Luz e Fogo (Em Revisão) escrita por July Beckett Castle


Capítulo 28
Que seja! Espera, o quê?


Notas iniciais do capítulo

Oiii girls and boys fanfictionatos! ~Eu tomei muito café e estou me sentindo completamente elétrica~
Sinto muito não ter dado a vocês esse capítulo na data prometida, acontece que a inspiração me faltava e, eu não tinha outro capítulo pronto. Geralmente faço 2 capítulos antes de postar, ou 1,5, mas não foi o caso já que, nada, nadinha, absolutamente NADA entrou na minha mente (a não ser algumas coisas pequenas que não envolve essa fic). Então, eu tinha esse capítulo pronto, e tinha o próximo pela metade (só rascunho), mas acabei me empolgando em editar vídeos e blá-blá-blá... Antes que me batam porque eu estou enrolando - e estou me entregando disso -, queria dizer algo sobre esse capítulo: não tirem conclusões precipitadas, por mais que vá parecer nunca é! Ok, isso foi enrolação demais!
Já dei meus agradecimentos? Então vai agora! Então girls, como vocês sabem eu amo os comentários de vocês, e OBRIGADA por continuarem comentando!
Vou parar por aqui porque eu, hun, não quero escrever muito para não ficar tão entediante.
Tenham uma deliciosa leitura! Amo vocês ♥,♥



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O impacto daquela notícia foi tão grande que a fez cair para trás, com certeza se não tivesse aquela cadeira atrás dela a queda seria maior. Ela não sabia o que falar naquele momento, não tinha nada para falar na verdade. Sentiu-se tonta e enjoada, mas dessa vez foi mais diferente que o normal, parecia que o que acabara de escutar lhe desgovernou, suas pernas ficaram bambas e então ela já estava sentada na cadeira, mas não sabia como. Só percebera que estava mesmo sentada um tempo depois, sua pele estava voltando a cor normal, sua mente estava esclarecendo, ela já podia ouvir a voz de seu amigo chamado pelo seu nome, podia sentir um vento fraco vindo ao seu lado, e quando sua visão melhorou viu o rosto de sua melhor amiga. Não foi Lindsay e ela começou a achar que estava ficando louca. Balançou a cabeça na tentativa de tirar da cabeça o que vira, mas isso só a ajudou a piorar. Deus, ela precisava de um ar. As pessoas ao seu redor estavam tirando-a do sério, mesmo não estando tão sã para compreender o que eles falavam, ela ainda sentia-se incomodada com suas vozes, e sua visão ainda não estava muito boa, ela achou que estava enlouquecendo de verdade.

Algumas lágrimas caíram de seus olhos rolando em suas bochechas rosadas, ela os deixou cair sem se importar. Alguém estava mesmo disposto a matar o amor de sua vida, ela só não conseguia entender o porquê. O que ela diria a ele? O que ela diria a Millie? O que mesmo diria para Clarisse?
Lutou com as ultimas forças que lhe sobrou para levantar, lutou consigo mesma para voltar a ficar lúcida e falar com seus amigos, não queria ser fraca como estava sendo agora, essa não era ela. E foi convencida disso que ela conseguiu sua lucidez de volta. Descansou um pouco na poltrona sendo segurada ainda assim por um homem que ela não sabia quem era, ninguém mais falava, e o silêncio agora começou a incomodar Stella.

— Stella, você está bem?- A preocupada Millie perguntou finalmente quando ninguém mais falou.

Stella estava confusa. Como diabos Millies chegou ali? Ela já estava lá antes, como ela não a vira? Sua mente ficou ainda mais confusa, ela tentou não se mover, enxergava claramente agora, mais ainda assim sentia-se doente. Sentiu uma mão forte apertando a sua, ela conhecia bem esse toque. Ela também não lembrava dele ali.

— Ela teve uma queda de pressão.- Avisou a enfermeira com o medidor de pressão nas mãos. Outra coisa que Stella não havia notado, não lembrava da enfermeira ou em alguém tocando-lha para aferir sua pressão.

— Amor?- Ela ouviu a voz de Mac um pouco longe de seus ouvidos. – Você está aqui?- Pediu ele na esperança que ela falasse alguma coisa, ela estava assim por 5 minutos e isso estava o preocupando bastante, sua reação foi inesperada, mais do que a dele que não foi tanto assim.

Stella olhou para Mac que estava ao seu lado na cadeira de rodas, ele segurava ambas suas mãos e tinha um olhar preocupado sobre ela. Como ele poderia ficar tão tranquilo? Ela se questionava. Por dentro ela estava surtando. E ainda mais por ninguém ter-lha contado antes. Tiveram que esperar uma semana para lhe dar essa notícia, e as coisas pareciam estar indo tão bem. Como ela odiava já quem fizera isso, e agora parecia que seu ódio triplicara. Seu olhar caiu, ela estava zangada, era tudo.

— Nós pesquisamos a droga, não pode matar, apenas paralisar...- Doutor Foster disse, querendo ajudar a mulher quase inconsciente. Mas não foi de muita ajuda.

— Foi por isso que eu passei tanto tempo em coma. Mas o pessoal está procurando um jeito de me ajudar, e eu sei que eles irão conseguir.- Garantiu Mac, confortando mais a amada. Ela o olhou com uma cara triste, queria chorar apenas, precisava dele por perto mais que tudo agora, ela não queria tira-lo de vista.

— Quem fez isso?- Seu olhar foi para Flack, sua voz saiu em um tom áspero, ela parecia estar com raiva. E realmente estava com muita raiva, sua vontade era de encravar uma bala no meio do crânio da pessoa que drogou Mac por tanto tempo.

Desviando o olha dela para sua parceira ao lado, Don limpou a garganta e a encarou novamente. Podia ver fúria em seus olhos, ele também estava furioso, mas ela parecia mais. Bom, ele não podia julga-la, os dois conversaram tanto e ele descobrira que tudo foi mais por Clarisse, ela não queria que a menina ficasse sem o pai, e não queria perder o homem a quem ama desde sempre. Então, ele entendia toda a raiva que sua irmã de consideração estava sentindo. Ele mesmo sentiu-se assim quando Jessica partiu... Ele sabe como dói a cada momento, ele a compreendia. Mas tinha medo que ela se tornasse obsessiva sobre o caso, não seria nada bom para ela, e por sorte ela não era uma policial nova-iorquina, então não tinha jurisdição para investigar com eles mais, principalmente agora que se demitira do seu emprego em Nova Orleans. Enfim, ele pensou em uma resposta para ela, mas não seria a verdade, e ele queria dar a verdade para ela e para o seu melhor amigo.

— O primo dos Vans.- Disse Flack. Vans era uma gangue que por muito tempo a narcóticos estava atrás, e graças aos detetives eficientes de Manhattan, a metade dessa gangue fora presa, Stella mesmo fizera a prisão de alguns. – Louis Vaziri. Está foragido, mas ele não tem nada com a gangue do primo, está limpo desde 2005.- Informou ele, dando menção de que tinha mais na história. – Ele era da narcóticos, depois serviu no exercito dos Estados Unidos, mas então quando voltou começou a vender drogas...- Olhou para Jo que deu um passe livre para que ele continuasse. – Drogas apreendidas pelo governo.- Terminou ele encarando o casal esperando quaisquer reação da parte deles, mas só houve silêncio.

— Olharam as contas bancarias dele?- Questionou Mac em seu “modo chefe” ativado, mesmo estando em um hospital ele mandava em sua equipe.

Houve hesitação para o que o chefe pedira, mas então Jamie passou uns documentos nas mãos de Flack que entregara a Mac. O homem pegou e começara a ler o que estava escrito nos papéis. Millie deu um olhar de repreensão para os detetives, era muita coisa para seu filho e sua nora em um mesmo dia.

— Mac, o que diz aí?- Pediu Stella vendo como o namorado ficou branco ao terminar de ler o papel, ela ficou curiosa sobre a conta bancaria do suspeito.

— A última transição em sua conta foi de 10.000 dólares, feita por Christine Whitney.- Quem respondeu foi Jo pois Mac não foi capaz de fazer isso.

— Aquela vadia!- Exaltou Stella, parecendo nada surpreendida pela notícia. Mac a olhou com uma sobrancelha levanta, mas ela o ignorou e se voltou-se para Jo. – Então vocês têm que investigar ela.- Disse Stella.

— Stella!- Mac repreendeu-a. Ela o olhou seriamente, parecia que não tinha gostado da repreensão dele, e não tinha mesmo.

Limpando a garganta, Jo quis esclarecer uma coisa para o casal, algo que tinha ficado de fora. – Já fizemos, e não há nada ligado a ela com esse caso.- Disse a morena para decepção de Stella. – Porém, ela deixa essa quantia desde o começo desse ano na conta do nosso suspeito, mas ela alegou que era para ajudar a família dele.- Explicou Jo.

Mas Stella pareceu não se convencer da inocência da loira. Ela não sabia o porquê, mas achava que ela tinha motivos para fazer algo terrível assim. – Ela está mentindo!- Exclamou ela levantando-se rápido da poltrona, mas então a tontura voltou e ela quase perdera o controle de seu corpo, se não fosse por Flack ela estaria no chão agora.

— Não tem nada contra ela, então não podemos julga-la de nada.- Argumentou Mac, e isso estava mesmo incomodando Stella. Ele só queria fazer o certo, não tinha nada contra ela, nada dizia que o que ela falara era mentira, então foi apenas paranoia da cabeça de Stella.

— Oh, por favor!- Gritou com uma ironia seca. Todos na sala estavam desconfortável no meio do casal, Stella estava agindo um pouco como uma ciumenta, mas não foi ciúmes para ela, só seguia seus instintos. Ok, talvez tivera um pouco de ciúmes pelo fato dela achar que Mac estava defendendo a ex. – Ela é uma mentirosa, por que você está defendendo ela?- Questionou um pouco irritada. Ele só estava alimentando mais o ódio que ela sentia por Christine.

Colocando a mão sob sua barriga, ela não quis demonstrar, mas sentiu um desconforto e achou melhor não falar mais nada com Mac, sentiu um medo terrível de perder seus bebês, ela já estava sentindo umas cólicas antes, mas achou que não era nada, só que agora a preocupou. E como sempre, Millie percebera o desconforto em Stella, foi quando a grega colocara a mão na barriga que ela pensou que tinha algo de errado.

— Eu não estou defendendo ninguém, pelo o amor de Deus, Stella, deixa que eu cuido do meu trabalho.- Se exaltou ele agora, não entendia o motivo dela estar tão em cima de Christine, ele tinha certeza que a mulher não era capaz de uma coisa dessa.

Stella nada respondeu.

— Eu quero ir embora!- Falou ela do nada, sem deixar ninguém falar nada e saiu da sala as pressas, não queria ser incomodada.

Mac ficou olhando-a partir sem poder fazer nada para impedir, ele não sabia o que faria. Viu Millie seguindo-a e se acalmou um pouco, mas ainda assim estava preocupado com ela, não devia ter gritado junto com ela daquela forma. Olhou para sua equipe e pediu desculpas, disse-lhe que não estava se sentindo bem (e realmente não estava) e se retirou da sala pedindo para o enfermeiro lhe guiar de volta ao seu quarto. Ele queria um tempo para pensar também, queria entrar na mente de Stella e saber o por quê dela pensar de tal maneira, queria saber por quê Christine parecia uma ameaça. Queria poder lembrar do dia que foi baleado se terminara com a loira ou não, queria saber quais foram as conclusões que tirara quando falou com Christine, queria lembrar do que dissera para Stella naquela manhã, o que fizera no trabalho, o que acontecera quando estava com sua filha. Engoliu em seco enquanto era guiado de volta para o quarto, sentia muito por ter que fazer as pessoas a quem ama sofrer.

*****

Ela estava frustrada, com raiva, não conseguia se acalmar, apenas pensava em Mac defendendo a ex e isso a tirava do sério. Por isso saiu tão rápido da sala, queria sair de perto deles, queria ficar um tempo sozinha, apenas ela e seus Beans, era tudo o que precisava. Só não contava com Millie a seguindo-a.

Quando ela parou para tomar um ar, viu Millie vindo atrás dela, não olhou para a mulher, apenas ficou parada esperando a mulher mais velha vim ao seu encontro enquanto ela descansava encostada na parede do corredor que levava a mini capelinha, não tinha muito movimento por ali, era um bom lugar para limpar a cabeça. Stella estava mal demais, queria chorar e chorar, mas ainda assim estava reprimindo essa vontade. Estava com medo também, medo pelos seus bebês, estava com medo de perder o único homem a quem sempre amou, e estava com medo de perder sua família de novo. Ela sabia que não seria a mesma se alguma coisa acontecesse aos seus bebês ou a Clarisse, ela só queria os proteger e via Christine como uma ameaça. Talvez porque ela achasse que Mac sentisse algo por Christine ainda, e por isso estava com medo de perdê-lo, não suportaria se isso acontecesse.

Finalmente Millie estava perto da grega, ela não a olhou e também não falou nada, assim como Stella, encostou na parede ao lado da grega e permaneceu quieta, apenas esperando que Stella se abrisse, o que sabia que seria difícil. A mulher mais velha olhou para Stella, a encarou esperando quaisquer reação, viu ela repousando a mão em sua barriga e acariciando suavemente. Fechou os olhos sabendo bem o que estava vagando pela mente da grega, ela não entendia bem o ciúmes repentino dela, Mac a amava e ela pensou que Stella estava confiante demais a isso porque era verdade.

— Como estão os beans?- Pergunta Millie se pronunciando pela primeira vez depois de um silêncio um pouco que reconfortante.

Stella se permaneceu em silêncio, olhou para baixo encarando suas mãos entrelaçadas em sua barriga e deixou algumas lágrimas escaparem. Ela se sentia como uma idiota, não sabia onde tinha encontrado motivos para sentir ciúmes de Mac, ela apenas estava se sentindo insegura sobre ele, como se fosse perdê-lo. A palavra “perder” foi constante em sua mente, era todo o seu medo, e agora não queria perder mais nada já que estava grávida.

— Você teve uma grande emoção.- Disse a mulher mais velha. – Isso não é saudável para você, nem para os bebês.- Completou a mulher só dizendo todas as coisas que Stella já sabia.

— Eu sei.- Chorou Stella. – Eu sei.- Repetiu ela com culpa, não queria causar nada que prejudicasse seus bebês, se sentiria ainda mais péssimas do que estava se isso acontecesse.

Millie olhou para a mulher ao seu lado e viu que ela estava mal, só não sabia como ajudar de verdade, ela nunca passara por isso antes. – Se algo acontecer a eles, ou a Clarisse, eu não saberei como suportar.- Admitiu Stella, chorando ainda mais agora, já soluçava um pouco. – É que, ele estava tão malditamente falando dela como se estivesse tentando protegê-la, e isso me deixou puta mal.- Afirmou isso zangada, ainda tinha suas mãos em sua barriga e agora olhava para Millie que tinha uma expressão preocupada no rosto. – Droga, o que eu faço?- Essa questão não fora para Millie e sim para ela mesma, ela não sabia o que fazer se alguma coisa acontecesse, se ela fosse o motivo para uma separação dela com Mac, ou se ele a afastasse de Clarisse. Ela estava sofrendo antecipadamente sem que nada acontecera ainda, criava problemas em sua mente o que deixava-a ainda mais insegura.

— Apenas tente relaxar.- Foi o que Millie disse. Não ajudou muito, mas ela tinha um ponto. – Deixe que as coisas com o Junior eu resolvo, vá embora encontrar com Clarisse que já está na hora, e só volte quando estiver pensando claramente.- Foi uma ordem, Stella sabia disso, e talvez iria seguir as recomendações da mulher, ela precisava mesmo sair desse hospital. – Quer vê-lo antes de ir?- Questionou ela, sabia ao ver a cara da mulher que ela estava um pouco relutante em ir embora, talvez porque quisesse ver seu filho primeiramente.

— Por favor!- Pediu ela. – Ao mesmo tempo que eu pareço zangada com ele, eu quero estar ainda mais perto daquele idiota.- Admitiu isso rindo um pouco, o que fez Millie rir também. Ela estava decidida em voltar e pedir desculpas para o namorado e então poderia ir embora em paz.

— Vamos então!- Chamou Millie.

As duas tomaram rumo fora do corredor para voltar ao andar de cima e encontrar-se com Mac. Eram 2 horas e meia da tarde, a hora em que Stella saía para buscar Clarisse na escola, então ela só tinha poucos minutos para se despedir de Mac e ir embora, e ela queria mesmo abraçar o seu namorado e não soltá-lo mais. Sorriu para Millie quando entrou no elevador, descer de escadas não foi a melhor decisão que ela tomou, e sentia-se incomodada por ter feito Millie a segui-la, mesmo que não tenha a obrigado. E agora que estava indo de elevador suas pernas agradeceram, seu corpo agradeceu. Precisava de um tempo sem precisar andar, queria apenas tirar um cochilo à tarde, mas foi uma tarefa difícil, por isso que não estava tendo dificuldades mais de dormir à noite.

Quando finalmente chegou no andar onde encontraria com Mac, ela não vira mais seus amigos por lá, eles já tinham ido embora, então deu passos mais apressados até chegar no quarto de Mac. Ao chegar em frente a porta do quarto, ela bateu duas vezes e abriu-a, colocou a cabeça para dentro do quarto para vê-lo e apenas o pegou tomando mais um medicamente, ele pediu para que ela entrasse e ela o fez. Entrou no quarto e caminhou até ele, dois enfermeiros que estavam lá já estavam saindo, e quando saíram Stella resolveu falar alguma coisa para Mac.

— Oi.- Falou ela um pouco envergonhada. Também era para estar, ela teve um ataque de ciúmes na frente de todos os seus amigos e gritou com Mac sem necessidade.       

Ele sorriu fraco, não a entendia muito bem, mas não iria brigar com ela ao alguma coisa do tipo. Ele queria apenas entende-la, só isso.

— Oi!- Ele respondeu. – Você está bem?- Quis saber ele.

Precisava, além de tudo, saber como ela estava, queria muito saber se ela estava zangada com ele, pois não a entendia.
Bem ela não estava. Nem um pouco bem, ela entendia a preocupação dele sobre ela, foi tudo pela questão do seu ataque de ciúmes e ela estava mesmo arrependida sobre isso.

— Sim.- Afirmou ela. Fez uma careta engraçada olhando para o nada como se estivesse pensando em algo. – Não.- Se corrigiu ela. Sacudiu a cabeça e olhou para ele. – Que seja!- Deu de ombros como se não estivesse dando a mínima.

Mac não a entendeu, ele não conseguia a acompanhar.

— Espera, o quê?- Exclamou ele desentendido. Tinha uma expressão divertida no rosto enquanto olhava para ela.

Suspirando, ela levou suas mãos até a dele e apertou com firmeza. – Eu te amo!- Disse ela, tinha necessidade em sua voz. – Me perdoa?- Pediu ela.

Ele sorriu. Claro que ele a perdoaria. Na verdade, ele não tinha nada para perdoa-la, ele nunca foi chateado por ela, mas sabia que era isso que ela queria ouvir, sabia que ela precisa ouvir que ele a perdoaria, então era isso que ele estava dando a ela. Deus, ela se tornou muito emocional nessa gravidez, de um modo até engraçado.

— Claro que sim meu amor!- Disse ele, fazendo uma cara meio triste. Ela sorriu e se inclinou para frente e beijou o canto de sua boca.

— Eu te amo!- Disse ela roçando seus lábios com os dele.

Mac sorrir. – Eu também te amo!- Respondeu inclinando a cabeça para frente tentando beija-la, mas ela recuou com um sorriso maroto no rosto. – Qual é?- Rosnou ele fazendo-a rir.

— Eu quero te dizer uma coisa.- Informou ela. Ele ficou a olhando esperando ela dizer-lhe o que queria. Com um sorriso, ela continuou. – Eu estava procurando uma coisa no seu quarto, e quando abri uma gaveta vi uma coisinha.- Disse-lhe. Ele estava confuso, não sabia do que ela estava falando. – Vocês está bravo?- Perguntou com medo.

Sorrindo, ele a respondeu. – Não.- Negou ele. Na verdade ele não sabia do que ela estava falando, ele não conseguia lembrar.

— Você sabe, eu não me importo que você tenha guardado, é só, estranho quando você ver sabe? Talvez eu tenha ficado um pouco insegura sobre tudo isso, mas eu prometo que nunca mais faço isso.- Prometeu ela. Ele sorriu mesmo não sabendo do que ela estava falando. – Tenho que buscar a minha Ursinha.- Aviso-o. – Te vejo à noite!- Deu um selinho rápido na boca dele. – Sua mãe me deu um lista do que não comprar no supermercado, então terei que segui-la.- Falou com diversão e sorrindo para ele.

— Tudo bem!- Concordou Mac. Ela apenas sorriu e deu outro selinho na boca dele rápido como da outra vez e saiu do quarto depois de ter se despedido. Ele estava muito cansado para pensar em qualquer coisa, mas ainda assim o que Stella falara estava em sua mente, ele só estava tentando lembrar o que tinha dentro da sua gaveta.

*****

Assim que a viu esperando-a no carro, ela não hesitou e correu para fora da escola em direção ao carro, nunca fizera isso antes, ela sempre gostou de ficar na escola junto com os seus amigos, mas dessa vez foi diferente, ela não via a hora de sair da escola, e quando finalmente a viu esperando-a seu coração ficou mais aliviado. Chegando perto do carro, ela ouviu sua melhor amiga gritar por ela e vira-se para vê-la do outro lado da rua. Stella abaixou o vidro do carro na parte do passageiro e inclinou-se um pouco de lado para ter uma boa visão do lado de fora.

— Hey Ursinha, se você quiser pode sair com os seus amigos!- Gritou Stella para a menina.

Clarisse congelou, ela não queria sair com os amigos, queria estar com seu pai e mais nada, passou a aula toda apenas pensando nele, ela sentia muita falta dele. Era ele que costumava leva-la para escola, e era ele a pegava lá, e apesar de não passar tanto tempo com ele, o curto tempo que tinham juntos na parte da tarde e da manhã era o suficiente para ela.

— Um...- Ela gaguejou. – Não, eu não quero, vou embora com você.- Disse ela decidida. Não queria estar ali, e Stella percebeu isso. – Rachel, eu vou embora!- Gritou ela para a amiga que esperava uma resposta da amiga.

Depois de ter recebido uma resposta de Raquel, Clarisse entrou no carro e sentou no banco do passageiro, sorriu para a mãe e a abraçou, depois voltou para seu acento e colocou seu cinto sobre ela. – Vamos?- Chamou a menina.

Stella apenas sorriu e ligou o carro. – Nós estamos indo para o mercado, sua avó pediu para...- Começou Stella, mas parou ao ver a expressão assustada no rosto de Clarisse, e sabia muito bem o porquê. – Não precisa ir se não quiser.- Tentou acalmar Stella, não queria levar a menina para o lugar se ela ainda não estava pronta, e sinceramente, ela não tinha pensado muito bem nisso ainda.

Clarisse engasgou. – Tudo bem...- Ela falou. – Na- Não, eu...- Respirou fundo depois de ter gaguejado. – Eu quero ir.- Ela não estava muito decidida disso, mas estava determinada a enfrentar.

Stella não sabia ao certo se concordava ou se contradizia, mas uma hora ou outra Clarisse teria que enfrentar seus medos, e talvez fosse mais cedo do que esperavam.

— Então vamos.- Respondeu Stella dando a partida no carro e seguindo rumo ao supermercado.

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Stella Bonasera — “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.” Friedrich Nietzsche.


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Notas finais do capítulo

Perguntas? Eu sei que vocês devem estar super curiosas, mas direi logo o assunto do próximo capítulo: medos! Calma gente, não são medos do tipo "susto", será uma breve continuação desse (como todos os outros), mas será mais no POV da Clarisse.
O lance é o seguinte, eu quero muito, mas muito mesmo integrar mais a equipe na história, e qual será o primeiro passo? "Ah, já sei, lá vai ela dizer que tem que arrumar um gancho para isso." Não hahaha. Peguei vocês nessa, sabixonas! Ok, parei. Então, terá esse capítulo, que será o "capítulo surpresa", vocês não saberão qual é até ter "SURPRESA" (eu gosto muito de mistério, será que vocês conseguem desvendar esse? Alguma teoria maluca? hahaha), por isso, esse capítulo não terá muitas notas minhas (aleluia! aleluiaaa!). Agora, o que tem a ver a equipe nessa história toda? (to com medo de mim mesma, fazendo perguntas para mim que eu mesma responderei...??) Eu já estou pensando em um final para a fanfic, mas calma, garanto que chegamos ainda até o final do ano :(, então como o caso tem que ser resolvido, o envolvimento deles na vida do casal vai ser mais frequente, e quando Mac sair do hospital terá mais da equipe, tipo Flack+Crush (não sem quem é ainda), Lindsay e Danny, encontros de casais, essa coisa toda...
Hoje estou dizendo tudo que estou pensando *carinha de pensamento*. Bom, eu só queria dizer mesmo, obrigada por estarem acompanhando, espero que tenham gostado ♥ E espero que tenham entendido alguma coisa que eu tentei explicar... Rsrsrs
Beijuuus =^,^= Até semana que vem (quinta-feira como sempre!). ♥♥♥♥♥



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