Eu estava no que parecia para mim um dia completamente normal, bom era o que eu achava até a minha vida mudar por completo.

Lá estava eu em mais um dia chato de aula, por mais que tudo parecesse completamente normal eu sentia que algo estava diferente, parecia que as algumas pessoas da minha sala estavam diferentes, não eram diferenças como a cor do cabelo ou uma roupa nova, mas completamente diferentes não pareciam as mesmas pessoas.Depois de várias aulas chatas o sinal da saída tocou e a partir daquele momento a minha vida não seria a mesma.

Quando eu estava na porta da escola três meninos da minha sala me chamaram eu não era amigo deles por isso eu estranhei e já fui perguntando o que eles queriam, mas nada responderam apenas falaram para eu seguir eles e eu os segui, enquanto eu andava eu tirei um relógio do meu bolso que eu tive a vida inteira meus pais disseram que ele estava no meu berço da maternidade e quando eu o segurei comecei a ouvir uma voz me chamando, falando comigo até que um dos meninos me chamou e eu guardei ele no bolso e quando eu alcancei eles senti uma porrada na cabeça o que me fez desmaiar.

Eu acordei em uma sala fechada com três javalis verdes com cabeça de javali e corpo de humano, na minha frente eles usavam uma calça de couro, tinham cabelo e dois dentes enormes.

E eu estava preso em uma mesa que parecia ser de tortura, só que diferente das convencionais a mesa era tecnológica com vários botões e armas de tortura diferentes.

Enquanto eu ficava parado tentando entender o que estava acontecendo um dos javalis se aproximou de mim, ele parecia ser o chefe, pois tinha uma postura diferente da dos outros e usava um colete.

-Pela glória de Skar!-gritaram os três javalis- Finalmente conseguimos o nosso prêmio que me levara a liderança de um batalhão inteiro do exército skariano!

- O que é tudo isso? Parem com essa brincadeira idiota e me soltem!

- Não você é o nosso prêmio por tanto tempo de batalha. Agora me diga onde esta a Tardis que será o nosso segundo prêmio? - Perguntou o javali chefe gritando como um skariano sempre grita.

- Do que você esta falando a Tardis é apenas um nave de um série de ficção científica.

- Não, ela não é uma nave de uma série humana idiota como tudo é nesse planeta. Agora só irei perguntar mais uma vez, onde está a Tardis? diga se você não quer ser torturado.

O que é isso seu senhor do tempo miserável?- Perguntou um dos javalis mostrando para mim o meu relógio.

De repente eu comecei a ouvir uma voz e a me lembrar de quem eu realmente sou e eu sou o Doutor.

- Não sei, por que você não abre para descobrir?

E o javali abriu e tudo ficou claro para mim eu me lembrei de tudo a Tardis, o meu planeta, a minha casa exceto uma coisa, a minha própria família.

- Seu idiota, agora ele é um verdadeiro senhor do tempo e se lembra de tudo, a sua estupidez nos tirou uma grande vantagem!-gritou o chefe que quase bateu no javali que abriu o relógio

- Mas me responda Doutor, onde está a Tardis?

- Isso nem eu sei meu caro Ká! Eu acho que você se lembra de mim eu eu acabei destruindo o 20º batalhão do exército skariano que se preparava para invadir o planeta Tarz que era por acaso o batalhão que você comandava e graças a mim você foi expulso do seu planeta.

- Seu miserável!

De repente tiros começaram a ser disparados e logo após a energia caiu o que me permitiu escapar e dava para ouvir gritos e eram de pessoas que eu conhecia, mas não me lembrava de quem era e depois dois skarianos foram ver o que estava acontecendo.

Quando a energia retornou pude ver que Ká estava apontando uma arma para mim.

- Para que está violência? Somos seres civilizados podemos conversar.

- Não, não podemos conversar, pois mortos não podem falar.

- É melhor você não apontar está arma para mim.

- Por que não Doutor? Você vai morrer de qualquer jeito.

- Não, eu não vou morrer, já você vai para cadeia.

Com um chute eu o empurrei para a mesa de tortura que o prendeu automaticamente.

- Você queria a Tardis, não queria? Bom eu menti para você eu sei onde ela está e ela está bem aqui.

Eu tirei uma lona de algo no fundo da sala que se revelou ser uma velha caixa de polícia azul dos anos 60, exatamente como eu a deixei, mas não onde eu a deixei.

- Adeus Ká meu caro!

- Você pagara por isso Doutor.

Então eu entrei na Tardis e deixei ele lá ,pois sabia que quem disparou aqueles tiros iria prender ele e decolei sem saber para onde.