I'm a mess escrita por Novaes


Capítulo 1
You got the wrong girl, man


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, minha primeira fanfic em relação a Marvel e eu estou TÃO ANSIOSA. Eu tenho lido várias por aqui, e quero muito, muito que muitas pessoas comecem a fazer mais fanfics sobre isso, porque é muito gostoso de ler.
Tive essa ideia de algo louco que eu pensei depois de rever todos os filmes, vou tentar seguir com minha versão, espero que entendam se eu demorar. Espero postar ainda essa semana.
Quero primeiramente agradecer quem vai ler, espero que muitos! Espero também que vocês comentem porque se tem algo que eu amo é comentários de leitores amorosos, principalmente dando sua opinião, sendo positiva ou negativa.
Então, desde já estou agradecendo tudo!



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P.O.V Elena Stonem

Aqui estou eu, mais um dia nesse bar tentando ficar o máximo que eu puder bêbada, ou chapada. Não me importava de jeito algum, estava rodeada de homens que queria fazer apostas comigo, achando que poderia de fato me vencer naquele jogo que você tem que virar o copo primeiro, e ganha. Uma grande besteira, se você quer saber. Tudo isso é uma grande besteira. É só uma desculpa para ficarmos bêbados, acabados. Pelo menos era a deles, eu tinha uma alta tolerância à bebida e por isso, não fazia efeito, e as drogas... Ah, as drogas, meu organismo já estava acostumado, e isso era ruim.

O bar é do Jimmy, ele me acolheu depois que meu pai tentou me matar e eu saí de casa abandonando minha mãe, irmãos, tudo. Mas de qualquer forma, Jimmy me acolheu como sempre fez, não é como um pai, mas ele é solitário, não tão solitário porque ele tem Jenny que era sua mulher, eles eram incríveis, uma linda sintonia. Não acredito no amor, mas se houvesse isso, com certeza esses dois são os melhores.

Música alta, aquele velho e bom rock, oh, doce rock. O seu bar sempre foi algo velho, daquela época onde tudo era tão melhor e liberal, não tinha pessoas que iria julgar você por respirar, ou por querer ser quem você é. Aqui os velhos voltam a ser adolescentes e é engraçado ver isso, é todo uma questão de baseados, tudo tão liberal.

Virei o copo com tudo, eles perderam... De novo. Fica na maioria das vezes entediante só ganhar, sem nenhuma competição. O que esses homens tinham? God.

- Oh! – Eles gritaram com seus tons irônicos de tristeza, e depois eu segui andando até Jimmy e os homens continuaram aquele jogo idiota.

- Eles perderam? – Jimmy murmurou enquanto estava sentado com Jenny no colo, eles se entendiam muito bem, acredito que nunca vou entender o que é isso.

- Yeap! – Concordei enquanto ia do outro lado do balcão pegar um belo Whisky e beber.

- Sabe, garota, você não vai se divertir hoje, não? – Jimmy me perguntou.

- Talvez – Respondi terminando um copo num gole só, escutei meu celular apitando no bolso de trás, peguei ele rapidamente e olhei a mensagem, Cook, como sempre.

Bloqueei o celular e saí andando para longe do casal.

- Vai sair? – Jimmy me perguntou e eu parei na metade do caminho, virando para vê-lo.

- Sim – Respondi curta e grossa.

- Sua mãe ligou – Ele falou e eu apenas revirei os olhos. – Hey, kiddy, você está bem? Ela disse que faz 3 dias que você nem atende mais o celular.

- Estou ótima – Confirmei.

Mamãe está preocupada, é, bufei comigo mesma. Besteira, uma grande bola de besteira porque sinceramente, eles não ligam. Para nada.

Saí do bar, colocando as mãos dentro dos bolsos do casaco, procurando meu cigarro e o isqueiro, logo os achei, acendi e traguei, continuei andando, logo chegou na casa do Chris que era onde a festa estava, abri a porta e o som parecia explodir dentro da casa, estava alto, cheio de adolescentes para todos os lugares se beijando, deitados no chão, bebendo, fumando, jogando, todas essas coisas. Aquela música estridente, e eu fui andando mais um pouco enquanto os adolescentes conseguiam passar suas mãos em alguma parte de mim, bêbados e sem noção de onde se apoiar, me apertei mais um pouco passando pelas pessoas.

E comecei andando já pegando um copo de alguém que estava se agarrando com alguém e então eu achei o pessoal.

- Elena – Todo mundo gritava.

Cheguei perto e começaram todos aqueles rituais, dançar, drogas, bebidas, cigarros, alguns beijos, poucos. Fiquei encarando aquelas pessoas, o efeito deve ser bom, não está em si. Pelo menos eu penso que pode ser bom, não consigo me sentir assim, de modo algum, fiquei observando as pessoas, que vida curta é essa é a nossa. Elas sorriam tanto. Sem nenhuma razão, mas estavam sorrindo.

Enquanto Naomi e Emily se pegavam num canto, Freddie e Katie em outro, JJ apenas filmava tudo porque ele acreditava que quando ele ficaria velho, ele iria lembrar que aproveitou demais. Eu acredito que ele vá ser bem mais sucedido que a gente, ele não fuma, nem toma as pílulas, quase nunca bebe.

Saí daquele lugar e fui para o quintal, não me importando de modo algum.

Peguei uma pílula da mão de algum cara, e logo o engoli junto com o Whisky que eu tinha na mão, e saí para o lado de fora me sentando na grama, lá tinha uma bela vista, pude ver finalmente o pôr do sol.

Senti alguém sentar ao meu lado, não precisei nem me dar ao trabalho, já sabia que era Cook.

Ele se sentou fumando e pegou a bebida da minha mão, e eu tirei o cigarro de sua boca, colocando logo na minha e tragando.

- Sabe que está absolutamente linda hoje? – Ele perguntou com seu sorriso sacana no rosto.

- Idiota – Falei revirando os olhos.

Levantei-me e saí andando.

- Baby, para onde está indo? – Ele perguntou. Eu apenas dei de ombros.

- Lugar algum – Eu falei continuando a andar. Hoje eu não conseguia pensar em nada. Senti as mãos de Cook na minha cintura, me virando e encostando-me na parte de trás da casa, ele sempre me olha longamente, mas não somos esses tipos de pessoas. E eu apenas o beijei como sempre acontece.

O beijei e ele abriu a porta de trás da casa e fomos para dentro ainda nos beijando, enquanto eu pulei no seu colo e ele se concentrou em segurar minhas pernas lá, enquanto ele aproveitou para beijar todas as partes que conseguia, ele me jogou na cama que havia ali e caiu em cima de mim.

- Que droga – Eu reclamei e ele riu mexendo no meu nariz. – Cala a boca – Falei revirando os olhos e puxando ele para mim.

Logo depois que Cook e eu acabamos, saí andando para “casa”, que era a parte de cima do bar, já que eu não poderia voltar para “casa”, porque eu nunca tive uma.

Mandei uma mensagem para mim mãe, assim ela não fica querendo mais dinheiro ou que eu vá salvar ela de novo.

“Estou bem.

- Elena.”

Era normal para mim os olhares na rua, os homens, os bêbados, velhos, adolescentes, todos eles.

Até que eu percebi que estava sendo seguida e um grupo de homens, parei e me virei.

- Cavalheiros – Cumprimentei já sabendo o que teria de fazer. Eles não falavam minha língua, mas vi quando vieram me atacar, eu ataquei eles de volta, mas eram mais de 15 homens, e eu apenas consegui derrubar 5, até minhas contas, meu Deus. O que diabos estava acontecendo? Enquanto eu desviava dos golpes, algo me derrubou, senti uma longa batida na minha cabeça e perdia a consciência, droga.

Acordei lentamente com minha cabeça latejando, senti o sangue escorrendo pela minha testa, eu estava acorrentada com minhas mãos acima da minha cabeça.

Os homens me rodeavam, eles estavam armados, muitos com cara de mal encarados, a situação estava ruim, muito ruim, escutei eles falando, mas não era minha língua.

- Vocês pegaram a garota errada – Eu comecei falando, eles viravam-se para mim lentamente e sorriam para mim, achando tudo muito engraçado o que eu estava falando. Grande droga!

- Vocês estão me escutando? – Retruquei novamente e eles vieram todos para cima de mim enquanto eu usava a perna para bater em alguns, mas logo fui levada pela inconsciência novamente, a última coisa que lembro foi que eu gritei com raiva.

3 meses depois

Estava jogada naquela maldita cela novamente enquanto dava um jeito para fazer uma fogueira arranjada com risco de queimar tudo que tinha ali, havia gasolina para todos os lugares, mas era ainda melhor quando eles estavam longe de mim, não conseguia fugir, eu tentei, eu tentei tanto, mas não consigo.

Eles estavam procurando por algo grande, disso eu sei, acho que eles estavam procurando a pessoa verdadeira, porque tenho certeza que meu sequestro foi um grande engano, e que assim que eles achassem a outra pessoa, eu estaria morta.

Só estavam prolongando isso.

Sentei-me perto da fogueira na tentativa de me aquecer e logo depois escutei gritos, e pessoas rindo, droga, eles viriam para cá, fui para o canto, assim eles poderiam só estar checando, mas o portão se abriu, fazendo aquele grande rangido e logo depois um cara foi jogado dentro da cela, ele com certeza tinha sido sequestrado, ele estava de capuz que logo tirou assustado, claramente.

Pude ver seu rosto, mas não tão claro. Ele foi até o portão e começou a gritar, ele falava minha língua.

- Se eu fosse você, não chamaria atenção – Eu alertei e ele se virou mirando em mim, eu estava no escuro.

- Como vou saber se você não é um deles? – Ele perguntou irônico.

- Eu estaria do lado de fora – Falei me levantando e indo para o claro.

Ele parecia ser alguém que eu conhecia de algum lugar, mas acho que não.

- E você é? – Ele perguntou.

- Alguém que está aqui a 3 meses – Falei irônica me sentando perto da fogueira, vi ele abaixar o olhar.

- Já tentou sair desse buraco? – Ele perguntou se sentando ao meu lado.

- Claro que não, eu amo aqui!- Comentei irônica revirando os olhos.

- Esse buraco te fez irônica, ou você já nasceu assim? – Ele perguntou e eu apenas bufei mirando a fogueira. – Quer saber, gostei de você.

- Ótimo, assim podemos morrer juntos – Eu murmurei e ele riu escutando.

- Vou tirar a gente daqui – Ele assegurou.

- Acredite, eu tentei – Falei dando de ombros.

- Eu sou Tony – Ele falou achando que eu iria o reconhecer pelo nome. – Stark – Ele completou e nada na minha cabeça.

- Você me conhece? Porque eu... Não faço a mínima ideia de quem você seja – Eu falei e ele me olhou surpreso.

- Sério?

- Yeap – Falei.

- Qual o seu nome? – Ele perguntou curioso.

- Isso importa? – Eu fiz outra pergunta.

- Claro que importa – Ele respondeu.

- Por quê? Vamos todos morrer – Eu falei dando de ombros.

- Claro que importa – Ele respondeu fortemente novamente.

- Elena – Eu falei. E ele me olhou ainda curioso, ele queria o sobrenome. – Stonem – Completei e ele sorriu, parecia que já conhecia alguém com esse nome. – O que foi? – Perguntei.

- Conheci alguém com esse nome – Ele falou rindo.


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Notas finais do capítulo

Obrigada!