Life's too hard when you're alone escrita por Sarie


Capítulo 7
Quero saber o que tens de especial


Notas iniciais do capítulo

Oi oi! Este capitulo ficou um pouco pequeno mas vendo pelo lado positivo... É um capitulo inteirinho a partir da perspetiva do Nathan!!
Como ninguém comentou nada contra a minha ideia ou a favor eu decidi fazer na mesma.
Quero agradecer a Mah Sá por estar a acompanhar a fic e à outra pessoa que também está a acompanhar, eu não consigo ver quem é mas obrigada na mesma!
Sem mais demoras então.



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POV Nathan

– Nathan, foi muito bom encontrar-te e tal mas eu tenho mesmo de ir. O pessoal lá no estúdio está à minha espera.

– Tudo bem, eu acompanho-te.

Caminhámos em silêncio. Eu senti um certo desconforto vindo dela, se calhar estava a ser um pouco embaraçoso estar assim comigo. Não sei bem porquê, eu até gosto da sensação do silêncio, é reconfortante, calmo e…

Por favor Nathan diz alguma coisa.

Estaquei no meu lugar a olhar para ela. Como é que uma rapariga como ela pode ter tanto poder? É simplesmente impossível eu ter ouvido a voz dela na minha cabeça. É irracional. Não pode acontecer.

– Disseste alguma coisa?

– O quê? Não, eu estou calada. – disse ela meio confusa, mas por alguma razão começou a corar. Sorri.

– Pareceu-me ouvir-te a falar.

– Estás a rir-te de quê? E se já andas a imaginar a minha voz nem quero saber do resto.

Ora aí está uma coisa que eu nunca esperava ouvir sair da boca dela, nem em um milhão de anos. Desatei à gargalhada e ela acompanhou-me. O riso dela era tão lindo, uma sinfonia maravilhosa que relaxava todos os músculos tensos do meu corpo. Podia viver dentro das risadas dela, sentir-me-ia sempre em segurança. Pára de pensar nela.

– O que é que tu vais fazer no estúdio? És a contabilista ou secretária? – gozei, ela não perfil de dançarina. Não é o estilo dela.

– Não! Eu danço.

– Não acredito em ti. – como assim ela dança? Não é uma coisa que eu a imagine fazer só porque ela gosta. Além disso, eu já vi e já estive com algumas dançarinas e elas eram sempre altas, quase esqueléticas e de narizes empinados. Nunca baixas, simples e… pronto não eram a Alma.

– Como queiras. – e marchou dali para fora. Merda.

Só faço é porcaria. Agora ela está chateada comigo porque eu não acreditei no que ela me disse. Mesmo a sério? Não é lá grande motivo para ficar toda amuada e ir embora. Ou será?

Corri atrás dela, pode parecer baixa e frágil mas esta rapariga é mais rápida do que as pessoas normais. Ela não é normal. Lutou com um cão gigantesco com uma espada maior que ela, okay não vamos exagerar, mas era uma espada enorme dourada. Os pais dela também não são normais, uma aura forte emana deles, especialmente do pai. Tenho que descobrir mais sobre a família dela.

– Espera! Alma a sério pára. Apenas não achei que isso fosse o tipo de coisas que tu fazes por diversão.

Ela voltou-se para mim e soltou o pulso. Raiva transbordava dos seus olhos azuis, quase que faiscavam.

– Da próxima vez pensa melhor antes de abrires a boca.

Raios ela fica tão linda quando está zangada. Assume uma posição de defesa tão rígida que eu vejo-me aflito para quebrar as barreiras dela. Depois de vê-la na outra noite a dormir com o estômago todo ligado e os braços cobertos de feridas fiquei passado. Apesar da sua aparência de anjo as feridas eram bastante perturbadoras. Até que ela acordou e disse-me que estava tudo bem, eu acreditei.

Mesmo assim não consigo imaginar as dores quer ela teve. Temi pela vida dela enquanto a carregava para casa. Não pesava quase nada nos meus braços, ela é tão pequenina que eu tinha medo de a quebrar se não a levasse com cuidado. Tenho medo de a estilhaçar.

Com estes devaneios todos nem noto que já estamos à porta do estúdio e ela está a dizer-me qualquer coisa. Quando dou por mim ela está a passar a mão à frente dos meus olhos e a controlar-se para não desatar a rir.

– Desculpa o quê?

– Estava a dizer para parares se não ainda batias com o nariz na porta.

– Ah, pois. Obrigado.

– Sempre que precisares. – e sorriu. Eu juro que ainda morro por causa desta rapariga.

É impossível para mim entender o que é que ela tem de tão especial. É que não consigo entender mesmo! Não gosto de andar assim tão perdido e confuso, é só uma rapariga, tal como todas as outras com quem eu já estive. Talvez o problema é esse, ela não demonstra nenhum interesse em ficar comigo. As outras ficavam todas entusiasmadas e atiravam-se para cima de mim no momento em que tinham hipótese. A Alma não, é diferente.

– Vejo-te por aí então. – disse.

– Não fiques com muitas esperanças. – e entrou dentro do estúdio. Quando ela passava várias pessoas a cumprimentavam, rapazes paravam para olhar e algumas raparigas começavam a olhar para ela com desprezo, mas na realidade era tudo inveja.

Esta rapariga tem alguma coisa de especial, e eu quero saber o que é.


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Notas finais do capítulo

E então??? O que acharam? Pelos deuses comentem o que acham! Eu sei que disse não iria ser exigente em relação aos comentários mas eu assim não sei se estão a gostar da fic ou não! Há bastantes leitores que ficam pela calada e eu estou a pedir-vos para deixarem a vossa opinião, nem que seja só um " Estou a gostar" ou "Odeio". Pelo menos digam olá de vez em quando. Please!!!
Xoxo, Sarie.



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