Elijah Mikaelson e eu. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
A nova secretária




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P.O.V. Caroline.

Fui chamada pra trabalhar numa empresa em Nova Orleans e como o salário era muito bom não tive como recusar, só espero não encontrar com ele por lá se não Deus me defenda! Não respondo por mim.

Passei horas escolhendo a roupa e o penteado perfeitos.

Assim que cheguei a secretária estava arrumando as coisas dela.

–Sinto muito por você.

–Tanto faz.

–Qual o seu nome?

–Clair.

–Sou Caroline.

–Boa sorte. Vai precisar.

–O que? Porque?

–Esse povo é louco.

A moça saiu praticamente correndo e foi de escada.

–Eu ein.

–Próxima!

Ai meu Deus! Que merda.

Entrei na sala só pra dar de cara com ele.

–Ora, ora, ora...

–Não diga nada. Se eu soubesse que era você que estava contratando nunca teria vindo.

–Parabéns você conseguiu o emprego.

–Mas, nem me entrevistou?!

–Você é boa em organizar coisas.

–É tem razão. Mas o que diabos vocês fizeram com a antiga secretária que saiu daqui que nem um tiro?

–Fiquei bravo com ela.

–Bom, pelo menos deixou ela sair viva.

–E então, quando eu começo?

–Que tal agora?

–Mas eu nem trouxe a minha agenda!

–Você não vai precisar dela. Tem uma lá encima da escrivaninha.

–Tá bem.

Mal eu sentei na mesa e já toca o telefone.

P.O.V. Klaus.

Imaginem a minha cara quando Caroline Forbes aparece para a entrevista de emprego.

–Não diga nada. Se eu soubesse que era você quem estava contratando eu nunca teria vindo.

–Parabéns você conseguiu o emprego.

–O que? Mas, nem me entrevistou.

–Você é boa em organizar coisas.

–É tem razão. Mas, o que vocês fizeram pra antiga secretária que saiu daqui que nem um tiro?

–Fiquei bravo com ela.

–Bom, pelo menos saiu daqui viva.

–Então, quando eu começo?

–Que tal agora?

–Mas, eu nem trouxe a minha agenda!

–Não vai precisar dela. Tem uma lá encima da escrivaninha.

–Obrigado.

Ela saiu andando e como essa mulher é endiabrada anda rebolando. E ela com certeza estava muito sexy naquele terninho.

Quando passei pra sair buscar a Hope ela estava com a ponta da caneta na boca e parecia pensar em alguma coisa.

O telefone tocou e ela o atendeu rapidamente anotando algo na agenda e em outro caderno com capa de florzinhas.

E quando eu voltei pedi:

–Caroline, pode tomar conta dela pra mim?

–Claro, quem é ela?

–Minha filha Hope.

–Filha?! Você bebeu?

–Sou metade lobisomem, lobisomens podem se reproduzir.

–Então tá. Vem querida.

Hope foi no colo de Caroline sem reclamar o que era raro.

–Ela gostou de você.

–Os bebês me amam. Mas, quem é a mãe?

–Hayley Marshall.

–Quee? Não acredito! Porque ela? Justo ela?

–E qual é o problema?

–Ele é uma vadia ladra de namorado! Abre as pernas pro primeiro cara que aparece.

–Por isso mesmo. Ela era só um sexo fácil.

–Ai, homens!Fique longe deles querida, eles são uns tapados, safados e sem vergonhas.

Hope deu risada.

Felizmente o telefone era sem fio assim com uma das mãos ela segurava o bebê, com a outra escrevia enquanto segurava o telefone com o pescoço.

As duas estavam sempre indo e vindo já que Hope precisava comer e trocar as fraldas.

–Caroline.

–Sim?

–Quer jantar comigo?

–O que?

–Quer jantar comigo?

–Bom, tá bem. Amo muito você, mas não acho legal misturar as coisas.

–O que quer dizer?

–Da porta pra fora podemos ter um relacionamento amoroso, mas aqui dentro você é o patrão e eu a funcionária, ok?

–Sim. Vamos?

–Tá, eu vou buscar a minha bolsa.

Quando ela voltou estava trocando os brincos de pérola por duas enormes argolas douradas.

–Pronto.

Nós fomos ao restaurante e ela ficou com a Hope no colo o tempo todo. Eu até tentei tira-la, mas ela chorou e quebrou todas as janelas do estabelecimento.

–Eu sinto muito por isso.

–Não tem problema, eu não ligo. Adoro crianças, principalmente bebês.

–Porque?

–Eles são tão lindos, puros, inocentes, tudo no mundo deles é bonito, divertido e colorido.

–Está chorando?

–Desculpe.

Ela rapidamente secou as lágrimas.

–Porque está chorando?

–Você não sabe a sorte que tem. Nunca deixe de agradecer á Deus por ela, nunca mesmo. Eu daria tudo pra estar no seu lugar agora.

Nos despedimos e ela subiu para o apartamento. Fiquei do lado de fora do prédio ouvindo o que acontecia lá dentro.

A porta fechou e Caroline começou a chorar.

–Maldito Damon Salvatore!

Nunca ouvi alguém chorar daquele jeito. Aquilo não era medo, nem desespero, era uma tristeza profunda.


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