Não sabia que ia ser assim escrita por ReNáticaDDR
Enquanto isso.
Helena-- Fecho meus olhos mas pegar no sono parece impossível. Sinto a presença de alguém ali, que me observa. Abro meus olhos e tenho uma sensação boa, que já conheço muito bem e costuma me trazer sofrimento.--
O que faz aqui?
Afonso- Vim ver se você está bem.
Helena- Eu estou melhor, pode ficar tranquilo Afonso!
Afonso- Não precisa me chamar assim. (Rio)
Helena- Não? --falo confusa, olhando o rosto do menino ruivo ficar ainda mais vermelho.
Afonso- Meu nome é Joaquim Afonso! Estranho, né? (Sorrimos) Se quiser, pode me chamar de Joaquim.
Helena- Está certo então. V-Você pode sair, por favor? Vou tomar um banho e trocar de roupa.
Afonso- Sim, desculpa te incomodar.
Helena- Imagina! --saio da cama e o acompanho até a porta. Ele olhava para os meus lábios como o adolescente imaturo que é, mas confesso sentir uma certa atração por ele.
Penso nisso e me vem um enjôo tremendo.-- Está defendendo seu pai desde a barriga? --digo aos risos.-- Ele é só um menino! Que besteira!
Ela volta a se deitar e é como se todos os problemas do mundo recaíssem sobre seus ombros, sendo que a solução deles é algo utópico, que depende de outras pessoas, de todos... Menos dela mesma. E isso a fazia um tanto confusa, ansiosa e amargurada, remoendo cada erro seu milhares de vezes, tentando descobrir se poderia mudar alguma coisa no que tinha feito e talvez salvar essa relação que se distanciou tão friamente... Mas não, a culpa não era dela, e por mais que quisesse, não poderia fazer com que tudo voltasse a ser como era antes. Jamais será.
Helena- Renê... Renê... Te amo tanto! --sussurro, alisando meu ventre.
Me levanto, um pouco melhor, e vou até o refeitório do acampamento procurando pelas crianças... O dia está lindo, convidativo pra um belo banho de lago. Chego perto e vejo as crianças brincando na água.
Cirilo- VEM, PROFESSORA!
Helena- Vou sim, mas espera eu mudar de roupa.
Paulo- Pra quê? --digo empurrando-a, que cai na água fria.
Maria Joaquina-- A expressão dela não foi das melhores. Também, pelo susto que tomou!
Todos a olharam assustados e ela simplesmente sorriu com os olhos marejados, nunca esteve tão sem jeito na frente dos alunos. Depois, saiu da água.
Valéria -- Saí da água e fui correndo atrás dela depois de um tempo, pensei que ia voltar, mas não. Chego em seu quarto e ela está dobrando algumas roupas, percebo a mala aberta em cima da cama.-- Professora?
Helena- Agora não meu amor. --continuo a fazer oque estava fazendo.
Valéria- O Paulo é um bobo! --falo irritada.
Helena- Deixa ele fazer oque quiser. --falo indiferente, dando as costas à ela.
Valéria-- Saio do quarto sem falar nada. Vou lá pro nosso alojamento e todos me enchem de perguntas.--
EEEI! (Grita e todos se calam) Ela está chateada com o Paulo, quer ir embora.
AHHHH! --todos reclamam, dando tapas na cabeça dele e olhando feio.
Paulo- Mas foi só uma brincadeirinha inocente!
Daniel- De inocente não teve nada!
Paulo- O que vocês querem que eu faça!!?!
Marcelina- Vai pedir desculpas!
Paulo- Ela não vai aceitar, pelo jeito.
Davi- Se ela for embora por sua culpa eu...eu...eu...
Paulo- Você o que?!
Jaime- NÓS ACABAMOS COM VOCÊ.
Paulo- Mas como eu vou fazer pra ela me perdoar?
Maria Joaquina- Se vira!
Paulo- Vem, Koki! --saímos e fomos pra um lugar afastado.
Koki- E aí, o que você vai fazer? Achei mancada mesmo...-ele interrompe.
Paulo- Eu sei! Eu sei! Não devia ter empurrado ela na água.
Koki- E agora?
Paulo- Vamos pensar...
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