Ludmila olhava pasma para sua mãe Priscilla, que estava com cara de seria e esperava uma resposta da filha. Há quatro anos atrás, ela e o Maxi haviam se embebedado muito na festa de aniversário de Andrés Calixto que quando voltaram para casa acabou rolando, e no dia seguinte os dois combinaram que era um erro e que iriam esquecer tudo.

Mas o destino não quis assim pois duas semanas depois a loira começou a sentir enjoos e descobriu que estava gravida. Obviamente só podia ser de Maximiliano já que ela era virgem antes daquela fatídica noite. Desesperada, ela conversou com Priscilla que aceitou esconder a filha de todos. Ninguém sabia da existência de Luiza, a não ser as duas e Felipe, o ex de Ludmila que cismou em ser o pai da garotinha. A loira ainda não acreditava que depois de tudo o que passaram a própria a estava pondo na parede. Era difícil, mas ela tinha que tomar uma decisão, e rápido,

Olhou pra mãe e disse friamente.

– Tá bom, eu fico com a MINHA filha. ode traze-la, agora se me da licença preciso ir. - Disse seca, e saiu porta afora bufando. Ela estava andando sem rumo ate ser parada por um certo topetudo que quase a estrangulou ao lhe dar um abraço apertado.

– Ludmila, você tá viva! Não acredito! - O outro girou ela no ar e deu pulinhos feito criança.

– Nossa, quanta alegria por me ver topetudo, achei que ia ficar feliz por se livrar de mim. - Brincou ela.

– Feliz? Eu quase morri junto com você! Eu sei que pode parecer precipitado porque a gente se conhece a apenas três dias e nem eu sei direito o que estou sentindo, porque nunca senti nada do tipo antes, mas eu acho que estou apaixonado por você Ludmila. - O italiano soltou tudo e uma vez, nervoso pela reação que a loira poderia ter.

Ela fez uma cara de confusa mas logo se recompôs e puxou Federico pra mais perto e deram um beijo de tirar o fôlego. Estavam neste momento mágico quando um caminhão preto parou e de dentro saíram três figuras com robes pretos e máscaras de esqueleto assustadoras. Eles cercaram o casal, deram uma coronhada na cabeça deles e puseram dentro do caminhão.

E então uma coisa parecida ocorreu com todos os que eram próximos de Maximiliano Pontes. Eram atacados pelas figuras mascaradas bizarras, apagados e jogados dentro do caminhão preto.