A missão do pirata escrita por Out Of My Mind


Capítulo 2
Velhos amigos


Notas iniciais do capítulo

Hello people! Desculpa ficar esse tempo sem postar, minha net está uma merda e estou sem tempo!



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Enquanto Gibbs pilotava o navio, eu estava na minha sala, e a filha daquele riquinho estava dormindo. Fiquei varias horas analisando mapas e testando varias rotas e possíveis locais para encontrar o Santo Graal. Bebi tanto rum que não conseguia ficar em pé. - Rum... Acabou o rum... Atirei a garrafa no chão, fazendo a garota acordar. - Ei! O que está fazendo seu imundo? - Calada Julieta. Fui cambaleando até ela e me sentei na cama. - Você não tem *bocejo* o direito de me dizer isso. Ela me deu dois tapas na cara. - Seu pirata nojento, está bêbado e tem um hálito fedorento. - Escuta aqui bonequinha *bocejo* eu sou o pirata mais bonito *bocejo* e desonesto que você já viu. Ela me empurrou da cama e se deitou. - Me deixe dormir, seu ridículo. Que idéia idiota que meu pai foi ter. Aproveitei que ela estava olhando para a parede e me deitei ao lado dela. - Boa noite mamãe. Ela olhou para mim e disse: - Seu bêbado, saia da minha cama! Eu me levantei, olhei para ela e disse: - Que tal bonequinha, eu paro de te irritar e essa noite somos só nós dois? - SAIA! Sai de minha sala e fui até o convés, que mulher estressada. Fiquei observando o mar até que alguém toca no meu ombro. - Olá Jack. - Barbossa? Como você veio parar aqui? - Não importa, o que importa é pra onde vamos. Olhei minha bússola, que apontava para o leste. - É pra lá. Disse, apontando para o leste. - E se é para o leste o que estamos fazendo indo pro oeste? - Ver uns velhos amigos. *** Um tempo se passou, e não me lembro de nada daquela noite, só sei que acordei caído no chão do quarto de Julieta. - Que dor de cabeça do inferno! Olhei ao redor e não encontrei ninguém, mas já estávamos em Port Royal. Corri até a cidade e fui na casa que supostamente era dos Turner. Dei 3 toques de leve na porta, e Elizabeth abriu. - Jack! O que faz aqui? - Me dê licença bonequinha, preciso falar com o Turner, ele está? Disse, entrando na casa. - Will foi trabalhar, e claro, você pode entrar. Ela respondeu, virando os olhos. - Então quer dizer que você está sozinha? Me aproximei de Elizabeth e puxei ela pra perto e roubei um beijo dela. E mais uma vez, levei um tapa na cara. - Jack! O que você quer aqui? Se for pra ficar dando em cima de mim pode ir embora! Dei um sorriso amarelo pra ela e disse: - Não foi pra isso não bonequinha, vim aqui porque preciso de tripulação para uma nova aventura, e como descobri que Will está livre da maldição, resolvi passar aqui. Elizabeth olhou pela janela, suspirou e disse: - Não estamos mais interessados em aventuras Jack, queremos uma vida quieta e tranqüila. - E se for por uma vida longa e cheia de felicidade? Perguntei. - O que quer dizer? - Bom, o que eu quero é o Santo Graal, o cálice que Jesus utilizou na última ceia, e quem bebe nele vive para sempre. - Jack, você não percebe? Ninguém quer ter vida eterna! Viver para sempre e ver pessoas a quem ama morrerem não vale a pena. - Então eu deixo vocês venderem ele pelo preço que for. - Não queremos dinheiro Jack, agora por favor vá embora. Respirei fundo, tirei meu chapéu e disse: - Então me ajudem, por favor? Ela ficou instantes em silencio e respondeu: - Vamos falar com Will primeiro. - Quando ele chega? - Daqui 2 horas. - Que bom, vou me divertir em quanto isso. - Jack! - Diga. - Sentimos sua falta. Abri um pequeno sorriso e disse: - Quem não sentiria? Will's POV - Muito bem, só mais 2 horas até eu ir pra casa. - Ei, Turner. - O que foi Dennis? - Você sabe quem é aquele cara, vestido feito um pirata? Fui até o vidro e dei uma olhada, mas não pode ser! - Claro que sim! - Mas antes de falar com ele preciso terminar o trabalho. Jack's POV Ainda estou me perguntando onde todos estão, quando acordei o navio parecia deserto, nem mesmo Gibbs estava lá. Passei em frente a uma loja de roupas e vi Julieta. Me aproximei dela e disse: - Olá boneca, o que faz aqui sozinha? - Quando você vai aprender a chamar os outros pelo nome? - Nunca. Respondi - Chamo como quiser. Ela revirou os olhos e continuou olhando algumas peças de roupa. - Assim que terminar isso, volte para o navio. Disse a ela Fui até a taverna, o único onde a tripulação poderia estar, e eu estava certo. Estava a maior barulheira, não conseguia ouvir meus próprios pensamentos. Barbossa estava sentado tomando uma garrafa de rum, numa mesa isolada, me juntei a ele. - Acordou finalmente Jack. Disse ele com um sorriso no rosto. Peguei a garrafa da mão dele e coloquei os pés na mesa. - Belo dia hoje, não é mesmo Barbossa? Disse, com um sorriso de ponta a ponta. Ele deu um sorriso amarelo pra mim e perguntou: - Então Jack, o que estamos procurando? - O Santo Graal. Respondi - Ahhh, o perdido cálice de Cristo. - E você sabe onde está, Jack? - Não faço a mínima idéia. Respondi, dando um gole na garrafa de rum. Coloquei a bússola na mesa. - Mas isso aqui sabe. Julieta veio correndo me chamar. - Jack... Venha... Rápido! - Calma boneca, respire. - Cale a boca e vem! Eu e ela corremos, ela me levou até o navio, havia alguns bandidos desancorando-o. - Ei! O que pensam que estão fazendo com o meu navio? Perguntei - Cale a boca pirata, o navio agora é nosso. Saquei minha arma e dei 2 tiros, acertando dois deles, ficaram feridos mas não morreram. O terceiro saiu correndo de medo. Me aproximei deles e disse: - De quem é o navio? - Seu! - E quem sou eu? Ficaram em silencio - Eu sou o capitão Jack Sparrow! - Isso, isso! Eles disseram - Agora corram, se quiserem suas vidas. Eu disse rindo. Os ladrões de navio correram para longe e eu fui para minha sala, Julieta me seguiu. Me sentei e comecei a mapear novamente. Ela ficou me olhando. - O que foi princesa? Ela não respondeu. Quando deram as duas horas, fui na casa dos Turner novamente. Bate na porta e Elizabeth abriu de novo. - William está aqui? Ela aponta para a esquerda. - Olha ele ali. William chegou e olhou para mim, surpreso. - Jack, o que faz aqui? Fui direto e respondi: - Preciso de tripulação para uma nova aventura. Ele suspirou - O que você quer dessa vez? - O Santo Graal - Bom... Se Elizabeth concordar, nós vamos. - Mas Will, com quem vamos deixar Olivia? - Nós podemos deixar com a vizinha, ela ama nossa filha. - Então tá, nós vamos Jack. - Ótimo, vejo vocês no navio, o primeiro, logo ali. Fui na taverna, chamei todos e fui para o navio. Quando todos estavam lá, inclusive Will e Elizabeth, partimos para leste, estávamos indo para uma ilha chamada Crandor. A viagem no mar duraria cerca de 2 meses, sem nenhum contra-tempo é claro. William e Elizabeth ficaram cuidando dos mapas e eu fiquei no leme. Os outros estavam cuidando da âncora e das velas. -Gibbs! Grite - Venha aqui! - O que foi capitão? - Cuide do leme, quero ver uma coisa. Gibbs tomou conta do navio e eu fui ao porão, onde guardava algo que somente eu havia descoberto naquele navio. La embaixo, havia uma porta, e atrás dela havia uma chave, que abria uma coisa que eu não sabia o que era, peguei aquela chave e guardei. Quando subi o tempo estava normal, e a água estava calma. Will veio falar comigo. - Jack, descobrimos varias passagens para entrar em Crandor, temos 2 aqui por trás e uma pela frente, a da frente é uma entrada mais difícil de ser vista, mas podemos encontrar. - Bom trabalho Turner, pelo visto não perdeu o senso de pirata. Eu disse sorrindo. Ele voltou para minha sala, e eu peguei minha bússola, que apontava para o leste. O dia se foi rapidamente, e nós estávamos todos na sala do capitão, bebendo muito rum, pra variar. - E foi ai, que minha mãe respondeu que me odiava. Disse Marty. Todos nós caímos na gargalhada. Will que estava no controle gritou lá de cima: - Jack, sereias! Os homens começaram a tremer. Me levantei e comecei a guiar os homens - Lá pra baixo, rápido homens, RÁPIDO! Todos os homens desceram, menos eu e William. Subi até junto de Will. - Cuidado Jack, não escute a canção delas. - Sereias não me afetam, já descobri como ignora-las. Aquelas criaturas ficaram nos observando, e derrepente começaram a cantar. A principio William resistiu, mas depois ele saiu de si e começou a lentamente seguir o canto. - Resista William! Ele parecia um morto-vivo, andando sem responder. Eu tirei minha camiseta, derrubei ele no chão e amarrei as pernas dele. - Pronto. Para minha surpresa, uma sereia subiu no navio e veio em minha direção, ficou a centímetros de distancia. - Olá boneca. Sem mais nem menos, cravei minha espada em seu peito, alguns segundos depois ela sumiu como pó. Não faço a mínima idéia do por que, mas as outras sereias fugiram, e Will ficou livre do canto. Coloquei minha camiseta novamente. - Obrigado Jack, salvou minha vida. Depois que tudo se acalmou, a maioria da tripulação foi dormir, menos eu, Elizabeth e Julieta. A filha do riquinho estava deitada, lendo um livro, e Elizabeth, bebendo. Elizabeth estava bêbada, e estava ridiculamente engraçado. Me sentei no chão para descansar, Julieta dormiu, e Elizabeth parou de beber, mas ainda estava alcoolizada. - Jaaaaaack... - O que foi? - Eu quero vocêeeee... Ignorei-a, ela veio e começou a me beijar Tentei afasta-la, mas ela estava incrivelmente mais forte do que eu. Me levantei e retribui o beijo, colocando-a contra a parede. Paramos de nos beijar quando faltou ar, ela queria continuar, mas eu não. Normalmente eu me aproveitaria da situação, mas dessa vez foi diferente, meu corpo se recusou a fazer aquilo. Separei nossos corpos, impedindo-a de continuar me beijando. - O que foi Jack, não diga que não quer... - Olha bonequinha, não vou fazer isso com você, porque você é casada, normalmente eu faria, mas espero que isso passe logo. Saí daquela sala, e me deitei em uma rede, que estava perto do leme. Dormi observando as estrelas. ***


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Notas finais do capítulo

Não sei se esse capitulo ficou bom, se puderem dizer o que acharam , ficarei feliz!



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