Elijah Mikaelson e eu. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 18
O Julgamento.




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P.O.V. Caroline.

Estamos nos arrumando para ir ao tribunal. Hoje é o dia do julgamento pela custódia da minha filha.

–Prontos?

–Sim.

Quando chegamos Hayley e Jackson já estavam lá.

–Pronta pra perder?

–É o que nós vamos ver querida.

A Juíza Fernandes chegou e perguntou:

–As partes estão prontas?

–Sim meritíssima.

–Sim meritíssima.

–Por favor senhora Marshall comece.

–Hope Mikaelson é minha filha biológica e quero cuidar dela, estar perto dela.

–Segundo testemunhas a senhorita a abandonou assim que nasceu, é verdade?

–Não! Eles me afastaram.

–Senhores?

–Ela simplesmente pegou as coisas e sumiu. Se não fosse por nós e principalmente por Caroline, Hope não estaria viva agora. Hayley sumiu no mundo e deixou a menina para trás.

–Não é verdade!

–Tragam as testemunhas.

–Você, Camile O' Connell jura dizer a verdade e somente a verdade?

–Eu juro.

–Conte nos, o que você viu?

–A senhorita Marshall realmente abandonou Hope. Os Mikaelson e Caroline ficaram responsáveis por ela, Hope chama Caroline de mãe e isso é uma verdade. Quem mais cuidou da menina desde que nasceu foi Caroline, ela é integralmente mãe de Hope.

Cami, Marcel, Davina, Elijah, Erin, Klaus. Depoimento por depoimento a juíza foi percebendo o que realmente acontecia e quem estava mentindo.

–Obrigado a todos. Entraremos em recesso e daqui a alguns minutos terão o veredito.

–Obrigado Excelência.

Depois do que me pareceu um longo tempo a juíza deu o veredito.

–O juri decide á favor da família Mikaelson e da senhorita Forbes. Eles permanecem com a guarda da criança. Mas, a senhora pode fazer visitas á menina nos fins de semana.

Legal! Ganhamos!

–Ganhamos! Ganhamos!

Quando cruzamos com a vadia loba no corredor ela me olhou com ódio e eu dei um sorriso sacana pra ela.

–Vamos tomar sorvete. Isso merece uma comemoração.

–Vete! Vete!

P.O.V. Hayley.

Não acredito que perdi! Preciso daquela pestinha, assim vou poder parar de trabalhar e viver ás custas do híbrido rico.

–Mas, que vaca!

P.O.V. Klaus.

Caroline e Hope insistiram para que fossemos á sorveteria. As duas tomaram sorvete e a minha pequenina ficou totalmente lambuzada de sorvetes de muitos tipos.

O mais engraçado foi a careta de Hope ao provar sorvete de limão.

–Hum, eca! Que azedo mamãe. Não gostou né?

Hope negou com a cabeça.

O interessante é que apesar dela entender o que dizemos ela ainda não fala muita coisa.

–Porque você não fala minha filha?

–Papai!

–Você entende o que estamos dizendo?

Ela assentiu.

–Então porque não fala!

–Num grita! Malvado!

–Klaus, tenha paciência com ela. Não adianta ficar botando lenha na fogueira. Quando ela estiver pronta ela vai falar.

–Será?

–Claro que vai. Forçar só vai piorar tudo, cada um no seu tempo, certo querida?

Hope assentiu.

–É a minha garota. Agora, que tal irmos pra casa e tomar banho?

–Sim!

Quando chegamos Caroline estava com a roupa todinha suja de sorvete já que teve que segurar a Hope no colo, mas ela não parecia se importar.

P.O.V. Erin.

Meu Deus, me falaram que era bom, mas com ele foi.... uau!

–Gostou?

–Não sei nem o que dizer. Tá doendo pra cacete, mas valeu totalmente a pena.

–Doendo?

–Me falaram que doía, mas nada me preparou pra isso. É como estar com um ferro em brasa na vagina.

–Erin!

–Que? É verdade!

–Que linguajar.

–Eu usei o nome científico! Pare de frescura.

Estou aqui deitada na cama do meu namorado vampiro original, tentando sobreviver a isso.

–Está sangrando muito?

–Não, acho que não. Só pra registrar, te amo.

–Só pra registrar, também te amo.

Nos beijamos e começamos de novo. Quando dei por mim o sol já estava nascendo.

–Olha só, nós nem dormimos.

–Está cansada?

–Não. Estou acabada.

Ele riu.

–O que acha de irmos dormir?

–Erin?

Eu estava sonhando. Estávamos casando, mas então ele estava coberto de sangue e estávamos de pé sob a enorme pilha de corpos drenados, meu lindo vestido de noiva estava totalmente ensanguentado e o antes lindo buque de rosas vermelhas estava morto.

Ao olhar mais de perto eu comecei a ver os rostos. Minha mãe, meu irmão, minha avó, meu avô, meu padrinho, minhas tias, meus tios em resumo eu estava parada sob os corpos drenados dos meus entes queridos e o sangue deles estava em minhas mãos, ele escorria pela boca de Elijah.

–NÃO!

–Erin? Erin, qual o problema?

–Foi um só um sonho. Só um sonho ruim.

Me levantei e decidi tomar um banho já que não iria conseguir dormir do jeito que estava, toda suada e melada.

P.O.V. Elijah.

Ontem foi a melhor noite de todas. Tive o privilégio de ser o primeiro homem á tocá-la intimamente.

Infelizmente tudo o que é bom dura pouco. Erin dormiu pesado por algumas horas até acordar gritando, em pânico.

–NÃO!

Perguntei-a o que estava acontecendo e ela disse que havia tido um pesadelo. Ela se levantou e foi ao banheiro onde tomou um longo banho.

–Com o que sonhou?

–Com a morte.

–Sonhou que havia morrido?

–Pior. Sonhei que estávamos casando, mas de repente o meu sonho virou pesadelo, estávamos parados sob os corpos dos meus entes queridos.

–Estávamos encima dos corpos deles?

–Sim. Uma enorme pilha de corpos drenados, as flores do meu buque tinham morrido, meu vestido imaculado estava manchado com o sangue deles e...

–E?

–Melhor omitir essa parte.

–Conte-me. Sabe que pode me contar qualquer coisa.

Ela exitou, mas respirou fundo e disse:

–Quando olhei pra você, em busca de conforto você me olhou de volta e o sangue deles escorria pela sua boca, você sorriu pra mim como se tivesse gostado de fazer aquilo. Um sorriso do mal, macabro.

–Ei! Eu jamais machucaria você de nenhuma forma, nunca mataria seus parentes e amigos.

–Você mata os seus próprios parentes!

Disse ela chorando. Aquilo não era medo, era pavor, era desespero, desconsolo.


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