Luz e Fogo (Em Revisão) escrita por July Beckett Castle


Capítulo 6
Desespero


Notas iniciais do capítulo

Oi!!! Girl's, sinto muito pela minha DEMORA, sinto muito mesmo, eu fiquei ausente por tanto tempo porque estava sem PC, e, meu PC costuma ser muito "bugado" -rsrsrs-, voltou no começo desse mês -01-, mas eu estava completamente bloqueada, então, novamente, MIL DESCULPAS!!
Eu ainda não estou conseguindo colocar as fotos dos capítulos na história, então... Hihihi...
Espero que gostem desse capítulo, eu ainda estou enfrentando bloqueios :( mas prometo postar nessa quinta ou até mesmo no sábado, são os dias que eu gosto mais de escrever!
Sem mais "ladainhas", vamos logo ler esse capítulo!!



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Foi tudo minha culpa, tinha que ser. Meu pai está morrendo por minha culpa. Eu não quero perdê-lo , eu não quero ficar sem meu pai, é horrível só está aqui sem poder ajuda-lo, eu só consigo pensar nessa culpa.

Como pode acontecer isso justo comigo? Primeiro minha mãe, agora o meu pai, quem vai ser depois? Por que eu sinto que estou perdendo todos que amo? O que Deus tem contra mim?

Isso só pode ser um pesadelo. É isso, logo eu vou acordar.

Não Clarisse, você não está em um filme, ou em um sonho, isso é a vida real, não um sonho. A vida real é um pesadelo sem fim, por quê nunca temos a sensação de que tudo vai ficar bem, e sempre estamos caindo em um buraco que não tem fim.

Eu não consigo imaginar mais nada agora, eu só queria ficar com o meu pai. Mas eu sei que estou sendo egoísta, só pensando na minha dor e não na dor de minha avó, ou até mesmo na da Stella, que só veio até Nova York para ficar com o meu pai. Antes de virar-se para as duas que vinham andando atrás, eu suspirei, estou tão cansada que minhas pernas estão bambas, minha visão um pouco turva, mas eu sei que não vou desmaiar.

Então eu me virei...

– Clarisse?- A voz de Stella suou longe do meus ouvidos, eu senti tonta, não tinha mais controle sobre o meu corpo.

E foi aí que eu não vi mais nada. Tudo ficou preto!

POV Clarisse Off

Millie e Stella conversavam distraidamente até perceberem que Clarisse parou, então elas esperaram por um sinal da garota.

– Clarisse.- Stella chama a garota, mas não houve resposta.

Preocupadas, as duas mulheres se aproximam da menina que virou-se para vê-las, mas Clarisse continuam imóvel, estava tremendo e pálida.

– Clarisse?- Stella se aproximou, e por sorte a segurou nos braços a tempo antes da menina cair.

Em desespero, Stella pede para ajuda-la a levar ao hospital, e por sorte tinha um médico que estava passando por lá e a ajudou. Eles levaram Clarisse até o carro do médico que estava próximo de onde estavam, e levaram Clarisse para o hospital onde estavam antes.

****

Clarisse acordou confusa, ela estava em um quarto de hospital, e estafava sozinha. O pânico começou a subir sobre ela, um desespero que ela não conseguia controlar, as lágrimas já estavam descontroladas rolando sobre o seu rosto, e o soluço impulsivo veio, o choro já não era tão abafado, era quase como se ela quisesse gritar, e ela queria. Ela estava sozinha, era só no que conseguia pensar, que estava sozinha, Stella e sua avó tinha deixado-a, abandonado-a lá, sozinha... O desespero já havia consumido-a, incontrolável desespero, soluços, lágrimas. Tudo parecia tão, escuro, parecia que algo iria vir e leva-la embora... Ela não sabia.

Então a porta se abriu, ela viu, era Stella, junto com algumas enfermeiras, e Millie atrás. Foi quando ela percebeu... Ela estava no chão engolindo suas próprias lágrimas, e soluçando, tanto que assustou Stella. A morena pediu que saíssem, ela iria lidar com a menina sozinha, e foi o que fizeram, as duas enfermeiras saíram, junto com elas, Millie também. Stella agradeceu á Deus que Millie saíra do quarto, só Ele sabe pelo o que essa mulher está passando.

Ela suspirou, caminhou até Clarisse que está apavorada, encolhida no chão frio do hospital... Stella sabia o que tinha acontecido... Clarisse teve uma ataque de pânico, ela pediu a Deus que essa menina não tivesse nada pior, seria o gota d’água para todos, já estavam tristes e cansados, não aguentariam ser mais fortes com mais essa.

– Minha doce garota...- Sussurrou Stella no ouvido da garota, que estava no colo dela com a cabeça escondida em seu pescoço. – Isso é passageiro, tudo vai ficar bem.- Sussurrou nos cabelos lisos dela. Naquele momento, Stella não sabia o que falar, Clarisse é uma adolescente, e já passou por tanta coisa, que já era de se esperar que ela perdesse um pouco o controle de si mesma.

Stella se sentia do mesmo jeito, mas sabia que tinha que ser forte, por sua garotinha, ela tinha se apegado tanto a ela em tão pouco tempo, e só de pensar que não pode fazer nada por ela, a deixa sem chão.

Em compreensão, Stella ficou sentada no chão com Clarisse em seu colo, sentido as lágrimas quentes de Clarisse em seu pescoço, Stella tenta olhar a menina em seus olhos, mas a menina continuou a soluçar, então Stella deixou lá até que Clarisse soubesse a hora de parar, assim ela espera, que Clarisse voltasse a si logo. O silêncio foi confortante para ambas, o único som que escutavam era o soluço de Clarisse que estava sendo abafado pelo pescoço de Stella.

Stella queria dizer que a culpa não era dela, que tudo que está acontecendo é apenas uma “nuvem passageira”, iria passar, Mac iria acordar logo, e eles podiam ser uma família, mas ela não estava confiante sobre as ultimas partes, porquê tem Christine, e, seus amigos não entenderiam, a coisa mais difícil seria contar que eles estavam juntos enquanto Mac estava noivo de outra, e isso era o que menos estava preocupando-a agora, o importante é Clarisse, ela sabe que uma hora tem que ter esse “debate” com ela mesma em seus pensamentos, talvez conversar com Millie, ou até mesmo Lindsay, estava tudo tão recente que ela teria que deixar só para ela mesma, por enquanto.

– Stella...- Ainda soluçando, ela conseguiu balbuciar o nome de Stella. – Por que está tudo tão confuso?- Tropeçou em suas palavras, mas conseguiu falar.

Stella põe a outra mão nos cabelos lisos dela e enxuga as lágrimas no rosto de Clarisse, a menina não soltou o pescoço de Stella, mas estava olhando para ela agora.

– Não sei meu amor, mas, logo essa confusão vai acabar, eu prometo.- Mesmo que Stella não tinha certeza, ela prometeu para acalmar a menina em seu colo.

Clarisse voltou a chorar, mas agora com menos histeria que antes. Stella suspirou nos cabelos de Clarisse enquanto acariciava o braço da menina, já estava na hora de chamar Millie, ela devia está preocupada depois de tanto tempo que passaram dentro do quarto.

– Vamos voltar para cama.- Stella chamou levantando Clarisse, com dificuldade, as duas saíram do chão e Stella pôs ela na cama, deu-lhe um beijo na testa e antes de sair do quarto disse-lhe que logo voltaria.

Quando ela fechou a porta do quarto Millie se aproximou dela junto com o médico que estava conversando com suas enfermeiras.

– Como ela está?- Millie perguntou nervosa.

Stella colocou a mão no braço de Millie e sorriu para acalma-la. – Ela está indo bem, apesar de tudo.- Respondeu. – Eu consegui acalma-la.

Millie sorriu mais aliava.

– Eu acho que vocês devem leva-la para um psicólogo, ela está sobre muita pressão psicológica, e esse ataque pode ter sido só o começo.- Se intrometeu o homem. Stella o olhou preocupada, sabia muito bem do que ele estava falando, e era o que mais ela temia.

– Nós estávamos falando sobre isso.- Disse Milie cabisbaixa. Stella olhou nos olhos dela, ela era tão forte, isso admirava Stella.

– Nós vamos para casa, talvez isso possa fazê-la se sentir melhor, amanhã eu vou leva-la para uma consulta com o psicólogo.- Falou Stella. O médico acenou e se foi, as duas entraram no quarto para levar Clarisse.

Ainda bem, ela não estava mais chorando, o que foi mais fácil para elas porquê assim poderiam sair de lá rápido e Clarisse iria conseguir andar dessa vez. As três caminharam até a saída do hospital, e Stella foi pegar o carro que alugou, ela não demorou muito e logo estava na frente do hospital com o carro, Millie ajudou Clarisse a entrar no carro, depois foi ela quem entrou no carro, Stella deu a partida e foram para o apartamento de Mac, a viagem até o prédio foi em um silêncio confortante, foi tanto bom para Millie e Clarisse quanto foi para Stella, a morena só pensava em Clarisse, o que ela iria fazer com a menina, ela não podia mais vê-la daquele jeito, era assustador.

E depois de longos minutos dentro do carro, com o ar sufocante, elas finalmente chegaram no prédio, Stella estacionou e esperou que as duas subissem primeiro, ela ainda precisava de um momento sozinha, um momento só para ela. Ela passou cinco minutos no estacionamento, sozinha, com os seus pensamentos, mas depois não suportou mais e foi para o elevador, suspirou aliviada quando não viu ninguém no elevador, ficaria sozinha por mais um tempo até chegar no apartamento de Mac. A porta do apartamento estava destrancada, possibilitando a entrada de Stella, quando ela entrou esperou ver Millie na cozinha e Clarisse deitada no sofá, ou as duas no sofá, mas não foi o que viu, Millie estava com Clarisse na janela, as duas encostadas na grade da janela aberta, encarando a cidade, uma bela cena de se ver. Stella sorriu e se aproximou das duas, elas a olharam, mas ainda sim em silêncio

– O gelo está derretendo.- Clarisse quebrou o silêncio. Stella concordou. – Está mesmo.- Stella respondeu. – Eu vi que hoje vai ter uma tempestade, será que podemos chamar o tio Don para trazer algumas madeiras para acender a lareira, e nos aquecer?- Perguntou para Stella.

Stella não entendeu o porque mas resolveu concordar. – Se isso te faz si sentir melhor...- Respondeu Stella para deixar ela mais calma. As duas mulheres perceberam o quão a voz de necessidade de Clarisse foi, elas ficaram um pouco surpresas com ela.

Stella deixou as duas para ir a cozinha, ela iria chamar Flack enquanto preparava algo para elas comerem. – Oi Don, sou eu, Stella.- Falou com o celular apoiado no ombro enquanto estava com as duas mãos ocupadas segurando os ingredientes da sopa que irá fazer.

Stell, aconteceu alguma coisa?” A preocupação era notável em sua voz.

Stella sorrir. – Eu preciso que você traga algo para Clarisse.- Respondeu. – Elas está um pouco abalada, e teve um ataque de pânico no hospital.- Sussurrou para que ela não a ouvisse. Stella suspira. – E tá muito frio...- Don a interrompe.

“Eu entendo, ela me disse que se não fosse acampar, iria levar a festa para casa.” Ele sorrir com a lembrança. “Eu levo a Lucy também? Acho que vai ser bom para ela, as duas são tão amigas.” Stella sorrir.

– Seria ótimo Don, obrigado. - Ela agradeceu, não só pelo fato dele querer ajuda-las, mas por ter um amigo como Don Flack. – Não se esquece dos marshmallows.- Falou antes de desligar, ela pôde ouvir o riso dele antes que eles desligarão. Stella olhou para onde Clarisse está, agora ela está sozinha, e de longe ela podia ver o reflexo de uma lágrima nos olhos da menina, isso a deixava tão angustiada, sem saber o que fazer para Clarisse, sem ter como ajuda-la como ela precisa.

– Clarisse, você quer me ajudar?- Gritou para a menina, ela pensou que talvez isso a ajudaria a esquecer um pouco os problemas.

#####

Clarisse Taylor – “Eu não soube suportar a passagem das coisas. Tudo o que flui, tudo o que passa, tudo o que mexe sufoca e enche-me de angústia.”

(Anaïs Nin)


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Notas finais do capítulo

Então, qual é a opinião de vocês? Espero que tenham gostado, me perdoem qualquer erro no capítulo!
O link do meu tumblr: http://writergirl0-2.tumblr.com/post/128664782681/oi-gente-eu-sei-que-faz-um-longo-tempo-desde

Obrigado por todos comentários ♥ eu amei!! Espero que não tenham deixado a fic :( hem?!
—rsrsrs- Bem, até quinta -ou sábado-, vou esperar os comentários hein ;) quero muito saber o que vocês estão achando, se eu preciso melhorar, e o que esperam da fic.
Eu quero fortalecer o laço entre Stella e Clarisse ainda mais, espero -quantos espero tem aqui?- que eu esteja no caminho!!
Hihihi... Bye cat's, até outro dia!! >



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