Dark Adrenaline escrita por SweetDream


Capítulo 1
Capítulo 1 Início




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/624010/chapter/1

Integra Fairbrook Wingates Hellsing

Ouvi meu pai dizendo ao mordomo Walter para que ele fosse chamar os aristocratas, meu pai só os chama quando o assunto é sério e... Ai meu deus! Meu pai está tendo um ataque cardíaco! Pai, pai! Corri para dentro da sala para socorrer meu pai. Gritei pelos nomes dos criados e vieram às pressas. Eu estava desesperada, não conseguia conter as lágrimas.

Por fim, meu pai acabou sobrevivendo, mas ficou imensamente doente, e ele só podia ficar em repouso, não podia sair da cama. Eu conversava com ele diariamente, ao menos a consciência ele conseguiu não perder. Depois de muitos anos em que meu pai estava naquele estado decadente de saúde, ele meio que previu o fim de seus tempos, então, antes de falecer alertou-me de algo, ele disse: “Integra, minha filha, assim que eu me for desse mundo, tome posse de minhas conquistas, mas cuidado com seu tio, o meu irmão é ganancioso e é capaz de fazer atrocidades para conquistar algo que queira; provavelmente ele vai querer a herança da família Hellsing, mas, por favor, minha filha, não permita que isso aconteça, seu tio, não está e nunca estará apto a receber a fortuna que deixarei!”.

Eu entendi perfeitamente aquela mensagem, eu não iria, de forma alguma, permitir que meu tio relasse um dedo na herança Hellsing. Poucos dias mais tarde meu pai faleceu. Aquilo foi o fim para mim, mas eu tinha que deixar minhas emoções de lado, afinal, eu sou agora a comandante dos Hellsings, e eu deveria mostrar autoridade e firmeza emocional, mesmo sendo apenas uma criança sozinha, sem pais.

Como meu pai havia dito, meu tio tentaria pegar a fortuna Hellsing, e como ele faria isso? Sim, me matando. Foi uma noite eufórica, eu estava escondida nos dutos de ventilação da mansão, eu estava indo atrás da arma mais poderosa dos Hellsings, eu não sabia o que era. Meu pai me disse isso também logo antes de morrer, que caso algo fosse acontecer comigo, eu teria de ir até o porão e lá teria a arma dos Hellsing, uma das mais gloriosas descobertas de meu pai. Como eu não poderia passar pelos corredores da mansão, porque meu tio mandou capangas me procurarem para eu ser aniquilada, eu teria de chegar ao porão de outra forma, e os dutos de ventilação eram o melhor jeito.

Passei pelos dutos cautelosamente e desci em frente à porta que daria entrada ao porão, mas eu não havia percebido que meu tio já estava logo atrás, entrando naquele corredor. Foi quando eles me viram, e meu tio cinicamente veio atrás de mim, limpando sua arma enquanto andava para minha direção. Eu saí correndo, abri a porta do porão e desci aquela infinidade de escada, em meio aos tropeços olhei de relance para trás e vi meu tio e mais dois caras correndo atrás de mim.

Passei afoita por outra porta e fechei-a. Só ouvi as falsidades do meu tio, dizendo que nada iria fazer comigo, mas não abri, estava apavorada por dentro, mas por fora, demonstrava confiança. Fui dando pequenos passos para trás, para me distanciar da porta, foi quando tropecei em algo, quer dizer, alguém que estava acorrentado com grossas correntes. Será que essa era a preciosa arma dos Hellsings? Meu tio conseguiu abrir a porta depois de vários chutes. Ele estava com uma cara de maníaco psicopata e apontou a arma para mim enquanto dizia que tudo iria acabar bem, que eu iria para um lugar melhor. Ele puxou a trava da pistola, mirou em mim, e antes de atirar ele disse: “Adeus, freülein.”. Não sei como, mas ele errou, e a bala apenas pegou de raspão no meu braço, mas uma boa quantidade de sangue saiu, e espirrou para lugares dispersos da sala.

Nesse momento eu fiquei apavorada, não consegui mais me conter, mas aquela coisa, aquele ser que meu pai havia guardado acorrentado despertou e começou a lamber meu sangue que espirrou perto dele. Ele lambia o sangue como se nunca tivesse comido algo, como se fosse a última coisa que ele iria fazer. Depois disso ele me olhou com seus olhos vermelhos sangue, e deu um sorriso torto e sarcástico. Aquilo me deu um arrepio, ainda mais quando ele se soltou das correntes e se aproximou de mim, chegou bem perto, cara a cara comigo, e disse:

- O seu sangue foi minha primeira refeição depois de décadas preso aqui. Como forma de mostrar minha gratidão, vou servi-la. Considere-se minha mestre. – ele disse isso com um olhar de perfurar a alma e sua grave voz ressoava no meu interior, um arrepio na minha espinha subiu.

- Ah, ta. – não poderia mostrar fraqueza. – Como te chamam?

- Meu antigo mestre me chamava de Alucard. – ele se referia ao meu pai, eu suponho. – E o seu, mestre?

- Integra.

Nesse momento eu olhei para meu tio, Alucard olhou para meu tio, depois para mim, eu olhei para o Alucard e fiz um gesto positivo com a cabeça, Alucard sorriu, um sorriso grande e sarcástico. Alucard se ergueu, - ele é bem alto - e matou meu tio e seus capangas sem dificuldade alguma, mesmo levando tiros, ele não parou, para ele aqueles tiros foram nada, e massacrou na minha frente aqueles gananciosos.

Depois disso ele cumpriu com sua promessa, estaria ao meu lado, como meu cão-de-guarda particular, e com muito prazer, sem pestanejar. Mas isso é passado, claro que é bom vocês saberem de como isso tudo aconteceu.

Agora deixe-me contar sobre os aristocratas. Há três famílias muito famosas de diferentes países, e só são famosos por causa de sua imensa fortuna. Tem a família Homme, uma família estadunidense que constitui do senhor Joshua Homme, Broddy Homme e sua filha um tanto mimada e hiperativa Camille Homme. Essa família possui uma conta bancária de mais de um milhão e meio. A família Hellsing e a família Homme vivem em sociedade há muitas gerações.

Por segundo a família Klein, uma família de origens alemãs e é a família mais rica de todos os aristocratas. Sua fortuna é tão imensamente grande que poderiam sustentar países pequenos e ainda sobrar troco, é uma fortuna invejável e injusta, sendo que há tantos países com crises financeiras, e enquanto isso uma única família tem dinheiro que daria para tirar esses países da miséria. É por isso que eles são as pessoas mais caridosas e bondosas que já vi, passam a maior parte do tempo de suas vidas desembolsando dinheiro para instituições, ajudando países que estão passando por repentinas dificuldades, pessoas que não tem onde morar, etc. Nessa família constituem o senhor Klaus, a senhora Leona e sua filha constantemente meiga e calma Diana. A família Hellsing passou a ter laços com a família Klein há pouco tempo.

Por último a família Lazzarin, uma família originalmente italiana e são os segundos mais ricos, com um cofre lotado de seus mais de dois bilhões. Uma fortuna muito grande também, não deixa de ser mais uma família invejável. Eles são conhecidos por serem muito cultos e nobres, não que as outras duas famílias não sejam, mas eles são muito esnobes se comparado com as outras duas. Por exemplo, a família Homme, são muito carismáticos e engraçados. A família Klein, são muito humildes e ricos de bondade. Mas a família Lazzarin, são simpáticos, mas são, a maioria das vezes, um pouco arrogantes e esnobes. Enfim, essa família é constituída pelo senhor Carlos, a senhora Katia e vossa pequena filhinha do papai e arrogante Blair Lazzarin.

A família Hellsing tem a gerações parceria com esses aristocratas, e o dever deles para nós é desembolsar dinheiro para nos auxiliar em despesas e armamentos repentinos. Não é que nós não tenhamos dinheiro para isso, pelo contrário, temos muito também, mas com o que trabalhamos precisa de uma assistência a parte, para que o dinheiro dos Hellsings não acabe antes do prazo desejável.

Só contatamos os aristocratas quando há eventos sociais, para nos desembolsar para algo, ou até mesmo para nos ajudar a exterminar os ghouls. Mas eles podem vir para cá quando quiserem, afinal, eles são praticamente da família. Eles vieram inesperadamente para minha mansão esta manhã, mas claro, não me importo com isso.

- Ah, querida Integra sama, é sempre um prazer vê-la! – disse Joshua, com sua famosa “puxa saquísse” para cima de mim.

- Igualmente senhor Joshua. – o que mais eu diria?

- Está sempre alegre assim, Integra? – disse Broddy, irônica.

- Há ha, e a senhora, como sempre, muito atenciosa em seus agrados, não? – rebati com outra ironia.

Chegaram, depois, Leona e Klaus, com sua pequenina e graciosa Diana.

- Muito bom dia a vossa senhoria, Integra sama. – disse calma como sempre a senhora Leona.

- Lhe desejo o mesmo, Leona. – disse me curvando um pouquinho.

- Lhe trouxemos uma pequena lembrancinha cara Integra. – comentou simpático o senhor Klaus.

- É mesmo? E o que seria? – perguntei curiosa.

- Compramos uma nova limusine para a senhora, Integra sama. – disse a pequenina Diana.

- Oh, mas não precisava! – observei pela janela a limusine sendo estacionada mais a frente da minha mansão.

- É em mostra de nosso grande carinho por você, Integra sama. – disse Klaus.

- Muito obrigado. Estou devendo a vocês! He he. – brinquei com eles.

Não demorou para eu ser alertada por alguma travessura da pequena Camille. Ela estava tentando por fogo na cortina da minha sala de estar... Peste! Os pais dela dão broncas e castigos, mas ela é cabeça-dura, e parece fingir que não está recebendo uma bronca, e acaba fazendo suas travessuras novamente. A família Lazzarin chegou logo após esse tumulto, como sempre de nariz em pé.

- Muito bem vindos, novamente, a minha residência. – disse a eles.

- Certamente, é sempre uma honra vê-la minha cara Integra sama. – disse Carlos.

- Gostaríamos de deixar nossa filha aqui, temos uma reunião de urgência na Rússia, e precisamos deixar Blair em cuidados de alguém, ela tem seus afazeres, então não incomodará! – disse com uma certa pressa a senhora Katia.

- Claro, sem problema, pode deixa-la conosco. – Alucard apareceu nessa hora. – Espero que não haja problemas em deixa-la na companhia do Alucard?

- Não, de forma alguma.

Eles se despediram de Blair e de todo o resto e já saíram. Nenhum dos aristocratas tem problemas com o Alucard, aliás, nem se importam com o que ele é. Depois disso fomos todos beber vinho e jogar conversa fora, enquanto as três herdeiras ficaram na sala com o Alucard.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dark Adrenaline" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.