Imaginary Love escrita por Woodsday


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse é bem curtinho, gente. Só pra dar a largada. Espero que ajam comentários, amanhã postarei o próximo!Dêem uma olhada nas notas finais. Beijos! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/624444/chapter/1

Prólogo.
Oliver.

Eu encarei a pequena coisinha enrolada no manto rosa, havia um amontoado de cabelos castanhos que pareciam ser a única coisa visível e tocável ali. Pequena demais, delicada demais e barulhenta demais.

– Tem certeza absoluta disso? - Eu encarei o homem ao meu lado e ele silenciosamente assentiu com a cabeça. Eu não esperava algo diferente, é claro. Os guardas anciões não diziam muita coisa, somente o estritamente necessário, exatamente quando eu fora informado que seria guardião de um bebê que nasceria às 03h17min da madrugada desta noite. Basicamente, ser guardião significava proteger seu escolhido até seu último suspiro, algo que ia muito além de protegê-lo da dor ou morte física, deveríamos acima de tudo, zelar por sua felicidade e por sua alma.

Éramos muito mais que anjos da guarda. Eu seria para a coisinha tudo o que ela precisasse. Seu protetor, seu amigo e fiel escudeiro, eu a protegeria de todos os males possíveis, até o dia de sua morte.

Éramos tão parte de nosso escolhido, quanto ele era de nós. A coisinha barulhenta, à partir do momento que nascera, se tornara o foco principal de meu mundo.

A pequena criança continuava a chorar desesperadamente e observei com um divertimento que não me era cabível, a mãe da garotinha encarar a enfermeira com um desespero óbvio nos olhos. Era claro que Donna Smoak não planejou ter um bebê e era cristalino o quanto o pequeno ser barulhento precisaria de mim.

Me aproximei lentamente da enfermeira, que alheia a minha presença continuou embalando o pacote de cobertores, sem se dar conta que a garotinha quase escorria por seus braços, revirei os olhos, pousando minhas mãos abaixo de sua coluna, como base. E repentinamente, a enfermeira deu-se conta do erro, logo ajeitando a coisinha em seus braços.

– Oras, vamos lá bebezinho... - Ela sussurrava para a garotinha, parecendo inevitavelmente ainda mais preocupada que a mãe da garota.

Donna Smoak torcia as mãos nervosamente no colo, encarando a enfermeira com os olhos azuis arregalados.

Suspirei, aproximando-me o suficiente para encarar o pequeno rostinho. Ela realmente tinha um potência gigantesca para dar dor de cabeça até mesmo em mim.

– Olá, coisinha... - Murmurei fitando-a e lentamente, a coisinha foi se acalmando e seus olhos focaram-se em mim. Atentos e quase inteligentes. Olhando-me tão curiosa quanto um bebê jamais poderia ser. Eu deveria saber que ela não era mesmo muito comum. - Barulhentinha... - Finalizei pegando uma de suas mãozinhas e ela se agitou mais uma vez, encarando-me fixamente com os olhinhos claros que suspeitei se tornarem azuis, mais tarde.

– Ufa, mamãe! - Exclamou a enfermeira com puro alivio, ela caminhou até Donna e colocou a coisinha nos braços da mãe. - Ela finalmente se acalmou. Donna pegou a garotinha no colo, olhando-a com uma devoção admirável. - Qual vai ser o nome dela?

Donna encarou a coisinha - agora silenciosa - por dois minutos inteiros e quando finalmente se decidiu, eu já sabia exatamente qual seria o nome.

– Felicity. - Donna sorriu, encarando-a. E eu me aproximei ainda mais ao ouvi-lo, parecia de fato, muito certo. - Ela vai se chamar, Felicity.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acham? .-.Bem, um pequeno spoiler de amanhã."Felicity me dirigiu um olhar matreiro e lancei a ela outro repreensor. Ela alargou ainda mais seu sorriso, como se achasse que Donna era muito boba por não ver um homem em sua sala.- Com o Olie, mamãe. - Declarou apontando em minha direção.Revirei os olhos. Felicity tinha a língua solta, não fora difícil descobrir isso, ela falava constantemente sem parar sobre absolutamente tudo que vinha em sua mente.- Com Olie? - Donna franziu ainda mais as sobrancelhas.- É mamãe. - Afirmou com impaciência. - Eu mostrei pra ele o desenho que fiz da nossa família. Ele achou que ficou muito magrinho, mas eu disse pra ele que eu gosto dele magrinho. Mamãe, diz pro Olie que ele ta bonito!"



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Imaginary Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.