Eu sou a Tempestade! escrita por AmericaSinger12


Capítulo 3
Capitulo 3- abandonment, pain, Lopris


Notas iniciais do capítulo

Bom, um capitulo maior como me pediram, não sei se ficou muito grande, porque consegui tirar um tempinho para postar, já que estou em semana de prova, então comentem e digam o que acharam...



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A porta foi arrombada, fazendo com que um homem, cheio de marcas, as marcas dos caçadores de sombras entrar, ele estava com uma jaqueta longa de couro e parecia ter uns 46 anos, ele me olhou e depois olhou fixamente para minha mãe.

–Rosie, precisamos levar Amy para Lopris, lá ela ficará segura, ela precisa ser treinada, e eles estão aqui, chegarão em pouco tempo, temos que correr!- Ele falou quase gritando para minha mãe, ela estava paralisada, eu podia ver o medo nos olhos de minha mãe, sinceramente nunca vi ela desse jeito, devíamos estar enfrentando um poder grande, deve ser por isso que ela nunca falou sobre minha profecia, nem quis que eu voltasse para Lopris, ela tinha medo de me perder!

–Hedigar, leve Amy com você, eu vou ficar aqui!

–NÃO, NÃO, mãe eu não vou te deixar aqui!

–Vai sim, Amy, todos vamos morrer um dia, quem sabe dessa vez seja a minha hora de partir!

–Não vou conseguir sem você mãe!-Comecei a chorar, sinceramente a dor começou a entrar dentro de mim, e me corroer.

–Amy, então lute, se vingue, lute por que ama, luta pela dor que sentimos, se vingue Amy, sei que você é a nossa salvação, é a escolhida, é você Amy!

–Não, mãe...Por favor.....

Ela se sentou ao meu lado e me abraçou, finalmente pude me sentir feliz, sentir que o mundo já estava em paz, e que tudo estava perfeito, mas como tudo que é bom dura pouco.

–Amy, lembre-se ‘’Você nunca poderá ser quem quer ser, se ficar olhando para trás e pensando quem poderia ter sido’’ Eu te amo, sempre irei te amar, sempre estarei com você, talvez eu ainda não morra aqui, fique bem, aprenda Amy, por favor vá.

Ela me olhou nos olhos pela ultima vez e beijou minha testa, senti que tudo que eu tinha construído, todo sentimento, pensamento, foi destruído naquele momento, tudo em que eu ainda acreditava, se foi, minha esperança se esgotou, sabia que minha mãe iria morrer, ela não luta a muito tempo, e olha só, tudo isso é culpa minha!

Peguei uma mochila e coloquei algumas roupas e meu diário, não poderia ir sem ele, era lá que eu conseguia expressar tudo que sentia, meu único amigo, o que eu podia desabafar!

**

Hedigar me puxou para dentro de seu carro, não queria olhar para trás, mas olhei mesmo assim, e vi minha casa, e minha mãe sentada no chão olhando para mim, e o carro se afastava cada vez mais, peguei meu diário, e comecei a escrever, a me descarregar, em quanto iniciava uma outra jornada para Lopris.

Querido idiota diário,

Bom olha só minha mãe vai morrer por minha causa, por que eu simplesmente tinha que de ser a escolhida para salvar o mundo, e agora já não basta as dores físicas que sinto, tenho que ver minha mãe morrer, droga, droga, droga....

Quando você pensa que tudo irá mudar para melhor, tudo cai, deixando a dor tomar conta do mundo, sei que as trevas estão mais fortes, mas eu indo para Lopris tudo poderia ficar mais perigoso, teria mais mortes, poderia fazer amizade para ve-los morres, poderia AMAR para eu me auto machucar.

A vida é assim: São fases, possui momentos de alegria, dor, isolação, paixão, mas em um simples estalar de dedos tudo poder mudar, e quando você abre os olhos para ver se é verdade, você vê tudo destruído, vê outro mundo, outro lar, mas com a mesma dor!

Beijos diário idiota...

Encostei a cabeça no banco do carro e observei a estrada, mas veio a dor. Aquilo começou a rasgar minha pele, meus braços começaram a sangrar, minha garganta estava cortada, minhas mãos estavam com marcas de chicotadas, e o ácido começou a percorrer todo meu corpo, minha vontade era de gritar, de chorar, mas fiquei lá vendo tudo acontecer, sem nenhuma surpresa ou expressão de espanto, aquilo já acontece desde que nasci. Encostei no banco e esperei a dor passar. Quando voltei a olhar para mim mesma, vi que as marcas e o sangue já tinha sumido, tudo como antes, nada muda.

–Você nem chorou, nem gritou, como consegue Amy?

–Sabe Hedigar, depois de tantos anos acontecendo isso, já me acostumei, e fazemos a dor nossa amiga, aprendi a domina lá, mas as vezes a dor é tanta que o desespero acaba tomando conta de nos.- Falei e ele ficou olhando para mim e para a estrada.

–Porque acontece isso Amy?

–Sinceramente não sei, mas eu acho que é porque todo poder tem um preço, e o meu preço foi a dor!

–Sabe Amy, o instituto mudou, os jovens não sabem quem você é, nem que você é a salvação, nem mesmo os professores, apenas eu, o diretor Edward, a professora de armas e eu.

–Tudo bem, melhor assim, confio apenas em vocês!-Vi um sorriso aparecer de leve no rosto de Hedigar.

–Amy, muitos de lá querem ser a salvação, para se aparecer, e mostrar que são especiais!

–Idiotas, eles não sabem o que é isso!

Ódio era o que eu sentia, se eu pudesse trocava de lugar em 10 segundos com algum deles, mas infelizmente isso é impossível.

Fiquei olhando para um ponto qualquer lá fora, vendo as estrelas, e a lua, mas finalmente, adormeci.

Mas a felicidade acaba com o pesadelo...


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