Criminalidade e amor escrita por Maah Santos


Capítulo 4
Pistas


Notas iniciais do capítulo

Gente, voltei!
Sei que sumi por mais de dois meses, mas simplesmente nada fluia. Até que comecei a pensar e... enfim, consegui terminar esse capitulo e vou tentar continuar atualizando com mais frequência
Espero que gostem do capitulo
boa leitura!



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– Em carne e osso – fala Johanna

– Como escapou? E como me achou? – eu pergunto

– Eu manjo dos paranaue – ela fala

– Gata, quem é essa? – pergunta Peeta

– Eu é que pergunto, que deuses gregos são esses, Biskat? – fala Johanna mandando uma piscada pro Finnick

– Eu sou o Finnick, a seu dispor – Finnick se apressa em dizer, dando um sorrisinho galanteador, que a Jo retribui com um sorriso malicioso

– Eu sou o Peeta – Peeta se apresenta

– Johanna – Jo fala pros dois

– Jo, você sabe aonde a Fox tá? – pergunto

– Ainda não... localizei você primeiro – Jo fala

– Como? – pergunto

– Eu já disse, eu só manjo dos paranauê – ela fala não querendo revelar

– Ok... a gente tava indo pro apê do Peeta – falo começando a dirigir de novo pro apartamento do Peeta

Quando entramos no apartamento, nos jogamos no sofá e começo falando:

– Gente, nós temos que localizar a Fox. As vezes ela manteve o contato com Effie de alguma forma – falo

– Fox... ela com certeza vai ser útil nessa missão – fala Jo

– Nós tentamos encontra-la agora a tarde e a noite iremos no bar distrito 12 – fala Finnick – O Beete é ótimo com qualquer tipo de tecnologia

– Fox também. Os dois vão ser de muita ajuda – falo

Ficamos falando táticas e estávamos nos preparando quando Johanna, que tinha ido na cozinha pegar alguma coisa pra comer, volta pra sala falando que está tendo a maior confusão no saguão.

– É sério, tem muita gente lá em baixo. Dá pra ver pela janela da lavanderia – fala Jo e nós fomos ver

Realmente estava tendo uma confusão lá em baixo, mas foi só quando vi um policial é que levei a sério a situação.

– Precisamos sair daqui – falo calmamente

– O que é, gata? – pergunta Peeta

– A policia. Está ai em baixo – falo

– Caramba... – fala Peeta – Finnick e Johanna, vocês saem primeiro, vão para o carro e saiam do prédio

– E vocês? – pergunta Finnick

– A gente vai ter que ir de moto. É mais rápido e dá pra esconde-la mais rápido se necessário – fala Peeta entregando a chave pra ele

– A gente se encontra aonde? – pergunta Jo

Antes da gente poder responder, ouvimos um estrondo, parecendo vir dos andares de baixo e logo depois alguém gritar:

– Polícia!

– Vão logo! – fala Peeta e os dois saem correndo. Eles não estão sendo procurados, então fica fácil pra eles

– E a gente, Peeta? – pergunto

– Vamos ter que ir pelas escadas – ele responde – Se formos de elevador, qualquer um pode chamar. Dai estaremos encurralados

– Então a gente desce correndo e tenta a sorte? – pergunto

– Exatamente – ele diz – Se eu cair ou for pego, você continua vai embora. Farei o mesmo com você

– Tudo bem. Vamos – falo preparando o meu psicológico

Então Peeta abre a porta, saímos e começamos a descer as escadas correndo. As vezes pulamos uns degraus mas é quando chegamos no andar que a policia estava que a coisa esquenta. Eu estava e touca e tentamos passar despercebidos, mas um policial grita:

– Ei! Vocês ai! Parados!

Como resposta começamos a descer as escadas correndo, agora com a certeza que estão atrás de nós.

Mas é quando caio e torço o tornozelo que as coisas complicam. Ai, caramba.

– Katniss! – Peeta grita e fazendo totalmente o contrário do combinado, ele me levanta

– Peeta, vai – falo ouvindo os policiais descendo

– Não mesmo – ele diz e me pega no colo e continua descendo correndo. Isso está se tornando constante.

Quando chegamos na garagem, Peeta corre até uma moto estrategicamente colocada para uma fuga.

– Vamos! – ele grita e subimos na moto. Ele acelera ao máximo e saímos deixando marcas de pneu no estacionamento

– Caramba, essa foi por pouco – falo colocando o capuz da minha jaqueta de novo, numa tentativa de tentar esconder o rosto das câmeras. Peeta estava com um boné de aba reta que não mostrava muito seu rosto

– Foi mesmo – ele fala e ouvimos sirenes de policia

– Droga – resmungo enquanto ele aumenta a velocidade da moto

Deveríamos estar em mais ou menos 120 por hora e a policia não saia da nossa cola.

Então o Peeta vai diminuindo a velocidade e eu não entendo nada. Vejo pelo retrovisor que os policiais se distraem pra formar um plano pra nos pegar e eh ai que o Peeta volta com toda energia, indo a mais de 150 por hora, fazendo os policiais nos perderem de vista.

O Peeta entra num beco, tira as duas placas da moto e troca por novas.

– Eh melhor vc usar isso – ele diz me estendendo um capacete e tirando a jaqueta dele. Eu faço o mesmo e depois jogamos as duas no chão e colocamos fogo. Ele faz o mesmo com o boné e em segundos já estamos longe de lá com os policiais nem prestando atenção em nós.

– Pra onde vamos? – pergunto

– Pra um bar aqui perto. É possível o Finnick estar lá – ele fala e segue para um dos bairros considerados mais perigosos da cidade

Ele para em frente a um bar e logo quando entramos, vemos uns caras mal – encarados e mulheres com tops com decotes cavados e saias curtíssimas servindo-os. Algumas sentadas no colo deles.

Procuro o Finnick ou a Jo, mas Peeta fala pra gente esperar um pouco que eles podem aparecer, então sentamos no balcão.

– O que vão querer? – uma garçonete aparece com um decote que deixa quase todo os seus seios pra fora.

– Um conhaque – eu falo e ela anota

– E você? – ela diz se inclinando mais pro Peeta, deixando os seios mais a mostra

– Uma cerveja – ele fala distraído olhando pra porta, deixando a garçonete decepcionada. Ela vai buscar os nossos pedidos e pergunto:

– Peeta, todo esse povo aqui é...

– Bandido? – ele completa – Sim, todos são

– A policia nunca tentou prender ninguém? – pergunto

– Não. Se eles vierem aqui, eles morrem – fala Peeta – Então eles fingem que não sabem e a gente finge que ficará assustados quando eles passarem por aqui

– Entendi – falo

Os pedidos chegam e eu bebo a minha dose devagar, pensando em onde o Finnick e a Jo estarão.

– Mas e ai, gata? Podemos fazer algumas coisas interessantes antes deles chegarem – Peeta começa a dar em cima de mim

– Tipo você me pagar mais uma rodada – falo já pedindo

Tomo a segunda dose olhando pra porta esperando Jo e Finnick chegarem. Se passam dez minutos e os dois entram esbaforidos.

– Finalmente – fala Peeta

– Foi difícil sair daquela confusão – fala Finnick

– Ok. Agora eu não posso voltar pro meu apartamento e estamos sendo procurados. Maravilha – Peeta fala

– Como a policia chegou la? Eles não podiam nem imaginar o seu paradeiro – fala Finnick – O apê não está no seu nome, você nunca fala com ninguém la...

– Ele não teria coragem... – Peeta pensa consigo – Ele já se meteu comigo e sabe que vai se ferrar...

– Quem? – Jo se manifesta

– Theared – Finnick e Peeta falam juntos

– Mas ele também não é de alguma gangue? – pergunto me lembrando do velho. Ele não tinha cara de cidadão comum

– Longa história. Por enquanto, vamos nos concentrar em achar a tal Effie – fala Peeta

– Ok. Então nosso primeiro passo vai ser ir no edifício que fica em frente ao banco – fala Jo

– Tá maluca? Se formos lá todos vão nos reconhecer – fala Finnick

– Mas precisamos de no mínimo uma pista – falo - Mas também não faço ideias de como iremos entrar naquele prédio, que por sinal é uma empresa, de dia

– Tenho uma ideia... – fala Peeta

...

A ideia de Peeta não era uma das piores. O plano é apenas pegar o uniforme dos lavadores de vidraça do prédio, o equipamento de segurança e ir até o terraço. E nesse momento estávamos discutindo isso na esquina do prédio em um lugar mais afastado.

– Tenho uma ideia melhor – fala Jo – A gente faz isso, mas Finnick e eu nos disfarçamos de estagiários e vamos pro terraço. Os quatro se encontram lá em cima

– Mas se der algum problema? Como vocês dois saem? – pergunto – Os dois planos são muito falhos. Vamos fazer o seguinte: Finnick e Jo sobem como os lavadores de vidraça. Peeta e eu ficamos de olho em qualquer movimento a mais aqui em baixo

– Vamos ficar com a parte mais difícil – Jo reclama

– É, mas você é rápida para encontrar pistas e ver os detalhes de tudo e nenhum dos dois estão sendo procurados - falo

– Ok. Vem, Peeta, a empresa contratada para a limpeza das vidraças chegou – fala Finnick apontando pra uma van com os dizeres: limpamos vidraças. Óbvio né?

Finnick e Peeta vão la pra o começo da operação enquanto me posiciono em um ponto estratégico. Johanna vai andando pra lá disfarçadamente e em cerca de alguns minutos, temos os novos limpadores de vidraças.

Peeta aparece algum tempo depois com outra roupa, dessa vez ele usava luvas. Ótimo. Não deixar digitais.

– Você fica nesse lado e eu vou pro outro, tenta não chamar atenção – ele fala

– Talvez não seja uma boa ideia – falo

– Tem alguma melhor?

– Não sei, mas... droga! – vejo uma viatura da policia fazendo ronda aqui e andando bem devagar

– O que? – Peeta se vira e bem na hora o policial olha pra nós

– E agora? – vejo que o policial parou e está falando algo com o parceiro

– Agora está na hora de atuar – Peeta fala – Vamos sair devagar, normalmente. Se der errado eu parto pro plano B. Agora sorria com algo que eu esteja dizendo

Eu me esforço e dou uma risadinha de leve e ele também. Então ele me estende sua mão e começamos a caminhar calmamente como um casal de namorados apaixonados. Mas percebi que a policia estava nos seguindo bem devagar.

– Não está dando certo, eles estão suspeitando – falo sem parar de andar

– Ok. Plano B – ele fala e nem me da tempo de pensar antes dele me prensar contra a parede e me beijar

– O que foi isso? – pergunto quando nos separamos lentamente

– As pessoas ficam sem graças com demonstrações de afeto. E acho que a policia não está procurando um casal que anda por ai despreocupadamente na mesma avenida que cometeu um crime

– Espero que não – falo - Mas... temos que esperar a Jo e o Finnick. Ficar aqui dando sopa não é uma boa ideia

– Se quiser podemos por em prática novamente o plano B – ele fala com um sorriso safado

– Não, obrigada – falo irônica

– Então o que sugere?

– Sei lá... ficar aqui não é uma boa opção – falo varrendo meus olhos pela avenida até que avisto uma lanchonete

– E pra onde você pretende ir?

– Quer comer alguma coisa? – pergunto de repente

– Claro. Vamos tomar um chá agora, madame – ele fala meio irritado

– Tem uma lanchonete aqui. E da pra ver bem as coisas aqui fora. Vamos lá – falo – A gente fica numa parte mais discreta

Eu sabia que talvez não fosse uma das ideias mais discretas ou boas que já tive. Mas fazer o que né?

Nós dois atravessamos a avenida e vamos pra lanchonete. Faço o pedido com a cabeça meia baixa, o cabelo praticamente todo em meu rosto. Eu pareceria uma gótica ou emo de roupa preta.

Continuo olhando pro Finnick e pra Jo que agora estavam disfarçando limpando algumas janelas no penúltimo andar.

Peeta e eu conversamos um pouco, mas sempre olhando disfarçadamente pro prédio. Via que os dois agora estavam no ultimo andar. Estavam próximos do terraço.

Eu tentei não exibir nenhuma emoção quando eles finalmente foram pro terraço. Esperava que não tivesse sido limpo desde o dia do assalto, improvável, mas não impossível.

...

– E então? – pergunto quando nós quatro nos encontramos naquele mesmo beco da esquina

– Achamos isso – Jo fala e me mostra um papel


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Notas finais do capítulo

Então??
Eu espero que tenha matado a curiosidade de vocês kkkkk e espero que tenham gostado
Bjsss



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