Luz e Fogo (Em Revisão) escrita por July Beckett Castle


Capítulo 12
Uma pequena esperança


Notas iniciais do capítulo

Oi gente boa! Feliz Natal!!
Bom, antes de qualquer coisa, eu quero pedir desculpas pela minha ausência, eu sei que já faz um tempão que eu não atualizo, mas nesse tempo eu estive muito ocupada aqui fora. Últimos dias de aula, e eu correndo contra o tempo para recuperar as notas que eu perdi, fiquei totalmente empenhada na "vida real".
Mas estou voltando, férias aí, mais tempo livre, a inspiração finalmente voltando.
E eu estou Feliz, muito Feliz com o resultado da fic, obrigado a todas e todos vocês que estão acompanhando, comentando, favoritando a história. Muito obrigado mesmo!
Ah, eu queria dizer também que, Mac, querido Mac, o Mac da Stella (magina se eu ia dizer que ele era meu, tenho amor a minha vida ♥), nosso lindo -Quero dizer, o lindo da Stella irá acordar logo, estou prevendo aqui (vendo minha bola de cristal), porque eu já estou escrevendo o capítulo 12 e, ainda estou resolvendo.
E IZ, tire o olho do MEU Flack! Beijus, te adoro!
Adoro todas vocês, vocês estão aqui ô >>♥<< no meu coração *w*
Gente linda do meu heart, vou parar por aqui, porque quero voltar a escrever mais U.ú.
Boa Leitura!
Feliz Natal ♥



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Stella se despediu dos amigos quando saia da casa de Lindsay junto com Millie e Clarisse, elas estavam voltando para o hospital, o doutor Foster tinha ligado para elas e pedira sua presença, ele disse que estava tudo bem, só precisava conversar com a mãe de Mac, mas mesmo assim, elas ficaram preocupadas, Mac já estava á muito tempo em coma e já havia passado por muita coisa desde então, elas não queriam ter a mesma notícia de sempre, a mesma coisa que os médicos diziam para elas, que não tinham previsão para quando ele for acordar, e sempre estavam confusos, Stella estava quase duvidando da capacidade desses especialistas, porque não tinha condições de Mac ainda estar em coma, ele já devia ter voltado, e, sobre as condições físicas dele, o que aconteceu um tempo atrás dele ter ficado com um infecção. Mas ela estava tentando, estava mesmo, porque ela queria acreditar que estava diante dos melhores especialistas de Nova York, e que Mac iria ter melhora logo, aos poucos, mas logo. Era tudo que ela esperava.

As três entraram no carro, colocaram seus cintos e, assim que Stella viu que estavam seguras, ela sorriu e ligou o carro, deu a partida e dirigiu até o hospital. – Stell, liga o rádio.-Clarisse pediu com uma vozinha dengosa, Stella sorriu para a menina olhando-a pelo espelho. A grega ligou o rádio do carro, estava na mesma estação que ela estava escutando antes, mas para seu alívio, tocava uma música diferente da que tocava antes, ela agradeceu a Deus mentalmente por isso.

A ida até o hospital foi tranquila, o trânsito estava praticamente calmo, ainda assim, com a neve, tinha alguns carros nas ruas e pessoas andando, muito gente não queria arriscar pegar uma tempestade de novo, como teve mais cedo, por isso toda “calmaria”, o que era estranho em Nova York. Depois, isso não importava muito para elas naquele momento, e quanto mais rápido chegassem ao hospital, melhor.

Ao estacionar o carro em frente ao hospital, Stella esperou Millie e Clarisse saírem do carro para que ela estacionasse como devia, assim que as duas saíram, Stella aviso-as e pediu que a esperassem enquanto levava o carro para o estacionamento, elas concordaram e, mais tranquila, Stella levou o carro até o estacionamento praticamente seco –se não fosse pela neve e poucos carros preenchendo o lugar-, assim que encontrou uma vaga –o que foi rápido- e ter deixado o carro alugado como devia, ela saiu do veiculo, tranco-o e andou até o hospital, por sorte ela conseguiu pegar um elevador que estava quase fechando, ela pediu para que a pessoa que estava dentro para segurar e correu até a “caixa de ferro”, ela sorriu agradecida para a mulher ruiva que segurou a porta antes de fechar. Assim que o elevador parou no 5º andar, Stella saiu, não só ela, mas a mulher ruiva também, só as duas saíram na verdade, mas não se falaram, cada uma foi para lados diferentes, a mulher ruiva para o lado direito, e Stella seguiu em frente até a sala do doutor Foster, ela agradeceu por Millie tê-la esperado antes de falar com o doutor.

– Desculpem a demora.-Disse Stella assim que se aproximou das duas Taylor. Elas sorriram e as três entraram na sala.

O doutor Foster já esperava por elas, ele sabia que estavam em sua porta, então não se importou quando entraram. Ele sorriu e gesticulou com a mão pedindo-a que sentassem nas cadeiras em frente a ele. As duas mulheres mais velhas fizeram o que fora pedido, apenas Clarisse não o fez, já que só tinha duas cadeiras disponíveis. Sem se importar, ela sentou no sofá. Ele pediu que sentássemos. Pensou ela.

– Senhora Taylor, já está ciente dos acontecimentos, presumo.-Disse olhando para Stella. Millie confirmou com um aceno. – A partir de hoje, o detetive Taylor estará sendo transferido para um quarto, e esperamos que ele acorde, já que estamos tendo progresso com o estado dele.-Avisou o médico. Um sorriso se formou no rosto de Clarisse, tudo que ela pensava era que veria seu pai mais vezes. Mas as duas mulheres ainda ficaram sérias.

– Isso ainda quer dizer que vocês não têm previsão para que ele acorde?-Foi mais uma afirmação do que uma pergunta, mas Stella precisava falar.

O médico limpou a garganta. – Senhora, eu disse-lha mais cedo, o senhor Taylor está tendo reações com os novos analgéticos que estamos aplicando. Não temos previsão de quando ele vá acordar, mas esperamos que seja logo.-Falou com sinceridade, ele realmente esperava que isso acontecesse, não tinha para quer mentir para a família de seu paciente, ele nunca o fez nem nos piores casos por qual passou, a sinceridade sempre foi o seu forte, era por isso que ele era considerado o melhor médico de toda Manhattan.

O rosto de Millie suavizou. – Então, meu pai ainda pode acordar esse mês?-Perguntou Clarisse que estava ouvindo toda conversa dos adultos atentamente.

O homem procurava as palavras certas, se ele não tinha como saber se Mac iria acordar, por hora ele podia dar-lhes esperança, ou fosse sincero e não dissesse que “esperava ele acordar ainda nesse mês”, e mesmo assim, ele preferia dizer isso do que “se seu pai não acordar esse mês, ele terá sérios problemas, talvez até chegar a morrer”, e para ver de um lado bom, ele iria dizer a verdade omitindo algumas partes, já que o que tinha de falar, falou para Stella.

– Bom. Sim.-Ele finalmente respondeu, um pouco hesitante, mas sua voz saiu convincente, para Clarisse e Millie, porque Stella já estava ciente dos danos que poderia acontecer caso Mac não acordasse em imediato. – Ainda estamos fazendo testes, amanhã teremos vários exames para fazer em seu pai.-Ele olhou para Clarisse. – Mas eu posso garantir, quando acharmos o motivo pelo qual ele ainda está inconsciente, vamos ajuda-lo a acordar.-Afirmou esperançoso.

Stella o obsevou conversando com Clarisse. Estaria ele dizendo toda verdade? Ela sabia que ele não estava contando tudo, por causa de Clarisse, mas sentia que ele escondia algo, das três.

– Podemos vê-lo?-Perguntou Clarisse com uma certa ânsia, ela estava doida para ver seu pai novamente.

Doutor Foster sorriu suavemente. – Claro.-Afirmou ele. – Mas só daqui algumas horas.-Disse. – Nós vamos movê-lo para o quarto.-Avisou.

Ninguém disse mais nada até ai. Stella suspira. – Obrigado.-Ela agradeceu. – Nos vemos por aí.-Ela levantou-se para sair, Millie e Clarisse fez o mesmo, elas sorriram para o doutor que sorriu de volta, as três saíram da sala do médico e foram para a sala de espera.

Stella abraçou Clarisse de lado, a menina olhou para ela e sorriu com o abraço apertado, Stella riu e soltou a menina, Millie estava logo atrás sorrindo da cena. As três chegaram a sala de espera, tinha um casal sentados no sofá a direita, elas sentaram no sofá vago, Stella ficou no meio, Clarisse do seu lado direto e Millie do lado esquerdo. A grega deitou a cabeça no ombro de Millie.

O casal no outro sofá estavam em silêncio, o homem de cabelos negros estava com a cabeça baixa com as mãos cobrindo-a, estava suando nervoso, não parava de bater os pés no chão, a demora estava torturando-o, cada vez que uma enfermeira passava ele olhava com esperança que fosse para eles. Já a mulher estava um pouco mais calma, mas estava com medo, insegura, se manteve firme, e tentou apoiar seu marido apertando o ombro dele com a mão, ela tentou fazer com que ele a olhasse para ela mas ele continuou de cabeça baixa.

Stella observou por um tempo os dois, e logo voltou-se para Clarisse, ela deu outro abraço apertado na menina, e deu um beijo na cabeça dela. – Você está bem, Stella?-Clarisse sussurrou só para Stella ouvir. A grega sorriu. – Eu estou.-Stella respondeu.- E você?-Perguntou de volta.

Clarisse apertou a mão de Stella. – Eu estou bem.-Ela respondeu.

Stella retribuiu o aperto de mão de Clarisse. As duas ficaram abraçadas por um tempo, depois se afastaram. – Está demorando.-Reclamou Millie impaciente. Stella colocou sua mão sobre a da mulher e deu um sorriso confortável. – Sabe como é hospital, sempre com suas burocracias.-Comentou Stella, o que fez Millie sorrir.

Estava matando Stella essa demora, mas então, ela olhou para o casal, pelo o quê eles estavam passando? Pelo menos ela sabia que Mac estaria melhorando e logo iria acordar, mas esse casal? Talvez fosse seu filho, ou filha, que estivesse em uma situação crítica, e, só de imaginar ter um filho na beira da morte, ela estremeceu,a sessão devia ser horrível, Millie estava passando por isso, mas o que ela podia fazer, por eles, pelos três. Ela queria ajudar, mas como fazer isso se ela não sabe o que eles tão sentindo por dentro, e talvez nem eles saibam dizer, era difícil, ela sabia, mas e o resto? Ela queria saber. Não que quisesse passar por isso, ver Mac nessa situação já era ruim. Mas ela queria saber como ajudar essas pessoas. Sempre ela, era sempre ela que queria arrumar um jeito de consertar a vida dos outros sem menos saber como consertar a sua, mesmo assim, ela queria ajudar, já era dela isso.

Ela suspirou. – Se ao menos viesse aqui algum enfermeiro, talvez não precisamos esperar o pior.- Ela pensou alto, mas não se importava, não se importava em dizer o que estava passando em sua mente. Foi a vez de Millie segurar forte a mão de Stella. A morena olhou para a mulher mais velha que lhe deu um sorriso amigável. – Eles estão movendo-o da CTI para um quarto, e o que eles menos querem é, prejudicar os outros pacientes em seus leitos.-Disse Millie. – Vamos lá Stella, me conte o que você está pensando.-Pediu em sussurros.

Mais uma vez, Stella deu uma olhadinha no casal ao lado, ela voltou o olhar para Millie e sorriu triste. – Eu só queria saber se eu posso ajudar em alguma.-Afirmou ela olhando para o casal. Millie compreendeu.

– Nem tudo está ao seu alcance, querida, você é só uma, é humana, e tem seus próprios problemas. Eu acho bonito o seu jeito,-ela sorrir- esse jeito de querer ajudar todo mundo ao seu redor, mas nem sempre você pode fazer isso.-Sussurrou a mulher. Stella sorriu. – O que eles querem é ver quem estar lá dentro, bem, e isso você não pode fazer, porque você não é médica. Acredite, eu sei como é, mas não vão ser palavras que vão ajuda-los, eles vão querer respostas, e você não as tem.-Disse a mulher, Stella suspirou. Era verdade, tudo o que Millie disse, era verdade, Stella sabia disso, mas mesmo assim ela queria encontrar uma maneira de ajudar, o que podia fazer, esse era o seu jeito de ser. Ela suspirou novamente. – Ok.-Stella respondeu baixo, talvez fosse melhor deixar par lá mesmo. Millie levantou a sobrancelha sorrindo de canto. – Ok mesmo?-Ela pergunta para ter certeza. Stella sorrir de canto. – Ok mesmo, mesmo.-Confirmou Stella. Millie sorriu pondo a mão no ombro da grega, Stella sorrir olhando para a mulher.

Clarisse virou para elas dando-lhes um pequeno sorriso, elas retribuíram com um caloroso sorriso, Stella pôs a mão por cima da de Clarisse, e elas ficaram ali, uma segurando a mão da outra, apenas esperando o momento de serem chamadas para verem Mac em um quarto, elas esperavam que fosse logo, queriam que fosse o mais breve possível, para depois que ele acordasse, e que fosse mais rápido possível.

O casal lá, sentados, levantam assim que avistaram uma mulher se aproximar, eles pareciam mais desesperados, como se já esperassem uma notícia muito ruim, e pela cara da mulher... Seus corações batiam em um ritmo mais forte, parecia que estavam soube efeito de muita adrenalina, suas mão trêmulas e seus corpos mal ficavam em pé. Não demorou muito para que Stella percebesse, ela inclinou a cabeça para o lado e, quando viu um rosto conhecido ficou surpresa. Era Jo. O que Jo estava fazendo aqui, o que diabos estava acontecendo? Perguntou-se Stella.

– Senhor e Senhora Morello.-Anunciou Jo. Stella ficou resistente para não ir até eles. Jo deu uma olhada nas três que estavam sentadas, e deu um leve aceno com a cabeça para elas, Clarisse sorriu para Jo, já Millie e Stella repetem o geste da morena. – Eu sinto muito pela sua filha...-Disse aos dois que entraram em prantos e se abraçaram para confortar um ao outro. – Nós vamos pegar quem fez isso com ela. E se não se importam, eu preciso fazer umas perguntas para vocês.-Pediu. – Quando estiverem preparados, é claro.-Completou ela recebendo um olhar não muito amigável do homem em sua frente.

O homem bufou. – Se eu não me importo?-Perguntou ironicamente. – É claro que eu me importo.-Seu tom foi agressivo, mas Jo não importou-se, quem poderia culpá-lo, a filha dele fui abusada sexualmente e está agora á beira da morte.

– Eu sinto muito...-Lamentou ela.

Stella levantou-se e ficou ao lado de Jo. – Sinto muito, eu acabei escutando um pouco. Mas quero dizer que lamento por sua filha.-Olhou para o casal. – Eu sou policial também, e acreditem, é difícil para nós também.-Stella olhou diretamente para mulher. – Só vão ser algumas perguntas, e, caso não queiram responder, então fiquem á vontade.-Pediu Stella.

A mulher em sua frente resolveu falar. – Era para ela está na escola, mas houve a tempestade e,-ela fungou- pedimos para que ela nos esperássemos em um lugar onde pudesse se proteger da tempestade, quando chegamos lá, ela não...-Stella colocou a mão no braço da mulher para que sentisse melhor. – Ela não estava lá, ligamos para ela, mas não houve resposta.-Terminou em meio dos soluços.

Jo olhou para Stella agradecendo-a, a grega apenas sorriu de canto. – Por quê fariam uma coisa dessa com minha filha?-Questionou a mulher em prantos, o marido dela a apertou ainda mais contra o seu corpo, confortando-a, ou pelo menos tentando.

– É o que vamos descobrir.-Afirmou Jo, passando confiança para o casal. Ela se afastou e levou Stella junto com ela. – Obrigado Stella.-Ela agradeceu agora em alto.

Stella apenas sorrir. – Oras! Alguém tinha que te salvar.-Seu tom foi infantil e convencida, Jo riu. – Ér...-Ela olhou para as meninas atrás dela. – Eu preciso voltar, depois nós nos falamos.-Disse ela.

Jo apenas sorrir e se despede. Stella voltou para as meninas, enquanto Jo foi encontrar-se com uma detetive que estava vindo em sua direção.

– O que houve?-Questionou Clarisse assim que a grega sentou-se ao seu lado novamente. Stella dá um leve sorriso. – Coisa de policial.-Disse Stella. Clarisse bufou revirando os olhos, lembrava quando perguntava alguma coisa para o seu pai sobre o seu trabalho e ele dizia a mesma coisa. – O que foi Clarisse?-Stella perguntou quando a menina começou a fazer caretas estranhas, ela riu um pouco, mas se conteve.

A menina balançou a cabeça de um lado para o outro devagar, era como se estivesse dançando, mas só estava pensando mesmo. Stella franze a testa. – Estava lembrando, e pensando.-Disse ela. – Você é igualzinha ao papai.-Disse isso fazendo uma careta engraçada.

Sempre que Stella ouvia isso, “você é igualzinha ao Mac” ou algo do tipo, ela sempre ignorava e dava de ombros, mas quando Clarisse disse-a essas palavras, ela parou para pensar. Bem, Mac era seu melhor amigo, ele era a pessoa com quem ela mais passava o tempo, ela podia ter pego algumas manias dele sim, durante todo esse tempo que foram apenas “melhores amigos” ela nunca pensou que era “igualzinha” ao Mac, mesmo com as pessoas dizendo. Ela sorrir com seus pensamentos, Millie e Clarisse olham para ela sem entender. Quando percebeu que estava parecendo uma “idiota” sorrindo e, as duas Taylor estavam a encarando, ela corou.

Millie não se conteve, ela começou a gargalhar, não muito alto já que estavam em um hospital. Vendo a avó em uma “crise de risos”, Clarisse fez o mesmo, a única séria era Stella, que cobriu o rosto com a mão com “vergonha” delas. Todo mundo estava olhando para elas. Pensou Stella. Na verdade, não era “todo mundo”, só algumas pessoas que passavam por lá e davam uma olhadinha de canto, sorriam e continuavam a andar. A risada de Millie foi contagiante, mesmo sem saber o motivo da senhora estar rindo, uma enfermeira começou a rir também, de vez em quando era bom contrair os músculos para um “exercício” tão simples. É claro que não foi todo mundo que começou a rir, e a enfermeira não estava rindo de Millie, estava rindo devido a suas lembranças (que não saberemos o que é). Stella olhou-as de soslaio, elas continuavam rindo, a grega revirou os olhos, só elas mesmo, e acabou sorrindo.

Cinco segundos depois, finalmente as duas cessaram as gargalhadas, estavam se recompondo, mas ainda com um sorriso no rosto, a grega balançou a cabeça sorrindo, quem é que começaria a gargalhar em um hospital sem motivo algum?

– Vocês voltaram?-Perguntou Stella com ironia. As duas olharam uma para outra e sorriram.

– Para a sua alegria, que sou eu.-Disse Clarisse convencida. – Sim, voltamos.-Completou.

Stella abriu a boca, mas não falou nada, apenas sorriu. – Eu vou buscar um café.-Avisou Millie levantando-se para sair sem esperar uma resposta delas. Então se lembrou de pergunta-las se queriam alguma coisa da lanchonete, ela virou-se já em pé ao lado delas no sofá. – Vão querer que eu traga alguma coisa?-Perguntou educada, Stella riu.

– Eu não, obrigado.-Negou Stella, não estava afim de por nada em sua boca no momento. Millie olhou para Clarisse esperando uma resposta. A menina estava franzindo os lábios pensando se iria querer alguma coisa.

– Acho que não, obrigado.-Respondeu depois de uma longo tempo em silêncio, a menina ainda fez uma careta em dúvida. Millie riu e seguiu para seu caminho até a lanchonete.

Stella olhou para Clarisse, sorriu e a abraço-a de lado, elas ficaram abraçadas se aconchegando no braço uma da outra por um bom tempo. Clarisse bocejou nos braços de Stella e a olhou com um sorriso sapeca. Stella não conteve e sorriu também.

– Você precisa descansar.-Disse Stella. Clarisse fez beicinho. – Você não me convencerá com isso, sabe disso.-Admitiu. Clarisse riu.

– Eu não estou cansada.-Tentou convencer, mas Stella sabia quando ela estava mentido, e Clarisse bocejou novamente, entregando-a, ela se repreendeu por isso. – Talvez esteja um pouco cansada.-Disse ela com um sorriso travessa.

Stella suspirou leve. – Talvez você deve ir...-Antes que Stella pudesse terminar de falar Clarisse imediatamente a corta.

– Um doce para você deixar eu ficar, e...-Ela olha para Stella com um olhar “malicioso” que faz a grega olha-la assustada, “Clarisse, é você?”, Stella pensou e sorriu. – Se você deixar-me ficar até ver o meu pai, então, assim que ele acordar -ela faz uma careta- vocês -velhos, ela pensou em falar, mas não disse isso- Hã, se beijam, dão um selinho, sei lá.-Ela ficou um pouco envergonhada falando.

Stella a olhou com a boca aberta, iria falar alguma coisa, mas nada saiu. Dando um suspiro, virou-se para a menina segurando-lhe as mãos. – Você achou que vai me subornar? A resposta é não, mas eu vou deixa-la mais um pouco esperando junto a mim e sua avó, mas...-Clarisse fez beicinho. – Se eu ver que você não aguenta mais, eu mesma te levarei para casa.-Disse Stella com um sorrisinho.

Clarisse deu de ombros e concordou com Stella. As duas ficaram em silêncio enquanto não tinham nem um sinal do doutor Foster ou alguma enfermeira. Passaram mais de vinte minutos, Millie já estava de volta (tinha demorado porque encontrou com uma amiga e começaram a conversar), as três ainda ficaram em silêncio até então, esperavam alguém da “sinal de vida” porque tava difícil já, esperar e esperar, como se já não tivessem esperado o bastante. Mais 20 minutos ali, e, finalmente, o doutor Foster junto com sua equipe médica chegou na sala, elas levantaram a cabeça para olhar para ele, Clarisse levantou-se do sofá com pressa com o seu olhar implorando para que dissesse alguma coisa.

– Ele já está em um quarto.-Falou o médico, finalmente. As meninas se entreolharam com um grande sorriso no rosto, depois se abraçaram aliviadas, doutor Foster sorriu. – Vocês poderão vê-lo por alguns minutos já que não é horário de visita e, está um pouco tarde, -ele sorriu- irão encontra-lo no oitavo andar, quarto 335, as enfermeiras -ele chamou duas enfermeiras para frente- Lucy e Emma irão leva-las até o quarto.-Informou ele, as meninas só escutavam atentamente. – Mais uma coisa, eu preciso saber quem vai passar á noite acompanhando-o para poder assinar a papelada.-Disse ele.

– Claro.-Concordou Stella. – Milie ficará, certo?-Ela olhou para a mulher que confirmou.

– Ok.-Disse o médico com um sorriso.

Depois de agradecê-lo, as três acompanharam as duas enfermeira até o quarto onde o doutor Foster dissera que Mac estava. Ao abrirem a porta do quarto depararam com dois enfermeiros que dava os últimos ajustes nos aparelhos que ligavam a Mac, ao acabar, os dois enfermeiros saíram do quarto deixando-as as sós, uma das enfermeiras mais alta também saiu, ficou apenas Emma, ela ainda tinha que fazer uns ajustes e monitorar o paciente que podia acordar a qualquer hora. Clarisse foi se aproximando da cama em passos lentos, as mulheres mais velhas ficaram atrás. Depois de ter sussurrado algumas coisas no ouvido do pai dormindo, a menina olhou para Stella e Millie que estavam próximas, Millie se aproximou da neta a abraçou de lado e segurou uma mão de Mac, Stella foi para o lado oposto delas, colocou uma das mãos no rosto de Mac acariciando-o e sorriu com as lágrimas descendo em seu rosto.

Limpando as lágrimas, Stella levantou-se olhando para Clarisse e Millie e sorriu indo até elas, abraço-as e sussurrou algumas coisas. – Está na hora de ir.-Disse Stella no ouvido de Clarisse depois de um tempo abraçadas, elas se dissolveram do abraço olhando-as uma para outra, Clarisse fez beicinho que fez Stella rir. A grega abraçou Millie, sussurrou uma “boa noite” no ouvido dela e beijou sua bochecha, colocou a mão no ombro de Clarisse com um sorrisinho e saiu do quarto deixando que Clarisse se despedisse da avó. Clarisse deu um abraço caloroso na avó que retribuiu.

– Boa noite anjinho, fica com Deus.-Sussurrou Millie no ouvido de Clarisse. A menina sorriu no ombro da avó. – Boa noite vovó!-Sussurrou de volta ainda com um sorrisinho no rosto. Elas se desvencilharam do abraço e Clarisse pôde finalmente ir. Ao abrir a porta, Clarisse deu de cara com Stella encostada na parede em frente a porta do quarto, ela sorrir para a mulher que retribui. Stella se aproximou dela e passou o braço em volta do seu pescoço, as duas caminharam até o elevador para finalmente saírem do hospital.

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Stella Bonasera – Dizem que “a esperança é a última que morre”, eu fiquei repetindo essa frase para mim mesma desde do dia em que me vi nessa situação. A verdade é que eu quis acreditar que ainda existia esperança, porque as vezes quando estou sozinha não consigo decifrar o que tem dentro de mim, será esperança ou uma falsa esperança. Eu quero acreditar não só por mim que ainda existe esperança, que as coisas vão mudar, e talvez um dia possamos ser feliz.


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Notas finais do capítulo

Amores, eu voltei!!
Bom, de novo aqui, FELIZ NATAL!
Espero que estejam gostando da fic, eu prometo não tardar tanto para atualizar novamente!
O que quiserem perguntar, estejam á vontade. Estou aberta a sugestões também!
Espero que acompanhem e não deixem a fic, eu também não vou deixar a fic! ♥
Beijos doces, e até o próximo capítulo! =^,^=



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