LoL - The dawn of a Rakkor (PanthxLeona) escrita por Hori


Capítulo 1
A alvorada de um Artesão


Notas iniciais do capítulo

Fiz mesmo por que era o menor texto que eu tinha até agora. E esse é um dos meus casais favoritos em termos de game.Aproveitem e deixem comentários dizendo o que vocês acharam.Dedicado aos casais apaixonadosBoa leitura ^.^



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Pantheon andava de um lado para o outro, esperando no pátio do Instituto como ele sempre fazia. Entretanto, alguma coisa estava dando tumulto emocional nele, e ele não apreciava a ideia de se fazer esperar.

...Mas e se alguma coisa tivesse acontecido com ela?

Pantheon parou a sua caminhada com um suspiro. Não, era Leona de quem estamos falando, ela sempre teve a tendência de se sair bem, não importa o que fosse. Então por que o atraso? O guerreiro inchou o seu peito de ar e expirou. Pantheon estava preocupado. Não era algo que ele costumava sentir de vez em quando...ou até nunca. Resumo: ele voltou a andar pra lá e pra cá sem saber o que fazer.

Quando ele girou o seu calcanhar esquerdo para se dirigir ao outro lado, lá estava ela. Radiante. E ela não estava usando a sua armadura como se esperava. Pantheon teve que ter um tempo para recuperar o fôlego, ela tinha colocado seu cabelo com um coque frouxo e estava vestindo uma camisa curtinha onde dava pra ver o começo de sua barriga, calças leves e um tênis normal.

“Theo?”, Leona deu um longo sorriso enquanto se aproximava dele. O guerreiro notou cortes pequenos no ombro da garota ao seu lado, também notando outros cortes no rosto mesmo que fossem mínimos. Ambos estavam enfaixados. Ele trilhou o seu olho mais para baixo e percebeu outro corte considerável no tornozelo. Ele revirou os olhos na hora por debaixo do seu capacete.

“Você está ferida.”, ele constatou.

E ela riu, esfregando a mão nas costas do pescoço e abrindo a boca para resmungar algo, mas ele deu um passo a frente e perguntou outra, “Esse é o motivo para você ter demorado tanto?”, ele perguntava atônito, mas com uma voz leve. Ela sabia que ele nunca falara dessa maneira com ninguém, apenas com ela. Leona olhou de volta para ele, seu sorriso crescendo.

“Theo, eu estou bem, sério. Peço desculpas pelo meu atraso, ok?”, ela suspirou antes de dar um sorriso confortável para ele. “Vamos? Você disse alguma coisa sobre ‘surpresa’”?

“Aham...”, dizendo e se virando para liderar o caminho, Leona o seguiu zelosamente. Pantheon queria nada menos do que descobrir qual era sua verdadeira conexão com Leona.

Ele não conseguia ficar longe dela, nunca. Eles eram amigos de infância.Ok.Amigos na adolescência.Ok.Amigos no League of Legends....? Num estranho modo de se dizer “amigos” para essa última pergunta. E quando eles não estavam no League, o que era?

...

Eles estavam...contentes com a companhia entre si. E ainda sim ele notou a presença da sua mão grudada na dela. Que bunitinho açougueiro.

Ele ficou bolado, acelerando a passada.

“Theo!”, Leona rindo, “Espera um pouco!”. Ele instantaneamente parou e se virou para ela. “O que está havendo, amigo?”, ela inclinou levemente a cabeça para a direita, e uma mecha do seu longo cabelo castanho soltou. Ele tomou um momento para se recompor, inspirou e expirou antes de se aproximar dela.

“Nada não...”. Ele disse, se dispondo a colocar a mecha caída atrás da orelha da moça. Ela piscou em surpresa, tentando achar um pedaço do rosto rakkiriano atrás daquele capacete gigante. Ela queria ter uma ideia do que estava se passando na cabeça dele. Graças a Deus os capacetes escondiam tudo em relação a expressões faciais! Ela descobriria na hora o que as ações dele naquele momento significavam. Ele estava tão feliz com o sucesso do capacete, até clareando sua garganta, “Vamos?”. Leona sorriu, o rosto todo ficando vermelho.

“S-sim.” Ela disse. Pantheon se virou suavemente, para garantir que visse ela corando totalmente e se perguntando o que significava aquilo – sabe de nada inocente – . Ele continuou a liderar o caminho para perto do Monte Targon.

“Pantheon...” ela começou baixinho, dessa vez do lado dele e encurtando a distancia entre os dois enquanto andavam. “Quando que eu vou ver o rosto do homem que está ao meu lado? Quem realmente está aí dentro?” ela perguntou. Ele estava quieto, fato que seu cérebro estava louco. Era algo que ela perguntava de maneira diferente toda vez que eles se encontravam. Toda vez ele tentava mudar de assunto, prometendo ‘da próxima vez’ seria o momento certo. Ela parecia um pouco derrotada com isso, “Ta bom, eu entendo...”

“Leona, eu não costumo fazer coisas pessoais.”, ele disse gentilmente. Os ouvidos dela estava aguçados. “Eu não tiro meu capacete para ninguém, exceto para mim mesmo. Eu tenho medo do que eu seja aos olhos de outras pessoas e de como isso irá me afetar no campo de batalha.” Ele fungou nervoso, mas baixinho, olhando para ela. “Eu gostaria de conversar algo de importante com você.” Ele finalizou, apontando para a arvore em que pretendia leva-la todo esse tempo. Era gigantesca, e os raios de sol penetravam pelas folhas e faziam contornos magníficos no chão. Ela piscou, era tão lindo. Ele foi direto para o tronco da arvore enquanto ela tomava um tempo para se “aquecer” com o sol. Ele assistia ela fazendo isso, ela sempre ficava deslumbrante com o sol perto dela. Ela sempre foi, Pantheon pensava. Ele se sentou e logo em seguida, ela se juntou a ele.

“O que você gostaria de conversar comigo?” ela questionava, olhando diretamente para ele. Ele facilmente a encarou de volta, olhando bem no rosto dela. Entretanto, não era tão difícil os olhos do rakkiriano darem uma espiadinha na silhueta que a camisa fazia com o corpo da Solari.

Era um corpo esculpido o dela, a camisa ia até um pouco abaixo do umbigo e mostrava um oblíquo superficialmente leve e feminino mostrando apenas o inicio da barriga, o que a deixava totalmente sexy aos olhos de qualquer homem. Suas curvas encaixavam com a blusa que era um pouco apertada, delineando a curvatura de seus seios e deixando a mostra seus braços finos e mãos pequenas. Nem parecia ser uma guerreira Solari, suas pernas eram bem trabalhadas com desenhos bastante femininos. Aos olhos de Pantheon, ela era uma obra-prima. A mulher perfeita.

“Uh, bem...” ele clareou a garganta e posicionou bem os seus olhos. “Leona, eu comecei a acreditar que..é...”, ele estava nervoso.

Não sabia que palavras usar, confrontar o olhar dela era difícil, “eu venho ficando...diferente.” Ele clareou, mas ela pareceu esperar mais um pouquinho dele, “e molengo.”

A boca de leona se abriu em um tipo de ‘:0’. Quando a ficha caiu, ela se soltou na gargalhada, “O que!?”.

“Você? Molenga? Me poupe..” ela sorria radiante, dando um leve tapa na armadura do seu amigo. “Nunca, não o meu Pantheon.” Ela de novo sorriu. Ele recompôs a respiração, as palavras dela eram tão doces, que o prendiam em um lugar estranho, que o deixava feliz e ao mesmo tempo dolorido. Ele queria se matar depois da auto-caracterização dele. Molenga.

“Depois de aniquilar todos os meus inimigos, eu comecei...” ele de novo clareando a garganta. Que pigarro. “Minha cabeça ultimamente tem estado preocupada com outros assuntos, assuntos esses que vem crescendo...rápido.” Ele escolhia cuidadosamente as palavras que falava. A expressão da guerreira mudou para preocupação, mas ao mesmo tempo para confusão.

“Você está bem? Ela perguntou preocupada.

“Eu acho que sim.” Ele fez ‘sim’ com a cabeça. “Mas me diz uma coisa, Leo.”, ele riu, “Você me perguntou..quando que você iria me ver por debaixo...disso.” ele apontou para o capacete. Os olhos dela se abriram rapidamente.

“Sim.”

“Eu preciso te perguntar algo.”, ele prosseguiu, viajando com sua mão vagarosamente pela grama até atingir delicadamente a mão dela. Ela piscou surpresa com a atitude, e rapidamente olhou de volta para ele, corando totalmente de novo. O olhar que ela deu para ele fez o seu coração correr, ele soluçou em nervoso. Ela não conseguiu conter a risada fraquinha quando ele soluçou. Ele resmungou baixinho, para mais um riso da Solari.

“Prossiga.” Ela disse calmamente. Ele assentiu.

“Por que a gente demora tanto fora da League?” ele perguntou. Ela inclinou em confusão e fez uma cara meio que emburrada. Não era óbvio? “Quero dizer...é... nós somos muito amigos, certo? Nós parecemos nos dar bem, considerando que a gente possa ficar em times diferentes de vez em quando e..e-e”, ele estava muito nervoso agora.

“Theo, eu acho que não estou entendendo aonde você quer chegar.” Ela sorriu. Ele recuperou o fôlego, tentando ficar mais calmo. E então ele pôs a mão no capacete.

“O que estou querendo dizer é...” ele começou a levantar o capacete levemente. Ele notou a respiração dela aumentar, como se ele fosse fazer algo inexplicável. “Eu gostaria de colocar toda minha confiança em você, Leona.” Ele parou, seus dedos tremendo com o medo se espalhando pela sua barriga e mais o peso do capacete. “Eu também penso em...quando nós andarmos pelos lugares, eu...” ele gaguejou perante suas próprias palavras e Leona corou um vermelho camarão na bochecha. Ele parou por um momento e encarou Leona por um momento, quando de repente ela também começou a levar sua mão livre cuidadosamente ao capacete dele, com a outra ainda entrelaçada com a do guerreiro.

“Eu... eu entendo o tipo de segurança que você põe em mim, por mostrar o seu segredo.” Ela assentiu “E, eu também quero segurar sua mão quando formos para algum lugar...também.” ela finalizou, levantando o capacete dele gentilmente. A verdade nas palavras dela o atingiu que nem um raio, ficando paralisado enquanto ela tirava o capacete. Ainda que não mostrasse o rosto inteiro, seu queixo era tocado por mãos macias e delicadas. Elas viajavam do queixo até a maçã do rosto, analisando cada detalhe, como se fosse algo desconhecido. Memorizando tudo como se fosse a única coisa na Terra a se fazer. Ele fechou os olhos ao sentir as mãos da guerreira trilharem sua boca, seu nariz. O que ele não havia notado, é que ambas as mãos dela estavam em seu rosto, enquanto que sua própria mão se encontrava em cima da coxa dela. Ela havia chegado perto demais e ele nem havia notado, ele estava num transe, um transe tão bom que ele permitira invadir sua mente. Como era bom.

Ela estava com suas mãos penetrando a parte obscura pelo capacete, alisando o cabelo do rakkiriano levemente, o que fez ele entrar em modo de paz. “Você fazia isso em mim quando éramos crianças...” ele disse com os olhos fechados e a boca semi aberta. A respiração dela dava pra se sentir, ‘quente como o sol’ ele pensava ‘doce como o amanhecer’. Falta de ar, arquejo...tudo que ele sentia no momento.

Ela parou, para a surpresa dele, suas mãos no entanto continuavam nos cabelos do guerreiro. “Você pensa alto sabia?”. Ela chegou mais perto dele, com um tom brincalhão e numa frequência baixinha, parecendo um sussurro que só ele poderia ouvir.

Ele não havia notado, piscou em surpresa várias vezes. Ele pensou alto, sua boca falava o que ele pensava. Ele estava totalmente dominado por aquele momento, e ela notou isso, sorrindo abertamente.

“Leo...” ele suspirou.

“Se serve de consolo...” ela disse, ainda pronta pra levantar o resto do capacete, “A parte de baixo do seu rosto é muito...masculina.” ela riu gentilmente, ainda corando. Ele levantou sua mão livre em direção ao rosto dela, acariciando como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Ele segurou o queixo da Solari gentilmente e a puxou em direção ao seu. Seus lábios se encontraram superficialmente, e Pantheon se contorceu para continuar sobre controle. Leona era quente como o sol, ela emanava calor. E ela era tão macia quanto o dia. Ela finalmente acabou com o momento de provocação e se inclinou os dois milímetros que restavam de distancia entre eles, colando seus lábios aos dele. Dando uma boa lição de como era um beijo de verdade, dando mais sentido tanto a vida dele, quanto a dela. Ela tirou o capacete totalmente, aproveitando cada momento que podia. Ele estava no sol é claro! Tanto que ele só foi perceber que estava sem capacete quando ela parou o momento tão especial.

“Hã-hã...não tão rápido!” ela disse fazendo que não com o dedo indicador. Seus olhos dançavam pelo rosto dele e ele teve um momento de pânico, esperando pelo que parecia uma eternidade para ela rejeita-lo completamente. Ela viajou com suas mãos por todo o cabelo dele, bagunçando-o. Ela olhou para os olhos amarelos dele e o deu um sorriso como resposta.

“Você estava preocupado das mulheres estarem com MEDO de você!?” ela falou com uma sobrancelha levantada, chegando perto de seu ouvido, ela mastigou cada palavra “Acho que elas estão certas...”

Ele piscou, quase tendo um infarto com a aproximação tentadora dela, mas entendeu o sarcasmo. “Sou tão feio assim?”

Ela deu uma gargalhada e brincou com o cabelo dele, “Quem gostaria de ficar com um rakkiriano que anda de capacete e cuecão pelas ruas, querendo ser açougueiro!?”

“De alguma maneira eu sabia que você iria dizer algo sarcástico.” Ele a segurou pela cintura, se inclinando para beijá-la novamente, e ela suspirou pelos lábios dele.

“Eu gostaria..” ela disse por entre beijos, ele não parava..para a felicidade dela, “Eu gostaria de ficar ao seu lado para sempre e...” ela parou para olhar bem fundo nos olhos amarelos dele. “Em que lugar no mundo você acharia que eu iria rejeitar você!?” ela brincou com o nariz dele usando o dela “Você tem me tratado com tanto respeito, tanto dentro quanto fora da League. E eu sempre admirei isso em você...” ela riu. Ele riu junto com ela, essas palavras dando tanta esperança e carinho para ele. Era demais para um só açougueiro aguentar.

Os dois ficaram juntos naquele tronco de arvore pelo tempo que fosse necessário, coladinhos contemplando os raios do sol.

“Eu te amo, Leona”, ele disse.

“Eu te amo, Pantheon”, ela disse sonolenta. “Mas, sempre veio algo na minha cabeça que você tinha comentado anos atrás e eu só fui lembrar agora...”

Ele dobrou a cabeça em dúvida “O que?”

“Depois da liga o que você pretende fazer?”

Pantheon olhou para o céu, sua mão conectada com a dela “Agora que você veio com essa pergunta..” , ela olhava com curiosidade.

‘Será que ele vai ser um super campeão, um super herói? Imagina meu Theo assim’ ela pensava sonhadora.

Ele simplesmente encarou o amor da sua vida e disse com toda certeza do mundo.

“Eu vou virar um açougueiro”

1...2...3...

“What?” , ela soltou uma gargalhada gigantesca, se rolando no chão. Pantheon fez uma cara emburrada. “O que foi?”

“Lembrei, e eu te amo mais ainda por causa disso!”, ela falava aliviada, dando beijos por todo o rosto do guerreiro.

Ele gostava da companhia dela, precisava dela, ela era o seu sol, sua manhã. Ele agora admitira isso mais do que tudo.

Coitado, mal ele sabe que vai passar a vida cozinhando!


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Notas finais do capítulo

Reviews serão bem vindos! Como dito pelo próprio Nyah!, nos sentimos empolgados em continuar hahaObs.: Eu ainda não acabei com esses dois,terá mais deles no futuro, porém esse é um one-shot.Até a próxima história!



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