Total Drama - Silent Hill escrita por Pamisa Chan


Capítulo 5
Tem alguém doente aí? II


Notas iniciais do capítulo

AEHOOOOOOO! Saiu mais um capítulo, gemt!
Desculpem a baita demora! Eu não larguei a história não, tá? Eu escrevi quase todos os dias, é que esse capítulo foi meio demoradinho pra escrever, mesmo. Mas em compensação ele tá legal... E GIGANTESCO! :O
Espero que gostem >.



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— No último episódio de Total Drama — Silent Hill, nossos participantes entraram no lugar mais sombrio de qualquer cidade fantasma: O hospital! Eles tiveram de travar uma batalha dura para chegar ao terceiro andar do local. Izzy pregou uma peça sinistra em Duncan e Harold que saíram gritando que nem garotinhas assustadas e que fez com que Heather a perseguisse com unhas e dentes, Alejandro deu uma de maquinista e Sam foi jogado por uma faca gigante, que fez ele cair justamente no terceiro andar, fazendo ele ser o vencedor da primeira parte do desafio, e poder ter uma vantagem sobre a segunda parte! Que vantagem será essa? Quem vai vencer? Quem será levado pelo Chef... quer dizer, pelo Pyramid Head? Descubram aqui e agora em... TOTAL DRAMA - SILENT HILL!

Mclean e os participantes, com exceção de Izzy, Courtney, Harold e Heather, estão todos na frente da porta da escadaria principal, no terceiro andar. Chris começa a anunciar o desafio:

— Vocês se lembram do oitavo episódio de Luzes, Drama, Ação?

— Claro que não! A maioria de nós nem estava lá... — diz Gwen.

— Ninguém aqui é a Sierra! — Duncan lembra — mesmo eu que estava lá não lembro que episódio é esse!

*Confessionário - Sierra*

— Eu sei! Eu sei! É o episódio Um Estranho no Ninho, que foi exibido pela primeira vez dia 12 de Abril de 2009! O gênero de filme era Médico!

— Naquele episódio — prossegue Chris, ofendido pela reação de Gwen e Duncan — dez participantes, incluindo Duncan, Heather, Izzy e Harold...

— O que tem eu?! — Izzy grita, do outro lado da porta, trancada.

— Caham! — Mclean pigarreia - Dez participantes tiveram de passar a noite acordados estudando tudo sobre medicina para montar e reviver um FrankenChris! No meio do desafio, porém, quase todos foram atacados por uma doença fatal...

— Que na verdade era pó de mico e laxante! — Duncan acrescenta.

— Enfim! No final das contas, Duncan e LeShawna precisaram cuidar de seus colegas e descobrirem o que estava acontecendo! O desafio de hoje vai ser mais ou menos isso. Dentro desta porta há um corredor onde existem 14 quartos. Alguns de seus antigos colegas de programa e ex-participantes de Total Drama estão lá dentro, cada um com uma doença e um sintoma! Cada um de vocês terá de cuidar deles. Quem vai cuidar de quem? Sor-tei-o! Como os Enfermeiros Malignos venceram a primeira parte do desafio, eles terão uma vantagem! Podem procurar neste andar qualquer coisa que for necessária para diagnosticar e tratar seus pacientes! Desde livros de medicina até seringas e medicamentos!

— Vem cá... Isso não é meio perigoso? — Gwen questiona.

— E quem liga?! Imagina o ibope!

— Essa não...

— Relaxa, gatinha, vai dar tudo certo! — Duncan afirma confiante.

— Bom, primeiro de tudo, precisamos abrir essa porta. estão vendo o teclado numérico? Sintam-se a vontade.

— Bom, o código do papel com limonada não deve ser... — Gwen afirma duvidosa.

— O código da sala de reuniões! — Dawn lembra cheia de esperança — Brick! Cadê o papel? Eu tinha te dado!

— O papel? É... que papel?

— O QUE VOCÊ FEZ COM O PAPEL, SEU MILITAR IDIOTA?! — Jo se intromete.

— Eu acho que ele caiu quando subimos correndo a escada...

— Então vamos pegar! — Jo segura Brick pela gola e o arrasta até a porta da escadaria.

— Nada disso. Vocês estão proibidos de sair deste andar. — Chris impõe.

— Qual é?! — Jo se irrita.

De repente, Harold bate na porta, do outro lado.

— Gwen! Gwen! 3957! É a senha! — grita com uma voz abafada pela parede que os distancia.

Gwen se vira até o painel e digita os números. Um estalo é ouvido e Harold cai pra frente, de cara no chão, por estar debruçado na porta até então trancada.

— Conseguimos!

— Obrigada, Harold! — Gwen estende a mão para levantá-lo.

Heather, Izzy e Courtney saíram do corredor junto de Harold.

— Ótimo. Todos estão aqui. Agora, vamos sortear os "médicos". Mwahahaha! — Mclean diz enquanto tira de algum lugar desconhecido um chapéu contendo várias cédulas com nomes de participantes.

Chef chega atrasado pelo elevador principal, trajando um vestido longo e cor de rosa cintilante com uma fenda mostrando uma de suas grandes pernas malhadas que calça um sapatinho scarpin rosa mais escuro. Sua feição? Nada satisfeita.

— Finalmente, hein?! Vamos logo com isso. Segure esse chapéu. — Mclean ordena, enquanto Chef rosna com o cenho franzido, tendo todos os competidores rindo de sua roupa.

— Vamos lá. O chef vai tirar o nome dos participantes. O competidor que vai ficar cuidar do paciente no quarto S1 será... — Chef pega um papel dentro do chapéu, com raiva, quase o amassando, e o entrega para Chris, que o lê em voz alta — Scott!

— Eba, fui o primeiro! Lá na fazenda eu era sempre o primeiro... a limpar o chiqueiro.

Chris entrega a chave para o caipira e prossegue:

— Quarto S2... Mike! Quarto S3... Sam! S4... Izzy!

— Oba! Eu amo o número quatro! É o número de patas de um camelo, e o dobro de corcovas!

— Quarto S5... — prossegue Mclean — Jo! Quarto S6... Duncan!

— Seis é um número bem durão. Para um cara bem durão como eu!

— Quarto S7... Dawn! S8... Brick! S9... Gwen!

— Era o número da sorte do Trent... — Gwen diz, com um aperto no coração.

— Quarto S10... Harold. S11... Alejandro! S12... Courtney!

— Ei! Todo mundo está com uma chave, menos eu. E você tem duas chaves aí! O que vai fazer agora, Mclean?! — ralhou Heather.

— Ah é! Eu esqueci de falar. Um de vocês vai ter que cuidar de dois pacientes ao mesmo tempo! E esse alguém vai ser a Heather. Divirta-se. — Mclean sorri sarcasticamente enquanto entrega duas chaves para a garota.

— Grrr! Você me paga, Chris!

— Enfim, agora que todos foram designados... Podem ir ver seus pacientes, mediquinhos! E Enfermeiros Malignos, podem procurar itens para ajudá-los no diagnóstico e tratamento. Só aconselho a não deixarem seus pacientes sozinhos.

— Por quê...?! — Courtney questiona assustada, com a voz trêmula.

— Bom, acho que vocês não vão querer que seus pobres pacientes descubram porque uma das equipes é chamada de Enfermeiros Malignos... mwahahaha!

— Aqueles monstros estão aqui?? — Duncan pergunta, se encolhendo de medo.

— Quem sabe?! Bom, podem começar! Ah... Lembrando que vocês tem apenas 30 minutos!

Em fila, cada um entrou com sua chave dentro da sala, numa sincronia assustadora. Pareciam até aquelas moças do nado sincronizado parando uma ao lado da outra na frente da piscina para começar um espetáculo. E os ex-campistas iam, realmente, começar um espetáculo: Um show de horrores. Cada um abre sua porta com sua respectiva chave. A maioria ficou assustada ao ver a pessoa que teria de cuidar, por isso, um grande grito coletivo de espanto foi ouvido ecoando por todo o corredor. Tanto dos participantes, como dos pacientes.

— Você?! — Scott exclamou, num misto de surpresa e irritação. A outra pessoa nada — Vejam se não é a... quer dizer, o Beverly...

B o encarou, com o cenho franzido. Sua eliminação tão cedo em A Vingança da Ilha foi graças a Scott. No quarto ao lado, Mike exclamou:

— Zoey! Eu senti tanto sua falta!

— Mike... — Zoey tosse, mas esboça um sorriso — Eu também...

No quarto S 3, Sam fica duvidoso.

— Nos conhecemos?

— Eu acho que não.

— Prazer, Sam.

— Leonard. Sou um mago.

— Você é RPGista?

— Sou, e você?

— Eu também!

No S 4...

— Você! Que legal! — Izzy exclama com um sorriso assustador.

— Oh, não! A louca de pedra não!

— O que aconteceu com você? Deixa eu dar uma olhada! — Izzy se aproxima do corpo todo engessado, com uma das pernas para cima e o braço preso por um suporte imobilizador.

— Nãããão!

Jo entra em seu quarto e dá de cara com ninguém menos que...

— Relâmpago?!

— Você?! Foi você que me eliminou da outra vez!! Você é um cara do mal!

— EU. NÃO. SOU. UM. CARA!

No quarto S 6...

— Você?

— Sério?! LeShawna?!

— Eu ainda não te perdoei, garoto!

— Perdoar...?

— Você me eliminou de Luzes, Drama, Ação! Seu punkzinho!

— Ah, qual é, LeShawna?! Isso é passado! Lembra quando nós fomos os vencedores daquele desafio de médico?!

— É mesmo, não é?

— Peraí... E depois daquilo você enganou todo mundo pra que você fosse pro Spa! Argh! Eu te odeio!

No quarto S 7...

— Oi... Eu sou a Dawn... Acho que não nos conhecemos. Mas sua aura está verde, verde esperança! Ela combina com você! Você é uma boa pessoa!

— Hmmm! Hmmm! - A pessoa não conseguia falar nada. Apenas gemer.

— Não se preocupe. Vou cuidar de você!

No quarto S 8, Brick se apresenta com uma continência e um grito:

— Às suas ordens, senhor!

— EU NÃO SOU SENHOR!

— Perdão, senhor!

— AAAAAAAAAH!

No quarto S 9...

— Cody?

— Gwen! Sabia que você viria cuidar de mim! Eu sempre soube! Venha, meu amor!

— É... Calma aí... Não é nada disso... Bem...

No quarto S 10 se ouvem berros:

— SOCORRO! ZUMBIS! MONSTROS! EU VI! EU VI! TEM MUITOS POR AQUI! EU JURO QUE VI! EU SEI!

— Calma aí, cara! — Harold diz com as palmas da mão viradas para frente. Quem é você?

— VOCÊ É UM DELES, NÉ? EU SEI QUE É! SOME DAQUI!

— Eu vim ajudar você! Calma! Me chamo Harold.

— Ajudar?! Menos mal... Me chamo Shawn.. PERAÍ, AJUDAR?! POR QUE EU DEVERIA CONFIAR EM VOCÊ?! VOCÊ É UM ZUMBI, NÃO? FINGE SER BONZINHO MAS VAI DEVORAR MEU CÉREBRO! SAAAAAAAI!

O garoto estava deitado no leito usando uma camisa de força. Chris se sentia arrependido por não tê-lo colocado na sala de tratamento especial, o local onde Sam havia sido lançado pelo verdadeiro Pyramid Head. No quarto ao lado, Alejandro se assusta também:

— CODY! MEU CODY! MEU CODY! EU ESCUTO A VOZ DELE! ELE TÁ AQUI! EU SEI DISSO! CODY!

— Sierra?!

— O que você tá fazendo aqui?!

— Tentando ganhar 1.000.000 de dólares! E você?!

No quarto S 12, Courtney encontra alguém que, embora não tenha interagido muito com ela durante as séries, pode lhe ser útil.

— Trent?!

— Blrgggggg — Trent está espumando pela boca, quase não mostrando suas pupilas.

— Oh Trent! Olha o que aconteceu com você! Eu vou te ajudar! — Courtney falava alto, de forma robótica e olhando para o corredor, na esperança de que outras pessoas ouvissem.

Já nos dois últimos quartos, Heather abriu um de cada vez, primeiro o S13, depois o S14.

― Beth?! ― Disse ao abrir a primeira porta.

― Você?! ― respondeu Beth, com uma chuva de cuspe e a língua presa.

― Argh! ― Heather simplesmente a ignora e vai até a outra porta. ― Lindsey?!

― Hannah?! A traidora?!

― É Heather! HEATHER! Chriiiiiiiiis! Você vai pagar!

― Bom, agora que todos já viram seu paciente, ou seusss pacientesss, né, Heather? Enfim, agora, os Enfermeiros Malignos podem buscar objetos, livros ou qualquer coisa, NESTE ANDAR, que possa os ajudar no desafio. Já! - Mclean aperta a buzina mais uma vez.

Os sete participantes do Enfermeiros Malignos saíram correndo. Alguns meio indecisos por deixar seus pacientes, outros com a maior certeza do mundo. Quando saíram pela porta do corredor, porém, Mike gritou, fazendo todos brecarem:

― Gente! Não é bom deixar nossos pacientes lá sozinhos! Vocês não viram o Mclean falar?!

― Até parece, você só quer ficar com a sua namoradinha idiota! ― Jo afirma, revoltada.

― Se acontecer alguma coisa com um deles a gente perde o desafio!

― Ah é? Então tá. O que você sugere, janelinha?

― Acho que podemos revezar entre quem vai buscar os materiais! Assim, menos pessoas ficam descuidadas!

― Você quer assim? Então beleza, pra provar que não tá querendo isso só pra ficar com a solitária lá, você vai primeiro! Vamos gente.

― Mike... tome cuidado! Algo na sua aura está escuro, você pode estar correndo perigo! ― Dawn alerta enquanto os outros correm de volta para os quartos.

― Pode deixar, Dawn! Vai dar tudo certo!
Mike segue reto pelo corredor principal, chegando até a despensa. Achando que ali é o lugar mais óbvio para procurar, entra. Essa despensa era bem mais ampla e espaçosa que a outra em que ele esteve com Alejandro, havia prateleiras encostadas nas paredes, várias caixas jogadas pelo chão e um grande espelho que cobria uma parede inteira. Aquele espelho tinha algo de estranho. Ele não mostrava um reflexo idêntico. Parecia uma realidade alternativa, ou algo do tipo. Do outro lado do espelho, no "reflexo", as parede estavam descascadas. O piso do chão tinha azulejos faltando. O tom da parede não era de cores claras, como um hospital deve ser. Na verdade, era de cores vivas e escuras, puxadas para o vermelho, laranja e marrom. As poucas prateleiras pareciam enferrujadas, e as paredes estavam cobertas por uma substância que parecia sangue seco. O reflexo de Mike? Estava ali. Mas não era ele. Era Mal. Mike deu um grito ao prestar atenção nesses detalhes e tentou sair correndo por onde entrou. A porta havia se trancado misteriosamente. Ele começou a bater e gritar por ajuda, mas nada acontecia. Por fim, ele tentou se aproximar do espelho. Pensou que estava apenas delirando. Tentou tocar o espelho com a mão, e viu seu reflexo maléfico fazendo o mesmo. De repente, Mike desmaia, e quando percebe, está do outro lado do espelho. E quem está na verdadeira despensa é Mal, que pega alguns itens e sai correndo.

Já fora do alcance de Mike, Mal entra no corredor onde estão as salas. Ele se aproxima da sala S 2 onde vê Zoey deitada, tossindo. Forçando sua voz e erguendo seu topete, a face maligna de Mike diz:

― Oi, Zoey! Cheguei! Peguei algumas coisas aqui pra ajudar você!

― Eu não estou me sentindo muito bem, Mike... ― diz Zoey entre várias tossidas.

― Não tem problema, gatinha. Eu vou te ajudar.

Jo percebe que seu colega voltou e grita:

― Pessoal! O esquisito chegou! Eu vou agora!

― Ei, cara! Não me deixa aqui!

― CALA A BOCA!

― Esqueci de avisar: Como podem ver, cada quarto possui alguns remédios. Os participantes das duas equipes podem entrar nos quartos dos colegas para pedir itens emprestados, já que seus itens estão todos trocados! Haha! Essa vai ser divertida. ― Chris alerta.

Courtney diz para Trent:

― Espere um pouco aqui, eu vou... olhar... umas coisas e já volto... Eu venho pra cuidar de você, tá, docinho?

Trent olha com o cenho franzido, mas nada consegue falar, e logo em seguida volta a ter espasmos e a espumar pela boca.

― Ai ai, como eu estou feliz de cuidar do Trent! Ele é tão bondoso e atencioso! ― Courtney diz isso fingidamente enquanto passa pelo quarto S 9, o quarto de Gwen, e continua dizendo até chegar ao quarto onde Duncan está.

Os dois olham com as sobrancelhas arcadas, como quem não entende o que está acontecendo, mas voltam ao que estão fazendo. Courtney volta, para seu quarto, falando ainda mais alto. Quando vê que suas provocações não surtem efeito aparente, rosna e entra no quarto.

― Voltei, Trent! Não precisa mais se preocupar! ― Courtney abre e fecha os olhos rapidamente, tentando fazer uma carinha fofa.

De repente, no meio de tantos espasmos, Trent vomita bem na cara de Courtney.

― Mas... Mas o que foi isso?! Argh! Seu imprest... ― Courtney esbraveja, até que Gwen bate na porta do quarto para perguntar sobre os itens ― Seu bobinho hahaha, não faça mais isso, ok?

Os quartos eram bem pequenos e possuíam apenas uma cama com um criado mudo ao lado. Em cima de cada criado mudo havia um remédio diferente e dentro da pequena gaveta, um item qualquer que poderia, ou não, ajudá-los. O quarto de Courtney e Trent tinha uma ampola com uma etiqueta escrito "desintoxicação", e na parte de trás, em letras miúdas, continha alertas de uso e precaução.

― É... Courtney... você tem algum remédio pra...

― Desintoxicação? Não! ― Courtney pretendia usar aquilo em Trent.

― Não... manchas vermelhas no corpo...

― Não também, tchau tchau, Gwen! ― Courtney bate a porta na cara de Gwen e abre a gaveta, que contem uma seringa. ― Não se preocupe, moleque. Eu entendo de primeiros socorros. Trent olha com os olhos esbugalhados, assustado.

Enquanto isso, na sala S 4, Izzy tenta tirar o gesso para entender o que está acontecendo com seu paciente.

― Nãoooooo! Não faça isso!!!!! AAAAAAAH! ― Ele cai do leito.

― Oh, pobre Noah! Vem aqui!

― SOCOOOOOOOOOORROOOOOOOOOO!

B e Scott não estavam indo tão mal:

― Então, Beverly, o que você tem?

Notícia de última hora. Misterioso caso de homem que cometeu suicídio com uma colher é analisado e descobre-se que ele planejava fazer 21 sacrifícios humanos.

― B-B-B-Beverly! Essa é sua voz então?! ― Scott estava assustado ― HAHAHAHA Você tem voz de mulher também! Beverly! HAHA!

B o encarou com uma expressão de raiva e quando ia explicar o que aconteceu, acabou soltando:

Venha para o Hotel Lakeview! O seu lugar especial. Não se esqueça de trazer sua esposa!

― Eita! Que que é isso?!
B apontou para sua garganta e depois para seu estômago. Depois, fez alguns símbolos com a mão.

― O que?! Minhoca seis? ― B pôs a mão sobre o rosto, e respirou fundo. ― Ah! S 6! É isso?

B sorriu e balançou a cabeça, concordando.

― Você acha que o item pra resolver seu problema tá lá? ― B concorda, novamente ― Beleza! Nós vamos ganhar, Beverly! ― B fez uma cara zangada de novo e Scott foi em direção a Duncan, que estava discutindo com LeShawna.

― Qual é, garoto?! Nós já fomos amigos! Até fizemos uma aliança!

― Tá, mas você é uma traidora!

Scott se aproximou de fininho, e esticou a mão até o criado mudo, pegando um spray que estava sobre a mesinha e um grande e fino tubo flexível que estava dentro da gaveta. Os dois continuaram discutindo.

― Ok, ok. Eu preciso ser curada e você precisa ganhar 1 milhão. Vamos nos ajudar, sim ou não?!

― Ok... O que você tem?!

― Sei lá. Acho que o Chef colocou alguma coisa da minha bebida. ― LeShawna dá um arroto alto.

― Caramba! Quantos litros de refrigerante você bebeu, mulher?!

― Sei lá!

― Bom, se seu único problema é esse, bebe um pouco de água, eu acho.

― Menino, eu acho que não é só isso não... ― LeShawna começa a vomitar no chão. ― Devia ter alguma coisa naquele... BLAAAAAARGH... Refrigerante!

― Vou ver se alguém tem um remédio pra desentoxicação, peraí!

Sam e Leonard estavam se dando bem:

― Então, eu fiquei com um problema na varinha, ela não quer funcionar. Olha. ― Leonard pega sua varinha mágica e aponta para um canto qualquer do quarto e fala uns feitiços. Nada acontece ― Viu?

― Puxa, isso é difícil. Não sei se vou saber resolver...

Harold e Shawn também estavam indo mais ou menos bem. Ok. Nem tanto.

― ZUMBI! ZUMBI! VAI EMBORA! SOME! NÃO ME MATA! NÃO COMA MEU CÉREBRO! AAAAAAH! ― Shawn se debatia, chutando Harold descontroladamente.

― PARA COM ISSO! AI! UI! AI! PARA! EU NÃO SOU ZUMBI!

― É ISSO QUE VOCÊ QUER QUE EU PENSE! VAI EMBORA! SAI!

Harold sai correndo de dentro do pequeno quarto, mas ainda escuta Shawn gritando:

― NÃO VÁ EMBORA! NÃO ME DEIXE AQUI SOZINHO COM ESSES MONSTROS! SEU TRAIDOR! SOCORRO!

Harold corre até o quarto ao lado, onde Alejandro está tendo um problema parecido.

― Calma, garota! O Cody não está aqui! Para com isso!

― MEU CODY! EU QUERO MEU CODY!

― Ei, psiu! Alejandro! ― Harold o chama ― Parece que nós temos o mesmo problema, não?

― O que você quer?

― Se você me arrumar uns tranquilizantes, eu dou um jeito de te ajudar.

― Por que você não arruma os tranquilizantes e traz eles pra mim? Vai estar me ajudando!

― Boa ideia! Vou fazer isso!

― Haha, babaca! ― Alejandro ri depois que Harold sai do quarto.

Harold encontra dardos tranquilizantes dentro do quarto de Eva, que está com Brick.

― Er... vocês vão usar isso?

― Eu não sei...

― NÃO EM MIM! EU NÃO PRECISO DE TRANQUILIZANTES! ― Eva berra.

Harold pega os dardos e uma arma dentro da gaveta, para colocá-los. Enquanto corre até o quarto de Sierra, percebe a burrice que fez.

― IDIOTAAAAAAAAAA! ― Harold dá um tapa na própria cara em sinal de frustração. Antes de chegar no quarto de Alejandro, então, parou e entrou de fininho em seu quarto, para que Alejandro não percebesse que ele encontrou o que precisava.

Enquanto isso, Scott chega em seu quarto e mostra os itens para B, que aponta para o spray e depois para sua boca. Aquele spray era um anestésico para a garganta. Scott pegou o spray e espirrou na boca de B. Depois, B apontou para o tubo, que tinha um tipo de "garra" na ponta e novamente apontou para sua própria garganta.

― Você não quer que eu enfie isso dentro da sua boca, né?!

B assentiu.

― Ok... Ai... não quero nem ver...! ― B abriu a boca enquanto Scott colocou aquele fino cano dentro da boca dele e foi descendo-o até o estômago. Scott estava tremendo, e ouviu um tilintar. Havia encontrado uma coisa ali dentro. Ele começou a puxar cuidadosamente para cima, até que removeu: Era um pequeno rádio. Era aquilo que estava falando, não B! ― Eita! Até que foi fácil! Foi como pescar! Heheh!

Dentro de seu quarto, Harold tranca a porta e carrega a arma que pegou com um dos dardos. Ele aponta, trêmulo, para Shawn, que não para de gritar. De repente, atira. Shawn desmaia e começa a roncar.

Harold destranca a porta e sai, com os braços para cima, comemorando sua vitória, mas é surpreendido com Alejandro que dá um soco em sua cara e pega a arma e os dardos dele.

― Idiota! ― Alejandro volta a seu quarto e mira em Sierra, atirando, e fazendo-a dormir também. ― Isso!

Courtney aplicou duas doses de injeção com o remédio para desentoxicação em Trent, mas ele não melhorou. Começou ficar vermelho e inchado. Cada parte de seu corpo parecia um balão.

― Argh! Por que não funciona?! ― Courtney indaga, revoltada, até que resolve analisar a ampola ― "Use apenas em pacientes com intoxicação alimentar. Não use em pacientes que apresentam sintomas como espasmos e boca espumante. O uso incorreto do medicamento pode resultar em inchaço, vermelhidão no corpo e ataque de vômito." Ops...

Trent começa a ficar com o rosto esverdeado.

– NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!

Duncan corre de quarto em quarto pedindo remédios para desentoxicação, até chegar no de Courntey, que arromba a porta e sai correndo e gritando cheia de vômito pelo corpo. Ela deixa cair a ampola.

― O que foi isso...?! Bom, acho que isso aqui vai servir ― Duncan pega a ampola e sai, saltitando, em direção ao quarto onde está LeShawna.

― Aqui. Bebe isso.

― Valeu, garoto. Blaaaaargh! ― LeShawna vomita mais uma vez antes de finalmente conseguir engolir o remédio.

― Pessoal, o tempo está acabando! Mais 10 minutos!

Mal começa a entrar de quarto em quarto, observando os itens e dizendo coisas como: "Puxa, você tem um remédio para manchas vermelhas! É exatamente o que eu precisava!" ou "Olha, esses analgésicos são exatamente o que eu estava procurando! Pode me dar?". E fez isso com todas as pessoas que ainda tinham seus itens no criado mudo, apenas para evitar que qualquer pessoa pegasse. Levou todos de volta para Zoey.

― Aqui! Acho que esses remédios vão te ajudar!

― Mas... ― Zoey tossia ― ...eu só preciso de um xarope...

― Ah! Que cabeça a minha! Eu só queria evitar trazer o remédio errado! Aí trouxe uns a mais por precaução!

― Mas Mike... você já tinha trazido vários quando voltou da despensa...

― Ah... é que... eu não sabia direito o que você tinha.

― Mike... Tá tudo bem com você?! Você tá meio... estranho...

― Estranho?! Claro que não... hahaha... Estranho!

― Bom... me passa esse xarope então...

― Cinco minutos, pessoal! - Mclean alerta.

No quarto de Gwen e Cody...

― Puxa! Eu falei com quase todo mundo, e não achei remédio pra manchas vermelhas em lugar nenhum!

― Sabe... eu ouvi dizer que saliva é muito bom contra coceiras.

― Ewwww! Você vai se lamber?

― É você que tem que cuidar de mim, Gwen!

― Eu não vou fazer isso! Seu maluco! Vou procurar mais um pouco.

― Ah, puxa vida.

Brick e Eva estavam sentados lado a lado na maca, conversando. Estavam finalmente se entendendo.

― Puxa... então é por isso que você não consegue controlar suas emoções?

― É... Obrigada por me escutar, Brick. Você é um cara legal. ― Eva estava assustadoramente bondosa.

― Não tem de que! É sempre bom desabafar, né?

Eva abraçou Brick, quando Jo entrou no quarto.

― Brick, você tem um... EI! O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI?!

― Seu amigo me ajudou a enfrentar minhas dificuldades! Qual o problema?!

― O PROBLEMA É QUE VOCÊ NÃO... quer dizer... O problema é que precisamos focar no desafio em vez de ficar aí abraçando os outros! Que coisa feia, Brick!

― Eu...

Jo bate a porta com raiva.

Heather fez com que as duas garotas ficassem no mesmo quarto, espremidas no leito, para que ficasse mais fácil cuidar delas.

― Tá, digam logo o que vocês têm!

― Eu estou com excesso de saliva! ― Beth diz ainda com a língua meio presa e uma chuva de cuspe.

― Deu pra perceber! E você, loira aguada?!

― Não sou loira aguada! Sou Lindsay! E eu estou com uma dor na perna, caí do salto!

― Hmmm tá, tá. Vou pegar uma faixa pra sua perna e... alguma coisa... pra sua... saliva. Eca!

Heather anda pelo corredor, observando os quartos e percebe que o S 7 está aberto e totalmente vazio. Também não há itens lá.

― Alguém tem faixas ou algo pra imobilizar?! E algum remédio ou qualquer coisa pra saliva em excesso?!

― O tempo está acabando! Falta apenas um minuto! Apenas 7 participantes concluíram a missão até agora!

Sam, cansado de Leonard dizendo que é um mago e que está sem poderes tem uma ideia:

― Olha... Eu nunca revelei pra ninguém... Mas... eu também sou um mago! Então vou fazer um feitiço para consertar sua varinha. Meeska Mooska Mickey Mouse! Varinhas Consertums!

― Legal, você consertou! Obrigado cara!

― Oito! ― Mclean disse pelo alto-falante, referindo-se ao número de participantes que concluíram a prova.

― Cadê todos os itens?! Ninguém tem! Não é possível! ― Heather reclama, enquanto observa os quartos de seus colegas.

― E... acabou o tempo! Os participantes que acabaram a prova foram: Sam, por último; Brick, penúltimo; Mike, em sexto lugar; Duncan, em quinto; Alejandro, em quarto; Harold, em terceiro; Scott, em segundo e... o primeiro participante a terminar a prova foi... Dawn!

― Dawn?! ― Todos gritaram em conjunto.

Dawn e Ella entraram pela porta do corredor:

― Oi, gente!

― Mas... mas como?! ― Jo perguntou cética e aflita.

― Eu tenho meus métodos! Hihi! ― Dawn responde, enquanto Ella canta e dança pelo corredor.

― Os demais... não completaram o desafio! ― Chris prossegue. ― E apenas um Enfermeiro Maligno não completou a prova, a equipe vence!

― Não! De novo não! ― Gritam os Manequins Assassinos, desapontados.

― Mas, peraí, Chris! Onde estavam todos os itens que você disse que havia em cada quarto?! ― Heather questiona, furiosa.

― É! Quase ninguém tinha itens! ― Courtney concordou.

― Estavam... no meu quarto! ― Zoey ergue o indicador e estufa o peito, corajosa, para afirmar isso. Um grito de surpresa se ouve por todo o corredor. ― Mas não é culpa minha! Foi... foi o Mal!

Outro grito de surpresa se segue.

― Hã? Zoey... hehe... O que você está dizendo?! Tá maluca?! Hehe... Para de brincadeira...! ― Mal diz, assustado, com seu disfarce de Mike.

― Eu sei diferenciar o Mal e o Mike! Você estava muito diferente pra ser o Mike! Eu sei disso!

― Argh... Ok. - Mal assumiu sua voz maligna e sua franja de lado - Bom, mas o que vocês vão fazer, hein? A eliminação vai ser na outra equipe! Mwahahahaha!

― É... na verdade, não. Não tive tempo de avisar, mas dessa vez, quem vai escolher os eliminados serão os nossos convidados especiais, os seus pacientes!

― Isso! ― Os Manequins Assassinos comemoraram.

Os Enfermeiros Malignos olharam para Mal com um sorriso malicioso e uma risada.

― Não! Qual é! Isso não é justo!

― Eu faço as regras aqui... Mal! - Mclean afirma, com um tom de sarcasmo.

De noite, todos se juntaram no parque Rosewater. Havia muitas cadeiras de um lado para os participantes e do outro lado para os pacientes. Mclean e Chef, ou no caso, Pyramid Head, ficaram no meio.

Antes de começar, eu gostaria de mostrar o confessionário.

*Confessionário - Relâmpago*

― Eu vou votar na Jo, porque ela não fez absolutamente nada pra me - Relâmpago treme, com um choque por seu corpo todo ― curar!

*Confessionário - Sierra*

― ZzZzzzzZzZ...

*Confessionário - Shawn*

― ZzzzzzZzzzzZ... ZUMBI! ZzzzzZzzz...

*Confessionário - Trent*

― Hmmm hmmm hmm! Hmmtney! ― Trent ainda está inchado e vermelho, sem conseguir falar, mas mostra seu papel, com o nome de Courtney escrito de forma tremida e quase ilegível.

*Confessionário - Cody*

― A Gwen não conseguiu me curar ― Cody coça sua barriga e seus braços sem parar ― Mas ela não tem culpa! E eu ainda amo ela! Vou votar no Mal!

*Confessionário - Lindsey*

― A Hilary não conseguiu curar minha perna! Mas o Mal... é mal! Vou votar nele...

*Confessionário - Beth*

― Mal, com certeza! ― Beth diz em uma chuva de cuspe.

*Confessionário - LeShawna*

― O Mal não é coisa boa... Meu voto é pra ele! Com certeza! Ah, e valeu por me ajudar, Duncan! Você não é tão mal assim! Se eu tiver que defender alguém, vai ser você!

― Ei! ― Harold grita, enquanto assiste aquilo. Duncan apenas olha para ele com um sorriso de canto de boca.

*Confessionário - Noah*

― Vou votar na louquinha de pedra, que só piorou minha situação... — Noah estava numa cadeira de rodas, com o corpo todo engessado.

*Confessionário - B*

B mostra um papel escrito "Mal"

*Confessionário - Eva*

― O Brick foi um cara super atencioso! Gostei dele! Mas eu não gosto de pessoas que estragam o jogo dos outros! Mal, você já era!

Eva acena para Brick, que está de frente com ela, do outro lado. Brick sorri e faz continência. Jo observa os dois furiosa e cruza os braços.

*Confessionário - Ella*

― Eu gostaria de poder não votar em ninguém! Mas como preciso... Acho que vou votar no... Mal...!

*Confessionário - Mal*

― Eu queria poder votar em todos esses idiotas! Mas como não posso, vou votar na Zoey, essa idiota que me dedurou!

*Confessionário - Leonard*

― O Sam foi um cara gente boa! Espero que ele vença, quero jogar RPG com ele algum dia! Meu voto vai para... ― Leonard aponta sua varia para o papel, mas nada acontece ― Puxa! Acho que quebrou de novo... ― ele abre um pedaço na ponta da varinha, revelando uma ponta de caneta esferográfica e escreve no papel ― Mal!

*Confessionário - Zoey*

― Me perdoe, Mike... mas... mas eu preciso votar no... Mal! Eu sinto muito...

― Então, com uma maioria esmagadora, menos um voto para... O que está escrito aqui? ― Chris cochicha para Chef.

― Courtney.

― Isso! Courtney! E um voto para Jo... E dois votos em branco... ― A câmera mostra Shawn e Sierra sentados, ainda dormindo, babando. ― O eliminado é... Mal! Adeus, Mal! Pode ir com o Pyramid Head da vergonha!

― Eu voltarei! Seus imprestáveis! Voltarei!!! ― Mal grita, enquanto Chef o segura pelos braços e o leva pela estrada.

― É isso aí pessoal! E assim termina mais um episódio! Para onde vamos depois? Qual será o próximo desafio? Jo vai assumir seu amor por Brick? Trent vai melhorar? Zoey vai superar a eliminação? Descubra aqui, em TOTAL DRAMA - SILENT HILL!

*Uma gravação de câmeras escondidas é mostrada na despensa no terceiro andar, imagens do grande espelho*

― Socorro! Alguém?! Cadê todo mundo?! Gente! Me tira daqui! Socorro!


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Deu pra entender direitinho as localizações? Eu tenho medo de ficar um pouco confuso... Mas os mapas estão lá, acho que dá pra ter uma boa noção! xD
Entenderam as referências do rádio que estava no B? Deixei uns links sobre essas referências em algumas palavras!!!
E aí? O que vocês esperam que aconteça no próximo episódio? Pra onde será que eles devem ir?
Comentem aí! Digam o que estão achando! Eu amo seus comentários, pessoal! ♥
Beijinhos!