – Assenti sem olhar para ela. – Tem certeza? – Assenti novamente. – Você… Hã… Quer sentar comigo? – Virei chocado para ela e ela deu um passo para trás assustada. Isso Natsu, assusta a garota!

– Desculpa. – Cocei minha cabeça.

– Tudo bem, é que vi você me olhando e imaginei que estivesse curioso com o livro que estou lendo.

Então… Não é o livro entende moça, é você. Claro que não falei um a né, apenas concordei e só depois engatei uma conversa com ela. Voltamos andando para seu lugar de antes, ela me mostrou o livro que estava lendo e começou a comentar da estupidez do personagem principal. Para não parecer encantado por sua voz e rosto, porque pela minha cara dava sim para perceber, fazia algumas perguntas em relação a história. Seus olhos brilhavam quando ela falava, e isso fazia com que eu me atraísse mais por ela.

Não percebi a hora passar, quando percebemos já passava do horário do almoço e aparentemente, ela estava extremamente atrasada para algum compromisso. Perguntei se queria que eu a acompanhasse até sua casa, mas ela recusou e agradeceu. Levantamos do banco e antes que eu desse uma breve despedida, ela me abraçou fortemente.

– Muito obrigada por me ouvir, sei que falo demais! – Riu um pouco. Se afastou um pouco e olhou para mim sorrindo. – Meu nome é Lucy, prazer em te conhecer! Agora tenho que ir, tchau! – Beijou meu rosto e saiu correndo pela rua afora.

Toquei meu rosto sentindo ainda o pouco calor que ela passou ao me beijar.

– Lucy…

Sorri encarando o nada indo para minha casa, domingo que vem nos veríamos novamente, com certeza.

[…]

Saí de casa correndo evitando as perguntas desnecessárias do meu pai e irmã, estava atrasado e nenhuma desculpa nova faria com que Lucy me perdoasse pelo atraso, ela odiava atrasos sendo que era a que mais se atrasava para tudo. Só que hoje era diferente, a gente marcou de ir no parque de diversão novo que chegou, acordei cedo para esperar por ela e tinha tudo para chegar no horário, mas as pessoas que moram na minha casa começaram a me fazer perguntas meio bizarras e constrangedoras demais para serem lembradas, então acabei saindo desesperado de casa torcendo para que a loira não ficasse irritada.

Depois daquele dia na praça, nós temos nos vistos com muito mais frequência, começamos a marcar lugares para sair e depois de algumas semanas apresentei para meus amigos retardados. Claro que Lucy se encaixou no meio deles, nesse meio notei que ela conseguia ser um pouco, apenas um pouco, mais retardada que eles. E todo mundo gostava dela, o que complicava minha vida. As amizades que fez com o povão fazia com que o nosso tempo fosse diminuído, acabava que a gente se encontrava mais aos domingos na praça de Magnólia, e em poucos ainda, porque tinha sempre alguma menina para atrapalhar a minha vida.

Entretanto, ninguém sabia mais da Lucy do que eu. Isso com certeza. A mania chata dela de estalar os dedos toda hora; o roer das unhas quando está sentindo muita ansiedade; o cruzar dos braços quando começa a ficar estressada com metade do mundo; quando fica muito envergonhada, coloca o cabelo para trás da orelha; os pulos desnecessários quando fica muito animada para alguma coisa e, o melhor de todos, a mania de tocar.

Lucy tem o costume de, enquanto está falando com alguém, ela toca no corpo da pessoa. Seja no ombro, braço, mão, qualquer lugar, ela tá tocando. Eu particularmente adoro, porque o toque da mão dela é tão suave e tão gostoso de sentir, que ficar sem é muito ruim. Me acostumei a sentir seu toque em meu corpo.

– Lucy! – Gritei avistando a cabeleira loira na entrada do parque. Cheguei perto dela e apoiei minhas mãos nos joelhos, cansado da corrida. – Desculpa, minha família me atrasou.

– Aham… Sei. – Cruzou os braços, vai começar. – Natsu, você é pior que eu, como que marca pra gente sair cedo e aparece – Olhou o relógio no pulso. – meia hora atrasado?

– Pode parar. – Levantei e coloquei minha mão na sua frente. – A gente já combinou de ir no cinema e você só chegou uma hora depois do horário. – Ela ficou vermelha. – Ninguém é pior que você Lucy, eu me salvo porque tenho a doida da Erza pra controlar meu horário.

– Ela é doida mesmo… – Rimos com isso e ela me olhou sorrindo fracamente. – Achei que tinha se esquecido de mim.

Levantei seu rosto com minha mão, tanto ela quanto eu ficamos incrivelmente vermelhos, e isso fazia com ela ficasse mais bonita ainda.

– Nada no mundo me faz esquecer você Lucy. – Ruborizou mais ainda. – Você é linda sabia?

– Cala a boca! – Virou o corpo para a entrada. – Vamos logo, você atrasou tanto que deve ter fila em um monte de brinquedo. – E me puxou para entrar no parque.

Ir no parque de diversão com a Lucy… Como devo dizer… É extremamente engraçado. Ela anda de um lado para o outro sem saber para onde ir, e quando decide ir em um brinquedo, fica na fila quase xingando as pessoas por serem, de acordo com ela, estúpidas demais para não saberem que a fila tinha andado. Se eu não estivesse do seu lado, já teria arrumado umas cinco brigas só pela raiva dela.

Fomos em tudo qualquer tipo de brinquedo, até na roda gigante, aquele troço que faz com que eu tenha uma vontade enorme de vomitar. Não fui salvo se quer saber, a criatura que ficou do meu lado tirou foto de como estava, mandou para os nossos amigos retardados, me ignorou a volta inteira e quando saímos, ficou me zoando sobre eu ter passado mal. Ela que me aguarde, o que é dela tá guardado.

– Lucyyyyyyy. – Ela olhou para mim. – Vamos comeeer! Minha barriga tá pedindo comida.

– Sua barriga sempre tá pedindo comida Natsu.

– Mas hoje ela tá pedindo mais.

– Me diga uma novidade. – Revirou os olhos.

– Para de ser chata, vamos comer.

– Não mesmo, não estou com fome, vamos em mais brinquedos. – Me arrastou mais pelo parque.

– Que raios de amiga é você? – Perguntei abismado. – Vai deixar eu morrendo de fome aqui?

– Sou legal, fica quieto. E sim, vou deixar. – Suspirei. Puxei ela um pouco para mais perto de mim e começamos a andar um do lado do outro. Avistei uma tenda de tiro ao alvo e a levei para lá.

– Já sei Lucy, se eu conseguir ganhar qualquer coisa desse lugar, você vai ter que ir comigo.

– E se não acertar? – Olhou desafiadoramente para mim.

– Ando por todo o parque até ele fechar com você sem chegar perto das barracas de comida. – Estendi minha mão para ela. – Fechado? – Ela parou um pouco para pensar. – Ou você sabe que vai perder a aposta e por isso não quer?

– Cala essa boca. – Apertou minha mão forte… E que força. – Se não conseguir, vai andar comigo na roda gigante de novo.

Engoli em seco e apertei um pouco mais forte a mão dela. Aposta nada saudável a nossa, mas eu sabia que ganharia, sempre fui bom em tiro ao alvo. Paguei o dono da tenda, enquanto ele me entregava a arma, olhei por todo o estande querendo saber quais os prêmios que aquele lugar tem, nenhum me satisfez. Me virei para Lucy para perguntar qual era gostaria, vi que olhava para uma pelúcia um tanto quanto bizarra, é um ursinho branco que, em vez do focinho ser normal como de pelúcia, é pontudo e laranja, os olhos são dois botões costurados pretos e não tem orelha. O que é essa pelúcia eu não sei, mas que a loira quer ele quer, e vou fazer questão de ganhá-lo.

Tive três chances de acertar aquela pelúcia estranha, e somente na terceira e última chance que consegui finalmente. Tanto eu quanto Lucy pulamos de felicidade ao ver que ganhei aquela coisa estranha, fiquei mais feliz ainda quando recebi um abraço forte dela, correspondi sentindo que o lugar dela deve ser em meus braços e não em corpos alheios. Quando nos soltamos, o homem da barraca disse que éramos um casal muito bonito e ainda completou dizendo que estava muito satisfeito por entregar um ursinho de pelúcia para um casal tão apaixonado. Querido, sinto muito estragar sua ilusão, mas ainda não somos um casal. Ainda, porque hoje alguma coisa deve andar.

Andamos um pouco mais pelo parque quando relembrei da aposta, imagina o tamanho do bico que ela fez quando falei que estava morrendo de fome.

– Vai ficar pobre por gastar só em comida. Pobre e gordo. – Aperto a pelúcia.

– Pobre, gordo mas feliz. – Sorri abertamente e coloquei minhas mãos atrás da cabeça. – Que nome vai dar para essa pelúcia estranha?

– Não é estranha! É diferente. – Olhei ceticamente para ela. – Cala a boca.

– Falei nada, então, qual o nome?

– Hum… Que tal Plue?

– Plue? – Ela assentiu. – Nome estranho para pelúcia estranho.

– Natsu! – Não tive muito tempo para me defender da pelúcia estranha sendo jogada no meu rosto. – Faça o favor de levar ele para mim enquanto compro sua comida.

– Lucy, precisa não, eu pego vai lá sentar. – Ela negou e veio até a mim.

– Já pegou ele para mim, agora retorno o favor. – Piscou o olhou e foi andando para as barracas de comida.

Se ela vai pagar a minha comida, a garota vai ficar é pobre. Demorou um tempo, Lucy quando chegou na mesa, jogou uma bandeja cheia de comida, comeria tudo sozinho, mas quando vi que ela pegou um pouco percebi que era para dois, e eu quis chorar com essa conclusão. Não me entenda mal, mas dividir comida não é comigo, ainda mais que estou morrendo de fome.

Comemos conversando sobre mil assuntos, não parávamos de conversar. E com essa conversa percebi uma outra mania dela: jogar o cabelo para trás. Para quê eu não sabia ainda, mas estava para descobrir futuramente. Hoje tá para ser um dia especial para mim, quem sabe com ela, mas ainda mais para mim.

Nesses meses cheios de descobertas e saídas com Lucy, me descobri amando ela, mais do que imaginava ser possível. As manias, formas de falar, andar, gostos e defeitos que ela tem mas que a faz perfeita. Tudo nela me faz querer estar apenas ao seu lado, só de estar perto dela faz com que eu sinta uma felicidade sem fim, o sorriso dela e o brilho no olhar só faz com que eu ganhe meu dia. E hoje, estou disposto a falar isso para ela.

Posso levar um fora? Posso. Mas não aguento mais segurar isso dentro de mim.

Com tanta vontade de ser romântico, decidi ser suicida no meio desse plano de me declarar para ela, carreguei nós dois para a roda gigante. Vou fazer de tudo para que eu não vomite naquele lugar. Esperei na fila abraçado com Lucy, está frio e ela fica gelada com facilidade, vou unir o útil ao agradável. Eu, que sou quente igual fogo, abracei a loira gelada. A fila era pequena então, logo subimos no comboio, respirei muito fundo antes daquilo começar a funcionar. Sentei no banco fechando meus olhos, sabe a frase o que o olhos não vê o coração não sente? Uso isso como filosofia de vida quando vou andar em qualquer coisa que se move.

Diferente de mim, Lucy está completamente animada olhando o céu pelo vidro do comboio. Não a julgo. O céu está limpo, incrivelmente iluminado pela lua e estrelas, e como Magnólia não é uma cidade com muitos prédios, o céu consegue ficar incrivelmente mais bonito. Aparentemente, tudo está indo perfeitamente de acordo com meus planos. Respirei fundo novamente e chamei a criança feliz para sentar do meu lado, ela me olhava estranho e posso jurar que seu pensamento no momento era se eu vomitaria nela, bem… Não sou doido de fazer isso né! Quero namorar a garota, fazer isso só vai me atrapalhar.

– Antes de você falar, se for vomitar, faça isso nas pessoas que estão lá em baixo não em mim. – Lucy apontou para baixo e eu assenti rindo. – O que é de tão importante para você cometer esse suicídio?

– Você. Você é importante para mim. – Toquei em seu rosto. – Lucy, não sei se já sabe, mas desde há muito tempo tenho te visto ler livros no parque de Magnólia, e foi depois de muito tempo percebi que estava completamente apaixonado. E você era apenas uma desconhecida, ficava louco pensando no que aconteceria se a gente começasse a conversar e jamais pensei que seria daquele jeito, eu correndo porque você me viu olhando para você. – Fechei meus olhos e toquei minha testa na dela. – Com o passar do tempo, percebi que meus sentimentos aumentavam, ver você a cada dia, te conhecendo e percebendo a garota maravilhosa que é, só me faz ter certeza de que eu quero você na minha vida e não como amiga. – Abri meus olhos vendo os olhos cor de chocolate brilhando pelas lágrimas caindo. – Eu te amo Lucy. – E a beijei.

E meus queridos, esse foi o melhor beijo que tive em minha vida. Ela correspondeu com volúpia, movi minhas mãos para sua cintura e pescoço, enquanto ela colocou as duas mãos no meu cabelo, me puxando para mais perto dela. Nos beijamos durante um bom tempo até que a gente precisasse de ar. Vida né gente, quando tá de boa querendo ser feliz, o ar vem e lembra que precisamos dele.

– Natsu… Por que demorou tanto me dizer isso? – Encostou sua testa na minha olhando diretamente para os meus olhos. – Te amo tanto que não posso suportar ficar longe de você. Seja só meu. – Me beijou rapidamente. – Meu. Meu. Meu. – Para cada “meu” que ela disse, era um selinho em mim. A abracei fortemente.

– Já sou seu Lucy, só seu.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO VACA! GOSTOU? ACHO BOM GOSTAR TÁ BOM???? KKKKKK ♥ Amo você linda! ♥ ♥ E vocês, lindos que leram a one, gostaram? Primeira one que faço, espero que tenha ficado boa! :D