Casados pela razão errada escrita por WendyReis


Capítulo 49
Capitulo 49 - Sorveteria


Notas iniciais do capítulo

Não esqueçam de me dizer se preferem um ou dois capitulos por dia, por favor! Mas por enquanto eu vou postar esse porque eu confesso ser um dos meus favoritos!



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Já eram duas horas... Eu me lembrei de que tinha que contar pra Wendy do pequeno irmão a caminho. Eu chamei o imbecil que não tinha nem trocado de roupa e estava jogado no sofá... Ai, que imundice!

— Querido, por que não vai trocar de roupa? (Eu disse pedindo gentilmente que ele fosse ao quarto. Tanto eu quanto Wendy já havíamos nos trocado)

— É tio, nós já trocamos. A mamãe diz que é falta de higiene não se trocar quando chegamos da rua. (Disse a Wendy se sentando no sofá)

— Eu estou realmente mal casado! (Ele disse irônico e sorrindo de forma gentil)

— Sabe que eu concordo com isso?! (Eu entrei na interpretação e sorri)

— Você poderia me ajudar?! (Por que eu senti um duplo sentido nisso?!)

— Quer saber eu acho que vou sim, ou você vai acabar demorando um século! Com licença, Wendy! (Eu disse sorrindo e puxando aquele ser desprezível pela mão)

Nós chegamos ao quarto e eu o soltei me virei e fechei a porta, quando me virei novamente ele estava muito perto... Ele empurrou uma de suas mãos contra a porta, me deixando sem saída, mordeu o lábio inferior de uma maneira tão sedutora que me fez suspirar alto! Ele me olhou malicioso e soltou uma de suas besteiras...

— Não sabia que você estava tão a fim de mim assim, nanica! (Ele disse tão sensual que eu pude sentir meu coração saltar, mas eu fui mais forte do que aquela vontade insana de agarra-lo)

— Sai! Não é essa a questão, idiota! (Eu não gaguejei! Eu saí por debaixo daquele enorme braço, que infelizmente não foi tão difícil assim já que eu tenho uma altura consideravelmente baixa) Temos que contar pra Wendy sobre o seu novo sobrinho! (Eu disse cruzando os braços ele se virou, bufou e começou a desabotoar botão por botão da camisa social em um tom de bege com leves listras verticais num tom de laranja quase imperceptíveis. Os músculos definidos do peitoral iam aparecendo e ele finalmente desabotoou todos os botões e retirou a camisa a jogando em cima da cama, nossa aquele tórax, que corpo perfeito! Ele abriu uma das portas do armário onde ele havia colocado suas roupas)

— MORGAN! Você está me ouvindo?! (Aquela voz agressiva me retirou daquela quimera horrível) O que?! (Ele olhou pro seu tórax definido e riu malicioso) Eu costumo causar esse efeito nas mulheres! Se quiser consigo ser silencioso! (Ele deu aquele sorriso irônico e malicioso... Eu corei obviamente!)

— Que?! Não viaja Castiel!

— Mas então não se importa se fizermos o que eu disse? (Ele disse convencido)

— Não... Quer dizer o que você disse?

— Então eu estava certo?! Você está a fim de mim! (Ele gargalhou convencido)

— Não, Pica-pau, eu estava pensando no meu namorado, por que eu sou completamente apaixonada por ele, se você não sabe!

— Que seja. (Ele se virou e começou a procurar uma camisa no armário) Eu disse que nós poderíamos conta-la de forma rápida, mas que não a magoasse!

— Eu não sei como fazer isso. Nem sei como é ter um irmão. Meu irmão chegou não tem nem um ano e eu não convivo com ele. (Eu disse me sentando na cama e admirando, ainda, aquele corpo)

— Tudo bem eu posso contá-la.

— Ok. (Eu me levantei para sair antes que cedesse a tentação)

— Eu não encontro uma camisa aqui.

— É claro que não encontra, olha a bagunça que você está fazendo.

— Você pode vir aqui me ajudar, por favor?! (Ele disse grosso e eu ri)

— Qual camisa você quer? (Eu disse enquanto me aproximava)

— Uma Polo azul. (Ele disse saindo da frente do armário)

— Esta? (Eu peguei a camisa que, apesar da bagunça, estava bem evidente)

— Hum… Não, acho que eu quero a preta.

—… (Eu revirei os olhos e empurrei alguns cabides mais para o canto para poder procurar a camisa) Esta? (Eu peguei uma camisa que estava embolada lá atrás)

— Não. Na verdade acho que eu quero a verde.

— Castiel! (Eu o olhei irritada e ele riu)

— Esta serve. (Eu estiquei minha mão para ele pegar e olhei para aquele abdômen definido e fiquei perdida nele por alguns segundos, então ele levantou meu queixo com dois de seus dedos ele estava bem próximo de mim) Você está linda hoje.

— Você já disse isso. (Ele estava tão perto que meu coração acelerou)

— Eu sei. (Ele sorriu e passou o polegar suavemente sobre meus lábios, eu suspirei, fechei meus olhos e balancei minha cabeça me afastando dele)

—… (Eu me afastei ainda mais dele) Temos que contar pra Wendy. Eu… estou te esperando na sala. (Eu saí do quarto e ao fechar a porta mordi meus lábios e então passei as mãos no rosto) Você fez o certo. É melhor assim. (Eu disse baixo)

Eu sabia que se o tivesse beijado, dentro de mim, tudo teria mudado. Tudo ficaria mais vivo, e talvez criasse esperanças e eu não quero isso. Então eu preferi esquecer o que acabou de acontecer e ignorar.

Eu fui pra sala e quando ele voltou nós contamos pra Wendy e ela chorou um pouco ficou com medo de ser rejeitada ou abandonada pelos pais... Depois de algum tempo ela começou a rir das palhaçadas que o tio fazia, e isso só me fazia querê-lo mais e mais! (incômodo) Depois ele resolveu nos levar para tomar sorvete.

Nós fomos até a sorveteria e sentamos numa mesa. Eu escolhi pistache e ele também, Wendy escolheu chocolate. Pouco depois ela encontrou uma amiga na sorveteria e foi conversar com ela. E ficamos nós dois mais uma vez sozinhos…

— Ela não para de olhar pra você. (Eu disse incomodada)

— Quem? (Ele perguntou curioso)

— A balconista! Como ela pode?! (Eu estava indignada e ele riu)

— Está com ciúme de novo?! (Ele disse rindo e olhando pra ela) Ela é gata!

— Sério?! Eu não achei nada demais! (Eu disse enciumada e ele riu)

— Você realmente está com ciúme? (Ele riu sincero)

— Eu não estou com ciúme!

— Então eu posso ir lá falar com ela?!

— Óbvio que não! (Ele riu)

— Depois diz que não está com ciúme!

— Mas eu não estou! É porque a Wendy está aqui, ok?! (Eu disse chateada)

— Uhum… Sei! (Eu fiquei só encarando ela pra ver se ela se mancava, mas nada) Pare de encará-la! (Ele riu de novo sincero) Aqui, olha pra mim!

— Por que eu deveria? Você não já está ocupado o suficiente olhando a “gata”!

— Então você gosta de mim?! (Eu o ignorei, então ele pegou meu queixo e virou meu rosto me dando um selinho. Óbvio, eu fiquei corada!) Que coisa feia! Mentindo!

— E-eu não estou mentindo! Idiota! (Eu desviei o olhar)

— Ah, não?! (Ele disse irônico e eu assenti com a cabeça) Então tá… (O idiota pegou uma colher do sorvete dele e virou a cabeça passando na minha boca)

— O que você… (Eu virei pra me manifestar e ele me deu outro selinho)

— Assim é mais gostoso! (Eu fiquei corada de novo e ele riu. Então eu peguei uma colher do meu sorvete e passei no nariz dele e depois dei um beijo na ponta de seu nariz o pegando de surpresa)

— Assim é mais gostoso! (Eu ri e ele ficou me encarando) O que foi?! Não posso brincar também?! (Eu ri tentando fingir que nada daquilo era relevante. Ele como se tivesse ligado o botão avançar simplesmente puxou minha cintura e me beijou de verdade dessa vez. Mas antes que o beijo evoluísse pra uma língua no meio disso eu o afastei) Não faz mais isso! De verdade! Antes era brincadeira, mas assim já é traição e o Nath não merece algo assim! (Ele ficou me olhando sério e nós ficamos naquele clima tenso, sem dizer mais nada depois disso)

Quando voltamos à única coisa que fizemos foi dar as mãos para que a Wendy não percebesse. Depois do jantar ignoramos o que tinha acontecido e voltamos a nos falar como se nada houvesse ocorrido, mas dessa vez ele realmente estava mais distante de mim. Nós ficamos até tarde na rua e já devia ser umas onze horas, nós voltamos, mas estava um transito horrível e já estávamos há quase uma hora naquele transito. Estava tão cansada que acabei adormecendo na porta do carro.

Castiel POV

Depois de quase duas horas naquela p*rr@ de transito nós finalmente chegamos ao prédio. Eu entrei com o carro na garagem e o desliguei retirando o cinto. A anã estava dormindo encostada na porta do carro e o babando todo, eu ri dessa cena, mas não de um jeito zombeteiro, mas de um jeito meio bobo, um jeito estranho pra c@c3t3... (incômodo) Eu a chamei, mas aquela pedra não acordou por nada... Então eu saí do carro, e fui até o outro lado abri a porta, retirei o cinto dela e a apoiei contra meu peito. E então a chamei de novo, porém de um jeito calmo, ela exalava um cheiro bom, um perfume suave e doce, um pouco sexy!

— O que? (Ela disse preguiçosamente sem abrir os olhos)

— Nós já chegamos. (Eu disse a olhando de cima)

— Será que você não pode me levar?! Só hoje... Eu estou muito cansada... (Ela dizia preguiçosamente ainda de olhos fechados, eu ri daquele jeito novamente)

— Eu não consigo carregar você e a Wendy!

— Então pelo menos me ajuda...

Ela se levantou e eu também já que havia me agachado pra acorda-la, ela se apoiou no carro e semicerrou os olhos, eu fechei a porta e abri a de trás pegando a Wendy no colo, ela estava com as pernas pra trás do meu corpo e os braços jogados ao longo de seu pequeno corpo, com minha outra mão eu fechei a porta do carro e logo em seguida chamei a nanica. Ela andou preguiçosamente até meu lado e pegou na minha mão e entrelaçou seus dedos aos meus pela primeira vez. Não era pra eu sentir aquilo, realmente não era! Mas eu senti uma sensação terrivelmente boa, um leve frio na espinha! P*rr@! Isso não pode estar acontecendo!


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