POV Amy

Sinceramente, eu também, gostaria de um autógrafo deles, porque depois simplesmente nunca mais. Mas como Bonnie disse, não podemos perder o foco.

Nos separamos rapidamente, os meninos estavam dando um show, eles estavam cantando "Don't forget you belong", que merda é o destino, não?

Apesar de elas tentarem parecer convencidas, determinadas, até confiantes, sabia que não estavam, os olhos delas não enganavam nem um pouco.

O show deles acabou, eles desceram do palco e se misturaram na multidão, É agora que os jogo começa.

Eu não fui diretamente procurar por Harry, queria ter certeza que todas elas iriam conseguir, e depois seria a minha vez. Mas também não o perdia de vista, não poderia.

E de uma coisa eu tenho certeza de um jeito ou de outro Austin estaria nos vigiando . A primeira a conseguir foi Silena, que me mandou uma mensagem no grupo do Whats chamado " Sequestro perfeito" (ideia da Kath) uma forma de nos comunicarmos. Ela mandou uma mensagem dizendo que já estava indo para o local do cativeiro.

Uma já foi;

Depois de alguns minutos Bonnie também mandou uma mensagem, mas só dizendo "Já foi". Outra;

Em seguida foi Kath, ela já nos mandou uma mensagem mais feliz, ela é louca, mas acho que é o jeito dela defender do mundo, sempre vendo o lado bom das coisas.

Passou-se algum tempo e nada da Luíza. Preocupada? Muito. Até que chegou uma mensagem dela, ela conseguiu, ainda bem, me deixou um pouco aliviada.

Agora sou eu, é a minha vez. Comecei a dar uma volta por aí, até que encontrei Harry no bar, fui calmamente até lá.

Enquanto estava indo chegou uma mensagem no meu celular.

"Agora só falta você, docinho, me surpreenda - AM" Sabia que estava vigiando.

Eu continuei andando, enquanto encarava o celular até, eu dei um encontram em alguém ou alguém deu um encontram em mim, não sei ao certo o que aconteceu, só sei que derrubaram bebida alcoolica em mim e o pior no meu celular, novinho. Tentei enxugar mas a merda não ligou.

Ah não, não, não- comecei a reclamar; estava quase choramingando- Não celular - o celular não ligava de jeito nenhum.

Me desculpe, eu estava distraído e nem te vi- olhei quem era, era simplesmente Harry Styles- Vem deixa eu te ajudar- ele disse e me puxou para um local onde fica umas mesas com sofá; ele estava meio bêbado, dava para notar. Então vai ser mais fácil.

Meu celular já era- disse fazendo cara de choro ou pelo menos tentando.

Calma, não é o fim do mundo- ele disse e pegou uma bebida, não faço a menor ideia de onde- toma, bebe alguma coisa.

Não bebo bebida alcoolica- digo, isso realmente era verdade.

Você não bebe e vem em uma boate?- ele pergunta.

Vim com minhas amigas- respondo.

Ah, sim- ele diz- Vou lá pegar algo para você beber, tá?

Tá, mas nada com alcool- figo.

Tá bom, menina certinha - ele disse e riu

Gente ele é muito fofo. Ele me chamou de certinha, e eu vou sequestrar ele, olha que maneiro, só que não né?

Coloquei um sonifero na bebida dele e dei uma mexida enquanto esperava ele voltar.

Eu tentei ligar o celular de novo, mas ele não ligava mais.

Não acredito que ele queimou, Austin vai querer me matar, e ainda tinha que responde-lo a sorte definitivamente me odeia e muito.

Mas dando uma de Kath, o lado positivo achei: Harry e logo vou me livrar desse inferno.

Cheguei- Harry anunciou, se sentando ao meu lado- Toma- ele me entregou um copo de batida.

Mas eu disse sem alcool- normalmente todas as batidas vem com alcool.

Eu pedi sem alcool- ele disse, sorrindo.

Ah obrigada- digo, pego ela e tomo um gole, era de morango, minha fruta favorita- Como sabia?

Sabia o que?- ele perguntou.

Morango, a minha favorita- digo.

Acertei na mosca, então- ele disse e tomou a bebida com o sonifero.

Definitivamente- digo.

Nós conversamos um pouco, e eu percebi que o efeito do sonifero estava começando a funcionar.

Disse para ele que estava com um pouco de mal estar, que iria lá fora para tomar um ar e ele insistiu em vir comigo, o que facilita muito o mu trabalho.

Nós fomos lá fora, até ai ele já estava se apoiando em mim.

Olha que ironico quem estava passando mal é você, mas quem está quase morrendo aqui sou eu- ele disse e eu ri.

Eu estava quase desistindo de sequestrar ele, mas eu teria que fazer isso querendo ou não.

Ei, não chora não, eu não vou morrer tava só brincando- ele disse e enxugou a lagrima que tinha saído

Você nem se acha né?- pergunto rindo.

Eu não- disse ele bocejando.

Não, imagina- digo e ele ri. Quando menos espero ele cai me levando junto.

Ai- reclamo, mas percebo que está dormindo já.

Me levanto e tento pegar ele de cavalinho.

Meu deus o que você come, garoto? Cimento?- mas eu estava fazendo drama sabia que Austin de um jeito ou de outro estava vendo.

Mas também não estava mentindo, ele era pesado, afinal acho que ele é um cinco ou seis centimetros mais alto que eu.

Arrastei ele até meu carro, coloquei ele no banco de trás e segui o caminho até o cativeiro de Austin, onde eles e as meninas estariam.