Eu estava passando pelo corredor perto do banheiro feminino, até que ouso um choro, era baixo e também ouvi uma voz que disse “Olha esse banheiro é Meu, vai chorar em outro lugar”.

Isso era bem estranho, confesso que queria saber quem estava lá dentro, mas capaz mesmo eu, Scorpius Malfoy, iria entrar em um banheiro de meninas eu já estava no meu sexto ano, não queria manchar meu nome em Hogwarts.

Porém a curiosidade falou mais alto e quando o corredor ficou vazio resolvi entrar no banheiro. Primeiro vi uma menina de cabelos ruivos, abaixa no canto de uma das pias, ela estava com a cabeça entre os joelhos, e também havia um fantasma, uma garota de óculos que não parava de gemer.

–Oi?- perguntei até ser atacado pela ruiva

–Petrificus Totalus- ela disse apontando a varinha para mim, eu fiquei paralisados e pude ver quem era Rose Weasley, seus olhos estavam vermelhos iguais seus cabelos.

–Ahh- A fantasma gritou e se escondeu em um dos banheiros, depois apareceu de volta.

–Scorpius? O que faz aqui?- ela disse enxugando as lagrimas, eu acho que ela esqueceu que eu estou petrificado.

–Ou ruivinha ela não pode falar você o petrificou- a fantasma disse.

–Cala boca Murta- ela encarrou a Murta com um olhar mortal que fez a menina ir para a privada e derramar um pouco de água.

Passou um tempo e eu voltei ao normal, ela me encarrou e não disse nada. Ela arrumava os cabelos no espelho eu me aproximei.

–Tudo bem com você?- perguntei meio tímido, de certa forma ela me deixava nervoso.

–Estou bem- pôde ver em sua voz que mentia, mas não iria insistir- melhor irmos dormir.

Ao falar isso a acompanhei até a entrada a casa da Grifinória, depois eu voltei o caminho inteiro para chegar a casa da Sonserina.

O dia amanheceu e tinha duas aulas de Defesa Contra Artes Das Trevas, essa matéria era fundamental para quem queria ser auroro, o que é meu caso.

–Bom dia, bom dia hoje iremos fazer um pequeno duelo contra a casa da Grifinória- disse o novo professor, ele estava a mais de seis meses isso é um grande avanço para Hogwarts.

Caminhamos até o campo, segundo o professor “Vamos precisar de muito espaço e de um lugar que não tenha nada para quebrar”. Quando chegamos, todos já estavam em fila.

–Ok, ok agora uma prevê demonstração, vou escolher um aluno e... Professor Longbottom, será que pode chamar um aluno da Grifinória?- O professor Neville era diretor da Grifinória, ele estava nos acompanhando.

–Certo, hamm... Sr. Malfoy, por gentileza- a professor disse e eu fui á frente, sabia que iria me chamar eu era o melhor aluno de D.c.a.t. pelo menos da casa da Sonserina.

–Humm... Srt. Rose Weasley- Longbottom a chamou, ela estava abatida, mas mesmo assim foi á frente.

Apenas quando estávamos apontando a varinha um para o outro que fui perceber que teria que duelar coma Rose, eu estou frito! Se eu sou bom ela é bem melhor.

–Já- o diretor da Sonserina gritou, e antes de eu pensar fui atacado.

–Expelliarmus– a ruiva gritou a alguns metros de distancia, minha varinha voo longe.

–Sr. Malfoy tudo bem?- falou o professor Victor, eu assenti e ele continuou- Vamos recomeçar.

–Esse professorzinho não aceita seus alunos perder- Alvo cochichou para outro aluno da Grifinória.

–Prontos?- perguntou, Rose diz que sim e eu também- Já!- gritou

–Flipendo– ela grita (feitiço para o adversário cair), mas antes do feitiço chegar eu grito:

–Protego– um feitiço de proteção

–Conjunctivitis– A ruiva disse e meus olhos começaram a embaçar

–Impedimenta– gritei deixando ela paralisada.

–Finite Incantatem– nós dois diz juntos, assim desfazendo os feitiços.

–Aqua Eructo– jogo um jato de água nela, e todos da Sonserina riram até mesmo o professor.

–Tarantallegra– ela diz e minhas pernas ficam bambas- Wingardium Leviosa– ela fala sua voz estava grossa e seria, de repente eu estava no ar, e o pior é que minha varinha cai da minha mão- Imperi...

–Rose- Longbottom grita, fazendo-a parar- Finite Incantatem– ele disse e eu caio no chão.

Não acredito que a Rose ia fazer o feitiço do Imperius, cara esse é um dos feitiços imperdoáveis!!! É serio ela anda muito estranha, eu preciso tirar satisfações.

Mais uma vez ouço o choro no banheiro feminino, chego com a varinha na mão e já digo:

– Expelliarmus– fazendo que Rose olhasse para mim e sua varinha voasse longe.

–Ah que bom que você chegou, ela esta aqui desta do almoço e não para de chorar- a Murta disse e eu a encarrei- Hurum, hurum- ela balança a cabeça.

–Rose- disse e ela desviou o olhar- Ontem você estava estranha e não me contou nada, e hoje na aula de Defesa você ia soltar um dos feitiços Imperdoáveis em mim- falei estressado.

–Des...Desculpa, eu nã...não queria- ela começa a chorar fui e a abracei.

Rose estava desesperada, senti quando a abracei ela não aguentava nem ela mais, estava fraca e seu coração acelerado.

–O que esta acontecendo?- perguntei

–Não sou eu Scorpius- disse ela entre soluços de tanto chorar.

–Quem é?- fiz outra pergunta e ela começou a chorar mais ainda, não sabia o que fazer então fiquei abraçado com ela até que ela pega em um sono.

–Ela dormiu? No meu banheiro? Quem ela pensa que é?- Aquela fantasma já estava incomodando, é serio.

Pego Rose no colo e caminho com ela até achar o monitor da casa da Grifinória.

–Ei Malfoy o que faz com a Rose?

–Eu a encontrei, ela esta dormindo- eu disse e o monitor a pegou no colo.

–Obrigado- disse e a levou até o devido lugar.

Fui até meu dormitório e apaguei.

Todos estavam no salão principal, pois a diretora Minerva McGonagall iria dar um aviso.

–Silencio, silencio- ela pediu e todos se calaram- Hogwarts foi invadido por um antigo bruxo 'falecido' e ele esta usando uma aluna, devido a esse incidente quero lhe enformar lós que serão dispensados- todos os alunos estavam comemorando.

Olhei para mesa da Grifinória e vi a ruiva sair despercebida, então eu resolvi seguir lá.

–Rose- eu grito e ela se vira, seus olhos estavam cheios de lagrima.

–Por favor, Scorpius se afaste- ela diz chorando.

–Não! O que esta acontecendo?- ela não responde- Você é aluna atacada- digo

–Scor... Alarte Ascendare– eu sou levantado e depois caio no chão- Me perdoe- ela sai correndo.

Levanto-me rápido e a sigo, eu a vejo entrar na floresta proibida, esse lugar é assustador.

Quem era esse tal bruxo? E o que queria? Porque tem que ser a Rose?

Ela caminhou até um lugar que possamos disser que é mais limpo, e lá apareceu um homem ele era loiro e seus olhos claros, já havia visto esse rosto, era familiar.

–Muito bem pequena Weasley- ele diz se aproximando, eu estava escondido atrás de uma arvore.

–O que você quer?- ela pergunta apesar de tudo corajosa uma legitima Grifinória.

–Vingança- ele fala grosso e seco, se vira na minha direção- Scorpius Malfoy- fala calmo e dócil- pode parar de se esconder- saio de trás da arvore.

–O que você quer com a Rose?- pergunto segurando a varinha apontada na direção dele.

–Com ela?- ele aponta na direção da ruiva- com ela nada, mas sim com a família dela- ele fala.

–Então a solte- disse.

–Sectumsempra- Rose fala e eu começo a sangrar

–Haaa- grito de dor- Rose pare- pedi

–Hahaha- ele ri- ela esta sobre os meus comandos, já ouviu falar sobre o feitiço de Imperius?- ele pergunta sarcástico

–Quem é você?- grito, cada vez que respirava parecia que levava uma facada.

–Sou Brutus Malfoy, seu tratará vô- ele fala -Cruciatus– ele diz olhando para Rose, ela começa a gritar.

–PARA- gritei- Por favor, não a machuque- disse minhas forças estavam acabando, estava perdendo muito sangue.

–Tudo bem, eu posso acabar com o sofrimento dela- ele fala- Avada Kedrava– ele disse e Rose cai morta.

–NÃO- grito, e assim vai todas as minhas forças, tudo se apaga.

Acordo e a primeira coisa que penso é:

–Rose- falo fraco.

–Scorpius- Meu pai estava do meu lado- Você esta bem?

–Rose- eu repito um pouco mais forte- cadê ela?

–Sinto muito meu filho- ele fala, eu começo a chorar.

–Foi culpa minha, eu nunca vou me perdoar!

–Não diga isso, não vou culpa sua- ele passou a mão em meus cabelos- a culpa foi de Brutus.

–Eu vou matar ele- digo com raiva.

–Ele já está morto- meu pai diz.

Eu estava despedaçado, não queria mais viver, não acredito que Rose se... foi. Nem disse o que sentia, o quanto eu a amava.

Meu pai sai por um instante, mas logo volta com minha mãe e Harry Potter.

–Tem certeza disso?- Harry pergunta

–Vai ser melhor para ele- minha mãe diz abraçando meu pai, ela chorava.

–Tudo bem-Harry se virou para mim- Obliviate.

***

–Bom dia filho- Meu pai chega junto com minha mãe.

–Bom dia- sorri estranhando a reação deles, eles se encararam.

–Conhece Rose Weasley?- meu pai me pergunta.

–Quem é Rose Weasley?