Não sabia que ia ser assim escrita por ReNáticaDDR


Capítulo 16
Cap 16




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Enquanto isso.

Helena-- Termino de fazer minha mala e peço para que o motorista da van- que por sorte morava bem perto dali e resolveu ficar- me leve de volta um dia antes. Estou saindo e alguém segura em meu braço.

Paulo- Professora...

Helena- O que foi?

Paulo- Me desculpa, eu passei dos limites hoje. Não devia ter feito aquilo com você! Eu não sei oque deu em mim...

Helena- Paulo, eu...-ele interrompe.

Paulo- Não precisa me perdoar! Só... Fica. Por favor.

Helena- Você realmente passou dos limites, e muito. Mas eu te perdôo, vi uma sinceridade um tanto rara em meus olhos meu amor. --ele sorri, aliviado e me abraça como nunca fez. Depois pega um ramo de flores escondido atrás de uma árvore e me entrega.--

Obrigado! (Sorri) Agora, vamos... Ou você quer perder o jantar?

Ele se abraçam mais uma vez, o Sol está se pondo trazendo fim a mais um dia.

Paulo- Professora?

Helena- Oi? --digo caminhando ao lado dele.

Paulo- Não conta pra ninguém que eu te abracei, preciso manter minha reputação!

Helena- (Risos!) Tá bom, Paulo Guerra!

–-Anoitece e fico com medo de voltar a me sentir mal, mas não... Dormi feito um anjo, estava tremendamente cansada. Acordo com o meu celular tocando e o Sol batendo em meu rosto.

Me estico na cama e o pego...-- (Bocejo) Mãe?

Cristina- Oi, Helena! Tudo bem?

Helena- Aham!

Cristina- Acordou agora?

Helena- Nesse exato momento! (Bocejo, rindo)

Cristina- Ai... Então ta, eu só te liguei pra saber se tava tudo bem mesmo.

Helena- Está sim. E aí? Está?

Cristina- Sim, estou me divertindo muito com suas tias!

Helena- Que bom! A gente se vê segunda, te amo!

Cristina- Também! Beijo!

#Off

Helena-- O último dia do acampamento foi simplesmente maravilhoso. Fizemos uma trilha até a cachoeira, as crianças desceram na tirolesa e terminamos a tarde em um despedida com um gostinho de "quero mais"! Foi ótimo!!

Chego em casa, exausta e enjoada... Estou sozinha então oque me resta é tomar um banho e matar o tempo até querer dormir.

*Meia hora depois*

Helena-- Vou para a sala e pego meu celular, me deparando com 1 chamada perdida e 2 mensagens...

"Renê: Quero conversar pra tomar logo uma decisão, ou voltamos de uma vez ou assinamos o documento do divórcio logo."

"Renê: Quero que saiba que eu ainda te amo e desconfio que está me escondendo algo. Estarei aqui quando quiser conversar."

Helena-- Droga! Respondo, ou não? Amanhã cedo eu penso nisso... Afinal de segunda ele não tem aula na escola e eu posso sair um pouco mais cedo pra ir ao médico tranquilamente.

Me reviro na cama, tentando dormir. Quem disse que consigo? O barulho da minha consciência ecoando é alto demais pra que eu pegue no sono.

O pior é que ela diz: "Responda! Está grávida e ele precisa saber..."

Mas depois contraria: "E se ele se sentir forçado por causa do bebê?? Você não será feliz!"-- Que droga! -gritou, quebrando o silêncio na casa.

Lhe vem um desejo estranho, a coisa mais normal do mundo pra uma mulher grávida, mas a Helena não aceitava aquilo. Ainda não. Ele se sentia menina demais pra ter "outra" criança crescendo dentro dela.

Mas... Quem disse que esse bebê se importava com aquilo?? Metaforicamente falando, é claro.

Tradução: Quando cansou de resistir aos seus desejos, desceu as escadas cuidadosa e devorou um sanduíche um tanto estranho, agridoce.

Depois voltou pra cama, satisfeita. Quase esquecendo de seus pensamentos, mas não esqueceu. Eles a fizeram pegar no sono muuuuuito tempo depois...

*No dia seguinte*

Helena-- Acordo no chão, sorrio! Meu sono deve ter sido meio agitado... Me levanto e paro no espelho.-- Mas o que...??

Ela olha temerosa para sua barriguinha escapando da blusa, que já não lhe serve tão bem. Sente certo receio, que logo vira curiosidade. Ergue sua blusa e põe as mãos no local, sentindo algo bom, que nega a si mesma.

Ela ama aquela criança como nunca amou qualquer outro ser, quer ver seu rostinho, pegá-la no colo e fazê-la dormir em seus braços. Enquanto a espera, apenas admira seu crescimento, dia a dia... Algo que a faz temer, mas também lhe completa de uma forma inexplicável.

Helena-- Fico afagando minha barriga, que ganha mais curvas a cada mês. Isso porque são apenas quatro! Quero que venha um menininho, penso. Que me lembre o Renê...


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